RADIOS HOMO FORA FOBIA

segunda-feira, 23 de março de 2015

TERMOS LGBT DO MANUAL DE COMUNICAÇÃO DE DIREITO E CIDADANIA



Orientação sexual
Orientação sexual:
Refere-se à capacidade de cada pessoa de ter uma profunda
atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero
diferente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim
como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas. 1
Basicamente, há três orientações sexuais preponderantes: pelo
mesmo sexo/gênero (homossexualidade), pelo sexo/gênero oposto (heterossexualidade) ou pelos dois sexos/gêneros (bissexualidade). Estudos demonstram que as características da orientação
sexual variam de pessoa a pessoa.


Homossexualidade ao invés de
homossexualismo
Em 1973, os Estados Unidos retirou “homossexualismo” da lista
dos distúrbios mentais da American Psychology Association, passando a ser usado o termo Homossexualidade.
Em nove de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina
aprovou a retirada, no Brasil, da homossexualidade do código
302.0, referente aos desvios e transtornos sexuais, da Classifia-
ção Internacional de Doenças.
Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou a retirada do código 302.0 da Classifiação Internacional de
Doenças da Organização Mundial da Saúde. A nova classifiação
entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a
partir de 1º de janeiro de 1993.
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia formulou a Resolução
001/99, considerando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”, que “há, na sociedade, uma
inquietação em torno das práticas sexuais desviantes da norma
estabelecida sócio-culturalmente” (qual seja, a heterossexualidade), e, especialmente, que “a Psicologia pode e deve contribuir
com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões
da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações”. Assim, tanto no Brasil como em outros países, cientifi
camente, homossexualidade não é considerada doença.
Por isso, o sufio “ismo” (terminologia referente à “doença”) foi
substituído por “dade” (que remete a “modo de ser”)


bissexual:
É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas
de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de
pessoas Bissexuais.
Bissexualidade:
Termo utilizado para descrever a experiência bissexual em sentido amplo.


Cura da homossexualidade: 
A Ciência, no fial do século XX, declarou que a Homossexualidade e bissexualidade não são doenças e nem distúrbios ou transtornos, e são tão naturais como a Heterossexualidade. Conselho
Federal de Psicologia, por meio da resolução 001/99, veda toda
e qualquer tentativa de um psicólogo de “curar” seu paciente
homo ou bissexual. Nesses casos, o profisional que infringir
a resolução pode sofrer sanções, inclusive a perda do registro
profisional. Também um psiquiatra ou médico pode ser denunciado ao Conselho Regional de Medicina, caso tente “tratar” a
homossexualidade.
Desvio sexual:
No Brasil, a homossexualidade não é considerada “desvio sexual” desde 1985, pelo Conselho Federal de Medicina. É um termo
ofensivo, e que não deve ser usado por profisionais da comunicação, pois indica que a homossexualidade é uma “anomalia”,
algo fora da “normalidade” heterossexual

GLS:
Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não
só os “gays” e “lésbicas”, mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e “simpatizantes” em relação à diversidade LGBT.
GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e
mercadológicas comuns a este grupo de pessoas.
A sigla GLS é excludente porque não identifia as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos
movimentos LGBT.
Hermafrodita:
Ver “Intersexual”.
Heteronormatividade:
Expressão utilizada para descrever ou identifiar uma suposta
norma social relacionada ao comportamento padronizado heterossexual. Esse padrão de comportamento é condizente com
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a ideia de que o padrão heterossexual de conduta é o único vá-
lido socialmente e que não seguir essa postura social e cultural
coloca o cidadão em desvantagem perante o restante da sociedade. Esse conceito é a base de argumentos discriminatórios e
preconceituosos contra LGBT, principalmente aos relacionados à
formação de família e expressão pública.
Heterossexismo:
Atitude condizente com a ideia de que a heterossexualidade é a
única forma sadia de orientação sexual. O termo é utilizado na
mesma acepção que caracteriza as palavras racismo e sexismo.
Heterossexual:
Indivíduo amorosamente, fiicamente e afetivamente atraído
por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identifiarem como tal.




