RADIOS HOMO FORA FOBIA

domingo, 19 de novembro de 2017

PARADA GAY DO RIO SERA CONTRA O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO.

22ª Parada LGBT do Rio será contra o fundamentalismo religioso.
Com presença de artistas como Daniela Mercury, a Parada LGBT do Rio busca celebrar a diversidade enquanto combate a opressão

A 22ª Parada do Orgulho LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais) do Rio de Janeiro será realizada no dia 19 de novembro em Copacabana com o tema: “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”. A parada LGBT terá a presença de muitos artistas, como a cantora Daniela Mercury, que abriu mão de seu cachê para participar deste movimento colorido.
Mas a cantora baiana não é a única atração que aceitou abrir mão do cachê para participar do evento. A  Parada LGBT terá seis trios com shows de Lorena Simpson, Sara e Nina, Yann, Cariúcha, DJ Paulo Pringles, Bloco Exagerados, Candybloco e várias outras atrações, como a bateria da Estação Primeira de Mangueira. O Hino da Parada, "Bom é Beijar", criado para o evento em 1998, será entoado pela cantora Leila Maria. Mais uma vez, a Divina Diva Jane Di Castro abrirá a Parada cantando o Hino Nacional.

Resistência

De acordo com Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris, o grande desafio deste ano é colocar na rua o que é o tema da Parada: a resistência. “Em um momento em que direitos são retirados, em que o fundamentalismo e conservadorismo avançam, colocar o terceiro maior evento da cidade na rua com esse mote e, ao mesmo tempo, envolver artistas, a comunidade e vários movimentos sociais tem nos feito perceber o quão importante é ter todas as pessoas unidas em um único propósito”, afirma.
Realizada um dia antes do Dia da Consciência Negra, a Parada da Resistência reforçará a luta em defesa da resistência da cultura e do povo negro. “É essa resistência em tempos de fundamentalismo religioso e a aceitação de diversidade sexual e de gênero, comportamental e estética que serão o mote de todos que levantarão a bandeira da diversidade LGBTI e da luta contra quem rejeita os seres humanos apenas por eles fugirem dos estereótipos impostos pela sociedade”, explica Almir França, presidente do Grupo Arco-Íris.
“Somos gays, lésbicas, bi, drags, kings, ursos, trans, gordos, idosos, pessoas femininas, masculinas, brancas, negras, surdas e com deficiências intelectuais, físicas e de visão. A Parada 2017 traz mais essa reflexão: todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo”, finaliza Amir.

História

Organizada há 22 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a Parada do Orgulho LGBT Rio leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais. “Ela é considerada o terceiro maior evento da cidade e leva centenas de milhares de pessoas para a mais famosa praia do mundo. A Parada é sinônimo de vanguarda. Foi a primeira do Brasil e desde então cumpre papel importante na luta pela igualdade de direitos para a população LGBTI no país”, diz Claudio Nascimento, fundador da Parada LGBT do Rio.

SITE: IGAY

PARTIDO POLITICO PSOL ELEGE UM GAY PARA PRESIDÊNCIA REGIONAL DO PARTIDO


PSol elege primeiro gay a ocupar presidência de partido no DF
O PSol deu posse em (22/10), ao primeiro gay a ocupar a presidência de um partido político no Distrito Federal (DF). Escolhido a partir de oito plenárias antecipatórias, Fábio Félix será oficializado como presidente local da legenda na convenção da legenda neste domingo, em solenidade agendada para o auditório da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

É uma abertura a da direção da sigla para um grupo historicamente excluído dos espaços partidários. Demonstra que o PSol tem um compromisso com os segmentos sociais 
mais marginalizados”, resume o presidente eleito. Félix afirmou que fará uma gestão “transgressiva, que foge da lógica tradicional da condução de um partido”.
Seu nome foi escolhido pela maioria das mais de 900 pessoas que estiveram presentes nas regionais da legenda realizadas ao longo dos meses de agosto e setembro em Ceilândia, São Sebastião, Planaltina, Santa Maria e Plano Piloto. “Nosso centro é fortalecer a democracia interna do PSol, que não é um partido de caciques”, afirma Félix.
Na convenção deste domingo, será discutido ainda o programa para as eleições de 2018, com consulta sobre uma candidatura própria ao Governo do Distrito Federal (GDF). Entre os nomes cotados, o da auditora da Controladoria-Geral da União (CGU) Anjuli Tostes e do presidente do Sindicato dos Servidores de Assistência Social (Sindsasc), Clayton Avelar. As etapas locais são preparatórias para o Congresso Nacional do PSol, marcado para 1, 2 e 3 de dezembro, em Luziânia (GO), entorno do Distrito Federal.


