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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A CIÊNCIAS NA BUSCA DA VERDADE SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE

PORQUE SOU GAY


A ciência está cada vez mais próxima de explicar um dos maiores mistérios do comportamento humano
Bar depois do expediente, cervejinha gelada, papo animado sobre colegas de trabalho. De repente, alguém faz a revelação bombástica: “Sabe o fulano? É gay!” Você provavelmente já participou de uma conversa como essa. Ela acontece todos os dias, nos melhores bares e também nas melhores famílias. Depois do silêncio, a mesa se divide entre os completamente surpresos e os que “sempre tiveram certeza, estava na cara que ele era”. Até que alguém finalmente pergunta: “Mas por quê? O que levou fulano a ser diferente da maioria?” E começa a rodada de especulações: “A culpa é da mãe repressora.” “Ele foi violentado pelo pai.” “Não gostava de futebol.” “É genético, desde pequeno tinha trejeitos afeminados.” “Só é gay porque está na moda.”
Pois as mesas de bar mais uma vez provam estar entre as entidades mais antenadas do planeta. O debate sobre a origem da orientação sexual é hoje um dos mais quentes da ciência – e também um daqueles em que os resultados parecem mais surpreendentes. Historicamente, as respostas se dividiam entre os que defendiam que uma pessoa nasce gay e as que sustentavam que nos tornamos gays, bi ou heterossexuais dependendo do ambiente em que vivemos.
Mas, nos últimos anos, pesquisadores começaram a apontar novos – e surpreendentes – caminhos. As maiores novidades vêm dos estudos biológicos. Eles indicam que a formação da sexualidade acontece antes do nascimento – em parte pelos genes, mas também por fatores que atuam no desenvolvimento do feto. Não há nada comprovado e ainda falta muito a ser desvendado, especialmente sobre a influência do ambiente onde a criança é criada em sua sexualidade. Mas as evidências estão causando uma revolução no pensamento científico. E se comprovadas, poderão subverter noções básicas que construímos ao redor dos gays.

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CURA GAY O FIM DE TUDO

A DISCUSSÃO EM VOLTA DA CURA GAY

Não vou discutir o absurdo desta proposta, nem a homofobia implícita neste projeto, ou o problema político que representa a presença de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos, o que me preocupa é o precedente que a aprovação deste projeto abre na sociedade brasileira, que ao meu ver leva somente para um caminho: uma teocracia cristã nos moldes do Talibã islâmico. A cura gay não é um projeto que legisla sobre a vida das pessoas, ele não se preocupa com o comportamento privado de nossos gays e lésbicas, este projeto pretende legislar sobre a psicologia, sobre as afirmações científicas que esta ciência construiu sobre as relações homoeróticas, sobre o conhecimento que desde o século XIX a ciência da alma produziu sobre este aspecto da psiquê humana.
A psicologia, como ciência, é a maior responsável pela criação da homossexualidade como a conhecemos hoje. Foi ela que diagnosticou o comportamento homoerótico como distinto do comportamento heterossexual e, naquele momento dos anos de 1800, definiu este comportamento sexual como doentio. Contudo, a ciência sempre se projeta para o progresso (quando há liberdade) e, com isso, um século depois, somente no fim do século XX, ela reconheceu que estava enganada e reconheceu que o único sofrimento que a homossexualidade pode trazer para um indivíduo é quando, por causa do preconceito, não consegue assumir o seu próprio desejo, definindo o Transtorno Egodistônico.
No entanto, este progresso é agora impedido do lado de fora da ciência. Um projeto de lei proposto por um grupo ligado a setores religiosos de nossa sociedade pretende, sob a desculpa de manter a liberdade de pensamento, legislar sobre um tema que lhe escapa completamente: uma verdade científica. Não é nada além disso! Os deputados-pastores e devotados católicos querem definir, a força de uma lei, o que uma ciência deve acreditar e defender. E isso é deveras perigoso! Não sei, neste caso, onde estão até agora o CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas) e a SBPC (Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência) que não se manifestaram ainda temendo o mesmo que eu. O que impede que este mesmo grupo, a bancada evangélica, lance projetos de lei proibindo o Evolucionismo, a teoria que propõe que os seres vivos evoluíram a partir de criaturas unicelulares até os complexos seres vivos de hoje, na Biologia; ou proibir as pesquisas em Pré-História, já que a Bíblia diz que a Terra tem apenas 5 mil anos e os primeiros registros humanos no Brasil, por exemplo, datam de pelo menos 15 mil anos atrás?
Este projeto abre um precedente, como eu disse, que vai exatamente de encontro a desculpa que eles usam: a liberdade de expressão. Este projeto determina, de fato, que o poder legislativo brasileiro tem o poder de decidir como a ciência pode pensar, como deve agir e o que pode defender. Rouba-lhe, por completo, todo e qualquer liberdade de expressão. Nossas ciências estão agora sobre o mando poderoso dos homens da religião, voltamos a Idade Média. A aprovação deste projeto é a confirmação do controle de nossas mentes pensantes pelos nossos deputados e senadores e é assim que as piores ditaduras começam, inclusive Guerra nas Estrelas.

