RADIOS HOMO FORA FOBIA

sábado, 31 de agosto de 2013

DEPOIMENTOS DE PRECONCEITOS


DEPOIMENTOS DE PESSOAS DO BLOG EDUCAÇÃO PÚBLICA "DISCUTINDO"


Sou um homem branco, com peso adequado, heterossexual, com nível superior e ótimo trabalho. Em princípio, estou inserido numa pequena fatia social que, teoricamente, se encontraria livre de quaisquer preconceitos. Acontece que gosto de ler e pensar, e desde jovem compreendi que qualquer preconceito é errado. Que o ser humano pode ser de qualquer cor, pode ter qualquer opção sexual e/ou qualquer peso, é seu direito, e só deve ser julgado pelo mal que faça aos outros. Mas, por essa minha postura contra os preconceitos, especificamente contra a homofobia, algumas pessoas que me conhecem pouco passaram a pensar que sou gay. Sei disso porque passei a perceber certas atitudes de desprezo, indiferença, ridicularização e mesmo de hostilidade dirigidas a mim. E, confesso, isso tem aborrecido-me. Mas resta-me o consolo de saber que não infligi estas infâmias e torpezas a outro ser humano. Vamos lutar.
Lins, 22/08/2012


Já testemunhei outros tipos de preconceitos, os quais não estão na mídia, pois vivemos em outros tempos, mas naquela época a separação dos pais era uma coisa terrível para a sociedade e principalmente para uma criança. A família é a primeira a desvalorizar a mulher, principalmente quando a exclui dos eventos sociais, como aniversários, onde há a participação das crianças. Na escola o pai nunca vai, pois não participa de nada, o que leva a criança a sentir-se diferente das outras. Há também o preconceito do homem bem sucedido que se junta com a moça menos intelectual, e a subestima pelo fato dela ser mais humilde, ele a controla e a humilha. 

Enfim, os preconceitos são muitos, depende de cada situação, mas na realidade nós devemos estudar muito, lutar com cabeça erguida e com ética, para não repetirmos os mesmos erros. Devemos sempre respeitar o próximo, mostrar-lhes o quão é difícil psicologicamente enfrentar o reflexo das atitudes erradas dos preconceituosos e saber também se involuntariamente não estamos agredindo o outro.

MARILUCI, 19/10/2012

Tenho 50 anos, tive forte problema de depressão e, para tentar sair do buraco, resolvi estudar. Não é escola pública, mas estou sofrendo sérios preconceitos com alguns alunos e certos professores. Meu professor me trata mal, fala que eu só reclamo, ele desmancha meu trabalho e faz, tipo assim, você é incapaz. Estou me sentindo pior do que antes. Detalhe: meus trabalhos práticos são os melhores da sala, sempre me sobressaio. O que devo fazer? Vocês veem isso como preconceito?
Nilceia, 12/10/2012

Eu acho que todos devem se colocar no lugar de quem se diz homosexual, pois a dor de se sentir diferente no mundo não é nada fácil. Sofro por ver minha mãe sofrer, e não poder fazer nada, eu não posso fazer nada, a não ser esperar que o mundo em minha volta se torne mais simples quanto a este fato. No mais, gostaria de dizer que sou bi sexual, hoje tenho uma namorada, e não ligo para nada que os outros dizem, pois a minha dignidade existe dentro de mim. E DEUS, só DEUS, pode nos julgar. Sorte e muita paz pra quem sofre de preconceito. e um conselho, fiquem tranquilos, porque, um dia, as coisas vao melhorar, não pisem em ninguém, levantem a cabeça, e assumam com dignidade o que vocês realmente são.
ELLEM, 01/05/2012


FONTE: blog educação pública


DESPREZO, INDIFERENÇA E HOSTILIDADES TAMBÉM É PRECONCEITO

Como a Justiça vê a homofobia? O que é um mediador de conflitos? Advogada explica



O Mix publica nesta segunda-feira, 22, as duas últimas questões da “Cartilha ABC Direito Homoafetivo”, de autoria da advogada de Goiânia especialista no assunto Chyntia Barcellos, do escritório Edson Barcellos Advogados. Ela explica agora como a Justiça brasileira vê os casos de homofobia e esclarece o objetivo de um mediador de conflitos:

10. O que é homofobia? O que diz a Justiça sobre o preconceito?
Homofobia é o ódio, a aversão, a discriminação por alguém contra pessoas homossexuais. Ela, a homofobia, pode incluir tanto formas explícitas, quanto sutis, silenciosas e traiçoeiras de preconceito.

A Justiça vem reconhecendo que o constrangimento sofrido por um homossexual, quando devidamente comprovado, caracteriza dano moral ao ofendido e deve ser reparado por meio de indenização. Também, caso a pessoa sofra dano físico e/ou psicológico, esse fato deve ser noticiado a uma delegacia próxima.

No Brasil ainda não existe uma lei específica que defina a homofobia como crime, mas essa atitude homofóbica pode ser configurada na lei como crime de calúnia, injúria, difamação, lesão corporal, dentre outros.

11. O que é mediação e como esse método pode socorrer os homossexuais que passam por um conflito? 
Muitas vezes o Judiciário é ineficiente para solucionar conflitos. Toda sentença resolve uma questão beneficiando um em prejuízo do outro e ao final todos saem perdendo. Mais do que tempo e dinheiro, as partes perdem sentimentos. A mediação de conflitos é um método alternativo ao Judiciário. 

Por meio de um mediador, terceiro neutro, as partes são encorajadas a tomar consciência do conflito, com oportunidade de expor seus pensamentos e de enxergar o outro lado, a fim de que possam compor um acordo de ganhos mútuos. Em algumas situações, o fim é inevitável, porém a cordialidade e o respeito devem prevalecer. 

A mediação pode ser utilizada em casos de separações, guarda de filhos, desentendimentos familiares, discriminação no trabalho, no âmbito social, dentre tantos outros problemas pelos quais passam todos os seres humanos, independentemente de sua orientação sexual

fonte: Mix Brasil

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