A figura do Messias (aqui, uma polissemia para além do nome do presidente), que se formou sobretudo dentro dos templos evangélicos e, para esse público aí, como a primeira possibilidade de uma liderança que comungasse dos valores extremistas das denominações que lideram o ranking de maiores igrejas do Brasil, traz, em si, um choque, mediante a todo retrocesso que representa, aos valores mais igualitários pautados nos últimos 14 anos, em nossa sociedade.
BLOG HOMO FORA FOBIA. É fácil amar ao próximo quando ele não é divergente de você, o difícil é amar aquele que não nos agrada. Agora, imagine, se na bíblia, estivesse a palavra semelhante, ao invés de próximo, estaria consagrada a discriminação. CRIAÇÃO DO BLOG 24/05/2012. Autor: Francisco de Assis de Souza LEIA NOSSAS PAGINAS DO BLOG OUVINDO MUSICA DE NOSSAS RADIOS. APERTE O PLAYER LOGO ABAIXO E AO LADO
domingo, 22 de novembro de 2020
O EXTREMISMO DE BOLSONARO E A IDIOSSINCRASIA GAY (LGBT)
Parto de homem trans faz sucesso na web com lindas fotos Yuval Toppet Erez deu à luz a seu terceiro filho e espera que fotos inspire futuros pais trans e não binários.
Yuval já era um dos principais marcos dos direitos trans no mundo. Junto de seu marido Matan Topper-Erez, ele é pai da primeira criança a ter dois homens como pais na certidão de nascimento em Israel. A decisão de 2011 foi histórica no país do Oriente Médio e Yuval não fechou a fábrica desde então. As incríveis imagens desse nascimUm dos principais agradecimentos de Yuval foi às doulas que o ajudaram no parto natural. “Uma das [doulas] me viu através de todos os altos e baixos: gravidez difícil, nascimento e pós-parto, um dos meus melhores amigos que também é uma doula maravilhosa, e meu parceiro na vida e no amor. As nossas duas crianças mais velhas foram convidadas a juntarem-se a nós para o nascimento, mas preferiram conhecer o novo bebê logo após o nascimento”, afirmou em uma postagem do Instagram.ento emocionam qualquer um.Hoje Yuval faz parte do Projeto pela Gravidez de Pessoas Trans, que busca incentivar e criar uma rede de segurança para pessoas trans e não binárias que desejam engravidar.
“Espero, entre outras coisas, que este álbum inspire futuros pais biológicos. Eu sei o quão significativas poderiam ter sido imagens como estas para mim antes da minha primeira gravidez e o quão significativo é para mim ver imagens de amigos em parto trans e não binárias até hoje”, desabafou Yuval.
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80% das pessoas trans mortas por violência no Brasil são pretas e pardas, diz organização
POR ATHOSGLS EM
Neste 20 de novembro, o Brasil reflete as desigualdades ainda impostas à população negra – a maioria entre os 210 milhões de brasileiros.
Destes, 67% dos assassinatos foram cometidos contra prostitutas e 64% dos casos aconteceram na rua”.
Em 2018, segundo a Antra, das 163 pessoas trans assassinadas no país, cerca de 82% também eram pretas e pardas.
A entidade diz que a pandemia aprofundou ainda mais as desigualdades existentes, sobretudo, entre as trabalhadoras do sexo negras. “Pois esse grupo representa a maioria dos casos de assassinatos e está diretamente expostas a diversas formas de violência, negação de acesso a direitos e consequentemente da precarização de suas vidas”, diz trecho de relatório.
Os nós se multiplicam entre os casos pela ineficiência do Estado nas investigações para identificar e prender os envolvidos.
Segundo a Antra, estão atrás das grades apenas 7% dos suspeitos dos 121 assassinatos contra pessoas trans no país em 2019.
Não é o caso do criminoso que matou a travesti Rosinha do Beco, 62, cuja morte ganhou as páginas desta Folha em junho do ano passado.