MEU AMIGO É GAY

Você desconfia que aquele seu amigo é gay, ou ele já abriu o jogo? São muitas as dúvidas, mas nós te damos as dicas para lidar com essa situação

Qualquer ideia preconcebida que você possa ter a respeito e se liga nas nossas dicas para lidar com essa questão.

  1. - Sensibilidade é tudo. Sempre que estiver em dúvida, coloque-se no lugar do outro e pense: "Será que eu ficaria magoada se ele tomasse tal atitude ou usasse tal palavra para se referir aos homossexuais?". E escute sua própria resposta.
  2. - Em compensação, não precisa ficar cheia de dedos como se qualquer palavra fosse feri-lo. Muitas vezes, a discriminação maquiada em cuidado excessivo acaba machucando.
  3. Piadas podem até ser engraçadas, mas a maioria é discriminatória. Péssimo. Além disso, elas acabam quase sempre em ofensa. Até aquele seu amigo que não quer contar nada a ninguém, mas ri das brincadeiras para manter as aparências, pode ficar triste por descobrir que você também tem preconceito.
  4. - Se seu amigo se abriu com você, aja como uma amiga de verdade: feche a boca e não conte nada a ninguém. Isso é importantíssimo! Se quiser dividir a informação com a turma, ele mesmo vai tomar a iniciativa. É assunto dele, e não seu, ok?
  5. Cuidado com as brincadeiras e imitações de mau gosto, mesmo que você queira apenas demonstrar que não dá a mínima importância para o fato de ele ser gay.
  6. - Mesmo que ele tenha dado abertura, não pressione o garoto para que revele detalhes sobre seus relacionamentos.
  7. - Não insista para que seu amigo saia com uma menina, na esperança de que ele mude de ideia. Primeiro, porque você não tem nada a ver com a orientação sexual dele. Segundo, porque não funciona.
  8. - Se você apenas desconfia que seu amigo é gay, mas ele não quer se abrir, a única coisa que você tem a fazer é... nada. Você até pode desconfiar, mas forçá-lo a abrir o jogo, nunca, jamais. E nem pense em usar artifícios do tipo ficar investigando a vida do menino pelas costas, mexer em seus cadernos, muito menos fazer perguntinhas aos amigos dele sobre essa questão. Você pode, no máximo, perguntar para ele o que está acontecendo. Mas não insista.
  9. Ficar a fim de um amigo gay é muito mais comum do que você possa imaginar. Em geral, eles são inteligentes, sensíveis e charmosos. Daí, para começar a sonhar que seu amor será suficiente para fazê-lo mudar de idéia, é um pulo. Mas é bom você se conscientizar de que essa história acaba, normalmente, em desilusão. 
  10. - Por fim, alegre-se de ter um amigo gay em sua vida, porque eles às vezes são mais sinceros do que suas amigas. Aproveite a oportunidade para pedir conselhos amorosos para ele, e se divirta em paquerar rapazes na sua presença, afinal, vocês têm isso em comum, não é?
FONTE: ATREVIDA/UOL.COM

MITOS E VERDADES NA VIDA DOS HOMOSSEXUAIS

MITOS SOBRE A VIDA DOS GAYS

Diz o ditado popular que o diabo não é tão feio como parece. A mesma coisa digo eu em relação aos homossexuais: os viados não são tão sacanas e promíscuos como o povo imagina. E vou mais além: a sexualidade e o erotismo dos gays não são tudo aquilo que os heteros imaginam. Tentarei aqui destrinçar algumas verdades e mentiras sobre erotismo gay.
Como durante dois mil anos o amor entre pessoas do mesmo sexo foi considerado crime merecedor da pena de morte, sendo proibido até mesmo pronunciar seu nome – daí ser poeticamente chamado por Oscar Wilde de “amor que não ousava dizer o nome” – uma série de mentiras e mitos foram inventados e repetidos de geração em geração, reforçando preconceitos, justificando discriminações, aumentando o estigma contra os sodomitas, pederastas, uranistas, perversos, libertinos, homossexuais, viados, invertidos, desviados, boiolas, bilolas, baitolas, chibungos, frangos, bichas, etc. etc.
Primeiro mito:
Todo gay tem dentro de si uma mulher acorrentada. Puro equívoco: algo como 99% dos homossexuais estão satisfeitos em ser homens, gostam de seu pênis, não aspiram em tornar-se nem travesti nem mulher. Alguns poucos podem até ter trejeitos efeminados e entre si, de forma irreverente, se chamarem de “mona”, “mulher” etc. A grande maioria dos gays está feliz com seu corpo e com seu modo de ser masculino.

