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domingo, 8 de setembro de 2013

A RELAÇÃO COM O TURISMO GAY NO BRASIL

Associação lista agências e hotéis que prometem atender sem preconceito. Maior feira do setor no país tem pela 1ª vez área para turismo LGBT.


Enquanto houver preconceito contra gays no país, será necessário ter hotéis, companhias aéreas e passeios que se declarem amigáveis a esse público, para que eles tenham garantia de que serão bem tratados durante as férias, defende a presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Marta Dalla Chiesa.

A Abrat GLS é uma das participantes da Abav - Feira das Américas, maior feira de turismo da América Latina, que ocorre em São Paulo até este domingo (8). O evento é realizado há 41 anos, mas é a primeira vez que dedica uma parte separada para o turismo LGBT, concentrando expositores nacionais e internacionais.

Desde 2004, quando foi criada, a Abrat GLS cadastra empresas que queiram receber o selo “gay-friendly”. Elas assinam um termo de ética se comprometendo a atender esse público sem preconceito. Muitas também recebem treinamento da associação.

Para Marta Dalla Chiesa, muitos gays dão preferência a esses lugares para evitar situações desagradáveis.

“A comunidade gay quer se sentir à vontade nesses momentos de lazer, ser bem recebida e ter férias tão relaxantes quanto qualquer outra pessoa. E o preconceito existe, de maneira sutil ou escancarada”, diz.

Inclusívo, mas não exclusivo
Atualmente, são cerca de cem associados, entre agências de viagens, hotéis, companhias aéreas e empresas de receptivo. Poucos são dedicados exclusivamente a esse público – caso do cruzeiro Freedom on Board, da Royal Caribbean.


Entre as grandes empresas e instituições na lista, estão a Rede Pestana de hotéis, a locadora de veículos Movida, as companhias aéreas Gol e Tam, o Ministério do Turismo de Israel e a SP Turis (empresa de turismo e eventos da cidade de São Paulo).

FONTE: www.athosgls.com.br


A LUTA CONTRA A AIDS DESDE OS ANOS 80 PELO GOVERNO BRASILEIRO



A HISTORIA DA LUTA CONTRAS A AIDS NO BRASIL

As primeiras ONGs de luta contra a Aids foram criadas em meados dos anos 80 e animadas, principalmente, por ativistas gays (em parte, como reação à percepção social da doença, que a colocava como um 'câncer gay'),


A luta contra a epidemia de Aids no Brasil se notabiliza internacionalmente, dentre outros aspectos, pela política de distribuição universal de medicamentos para portadores da doença, implementada e garantida pelo decreto-lei 9313, de 1996. Diversos fatores, atores e iniciativas se combinaram para que essa política fosse colocada em prática e continuada, apesar de percalços e dificuldades. Destacam-se: a atuação, desde o início da epidemia, de organizações da sociedade civil, as chamadas ONGs/Aids, e a ação pública, progressivamente articulada, que buscou combinar programas de saúde pública a uma política farmacêutica, incluindo não apenas a distribuição, mas também a produção local de drogas contra o HIV/Aids. Esse último aspecto colocou a problemática das patentes no centro do debate e da luta por acesso a tratamento e a medicamentos contra a Aids no país.
As primeiras ONGs de luta contra a Aids foram criadas em meados dos anos 80 e animadas, principalmente, por ativistas gays (em parte, como reação à percepção social da doença, que a colocava como um 'câncer gay'), por profissionais de saúde ligados ao Movimento Sanitarista e por pessoas infectadas pelo vírus HIV.

Existe certo consenso de que, no Brasil, entidades da sociedade civil, como igrejas, associações profissionais e filantrópicas e, em especial, organizações não-governamentais (ONGs) tiveram papel fundamental no desenvolvimento das respostas à Aids no país. Não se deve esquecer, também, da atuação anterior do Movimento Sanitarista, que, desde os anos 70, dentro e fora dos órgãos governamentais, se mobilizou no sentido de estender a cobertura da assistência à saúde no Brasil e, dessa forma, promoveu conquistas e espaços que respaldaram significativamente as iniciativas organizadas contra a Aids (1). No caso da epidemia de Aids, enquanto igrejas e outras associações concentravam-se principalmente em ações de apoio e assistência, as chamadas ONGs/Aids tiveram papel predominantemente político, promovendo mobilização coletiva e pressionando o Estado na luta contra a doença.

Profissionais de saúde ligados ao Movimento Sanitarista e por pessoas infectadas pelo vírus HIV. As primeiras ações dessas ONGs concentraram-se, sobretudo, na luta contra a discriminação, na promoção de campanhas de prevenção, no monitoramento dos bancos de sangue, na denúncia da falta de assistência e, em menor medida, na assistência e acesso a medicamentos para doenças oportunistas(2) . E, com efeito, ONGs como a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) e o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids de São Paulo (Gapa/SP) tiveram considerável sucesso nessas intervenções, contribuindo para informar a opinião pública e a imprensa, e se estabelecendo como referências e interlocutores frente a especialistas do campo e não-especialistas.
Uma saída bastante original se apresenta no caso brasileiro: para garantir o acesso a medicamentos anti-HIV/Aids (ARVs), o Governo decide, no final dos anos 1990, organizar a produção de versões genéricas ou similares de medicamentos ARVs (Cassier & Corrêa, 2003).

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...