RADIOS HOMO FORA FOBIA

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A SIGLA LGBT ENTENDA O SIGNIFICADO


LGBT

Entenda a sigla LGBT
A sigla LGBT se refere a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros. O uso do termo foi aprovado durante conferência realizada em Brasília, em 2008, e substituiu a sigla GLS (gays, lésbicas e bissexuais), utilizada até então para representar a diversidade sexual. Veja abaixo o significado de alguns dos termos associados à homossexualidade de acordo com padrões de conduta ou identidade: 
Homossexuais : são aqueles indivíduos que têm orientação sexual e afetiva por pessoas do mesmo sexo.  


Gays : são indivíduos que, além de se relacionarem afetiva e sexualmente com pessoas do mesmo sexo, têm um estilo de vida de acordo com essa sua prefe­rência, vivendo abertamente sua sexualidade. 

Lésbicas : terminologia utilizada para designar a homossexualidade femini­na. 

Bissexuais : são indivíduos que se relacionam sexual e afetivamente com qualquer dos sexos. 

Transexuais : são pessoas que não aceitam o sexo que ostentam anatomica­mente. Sendo o fator psicológico predominante na transexualidade, o indiví­duo identifica-se com o sexo oposto, embora dotado de genitália externa e interna de um único sexo. 

Transgêneros : terminologia utilizada que engloba tanto travestis quanto transexuais. É um homem no sentido fisiológico, mas que se relaciona com o mundo como mulher ou uma mulher biológica que adota identidade masculina .

HSH : sigla da expressão “homens que fazem sexo com homens”. É um termo utilizado principalmente por profissionais da saúde, na área da epidemiologia, para referirem-se a homens que mantêm relações sexuais com outros homens, independente destes terem identidade homossexual.

  Fonte: documento Brasil sem Homofobia, página 30.

Garantia de direitos do público LGBT é tema de audiência pública em São Luis Capital do Maranhão


SÃO LUÍS - A criação de uma coordenadoria LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) dentro da estrutura da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc), bem como de um conselho estadual e a elaboração do plano de promoção e defesa de direitos do segmento foram alguns dos pontos discutidos na audiência pública realizada pelo Fórum de ONGs LGBT, na tarde da última terça-feira (5), no auditório da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA).
Os debates, que duraram mais de cinco horas, foram acompanhados por um número grande de representantes de instituições governamentais e da sociedade civil.
Também foram encaminhadas propostas de criação de um centro de referência em direitos humanos em São Luís e a reativação dos instalados no interior do estado. Conduzindo os trabalhos, Ayrton Ferreira, da coordenação do Fórum, informou, ainda, que ficou definida a elaboração de uma agenda pública com a participação de todos os atores envolvidos na construção da rede estadual de enfrentamento à violência contra a população LGBT, que será responsável por organizar o processo de formulação, implementação e monitoramento da política.
“Acreditamos que com esses encaminhamentos, a política de promoção dos direitos de LGBT avançará bastante, a partir da criação, principalmente, do conselho de defesa dos nossos direitos”, ressaltou Ayrton Ferreira.
Para a subdefensora geral do Estado, Mariana Albano de Almeida, a audiência pública favorece o debate e fomenta o compromisso das instituições e da sociedade civil com os princípios democráticos defendidos pela Constituição Federal. “Como uma instituição que tem se destacado na luta pela efetivação de direitos fundamentais, a Defensoria Pública do Estado se integra ao debate e se coloca à disposição para auxiliar na construção dessa agenda”, ponderou.
Presente à audiência, o consultor da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Léo Mendes, afirmou que assim como outros estados, o Maranhão também vem se organizando na busca de um sistema de garantias de direitos voltados à população LGBT, que entre outros objetivos seja capaz de reduzir os altos índices de violência contra as pessoas que manifestam orientação sexual e identidade de gênero diferente da heterossexual.
Ele lamentou o baixo número de ligações e contatos ao Disque 100 para denunciar situações de violação de direitos do segmento. Em 2011, foram 6.809 denúncias. Para ele, os governos só poderão elaborar políticas públicas mais adequadas às necessidades dessa população quando tiver clareza do cenário de discriminação e violência praticados tendo como motivação a homofobia.
“Uma das metas da Secretaria de Direitos Humanos é intensificar a divulgação do Disque 100, por isso esse contato com os estados é fundamental. Se considerarmos que 10% da população brasileira é formada por LGBT, o número de denúncias ainda está muito aquém das nossas expectativas”, destacou Léo Mendes, acrescentando que a audiência pública não poderia ter sido realizada em outro local que não a Defensoria, por se tratar de uma das instituições estaduais mais atuantes na luta contra a homofobia no Maranhão.
A secretária de Estado da Assistência Social, Direitos Humanos e Cidadania (Sedihc), Luíza Oliveira, informou que todos os esforços estão sendo empreendidos no sentido de garantir a cumprimento de políticas públicas voltadas ao segmento, e ações pactuadas com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para assegurar a promoção dos direitos de LGBT. “E estamos trabalhando é na revalidação do Plano Estadual Maranhão sem Homofobia e na consolidação do Disque 100 no estado, fundamental para que possamos sistematizar as ações”, destacou.
A secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, reiterou o compromisso da sua pasta em continuar apoiando a causa da população LGBT. “Desde que assumimos a secretaria, a aproximação com o movimento tem sido intensificada, mas acreditamos que se faz necessário ratificar o papel de cada um nesse processo, de forma a garantir maior eficácia nos encaminhamentos, com ênfase na atuação intersetorial”, disse.
Também presentes na audiência pública, o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA), Rafael Silva; promotora de Justiça, Glória Mafra Silva; coordenadora do Disque Denúncia do Maranhão, Hellen Araújo; coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE/Ufma), Glenda Moreira; delegada Kazumi Tanaka; coordenadora da Coordenadoria Municipal da Mulher, Laurinda Pinto; representante da Secretaria de Estado da Cultura, Domingos Tourinho; da Fundação Municipal de Cultura, Nelsinho Martins; a presidente do Conselho Estadual da Mulher e do grupo Lema (Lésbicas do Maranhão), Celise Azevedo; o coordenador do Grupo Gayvota, Betinho Lima.
FONTE: IMIRANTE.COM

