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terça-feira, 21 de novembro de 2017

GRAND PRIX DE VOLEI LGBT MUNDIAL NO BRASIL EM MANAUS

Espanha vence Sérvia de virada e conquista 5º Grand Prix de Vôlei LGBT, em Manaus
Depois de dois anos como vice, equipe espanhola leva a melhor na competição, diante de público de 800 pessoas. Terceiro lugar ficou com a Nigéria, que venceu a África do Sul.Um dos mais apaixonantes esportes do país, o Vôlei, foi protagonista do Ginásio Poliesportivo do Amazonas (antiga Arena Amadeu Teixeira) ao celebrar a diversidade e dar um bloqueio na LGBTfobia, ao receber na noite deste sábado, dia 30, a final do 5º Grand Prix de Vôlei LGBT. Pela competição, que reuniu um público de mais de 800 pessoas, quem levou a melhor e levantou a taça foi a Espanha, ao vencer a Sérvia por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/23, 25/19 e 25/23."Desde 2011, realizamos a competição e esse ano foram 18 equipes participando. Foi um evento maravilhoso e estamos felizes. A edição cresce a cada ano, e em 2017 conseguimos fazer a final aqui no Ginásio Poliesportivo e com o público de quase mil pessoas. Estamos muito felizes com o resultado, afinal de contas este evento não só dissemina o esporte, como também é uma bandeira da classe, que luta diariamente por mais espaço, conquistas e respeito", declarou o organizador da competição, Daniel Coelho, ao ressaltar o apoio dos famili"Das quartas de final pra cá sentimos a participação dos familiares. A família se manifesta no apoio à causa. Foi marcante. Estamos dando um grande salto no que compete à luta pela diversidade", completou.

'Furiosas' quebram Tabu

Depois de duas medalhas de prata, a Espanha começou o jogo parecendo que iria repetir a conquista de anos anteriores. A estreante Sérvia, que pela primeira vez chegava à final, não se intimidou e abusou do bloqueio, bem como da velocidade para fechar o primeiro set em 25 a 21. A derrota no set despertou as "furiosas". Mais ligadas no jogo, as equipes fizeram um duelo intenso. No final, predominou a experiência espanhola que soube controlar o nervosismo para vencer os três sets restantes.ares.
"Nosso conjunto foi predominante. Momento nenhum perdemos nossa cabeça e nosso conjunto foi o grande campeão. Tivemos algumas derrotas no campeonato e a cada derrota falávamos para nós mesmo que precisávamos melhorar. E agora conseguimos alcançar este título maravilhoso", comentou o oposto Adriano Patrick, escolhido como o melhor atacante do campeonato.
Ex-jogador da fúria, um dos treinadores responsáveis pelo título espanhol, Emerson Oliveira, se emocionou com a primeira conquista da equipe.

"Faço parte da equipe desde 2012, fui duas vezes medalha de prata e por questões pessoais não tive como participar esse ano. Então, recebi o convite do dono do time para ajudar como treinador. E graças a Deus, a Espanha se torna campeã. Nosso time evoluiu cada vez mais e trabalhamos para ser campeões", comentou Oliveira.

Reconhecimento

Pelo lado da Sérvia, a segunda colocação não frustrou o grupo na conquista da prata.
"Eu sempre prezo pela boa campanha. Ganhar todo mundo quer, o título é importante, mas também, temos que valorizar o adversário. Um grande adversário, excelente adversário. O título ficou em boas mãos, e o nosso grupo está satisfeito", contou o atleta, Ronaldo Pedrosa.

Nigéria é bronze

Na decisão do terceiro lugar, a Nigéria não encontrou qualquer dificuldade para vencer a África do Sul, no encontro das equipes do Continente Africano. Sempre a frente do placar, o time nigeriano venceu por 3 sets a 1, parciais 25/20, 25/21 e 25/15, e ficou com o terceiro lugar.
A competição recebeu, durante toda a temporada, apoio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Destaques da competição:

Melhor técnico - João da Espanha
Melhor jogador - Cindy da Sérvia
Melhor saque - Lelê da França
Melhor recepção - Breno da Nigéria
Melhor levantamento - Danizinha da Espanha
Melhor ataque - Patrick da Espanha
Melhor bloqueio - Kaio da Sérvia
Melhor defesa - Eli da Rep. Dominicana
A mais louca - Abelha do Catar
FONTE: SITE/LGBT- GAY 1/ESPORTE 

ESTADO LAICO DA MAIS DIREITOS A LGBTI

Ativistas dizem que Estado laico é fundamental para avanço dos direitos LGBT

Ativistas e parlamentares reafirmaram nesta sexta-feira (7) a necessidade de um Estado laico para o avanço da luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Eles participaram de sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, celebrado em 28 de junho.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), é preciso enxergar a variedade de orientações sexuais e identidades de gênero antes da formulação de políticas públicas. Segundo ela, um dos pontos mais sensíveis da agenda LGBT é justamente a necessidade de separar a religião da luta pelos direitos civis.
"A lógica fundamentalista de achar que a sua forma de amar é a única, que a sua igreja é a única e que a sua forma de pensar é a única impede o avanço da própria humanidade”, sustentou.
Erika Kokay acrescentou que a intolerância em relação aos direitos dessa minoria coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking de países que mais matam gays e lésbicas.
A parlamentar também criticou a recente decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal de derrubar o decreto que regulamenta a lei anti-homofobia. A lei que propõe uma série de direitos a essa minoria já tinha sido regulamentada pelo governador Rodrigo Rollemberg, mas a bancada evangélica distrital se articulou para revogar o texto. “O Estado vai passar a não encarar como natural as manifestações LGBT”, alertou Kokay.
Na mesma linha de discurso, o deputado Vicentinho (PT-SP) disse que não é “papel da religião rebaixar o ser humano, porque seu papel é o de nos qualificar”. “Nenhum de nós deve ser julgado ou pela cor da pele, ou pela orientação sexual, ou pelo nosso jeito de vestir e pensar”, reforçou.
Misoginia
Transexual, a coordenadora dos Direitos LGBT da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (SEDH) do Ministério dos Direitos Humanos, Marina Reidel, também se preocupa com “tempos sombrios” de recrudescimento da violência com base em gênero. Ela reiterou que as manifestações de misoginia enfraquecem a autoestima dessa população e devem ser combatidas com mais rigor pelas leis antipreconceito.

