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sexta-feira, 25 de maio de 2012


Crédito e inadimplência avançam em abril, aponta BC

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fonte: Folha.com


O volume de crédito (por meio de empréstimos e financiamentos) atingiu R$ 2,1 bilhões em abril, com avanço de 1,2% na relação com março e de 18,1% em 12 meses. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (25) pelo Banco Central na Nota de Política Monetária.
A taxa de inadimplência do crédito referencial (para empréstimos e financiamentos com atrasos superiores a 90 dias) alcançou 5,8% em abril, levemente acima do mês de março (5,7%). A inadimplência nas operações com pessoas físicas subiu 0,2 p.p., atingindo 7,6%, atingindo o mesmo nível do início do ano. Esse patamar é o maior desde dezembro de 2009, quando ficou em 7,7%. A taxa relativa a pessoas jurídicas permaneceu estável em 4,1%.
A relação crédito/PIB alcançou 49,6%, comparativamente a 49,4% no mês anterior e a 45,5% em abril de 2011. A participação relativa dos bancos públicos aumentou de 43,9% em março, para 44,2% em abril.
Os spreads bancários --que é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e a taxa cobrada dos consumidores-- registraram reduções de 1,9 p.p. no crédito a pessoas físicas e de 0,9 p.p. nas operações com pessoas jurídicas.
Na quarta-feira (23), do diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse que apesar de registrar um leve aumento da inadimplência nas operações de crédito em fevereiro, a autoridade monetária avalia que ainda há espaço para o crescimento do crédito no país.
A interpretação do diretor do BC ocorreu em meio ao risco cada vez maior de o país crescer abaixo de 3% neste ano. O governo constatou que os estímulos dados --como a liberação de crédito em vários setores, por exemplo, o automotivo e a indústria--, até agora não foram suficientes para reaquecer a economia e por isso tem anunciado inúmeras medidas para combater a desaceleração. No entanto, outro lado preocupa governo o mercado: o incentivo à expansão do crédito pode levar a um aumento da inadimplência.
Na segunda-feira (21), o governo anunciou novas medidas emergenciais para estimular o crédito. As medidas tentam incentivar o consumo interno, a indústria e o crédito para acelerar a atividade econômica.
O Banco Central também anunciou a liberação de até R$ 18 bilhões, em um ano, do dinheiro que as instituições financeiras têm retido no Banco Central (compulsórios) para que os bancos concedam empréstimos para a compra de automóveis.
Em troca desta liberação, os bancos se comprometeram a exigir um valor menor como entrada nos financiamentos de veículos, aumentar os prazos das operações e diminuir juros.
SETORES
O crédito ao setor privado cresceu 1,2% no mês e 17,7% em 12 meses, com o montante de R$ 2,01 bilhões em abril. As operações de crédito ao setor público atingiram saldo de R$ 86 bilhões, após elevação de 1,3% no mês, decorrente do aumento de 2,8% nas operações com o governo federal, saldo de R$ 46 bilhões, e da retração de 0,2% nas carteiras dos governos estaduais e municipais, que totalizaram R$ 40 bilhões.
O crédito habitacional manteve ritmo acelerado de expansão, alcançando saldo de R$ 223 bilhões, após elevações de 2,3% no mês e 42,9% em doze meses, passando a representar 5,3% do PIB. O crédito rural, refletindo maior demanda por custeio e investimento agrícolas, somou R$ 145 bilhões, após incremento mensal de 1%.
Nas operações com pessoas físicas, o saldo das operações de crédito pessoal (operações consignadas em folha de pagamento), apresentou elevação de 1,7%, totalizando R$ 257,7 bilhões.
No empréstimo consignado para pessoas jurídicas, a demanda perdeu ritmo, segundo o BC, devido "desempenho da atividade econômica e com os desdobramentos da crise financeira internacional". Nesse contexto, o saldo de capital de giro cresceu 1,1%, atingindo R$ 322,3 bilhões.
A taxa média de juros do crédito referencial atingiu 35,3% ao ano. A taxa média relativa aos empréstimos das famílias recuou 2,3 p.p., ficando em 42,1%. No crédito às empresas, a taxa média baixou para 26,3%, após redução que influenciada pelas menores taxas de capital de giro e conta garantida.


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