RADIOS HOMO FORA FOBIA

sábado, 8 de dezembro de 2012

EUA, FICA PARA 2013 A DISCUSSÃO SOBRE CASAMENTO GAY


A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira se dedicar à polêmica questão do casamento gay, analisando um recurso contra a lei federal que nega os benefícios dos casais do mesmo sexo e a proibição da Califórnia a essas uniões.
O Supremo deve discutir o assunto em março de 2013 e tomar suas decisões em junho.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo atualmente é legal em nove estados norte-americanos e na capital, Washington, mas é proibido em outros 30 estados.
Como os analistas previam, o Supremo acatou um recurso contra o Defense of Marriage Act (Lei de Defesa do Casamento), que define o matrimônio como uma união legal entre um homem e uma mulher e nega benefícios federais a casais de mesmo sexo.
Os benefícios que os heterossexuais possuem e são negados aos gays incluem direitos à herança, incentivos fiscais, declarações de impostos de renda conjuntas e cobertura de plano de saúde.
O caso específico a ser ouvido envolve Edith Windsor, lésbica legalmente casada no Canadá, de quem foi solicitado o pagamento de imposto sobre a herança de um imóvel de sua companheira.
Em "Estados Unidos x Windsor", o Supremo analisará se a lei federal sobre o casamento viola a Quinta Emenda da Constituição sobre a igualdade de direitos.
Paradoxalmente, o governo americano já não defende a lei federal sobre o casamento. Do mesmo modo que cinco tribunais de apelação, o governo Obama considera que a lei é discriminatória e inconstitucional.
Outro caso que será analisado foi trazido ao Supremo por defensores da Proposição 8, um referendo realizado na Califórnia em 2008 e que definiu o casamento como uma união entre homem e mulher, mas que foi anulado por um recurso à Justiça.
Em "Hollingsworth x Perry", o Supremo decidirá se a emenda 14 da Constituição, que exige dos Estados igualdade de aplicação da lei a todos, impede a Califórnia de proibir o casamento homossexual.
Se a Suprema Corte recusar a apelação, a Califórnia - o estado mais populoso do país - será, de fato, o 10º estado a permitir o casamento gay.
Os juízes do Supremo não revelaram nada sobre outras oito petições envolvendo o casamento gay que teriam debatido nesta sexta-feira.
É provável que estes casos, junto a outro de último momento sobre a proibição do casamento homossexual no estado de Nevada, não sejam efetivamente analisados pelo Supremo, cuja decisão pode prevalecer sobre os diversos casos.
AFP - Agence France-Presse/EM.COM.BR