VATICANO ENTRE A CRUZ E A ESPADA "ENCURRALADOS"


Ministro do Vaticano disse que declaração sobre garantir direitos civis de casais do mesmo sexo foi mal interpretada. 


A mudança de discurso do ministro do Vaticano para a Família, monsenhor Vincenzo Paglia, foi interpretada pela esquerda italiana como uma sinalização de que a Igreja estaria avançando na polêmica questão dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mas, ao mesmo , “encurralada” pelos conservadores que são contra o igualitário. Horas depois de afirmar que é preciso garantir direitos civis de casais do mesmo , Paglia afirmou nessa quarta-feira que suas declarações foram mal interpretadas. Em entrevista ao site italiano “Avanti”, a deputada opositora Anna Paola Tanning disse nesta quinta-feira que o vaticano está “contra a parede”.


"Eu acredito que a Igreja se encontra um pouco, digamos, encurralada. As posições do Vaticano sobre os gays não são nenhum mistério. As hierarquias eclesiásticas parecem obcecadas com a homossexualidade. Nos últimos anos eles têm falado pérolas sobre o assunto. Hoje, porém, estamos diante de um cenário em que muita coisa mudou. A centro-esquerda está historicamente na vanguarda da defesa dos direitos dos gays, não podemos continuar com esta situação, fruto de uma visão obscurantista" afirmou Anna Paola, que é candidata pelo Partido Democrata às eleições parlamentares dos dias 24 e 25 de fevereiro.

Segundo a parlamentar, o Vaticano também estaria sofrendo pressão de outros países que estão à frente na discussão dos direitos para LGBTs "O problema está fora das fronteiras nacionais. França, Estados Unidos, assim como outros países do mundo mudaram" acrescentou.

Após as declarações, em uma entrevista à Rádio do Vaticano, Paglia afirmou que ficou “muito surpreso” quando alguns veículos de imprensa publicaram que ele apoiava o direito de casais do mesmo sexo. Para esclarecer sua posição, o religioso explicou que é necessário “verificar nos ordenamentos jurídicos existentes a possibilidade de utilizar normas jurídicas que tutelem os direitos individuais”.

FONTE: SITE GAY 1. COM

16 MILHÕES DE CHINESES CASADOS SÃO GAYS


A cultura chinesa como um todo determina que jovens se casem com pelo menos 25 anos e que tenham filhos

A partir de uma pesquisa realizada pela Universidade de Qingdao em 2012, estima-se que cerca de 16 milhões de mulheres chinesas sejam casadas com homens homossexuais.
 
Isso acontece porque o "casamento de fachada" sempre foi durante muito tempo uma forma de atender às normas tradicionais da sociedade da China, mesmo com a recente modernização do país.

O presidente do grupo LGBT de Pequim Common Language, Xu Bin, contou em reportagem à BBC que as primeiras pressões para que o gay se case com uma mulher heterossexual são feitas por parte dos pais desse indivíduo. A cultura chinesa como um todo determina que jovens se casem com pelo menos 25 anos e que tenham filhos, a fim de dar continuidade à linhagem familiar.

Entre outras razões, o casamento na sociedade chinesa acaba sendo uma garantia de segurança financeira e emocional para idosos que dependem dos filhos já casados para sobreviver, já que o sistema de providência social do país ainda é precário.

Segundo o estudo, a repressão dessa opção sexual pode estar diminuindo, pois o grande número de anulações e divórcios matrimoniais por conta de mulheres casadas com homens gays está cada vez maior. O pedido de anulação do casamento ainda é mais frequente, pois mulheres chinesas divorciadas costumam ser estigmatizadas pela sociedade.

Redação O POVO on Line
fonte:site athosgls.com.br

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...