fonte: athosgls.com.br/Liana Costa

APROVADO VERBA FEDERAL DA CULTURA PARA PARADA GAY

Ministério da Cultura aprova liberação de verba para parada gay

O valor aprovado é de R$ 1,3 milhão e o prazo para captação é até 31 de dezembro de 2017. Verba vai para outros eventos ligados ao Mês da Diversidade
Evento faz parte do Mês da Diversidade no Rio de Janeiro
 foto: arco iris.com.br
 O Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (20) a aprovação de projeto de captação da produtora Four X Entertainment para angariar recursos para as paradas LGBT cariocas e eventos ligados ao Mês da Diversidade, decretado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O valor aprovado é de R$ 1.372.625 e o prazo para captação via Lei Rouanet é até 31 de dezembro de 2017.


Segundo informou hoje (23) a Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, o patrocínio foi obtido após negociação com empresas como a Ambev e a Uber. O órgão buscou mais de 20 empresas ao longo ano para viabilizar a parceria. O coordenador Nélio Georgini foi a Brasília em agosto para tratar do assunto com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

A diretora da Four X Entertainment, Libia Miranda, disse que, depois da publicação no Diário Oficial, o próximo passo é a confirmação dos repasses por parte das empresas, o que precisa ocorrer dentro de uma semana, a tempo de ser aprovado pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic).

Parte dos recursos deve ser destinada à Parada LGBT de Copacabana, em 19 de novembro, e também para a de Madureira, em 26 de novembro. Ambas já tiveram que ser adiadas por causa da falta de verba. Também está em estudo o apoio financeiro à Parada LGBT da Rocinha.

Outra atração que deve receber recursos, de acordo com publicação no DOU, na da última sexta-feira (20), é o evento de música Diversifest, que será realizado no Sambódromo, em data ainda não definida. O festival chegou a ser marcado para 1º de outubro, mas foi adiado.

RUSSIA PAIS DO TERROR CONTRA GAYS

Ativistas alegam que cantor russo foi torturado e morto.Em campo de concentração anti-gay na Chechénia.
 foto fonte: blog/atribuna
O cantor russo Zelimkhan Bakaev terá sido preso, torturado e morto em setembro num campo de concentração na República da Chechénia — um território que pertence à Federação Russa e que é conhecido por perseguir homossexuais. O caso está a correr os media um pouco por todo o mundo, mas a denúncia foi feita por ativistas e organizações de defesa da comunidade LGBT — Lésbicas Gays Bisexuais e Transexuais. Bakaev, de 26 anos, foi visto pela última vez a 8 de agosto, em Grozny (a capital da Chechénia), quando se dirigia para aquela região russa como convidado do casamento da sua irmã. Segundo ativistas LGBT russos, o cantor pode ter sido levado para um dos campos de concentração que, alegadamente, estarão a funcionar em segredo naquele país.
A família não conseguiu obter respostas das autoridades, mas um mês depois do desaparecimento, os midias russos alegam que Bakaev está na Alemanha. Isto porque este aparecerá supostamente em vários vídeos onde assume gostar muito de estar na Alemanha. O vídeo foi, no entanto, apontado como falso porque o quarto onde foi gravado tinha vários símbolos típicos russos, tal como também aparecia uma bebida energética que não é vendida na Alemanha, como refere a rádio Free Europe. As autoridades da Chechénia negam, ainda assim, ter qualquer conhecimento do paradeiro de Bakaev e insistem na teoria de que o cantor simplesmente abandonou o país. Segundo o El Español, Bakaev pode ter sido uma das mais de 100 vítimas da repressão anti-homossexual na Chechénia, acusam alguns ativistas internacionais dos direitos humanos. Zelimkhan Bakaev era conhecido por ser um cantor russo ainda em ascensão. O jovem de 26 anos já tinha lançado, inclusivamente, alguns singles no mercado discográfico russo. Antes disso, o jovem cantor tornou-se conhecido por ter participado num concurso de talentos russo.
fonte: site/observador.


Ver imagem no Twitter

"TOM OF FINLAND" FILME GAY PROIBIDO EM VÁRIOS PAÍSES CONCORRE AO OSCAR




Filme gay proibido em mais de 50 países vai concorrer ao Oscar

Talvez o principal artista a representar a homossexualidade masculina no século 20, Tom of Finland inventou um traço que traduz com perfeição o desejo sexual de um homem por outro. E, agora, sua vida virou filme e vai representar a Finlândia na corrida do Oscar.