HOMOFOBIA NA INGLATERRA É CRIME ASSIM MANDA A LEI


Homem tem salário e cargo rebaixados por criticar casamento gay em igrejas



INGLATERRA: Adrian Smith, 54 anos, cristão morador da cidade de Manchester, na Inglaterra, administrador de propriedades, teve um corte de salário e seu cargo rebaixado, devido a um comentário postado em seu perfil no Facebook.
Smith comentou que não achava correto que as igrejas cristãs fossem obrigadas a realizarem cerimoniais de união entre pessoas do mesmo sexo. Um de seus amigos o questionou se ele não concordava com a polêmica lei: “Não, não realmente. Não compreendo o motivo por que as pessoas que não tem fé ou não creem em Cristo iriam querer casar na igreja. A Bíblia é bastante específica que o casamento é para homens e mulheres. Se o Estado quer oferecer casamentos civis para homossexuais, então cabe ao Estado. Mas o Estado não deveria impor suas normas em lugares de fé e consciência.
O administrador, é funcionário do Consórcio de Moradia de Trafford, que teve um corte em seu salário, que passou de 56 mil dólares para 33.500 dólares. Smith foi avisado pela direção do consórcio que estava sendo removido de sua posição administrativa e ocuparia a posição de conselhereiro, devido ao comentário postado no Facebook.
O Instituto Cristão está auxiliando Smith nos trâmites de um processo que ele está movendo contra o consórcio, afirmando que houve quebra de contrato por parte da empresa, que violou seus direitos de liberdade religiosa e de expressão.
A BBC levou ao ar uma declaração do consórcio afirmando que Smith tinha quebrado as regras do código da empresa referentes a sites de relacionamento pessoal. “Uns três meses depois que esse novo código foi publicado, o sr. Smith, sem nossa autorização ou conhecimento e numa página do Facebook que o identificava como administrador no Consórcio de Moradia Trafford, fez comentários que se verificou, por uma investigação disciplinar que ele quebrou o código de conduta da empresa e outras políticas. O sr. Smith foi disciplinado por quebra das normas da empresa. O consórcio não fez comentário algum acerca de quaisquer convicções pessoais que ele tem”, afirma a nota.
Segundo o “Life Site News”, o advogado de Smith, Tom Ellis, afirmou que seu cliente ficou “chocado e angustiado” com o caso. “Como cristão, Adrian crê nos valores da Justiça, cortesia e respeito pela opinião dos outros. Esses são os valores de uma sociedade madura e saudável. Certamente, isso deixa espaço para colegas de trabalho debaterem e até discordarem sobre os assuntos da atualidade. Conversas como essa ocorrem em escritórios e em fábricas de norte a sul do país todos os dias”, ressaltou Eliis.
A repercussão do caso fez com que alguns dos mais conceituados colunistas de jornal da Inglaterra se manifestassem contra a decisão da empresa. Segundo Ally Fogg, colunista do jornal “The Guardian”, afirmou que Smith havia “expressado, de forma cortês, algumas opiniões relativamente suaves” sobre a questão do casamento homossexual. “Se o consórcio está preocupado com sua reputação de ser inclusivo e tolerante, não precisava ter agido de forma tão horrível”, defendeu a colunista.
GOSPEL +/AGENCIA LGBT

MINISTRO AUSTRALIANO GAY ASSUMIDO CASOU NA ESPANHA PORQUE SEU PAIS NÃO É LEGALIZADO O CASAMENTO LGBT


O ministro australiano Ian Hunter e seu namorado se casarão na cidade de Jun, no sul da Espanha, porque em seu país não é reconhecido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O casal decidiu antecipar a data do matrimônio - inicialmente previsto para janeiro - depois que o parlamento australiano rejeitou uma proposta para legalizar o casamento igualitário, informou à Agência Efe o prefeito de Jun, José Antonio Rodríguez Salas.

O ministro de Comunidades e Inclusão Social da região do Sul da Austrália, membro do Partido Trabalhista, e seu namorado, Leith Semmens, tinham tomado a decisão de se casar na Espanha há vários meses.

A cerimônia, que será realizada pelo prefeito local, será transmitida através de um canal no Twitter para que possa ser assistida na Austrália ou em qualquer outro país, explicou Rodríguez Salas.

O prefeito espanhol aproveitará a próxima sessão plenária ordinária do município para reprovar a postura da primeira-ministra australiana, a trabalhista Julia Gillard, de se opor na votação à proposta apresentada por um companheiro de partido para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Com isso, pretende 'lembrá-la de que ser trabalhista não é algo que vale apenas para os cartões de visita e os cartazes eleitorais, mas é algo muito mais profundo que afeta um compromisso claro com os cidadãos, que reivindicam uma realidade muito mais próxima', afirmou.
FONTE: GAY 1.COM

COLÔMBIA APROVA EM PRIMEIRA ETAPA PROJETO CONTRA HOMOFOBIA


Casais se beijam em protesto semana passada em Bogotá a favor da aprovação do projeto
Às vésperas do recesso legislativo, o Senado colombiano aprovou, na primeira etapa de quatro discussões, o projeto que autoriza a união civil entre pessoas do mesmo sexo.


O debate divide opiniões, segundo especialistas. Na primeira fase dos debates, a proposta foi aprovada por 10 votos a 5. A iniciativa tramita no Senado desde agosto do ano passado.


O projeto é de autoria do senador Armando Benedetti e do deputado Alfonso Prada, ambos do Partido Social de Unidade Nacional.


