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terça-feira, 10 de setembro de 2013

NOVELAS ARGENTINAS FAZEM SUCESSO COM RELACIONAMENTO GAY

Novela da Argentina exibe beijo gay no horário nobre e lidera audiência

fonte da foto



Autoconfiantes como poucos povos mundo, os argentinos agora podem se gabar também por ter uma televisão mais progressista do que a de seus vizinhos brasileiros. Na última segunda-feira (02), o canal 13 exibiu com grande sucesso um beijo gay na novela “Farsantes” - cena, que aliás, ainda não vista por aqui nos folhetins do  
O beijo aconteceu entre os personagens Pedro ( Benjamín Vicuña ) e Guillermo ( Julio Chávez ). Os dois trabalham juntos num grande escritório de advocacia de Buenos Aires e sentiram atraídos um pelo outro desde a primeira vez em que se viram. 
Casado com uma mulher, Pedro fica gripado e é cuidado pelo amigo Guillermo, já que esposa do personagem de Vicuña sai de casa com medo de também pegar uma gripe. Sozinhos, eles acabam se beijando numa cena delicada, ao som da música “Pecado”, cantada por Caetano Veloso . Originalmente, a canção faz parte do álbum “Fina Estampa” do artista baiano.
Pedro é o primeiro relacionamento gay de Guillermo, que já se relacionou com outros homens, mas também é casado com uma mulher. Exibidas às 22h45, “Farsantes” é um drama jurídico líder de audiência em seu horário.
Esta não foi a primeira vez que a TV argentina exibiu um beijo gay. Em 2010, a novela “Botineras”, exibida pela Telefe, mostrou dois personagens jogadores de futebol se beijando apaixonadamente. Sem qualquer constrangimento, a trama também mostrou os dois fazendo sexo.
No Brasil, nossa principal emissora, a Rede Globo, ainda não mostrou dois homossexuais se beijando, apesar de ter vários personagens em suas últimas novelas. Em 2005, na novela “América”, o beijo gay dado pelos personagens de Bruno Gagliasso (Junior) e Erom Cordeiro(Zeca) chegou a ser gravado, mas na última hora a Globo desistiu de exibi-lo, frustrando os telespectadores.
O SBT exibiu, sem grande repercussão, um beijo gay na novela “Amor e Revolução”, dados pelas personagens Marcela ( Luciana Vendramini ) e Marina ( Giselle Tigre ).
Principal novela do Brasil atualmente, “Amor à Vida” tem um casal homossexual, ( Marcello Antony ) e Niko ( Thiago Fragoso ). Na trama, os dois mal se tocam. Ironicamente, o personagem de Antony sobre mostrou paixão ao trair o parceiro com a médica Amarilys ( Danielle Winits ).
fonte: IG.COM/IGAY