O filme “Tom of Finland” (2017), de Dome Karukoski, quase não consegue sair do papel. Como ninguém queria pagar para produzi-lo, seus produtores acabaram abrindo um crowdfunding para conseguir o dinheiro necessário, acreditando no poder da comunidade gay mundial. O resultado é um longa incrivelmente benfeito, com uma história inspiradora e muito excitante.
O longa parte da participação de Tom, à época Touko Valio Laaksoneen, no exército finlandês durante a Segunda Guerra Mundial. A barra começa a pesar após o fim do conflito, pois era crime ser gay na Finlândia. No entanto, nada que uma praça pouco iluminada e um olhar atento – para ver quando a polícia estivesse se aproximando – não resolvesse.

Tom of Finland - (Trailer legendado em português PT)

A construção de uma rede de amizades para uns protegerem os outros, a complacência de algumas esposas, a violência física e psicológica sofrida até a descoberta do amor são elementos presentes no filme. Curioso que ele ainda teve de enfrentar uma grande insegurança até descobrir se o seu trabalho poderia ser considerado arte ou não, apesar de ser rentável.

Outro ponto de destaque sobre Tom – e que pouca gente sabe – é a sua crise com o surgimento da Aids. Ele já era um artista famoso e bem-sucedido nos EUA, mas se sentiu responsável pelas contaminações, porque seus desenhos despertavam o desejo sexual das pessoas, o que teria feito o vírus se espalhar, segundo sua cabeça.

O artista não só acaba por entender que não tem culpa, como ainda tem participação ativa nas organizações responsáveis por arrecadar dinheiro e dar suporte aos contaminados.

Por conta do tema, “Tom of Finland” já foi proibido em 50 países, o que não impediu de ser reconhecido em seu próprio espaço como a obra a representá-los no Oscar do próximo ano. É admirável o resultado conseguido pelo diretor e mais lindo descobrir que os desenhos de Tom vão além de volumes nas calças e jaquetas de couro.

FONTE: athosgls/blog/Ítalo Damasceno

STF DERRUBA NORMAS DO GOVERNO CONTRA CLASSE LGBT

Ministro relator do caso, Edson Fachin deu voto derrubando normas do Ministério da Saúde


Os hemocentros no Brasil sofrem com a falta de doadores. Pacientes nos hospitais e vítimas de acidentes que precisam de transfusão de sangue enfrentam o risco de estoques muitas vezes desabastecidos. Estimular a solidariedade de um ato que não custa a quem doa é feito todos os anos pelo Ministério da Saúde. As regras para doação de sangue no Brasil, no entanto, esbarram em limitações – que passam agora a ser questionadas na Justiça. Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal retoma a votação de uma ação direta de inconstitucionalidade, a Adin 5543, que pede o fim da proibição de doação por homossexuais.
Por uma determinação da Agência de Vigilância Sanitária, a Anvisa, e do Ministério da Saúde, homens homossexuais só podem doar sangue se ficarem 12 meses sem relações sexuais com outros homens. A primeira restrição do gênero no Brasil surgiu em 93 quando a transmissão do vírus da aids era equivocadamente associada aos homossexuais.
Pelas normas federais, cidadãos gays com vida sexual ativa integram um grupo de risco na transmissão do vírus HIV e de doenças sexualmente transmissíveis, como as hepatites B e C. Diante disso, o Partido Socialista Brasileiro entrou com a ação questionando a constitucionalidade dessa restrição. O entendimento é que há uma discriminação no tratamento dos doadores diante de sua orientação sexual.
Advogado da causa, Rafael de Alencar Carneiro acredita que o ranço discriminatório é um dos obstáculos que permeiam a igualdade de direitos, inclusive quando se trata de um ato altruísta, como o de ajudar um desconhecido.
“O que motiva essa ação é combater um tratamento claramente discriminatório, preconceituoso, em relação aos homossexuais. Cabe ao poder público evitar estigmatizações, discriminações. E, no caso, é o próprio poder público quem provoca este tipo de tratamento”
O ministro Edson Fachin foi o único dos 11 integrantes da corte a votar. Ele é favorável à ação e à igualdade de direitos para doares, independente de gênero e orientação sexual. Para o ministro, “orientação sexual não contamina ninguém. O preconceito, sim”
O estabelecimento de grupos, e não de condutas de riscos, incorrem, em meu ver, em discriminação, pois lança mão de uma interpretação consequencialista desmedida apenas em razão da orientação sexual
A retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre as normas que restringem a doação de sangue por homens homossexuais está marcada para esta quarta-feira, a partir das 2 horas da tarde.


fonte: athosgls/blog

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...