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terça-feira, 5 de março de 2013

A LUTA POR DIREITOS HUMANOS NO BRASIL MORRE COM A ESCOLHA DO DEPUTADO E PASTOR EVANGÉLICO MARCO FELICIANO


Comissão de Direitos Humanos da Câmara terá pastor como presidente um perigo para as relações de direitos humanos


O Partido Social Cristão confirmou, nesta terça-feira (5), que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal será presidida pelo pastor Marco Feliciano (SP), cujo nome foi envolto em uma série de acusações de racismo e homofobia desde que a presidência da comissão ficou a cargo do partido cristão. A decisão foi tomada em reunião da bancada do partido nesta tarde.
Outros três parlamentares haviam colocado o nome à disposição da legenda: Zequinha Marinho (PSC-PA), Lauriete (PSC-ES) e Antonia Lúcia (PSC-AC).
"Não sou e nunca fui racista ou homofóbico", disse o deputado logo após o anúncio de seu nome como indicação do Partido Social Cristão.

A eleição do presidente é feita pelos membros da comissão, que, em geral, seguem a indicação partidária. A bancada do PSC, composta por 17 parlamentares, confirmou nesta tarde o nome do pastor para ocupar o cargo. Como vice, a indicação foi para a deputada Antonia Lúcia. 
Até então, o PT da presidente Dilma Rousseff comandava a CDHM, sob a direção do deputado Domingos Dutra, mas o partido preferiu assumir as comissões de Constituição e Justiça e Cidadania; de Seguridade Social e Família e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. A provável indicação do Pastor Feliciano gerou protestos de ativistas de direitos humanos, porque o deputado tem um discurso que pode ser considerado polêmico.
Em 2011, o deputado postou no twitter "A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!", escreveu.
Em outra ocasião, o pastor postou na rede social que "a podridão dos sentimentos dos homo afetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição". No ano passado, o pastor defendeu em debate no plenário os tratamentos de "cura gay".
No último domingo (3), a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) publicou nota de protesto contra a indicação do pastor evangélico. Um abaixo-assinado no site Avaaz, no qual são disponibilizadas petições públicas, diz que "é inaceitável que a comissão fique nas mãos de alguém que irá lutar contra qualquer avanço em direção ao reconhecimento dos direitos humanos no Brasil". Os ativistas lembram que Feliciano é "conhecido por comentários racistas e homofóbicos, além de não respeitar as religiões de matriz africana".
FONTE: UOL.COM.BR

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