COMERCIO PARA O PÚBLICO GAY CRESCE NOS GRANDES CENTROS DO PAIS

Casamento gay faz procura por lista de presente crescer 40% em loja de SP


A aprovação do casamento gay no país fez aumentar o público que busca serviços de lista de presente e organização de festas. Na loja de artigos de utilidade doméstica Arpège, por exemplo, aumentou em 40% o volume de clientes interessados em criar uma lista de presentes. O crescimento foi registrado principalmente na loja do shopping Frei Caneca, em São Paulo (SP), muito frequentado pelo público gay. Além do shopping, a rede, que existe há 20 anos,  possui lojas nos bairros de Moema, Paraíso, Perdizes e Santana, além de uma loja online. "Os gays estão se programando para oficializar sua união. Sentimos que mais casais estão nos procurando para perguntar sobre listas de casamento porque estão interessados em montar uma casa para morar junto ", diz Ester Fraga, 54, dona da Arpége.
Outro empresário que está investindo na prestação de serviços para o público gay é Rossano Gastaldo, 30, dono da That's Amore, de Porto Alegre (RS). A empresa foi criada em março e só organiza casamentos gays. Até agora, ele realizou cinco cerimônias.  "Com a aprovação da união de casais homossexuais, o número de clientes deve crescer bastante", afirma. Segundo Gastaldo, os orçamentos de casamentos gays são, em média, 30% mais caros do que as cerimônias dos noivos heterossexuais.  Para Marcelo Sinelli, consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo abre oportunidades de negócio. "Existe uma demanda reprimida. Com essa novidade, muitas pessoas devem correr para realizar o sonho romântico do casamento. Isso deve gerar um 'boom' no mercado de casamentos, mas a procura deve estabilizar daqui algum tempo", declara.
De acordo com Sinelli, o público gay também traz oportunidades de negócio interessantes para outros segmentos, além do casamento, como turismo e gastronomia. "Eles têm nível educacional elevado, o que lhes proporciona uma renda maior. Por não terem filhos, eles têm mais renda disponível para gastar com outras coisas."
Além de listas de casamento, a Arpège também faz lista de "open house", para equipar a casa de quem vai morar sozinho. Fraga afirma que, antes, muitos casais gays escolhiam a lista de "open house" quando iam morar juntos, provavelmente por vergonha. "Agora, esses casais não têm mais a preocupação de se esconder e a maioria das pessoas não se incomoda mais, é algo normal", diz. Fraga diz que há diferenças entre a lista de casamento de noivos heterossexuais e gays. Segundo a empresária, na lista de um casal hétero, geralmente é a noiva que escolhe tudo, sem participação do noivo, e os itens são mais tradicionais. "Os casais gays gostam de coisas práticas, com design diferenciado e coloridas. São itens para receber de quatro a seis pessoas, principalmente os amigos, e não para grandes famílias."
A That's Amore tem como público-alvo as classes A e B. Apesar de a empresa ter sede em Porto Alegre (RS), Gastaldo diz que mapeou fornecedores em outras cidades para poder atender também clientes de outras regiões.
Ele diz que, para atuar neste mercado, é fundamental ter discrição, pois ainda há muitos gays que preferem não se expor. Por isso, em todos os seus contratos há uma cláusula de confidencialidade que impede a divulgação de fotos e vídeos, por exemplo.
"O público gay é mais exigente, ele quer qualidade, exclusividade e itens personalizados, por isso invisto no treinamento da minha equipe e dos meus fornecedores", afirma.
fonte: uol.com.br

JUSTIÇA OBRIGA O COMANDO DO EXERCITO A RECONHECER UNIÃO ESTÁVEL DE SARGENTO E SEU COMPANHEIRO

A Justiça Federal de Pernambuco determinou que o Exército reconheça como dependente o companheiro de um sargento de 40 anos.

FOTO: Blog.diario de pernamanbuco.com
O militar possui união estável há mais de três anos. O sargento atua no Centro de Telemática, em Recife (PE). É o primeiro caso de união homoafetiva na Força reconhecido judicialmente. O Exército afirma que ainda não foi notificado da decisão.

O sargento J.E.S. era casado com uma mulher até 2000, quando se separou para namorar o estudante A.E.V.S., de 21 anos. Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, que equiparou casais homossexuais aos heterossexuais, ele teve o pedido negado, e o processo está parado no Exército desde 2012. O sargento precisou recorrer à Justiça para que o companheiro fosse incluído no cadastramento previdenciário e no sistema de saúde militar.
A decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE) foi tomada, por unanimidade, no último dia 18 de julho. Em fevereiro, o juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara Federal, negou, em primeira instância, o reconhecimento. Ele alegou que inexistia na legislação militar "disposição legal que estenda direitos ao companheiro homoafetivo".

Segundo a advogada do militar, Laurecília de Sá Ferraz, a União tem 30 dias para recorrer da decisão. "Passado este período, a decisão é considerada transitada em julgado e publicada no Diário Oficial da União, sendo o Exército e as partes notificadas para cumpri-la", disse ela.

Ao G1, o procurador regional da União Rodrigo Veloso, da 5ª Região, afirmou que Advocacia Geral da União (AGU) não vai recorrer da decisão. "Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou ele, que é advogado da União.