Rosinha era negra e conhecida pelo humor com que encarava as agruras da vida cumprida sob a lona das feiras livres, função que desempenhou até o último dia.
Com status de celebridade em Seabra, cidade da região da Chapada Diamantina, na Bahia, Rosinha gostava de expor a sua rotina em vídeos engraçados publicados nas redes sociais.
Mas toda essa alegria terminou quando ela marcou o que seria um encontro amoroso com um rapaz, de 15 anos, que a matou de forma cruel, segundo a polícia. As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas.
Rosinha foi morta a pauladas e teve o seu corpo carbonizado após um incêndio provocado supostamente pelo adolescente na casa dela.
No local, a polícia localizou um porrete sujo de sangue. Imagens de circuito interno de TV também captaram o rapaz fugindo do local.
Rosinha entrou para outra estatística: 80% das mortes contra mulheres transgênero no Brasil em 2019 foram cometidas com uso excessivo de violência.
O Grupo Gay da Bahia (GGB) prevê que existam aproximadamente 20 milhões de gays, 12 milhões de lésbicas e 1 milhão de trans no Brasil. Para a Antra, 1,9% dos brasileiros são trans.
Segundo dossiê do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos, que propõe dissecar a situação dos direitos da população LGBTI negra no Brasil, a inexistência de informações sobre esse público já é “um obstáculo para compreender e intervir na realidade vivida por essas pessoas”.
O mesmo dossiê aponta que os casos de homicídio precisam ser devidamente investigados e caracterizados, devendo-se “implementar protocolos de investigação específicos para violências e assassinatos contra a população LGBTI”.
Outro ponto abordado é em relação às leis. “Que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica para a criminalização da LGBTIfobia”. Hoje, todas as normativas desse público foram garantidas em manifestações do Judiciário.
O movimento LGBTI brasileiro, diz o dossiê, tem grandes desafios pela frente em um contexto de grandes retrocessos, em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por diversas vezes, minimizou questões como racismo, machismo e LGBTIfobia.
“Racializar as discussões sobre os direitos humanos no Brasil significa retirar a população negra da invisibilidade e romper com estruturas de dominação que garantem privilégios e distribuem graus diferentes de humanidade.”
Fonte: Folhapress
“As maricas estão empoderadas”, diz líder LGBT sobre eleições de trans e homossexuais
A participação de LGBTs nas câmaras municipais crescerá três vezes a partir do ano que vem. No último domingo (15), ao menos 78 vereadores gays, lésbicas, bissexuais e trans se elegeram. É o triplo dos 25 vencedores em 2016. Os dados são de entidades que representam a comunidade. O objetivo delas, no entanto, é conquistar Brasília em 2022, explica Toni Reis, um dos ativistas mais conhecidos do país.
– David Miranda (Psol-RJ) – como gays assumidos. A Aliança projeta eleger ao menos quatro deputados federais e outros dois senadores em 2022. “Se conseguirmos, poderemos fazer uma miniparada gay no Congresso”, brinca Toni Reis.
candidatos LGBTs pode ser creditado às conquistas garantidas pelo Supremo Tribunal Federal e à reação da sociedade aos ataques promovidos por setores mais extremistas contra gays, lésbicas e trans. “As maricas estão empoderadas”, diz Toni Reis, em alusão ao termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada para se referir aos brasileiros que se preocupam com a covid-19. A doença matou mais de 165 mil pessoas no país.
“O sucesso é reflexo dos avanços que tivemos no STF, que nos garantiu a identidade, o casamento, o combate à discriminação. Essas três grandes vitórias nos deram liberdade e igualdade. Toda ação tem reação. Nossa reação foi muito bem coordenada, com todas as diferenças que existem em nossa comunidade. Está balanceada a quantidade de pessoas gays, bissexuais, trans, lésbicas eleitas”, considera o ativista. “Estamos rufando os tambores para as eleições de 2022”, acrescenta.
DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA
LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O 17 de maio é o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...
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