Mais ainda: muitos gastam tempo e grana para parecer ainda mais machos, praticando musculação, criando barba e bigode, usando roupas e adotando estilo supermasculino. E nunca é demais recordar que aparência exterior não equivale necessariamente a preferência erótica: um gay socialmente delicado pode, na cama, virar um insaciável ricardão-comilão. E vice-versa, é claro.
Segundo mito:
Todo homossexual é um viciado em sexo, um sexófilo insaciável. Outros vêem o gay como sinônimo de profissional do sexo, sempre disponível e à procura de clientes. Mito, exagero, miopia de observação! Um grupo gay da Bahia há duas décadas vem realizando pesquisas sistemáticas com diferentes categorias de homossexuais constatou que muitos gays passam meses seguidos sem ter sequer uma relação sexual. Outros declararam não ter transado nem uma só vez durante os cinco dias de folia no carnaval baiano. Mesmo as travestis profissionais do sexo, que vivem da prostituição, mantêm uma média de quatro transas por noite – embora nem sempre cheguem a gozar nem mesmo uma vez todos os dias.

Terceiro mito:
homossexualidade seria sinônimo de cópula anal. Tão arraigada está no imaginário popular esta idéia que desde a Idade Média, os cristãos passaram a associar “sodomia” a “homossexualidade”, rotulando os gays de “sodomitas”, isto é, amantes da penetração anal. Ledo engano: primeiro porque na própria origem do mito de Sodoma não há referência explícita a que os habitantes daquela cidade vivessem comendo uns aos outros ou quisessem “sodomizar” os forasteiros; segundo, porque muitas mulheres heterossexuais sentem e gostam do prazer anal, sem falar nos homens que querem que suas parceiras metam o dedo ou outros objetos penetrantes dentro de seu ânus; terceiro, porque tem muito gay, do mais machudo ao mais efeminado, que simplesmente não gosta nem de ser comido, nem de comer cu de ninguém. Portanto, homossexualidade é uma coisa, “analidade” é outra.

Quarto mito:
Todos os gays são potencialmente perigosos molestadores de crianças. Sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos, este preconceito é tão forte que a legislação impedia aos homossexuais de ensinarem em escolas infanto-juvenis, muitos pais manifestando-se abertamente contra a presença de professores gays nos estabelecimentos de ensino. Pesquisas bastante sérias e exaustivas comprovam o oposto: são os heterossexuais que mais abusam sexualmente de crianças e adolescentes, com 90% de superioridade em relação aos gays (10%). Pedofilia (atração por crianças impúberes) e pederastia (atração por adolescentes) são tendências tanto homo quanto heterossexuais, embora a sociedade geralmente aceite o namoro e abençoe o casamento de um homem adulto com uma ninfeta, enquanto condena, lincha e executa sumariamente nos presídios, o pederasta homossexual.

Quinto mito
Surgiu nas últimas duas décadas – e apesar de tão moderno, já alastrou-se por todo o planeta: os homossexuais são transmissores da peste gay. Teve “cientista” que chegou a declarar que o HIV era um vírus gay. Outros imaginaram que havia uma predisposição orgânica do gay para se contaminar pelo vírus da imunodeficiência humana. E embora haja fortes evidências nas pesquisas de respeitáveis cientistas que sinalizam que a AIDS surgiu entre populações heterossexuais, somos obrigados, em pleno século XXI, a ouvir uma declaração, no mínimo ignorante, do participante Dourado (Big Brother Brasil 10) no dia 9 de fevereiro que a Globo exibiu em horário nobre. Ele disse que apenas homossexuais contraem o vírus HIV. "Hétero não pega Aids, isso eu digo porque eu conversei com médicos e eles me disseram. Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem", afirmou.

Nada predispõe organicamente o gay para ser infectado pelo HIV; só no Ocidente os homossexuais se tornaram a população mais atingida pelo HIV, mas, em contrapartida, formam o grupo que melhor tem respondido à prevenção da “epidemia do século”, sendo inclusive, os inventores do safe sex, o sexo sem risco.

fonte: blog acidez mental/uol

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