RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

WYLLYS EM DEBATE CONTRA A HOMOFOBIA DAS MARCHAS LIDERADA POR FELICIANO


Wyllys não se referiu diretamente ao pastor, mas condenou a marcha realizada nesta quarta-feira. "Ontem houve uma manifestação que deveria ser de valores cristãos virou algo anti-homossexual", disse, em referência ao evento promovido por Silas Malafaia.
Feliciano, Wyllys e Érika Kokay participaram de um debate sobre o documentário "Mais Náufragos que Navegantes", do diretor Guillermo Planel, exibido no auditório Nereu Ramos da Câmara. O pastor se definiu como um "corpo estranho" no local e se disse "um aprendiz dos direitos humanos".
Ele convidado ao debate para representar o colegiado que preside na Casa. A princípio, a organização do evento chegou a cogitar realizar uma mesa de debates com os parlamentares, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o diretor do filme. A posição foi revista porque poderia causar constrangimento, pois a ministra, Wyllys e Kokay são críticos à permanência de Feliciano na comissão. No final das contas, Maria do Rosário não pôde comparecer por estar em viagem oficial; os três deputados, por sua vez, ocuparam a plateia do auditório e subiram ao palco, um por vez, apenas para discursarem.
''Corpo estranho''. Feliciano, que chegou na parte final do documentário e pediu uma cópia do filme para "aprender mais" sobre o tema, foi o segundo a subir ao palco e confessou que se sentia "um corpo estranho" no auditório. Em seguida, sem fazer referências diretas à Jean Wyllys, o deputado do PSC alegou que existe um "ataque ao cristianismo" no Brasil. "Represento essa comunidade cristã que é atacada", alegou. Em sua fala, o pastor disse que, a princípio, havia resistido ao convite de participar do encontro, mas que aceitou pela insistência dos organizadores.
Na sua vez de falar, Érika Kokay saiu em defesa de Jean Wyllys. "Aqui nós não podemos permitir que sejam distorcidas as palavras. O deputado Jean não veio aqui para atacar o cristianismo. Ele veio aqui para dizer que a lógica do cristianismo é da fraternidade. Um segmento não pode se apoderar dessa concepção e negar todas as outras", afirmou. De acordo com ela, é incompatível defender os direitos humanos discriminando, ao mesmo tempo, a comunidade LGBT. "Hoje, na Comissão de Direitos Humanos (presidida por Feliciano), temos que defender os direitos humanos das concepções que ali estão postas". 
FONTE: ESTADÃO.COM.BR

O FUTEBOL É UM ESPORTE QUE NÃO ACEITA GAYS POR VARIAS CIRCUNSTANCIAS

O JOGADOR OLIVER KAHN NÃO ACONSELHA JOGADORES DE FUTEBOL ASSUMIR A HOMOSSEXUALIDADE. 

Oliver Kahn foi eleito o melhor jogador da Copa de 2002, quando a Alemanha foi vice-campeã
Vice-campeão do mundo com a seleção alemã na Copa de 2002, o ex-goleiro Oliver Kahn deu uma declaração polêmica nesta sexta-feira. Em entrevista à Revista People, o alemão afirmou que não aconselharia os atletas homossexuais de seu país a se assumirem publicamente.
 "Pode parecer triste, mas eu não aconselharia ele (um jogador gay) a se assumir", afirmou Kahn, eleito o melhor jogador do Mundial no qual o Brasil conquistou o pentacampeonato.

Para defender sua afirmação, Kahn declarou que o atleta teria que enfrentar provocações de torcedores rivais nas partidas e ainda temeu por 'coisas desagradáveis' devido à paixão das torcidas.
 "A atmosfera no futebol é aquecida. Há rivalidades, o que pode levar as pessoas a fazerem coisas desagradáveis. Como ele vai lidar com patrocinadores? O que isso significa para a carreira? A situação é mais difícil do que parece à primeira vista", declarou o ex-goleiro, hoje com 44 anos.
 O tema 'homossexualismo no esporte' ganhou espaço para debates na Alemanha especialmente depois que a Federação local 'desafiou' os atletas gays a se assumirem, demonstrando total apoio a eles. Até mesmo a seleção de futebol foi convidada para desfilar no Dia do Orgulho Gay, em julho.

FONTE: BLOG ATHOSGLS.COM.BR


PGR PEDIU A STF QUE NEUTRALIZE A LEI MILITAR CONTRA GAYS NO QUARTEL

A PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA PEDIU AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE INVIABILIZE LEI MILITAR QUE  CRIMINALIZA GAYS NOS QUARTÉIS. 

A procuradora-geral da República em exercício, Helenita Acioli, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual pede que seja considerada ilegal a regra do Código Penal Militar, de 1969, que criminaliza o militar que praticar pederastia (se relacionar com homem mais jovem) e ato libidinoso "homossexual ou não" dentro de estabelecimento militar. A punição prevista é de prisão de seis meses a um ano.
foto: miseis.org.com

A ação - uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) usada para pedir a inconstitucionalidade de leis - chegou ao Supremo na semana passada e foi distribuída para o ministro Luís Roberto Barroso, que será o relator. Em 2011, quando ainda era advogado, Barroso defendeu no Supremo a aprovação da união estável homoafetiva, liberada por decisão do plenário.