A discussão segue agora para o plenário do Senado, ainda sem data para ocorrer. Em julho passado, o Tribunal Constitucional da Colômbia colocou sob decisão do Congresso legislar sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O limite para a decisão é 20 de julho de 2013.

A senadora Claudia Wilches, também do Partido Social de Unidade Nacional, criticou a aprovação da proposta, pois disse que ela contraria a Constituição colombiana e as leis da natureza.


— Isso vai contra a natureza propriamente dita.


Segundo a parlamentar, a iniciativa provoca “inquietação” e, especialmente, “preocupação”.


— A família é a unidade fundamental da sociedade, é constituída por laços naturais ou jurídicos, pela decisão livre de um homem e uma mulher para casar ou o desejo responsável para formá-la.

Da Agência Brasil/ R7

A DIFICULDADES NA ACEITAÇÃO DE PROFESSORES LGBT EM VARIAS PARTE DO MUNDO AINDA.


Professores gays têm dificuldades para se assumirem na escola, diz pesquisa


Embora muitos professores desejem assumir a homossexualidade na escola para servir de exemplo aos alunos, continuam a existir muitos problemas com o uso de linguagem homofóbica e até a falta de apoio dos colegas, revela uma pesquisa da Stonewall, uma organização britânica que luta pela igualdade dos homossexuais.
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Quando Jonathan se tornou professor, queria assumir sua orientação sexual, mas em uma escola na qual era comum usar a palavra "gay" como insulto, não estava certo de que fosse uma boa ideia. "Passei por um dilema... como eu poderia servir de exemplo aos jovens que estavam enfrentando dificuldades para assumir se eu mesmo não tinha coragem de assumir minha orientação sexual em classe?", ele conta. Ele estava trabalhando na escola há aproximadamente um ano quando um grupo de alunas perguntou se era gay, e ele respondeu que sim.

No começo não houve problemas, e Jonathan se sentiu capaz de ajudar alunos que estavam questionando a sua sexualidade. Mas o uso de linguagem homofóbica persistia, em certos casos dirigida pessoalmente contra ele. O que agravava a situação era a falta de apoio dos colegas e dos dirigentes da escola. "A direção dizia as coisas certas, mas na realidade não compreendia algumas das questões. Eu tinha de contestar o uso de linguagem homofóbica a cada aula. Os alunos faziam comentários ofensivos constantes, obviamente tentando me irritar ou humilhar".

Enfrentar as perturbações que isso causava dificultava administrar o comportamento em sala de aula. "Era uma batalha incessante, e isso foi me desgastando", diz. "Eu sentia muita ansiedade - às vezes me causava lágrimas ao sair da classe, e havia dias em que eu tinha medo de ir ao trabalho".

Mas quando Jonathan decidiu confiar seus problemas à sua superior imediata, não encontrou a reação que esperava. "Ela riu e me disse que não existia bullying contra professores. Creio que outros funcionários da escola não compreendiam o motivo para minhas reclamações. Mas se eu fosse um professor negro desafiando o racismo, ninguém teria questionado minha postura".

Jonathan se demitiu um ano mais tarde, e diz que a homofobia que enfrentou foi parte do motivo para sua demissão. As experiências dele são ecoadas pelas constatações de um relatório de pesquisa publicado alguns meses atrás pela Stonewall, uma organização que luta pela igualdade dos homossexuais. O estudo, "The School Report", constatou que 96% dos alunos homossexuais ouviram expressões homofóbicas tais como "poof" ou "lezza" em suas escolas - e esse comportamento muitas vezes passa sem contestação da parte dos professores.

De acordo com as organizações que lutam pela igualdade, ter professores assumidamente homossexuais pode oferecer exemplos de comportamento aos jovens heterossexuais e homossexuais, mas muitas vezes falta a esses professores o apoio de que necessitariam da parte de seus dirigentes e colegas.



RACHEL WILLIAMS
DO "GUARDIAN"
Tradução de PAULO MIGLIACCI
 Folha deS. Paulo

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...