Na quarta-feira (6), contudo, a PRU-5 entrou com embargos de declaração, pedindo que a Justiça se manifeste sobre como isso deve ser feito dentro do regime de servidores e reclamando da multa advocatícia.
Segundo o Exército, há um outro pedido de cadastro homoafetivo sob análise, de um militar de outro estado. Em junho, a Força Aérea Brasileira reconheceu o casamento homossexual de um sargento de 29 anos que trabalha como controlador de voo em Recife e aceitou o pedido dele para cadastrar como dependente o marido, um vendedor de 35 anos. O reconhecimento garante 
O estudante A.E.V.S. elogiou a luta do parceiro pelo reconhecimento da união. "Ele foi corajoso em lutar por nossos direitos. Ainda há muito tabu no meio militar de que macheza representa honra. Em todos os quartéis por onde ele passou, sempre é muito querido, respeitado e não expõe nossa relação".
Os dois são de famílias religiosas e dizem ter enfrentado problemas devido à rejeição e ao preconceito, tanto de outros militares quanto de parentes. A pedido deles, os nomes não são divulgados. O sargento não tem autorização para dar entrevistas. benefícios, como moradia à família. O primeiro pedido de reconhecimento do companheiro, que cursa sistemas de informação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi feito pelo sargento ao Comando Militar do Nordeste em 8 de março de 2012.
O pedido foi negado e colocado como "sobrestado" pelo comandante da unidade, general Odilson Sampaio Benzi, até que, segundo o documento, houvesse trânsito em julgado da decisão do Supremo e uma manifestação do Ministério da Defesa e do Comando do Exército sobre como proceder nestes casos.
O casal possui uma escritura pública de união homoafetiva, assinada em cartório em 13 de janeiro de 2012, e procurou a Justiça estadual de Pernambuco para confirmar o casamento.
Em 21 de junho do mesmo ano, a juíza Andrea Epaminondas Tenorio Brito declarou como existente a união, alegando que o relacionamento entre os dois é reflexo de uma "manifestação pública e notória, lastreado numa existência respeitável e duradoura".
A magistrada afirmou que o "reconhecimento e qualificação da união homoafetiva como entidade familiar" é "posição consagrada na jurisprudência" e alegou que os "direito da busca da felicidade" e o "direito da busca de qualquer pessoa de constituir família" como base na decisão.
Contudo, o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, a quem o casal pediu o cadastramento do estudante como dependente, não atendeu o pedido. Na sua decisão, em 5 de fevereiro de 2013, ele afirma que a Constituição e a Código Civil entendem como família o casamento entre um homem e uma mulher mas que, apesar de já haver legislação recente sobre isso, a lei que trata da assistência médica de servidores militares e as normas administrativas das Forças Armadas consideram como dependentes apenas a "esposa" e o "companheiro (a) – pessoa do sexo oposto ao do militar".
Ao G1, o juiz afirmou que estava em viagem e não que não se lembrava da decisão, mas que, em tese, "a Lei Orgânica da Magistratura Nacional proíbe qualquer comentário adicional além do conteúdo da própria sentença". Segundo Nogueira, o magistrado "vai sempre precisar de referências as quais estão pautadas exclusivamente pelas normas jurídicas vigentes".
A defesa do sargento recorreu e conseguiu reverter a decisão por unanimidade em decisão da 3ª turma do TRF da 5ª região. O texto argumenta que a "união homoafetiva merece tratamento isonômico" e que "a inexistência de regra que contemple a possibilidade da percepção de benefício previdenciário por companheiro em relação homoafetiva de servidor público não pode ser considerada como obstáculo para o reconhecimento da existência de um fato para o qual a proteção jurídica é reclamada".

"Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou o advogado da União Rodrigo Veloso, que é o procurador regional da União na 5ª região (PE).
"Com certeza, esta é uma vitória muito importante nas nossas vidas. Vamos poder utilizar os mesmos serviços prestados aos  casais heterossexuais", disse o estudante, companheiro do sargento.
"Para uma instituição firme e democrática como o Exército, o reconhecimento da garantia de direitos é um grande diferencial. Esta decisão irá ajudar a muitos outros casais que querem assumir e também precisam destes direitos", afirma ele.
Em 2012, um major médico do Exército, que atua em São Paulo, casou-se com seu companheiro, mas até o momento não havia pedido o reconhecimento do matrimônio e o reconhecimento de seu companheiro como dependente.

fonte: /GLOBO.COM/G1.COM


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