“Nós sofremos no dia a dia porque parece que nós transpiramos sexualidade 24 horas, mas não. Nós também somos pessoas que temos sentimentos, nós também buscamos o amor, a paz, o direito e a cidadania”, defendeu.
Militância
A representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na sessão solene, Rubi Martins dos Santos Correia, defendeu a capacitação de jovens transexuais para a militância por seus direitos e deveres. Ela participa da campanha Livres e Iguais, que identifica as demandas de gays e lésbicas para ter acesso aos seus direitos em diversos países.

"Está chegando uma geração com garra, que vai bater de frente, que vai apertar a tecla mil vezes até chegarmos em um patamar onde a gente seja respeitada, como a gente nasceu, no corpo que a gente tem, pelo nosso nome", frisou.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

PESQUISA CLASSIFICA A SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA PARA A CLASSE LGBT NA AMERICA LATINA

Estudantes LGBTI se sentem inseguros nas escolas, aponta pesquisa

A maioria dos estudantes latino-americanos que se identificam como gays, lésbicas ou transexuais se sentem inseguros nas escolas. Esse é o resumo de uma pesquisa realizada em sete países da América Latina entre dezembro de 2015 e março de 2016. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (18), em audiência pública conjunta das comissões de Relações Exteriores; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
A pesquisa foi feita com estudantes do ensino básico, com idade acima de 13 anos e que se identificavam como LGBT. No Brasil, 1.016 adolescentes responderam ao questionário, feito pela internet, de forma anônima. E o cenário é o seguinte: 73% desses estudantes sofrem bullying homofóbico; 60% se sentem inseguros nas escolas; e 37% já sofreram violência física.
Exemplo uruguaio

Nos sete países estudados (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia e México), os dados são muito parecidos, com exceção do Uruguai, onde todas as taxas são menores do que 50%.

Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, Toni Reis, isso se deve a políticas públicas adotadas pelo Uruguai em respeito à diversidade.
"Primeiro país onde tem educação sexual para o respeito, tem leis protetivas. É o Estado que aprovou casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovou a questão do aborto, inclusive a liberação da maconha, ou seja, é um país onde a cultura é muito mais aberta às pessoas diferentes, e o fundamentalismo religioso não é tão preponderante", disse Reis.
Outro dado trazido pelos participantes da audiência foi a omissão de professores e pais na proteção dos estudantes que sofrem bullying homofóbico nas escolas. Na Colômbia, por exemplo, a pesquisa identificou que 60% dos professores não fazem nada para impedir ou acabar com a discriminação.
Segundo a pesquisa, a violência no ambiente escolar expulsa os estudantes da escola e os empurra para a depressão, a automutilação e o suicídio.
Ministério da Educação

O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Educação, Daniel Ximenes, apresentou as iniciativas do órgão para promover a diversidade nas escolas. Entre elas, o Pacto Universitário em Direitos Humanos, que já conta com a adesão de 320 faculdades e universidades (como USP, Unicamp e UnB), e o apoio ao Conselho Nacional de Educação para elaborar a norma sobre uso do nome social na educação básica.

Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) lembrou que o Ministério da Educação precisa tomar uma posição sobre a exclusão dos termos “orientação sexual” e “identidade de gênero” da Base Nacional Comum Curricular, ainda em discussão. "Retirar isso significa desconhecer que há pessoas que sofrem uma morte simbólica que, em grande medida, precede uma morte literal em função da sua condição de fazer parte de uma população LGBT. Então é muito importante que nós atestemos a violência, que tenhamos esses dados publicizados para que possamos construir políticas públicas na perspectiva de romper esse nível de violência", disse a deputada.
Reportagem – Verônica Lima

Edição – Pierre Triboli
AGENCIA CÂMARA NOTICIAS 

CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE APROVA FRENTE PARLAMENTAR LGBT

Frente Parlamentar LGBT é aprovada na Câmara do Recife

Com torcida nas galerias, a pauta foi aprovada com ampla participação dos vereadores.

Após ser adiada por três vezes, por falta de quórum em votação, a Frente Parlamentar de Cidadania LGBT foi aprovada na Câmara Municipal do Recife nesta segunda-feira (23). O projeto foi aprovado com 19 votos "Sim", seis "Não" e duas abstenções.
Em justificativa ao voto, o vereador Jayme Asfora (PMDB) alfinetou a colega Michele Collins (PP), autora de um requerimento que pede ao ministro da Educação que retire a expressão ideologia de gênero na base curricular." Quero me incorporar (à Frente) com entusiasmo para lutar contra projetos que proíbam discussão de gênero e de livre orientação sexual."


"A gente precisa de uma Frente LGBT para que a cidade não viva esse clima de ódio ao diferente e a intolerância que muitos tentam pregar colocando suas convicções pessoais. Temos muito trabalho a fazer", afirmou Marília Arraes (PT), autora do projeto

FONTE: Jornal do Comercio /Vinícius Sales

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...