Heterossexualidade:
Termo utilizado para descrever a sexualidade dos heterossexuais
em seu sentido mais abrangente, compreendendo não só a esfera sexual em si (atração e prática do ato sexual), como também
a esfera afetiva e a implicação de ambas em comportamentos
e relações humanas. Embora nos dicionários as palavras heterossexualidade e heterossexualismo fiurem como sinônimos, o
movimento LGBT não emprega o sufio “ismo” para identifiar
orientação ou identidade sexual, por trazer uma carga semântica de conotação negativa, que caracteriza doença ou distúrbio,
como explicado anteriormente.
Homoafetivo:
Adjetivo utilizado para descrever a complexidade e a multiplicidade de relações afetivas e/ou sexuais entre pessoas do mesmo
sexo/gênero. Este termo não é sinônimo de homoerótico e homossexual, pois conota também os aspectos emocionais e afetivos envolvidos na relação amorosa entre pessoas do mesmo
sexo/gênero. É um termo muito utilizado no mundo do Direito.
Não é usado para descrever pessoas, mas sim as relações entre
as pessoas do mesmo sexo/gênero.
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Homossexualismo:
Termo incorreto e preconceituoso devido ao sufio “ismo”, que
denota doença, anormalidade. O termo substitutivo é homossexualidade, que se refere da forma correta à orientação sexual do
indivíduo, indicando “modo de ser”.
Intersexuado:
Ver “Intersexual”.
Intersexual:
É o termo geral adotado para se referir a uma variedade de condições (genéticas e/ou somáticas) com que uma pessoa nasce,
apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se
ajusta às defiições típicas do feminino ou do masculino.
Lésbica:
Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas
do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente,
experiências sexuais com outras mulheres para se identifiarem
como lésbicas.
Normalidade sexual:
Ao se tratar de sexualidade, não existe padrão de normalidade
ou anormalidade. A manifestação sexual/afetiva é de caráter individual e íntimo dos indivíduos. Falar de “normalidade” de uma
identidade ou orientação sexual pressupõe que existe um “desvio da norma”, uma “anormalidade”. Portanto, é uma expressão
que deve ser evitada ao referir-se aos segmentos LGBT, pois pode
reforçar conceitos relacionados ao preconceito e discriminação.
Opção sexual:
Essa expressão é incorreta. O termo aceito é “orientação sexual”.
A explicação provém do fato de que ninguém “opta”, conscientemente, por sua orientação sexual. Assim como o heterossexual
não escolheu essa forma de desejo, o homossexual (tanto feminino como masculino) também não.

Pansexual:
Termo polêmico que se refere a pessoas cujo desejo sexual é
abrangente, podendo se dirigir inclusive a objetos.



Diretoria
Presidente: Toni Reis
presidencia@abglt.org.br
Vice Presidente - Lésbicas: Yone Lindgren
yonelindgren@yahoo.com.br
Vice Presidente - Trans: Liliane Anderson
astraes2004@yahoo.com.br
Secretário Geral: Cláudio Nascimento (licenciado)
Secretária de Direitos Humanos: Vacante
Secretário de Comunicação: Léo Mendes
secom@abglt.org.br
Secretário de Finanças: Beto de Jesus
betojesus@uol.org.br
Secretarias Regionais
Região Norte: Sebastião Diniz
dinizbv@hotmail.com
Região Centro Oeste: Clóvis Arantes
clovaran@hotmail.com
Região Nordeste: Edson Axé
edsonaxe@yahoo.com.br
Região Sudeste: Carlos Magno
karlmagnum@hotmail.com
Região Sul: Alexandre Böer (licenciado)
Rafaelly Wiest
presidente@grupodignidade.org.br
Contatos:
www.abglt.org.br
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