Para Helenita Acioli, o artigo 235 do Código Penal Militar, que pune o militar que pratica ou permite que "com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar", desrespeita os direitos dos homossexuais. Na ação, ela cita que foram superadas "visões preconceituosas e anacrônicas" de que a homossexualidade seria "pecado" ou "doença".

"Não subsiste qualquer argumento razoável para se manter no ordenamento jurídico um tipo penal que pune o ato libidinoso consensual entre pessoas adultas do mesmo sexo. Principalmente quando tal crime se estabelece com um nome iuris de cunho claramente pejorativo e preconceituoso, como é o caso do termo pederastia", afirma a procuradora. Ela fica no cargo somente até esta quinta (17), quando Rodrigo Janot toma posse do cargo.

Helenita Acioli destaca que, no serviço militar, as relações entre homens são frequentes e que privar o desejo sexual é "um atentado à busca pela felicidade".

"A criminalização de um ato sexual consensual torna-se ainda mais preocupante quando se tem em vista a especificidade do serviço militar, onde indivíduos são alocados em um local e convivem única e exclusivamente entre si, às vezes por longos períodos. Nessas condições, impedir o ato sexual voluntário afronta a dignidade da pessoa humana. Afinal, Freud nos ensinou que a saúde mental está diretamente vinculada à possibilidade de alocar a libido, de investir energia sexual nos objetos de desejo. A privação do desejo sexual é, portanto, um atentado à busca pela felicidade", afirma.

A procuradora destaca que, caso o militar esteja em serviço e for flagrado praticando atos do tipo, deve ser punido em esfera administrativa e não penal. "Caso o militar deva estar prestando um serviço e não o esteja fazendo, deverá haver reprimenda disciplinar, por razões óbvias. Em qualquer ambiente de trabalho, os atos inapropriados são punidos."

Ela afirma, porém, que há momentos em que o militar está em estabelecimentos militares, mas não está em serviço. Para a procuradora, "nesses momentos,não existe razão para impedir a expressão social da libido".

"O tipo penal diz ser crime fazer sexo consensual em um determinado lugar. Iso é, pouco interessa se o militar está deitado em seu quarto dentro do quartel ou em suas acomodações no navio. O quartel, o navio, o porta-aviões são, todos, lugares de administração militar. Em todos esses lugares, porém, existem momentos em que, apesar de se estar no local, não há função sendo exercida. Ora, nesses momentos, não existe razão para impedir a expressão social da libido, que constitui alocação de energia essencial à aquisição da felicidade"

Helenita Acioli pede que o ministro do Supremo conceda uma liminar (decisão provisória) para suspender a validade do artido do Código Penal Militar até uma decisão final pelo plenário. "É urgente, pois, que o Estado brasileiro pare de punir militares com base em preceitos discriminatórios."
O quartel, o navio, o porta-aviões são, todos, lugares de administração militar. Em todos esses lugares, porém, existem momentos em que, apesar de se estar no local, não há função sendo exercida. Ora, nesses momentos, não existe razão para impedir a expressão social da libido, que constitui alocação de energia essencial à aquisição da felicidade"
Ação da Procuradoria Geral da República

fonte: blog athosgls.com.br


UMA HISTORIA QUE DEIXOU O DESEJO DE MUDANÇA NA ACEITAÇÃO DOS RELACIONAMENTOS HOMOAFETIVOS FOI O FILME BROKEBACK MOUNTAIN

ator Jake Gyllenhaal diz que não fica incomodado  em ser chamado de gay


Jake Gyllenhaal se tornou ainda mais conhecido do público gay depois de protagonizar o filme "O Segredo de Brokeback Mountain", onde interpretava um caubói homossexual. 


Em recente entrevista ao programa americano "Inside the Actors  Studio" o ator falou sobre os rumores que surgiram com relação a sua sexualidade após o polêmico personagem.

"É um grande elogio", declarou Gyllenhaal sobre ser chamado de gay. No entanto, o ator disse que gosta mesmo é de mulher.

Sobre a perda de Heath Ledger, que vivia seu par romântico no longa, Gyllenhaal afirmou que até hoje é difícil suportar a falta do ator, que morreu vítima de uma overdose em 2008. "Senti como se tivesse perdido um membro da minha família, e sinto até hoje" , declarou. 

-Heath Ledger, 28, protagonista do filme Brokeback Mountain, de Ang Lee, foi encontrado morto no final da tarde desta terça-feira, 22/1, por sua empregada em seu apartamento na cidade de Nova York.

Segundo informações dada pela polícia de Nova York à CNN, o corpo do ator australiano estava rodeado de pílulas e há indícios de que sua morte estaria relacionada ao uso de drogas.
Ledger, que tinha uma seção de massagem marcada para hoje, só foi encontrado quando sua empregada foi avisar da chegada da massagista, às 15h26, horário local, segundo informou o porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, Paul Browne.

Heath Ledger era casado com a também atriz Michelle Williams com quem tinha uma filha de dois anos de idade. O casal havia se conhecido durante a filmagem do filme "Brokeback Mountain", pela qual o ator foi indicado ao Oscar. 

"O Patriota", "Os Reis de Dogtown", "Casanova", "Não Estou Lá" (no qual interpretou Bob Dylan) e o inédito "Batman - The Dark Knight" (em que faz o papel de Coringa) são outros filme que ele atuou.

A entrevista de Jake Gyllenhaal ao 'Inside the Actors Studio" vai ao ar na próxima quinta-feira no canal americano Bravo.

fonte:BLOG ACAPA.COM.BR

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...