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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Assumir a homossexualidade reduz níveis de estresse e ansiedade



Lésbicas, gays e bissexuais assumidos têm menor incidência de sintomas psiquiátricos do que aqueles que ainda 'estão no armário'



Lésbicas, gays e bissexuais (LGB) que assumem sua homossexualidade têm níveis mais baixos de estresse hormonal e menos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento, de acordo com pesquisadores do Louis H. Lafontaine Hospital, afiliado da Universidade de Montreal, nos Canadá.
O cortisol é um hormônio do estresse em nosso corpo. Quando estamos cronicamente tensos, o cortisol contribui para o 'desgaste' de diferentes sistemas biológicos. Tomados em conjunto, esta estirpe é chamada de "carga alostática".
"Nossos objetivos foram determinar se a saúde física e mental de lésbicas, gays e bissexuais difere de heterossexuais e, em caso afirmativo, se 'sair do armário' faz diferença", explica o autor da pesquisa Robert-Paul Juster.
Juster e seus colegas recrutaram 87 homens e mulheres, todos eles em torno de 25 anos de idade com diferentes orientações sexuais. Ao longo de várias visitas, os pesquisadores realizaram questionários psicológicos, recolheram amostras de saliva para medir cortisol ao longo de dois dias, e calcularam índices de carga alostática utilizando resultados de saliva, sangue e amostras de urina. "O estresse crônico e os níveis de cortisol podem exercer uma espécie de efeito dominó sobre sistemas biológicos conectados. Ao olhar para biomarcadores como a insulina, o açúcar, colesterol, pressão arterial, adrenalina, e inflamação juntos, um índice de carga alostática pode ser construído e usado para detectar problemas de saúde antes que eles ocorram", afirmam os pesquisadores.
Segundo Juster, contrariamente às expectativas, homens gays e bissexuais tinham sintomas depressivos e níveis mais baixos de carga alostática do que os homens heterossexuais. Lésbicas, gays, bissexuais que tinham assumido para a família e os amigos tinham níveis mais baixos de sintomas psiquiátricos e níveis mais baixos de cortisol pela manhã do que aqueles que ainda estavam no armário.
O estresse relacionado com o estigma pode forçar LGB a desenvolver estratégias que tornem mais eficaz a gestão de estressores futuros. "Sair do armário é um marco importante na vida de LGB, que não tem sido estudado extensivamente usando abordagens interdisciplinares que avaliam biomarcadores de estresse", afirma o coautor Nathan Smith Grant.
De acordo com a equipe, estas descobertas sublinham o papel que a auto aceitação e revelação têm sobre a saúde e bem-estar positivo de LGB. Por sua vez, isto tem implicações importantes para debates políticos. "Sair do armário só é benéfico para a saúde quando há políticas sociais tolerantes que facilitem o processo de revelação. Intolerância social durante o processo de revelação prejudica a auto aceitação que gera aumento da angústia e contribui para problemas de saúde mental e físico", afirma Juster.
"Assumir a homossexualidade não é mais uma questão de debate popular, mas uma questão de saúde pública. Internacionalmente, as sociedades devem se esforçar para facilitar esta auto aceitação, promovendo a tolerância e dissipando o estigma de todas as minorias", conclui o pesquisador.
fonte: pesquisa ISAUDE.NET

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