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quinta-feira, 30 de março de 2023

A PSICOLOGIA NO APOIO A LUTA CONTRA DISCRIMINAÇÃO AOS LGBTI+


Apoio psicológico a pessoas LGBTI+ com problemas de autoestima provocados por homofobia

A homofobia é um fenômeno social que se manifesta como ódio, medo ou rejeição às pessoas que não se enquadram nas normas heteronormativas de gênero e sexualidade. Ela pode gerar violência física, verbal, simbólica e institucional contra as pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras identidades de gênero e orientação sexual).

A homofobia afeta diretamente a saúde mental e emocional das pessoas LGBTI+, que podem desenvolver problemas de autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social, ideação suicida, entre outros. Além disso, a homofobia dificulta o acesso aos serviços de saúde, educação, trabalho e cidadania, aumentando as vulnerabilidades e as desigualdades sociais.

Diante desse cenário, é fundamental que as pessoas LGBTI+ possam contar com apoio psicológico especializado e afirmativo, que respeite suas identidades e expressões de gênero e sexualidade, que reconheça suas demandas e necessidades específicas, que promova seu empoderamento e sua autonomia, que fortaleça seus vínculos afetivos e sociais e que contribua para sua qualidade de vida.

O apoio psicológico pode ser oferecido individualmente ou em grupo, em consultórios particulares ou em serviços públicos ou comunitários. O importante é que o profissional esteja capacitado para atender essa população com ética, sensibilidade e compromisso social. Além disso, o profissional deve estar atento ao contexto sociocultural em que vive o paciente, às situações de violência e discriminação que ele pode sofrer e aos recursos e redes de apoio que ele pode acessar.
O apoio psicológico a pessoas LGBTI+ não visa mudar ou corrigir sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas sim ajudá-las a lidar com os desafios impostos pela homofobia e a construir uma autoestima positiva e uma autoaceitação plena. O apoio psicológico também pode auxiliar as pessoas LGBTI+ a enfrentar questões como o processo de sair do armário, a transição de gênero, a vivência da sexualidade, a formação de relacionamentos afetivos, a parentalidade, entre outras.

A homofobia ainda é um problema grave no Brasil, que registra altos índices de violência e morte contra as pessoas LGBTI+. A luta contra a homofobia envolve não apenas a garantia de direitos e políticas públicas para essa população, mas também a promoção de uma cultura de respeito à diversidade e à dignidade humana. O apoio psicológico é uma ferramenta importante nesse processo, pois pode oferecer acolhimento, orientação e cuidado às pessoas LGBTI+ que sofrem com os efeitos da homofobia em suas vidas.

CURA GAY

 HOUVER MOVIMENTOS NA PSICOLOGIA PARA ESTUDAR A CURA GAY

Sim, houve movimentos no Brasil e em outros lugares do mundo que buscavam a chamada "cura gay", também conhecida como terapia de conversão, que envolve o uso de psicólogos e outros profissionais para tentar mudar a orientação sexual de uma pessoa.

No Brasil, esse movimento ganhou destaque na década de 1990, quando a psicóloga Rozângela Justino, ligada à Igreja Pentecostal Projeto Vida Nova de Irajá, no Rio de Janeiro, passou a defender a possibilidade de cura da homossexualidade por meio de terapia. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), no entanto, proibiu em 1999 a prática da terapia de conversão, que foi considerada antiética e ineficaz.

Em outros países, como nos Estados Unidos, também houve movimentos que defendiam a terapia de conversão. No entanto, em vários estados americanos, a prática foi proibida ou restrita, e organizações médicas e psicológicas também se posicionaram contra ela. Em 2015, o Conselho Nacional de Psicologia dos Estados Unidos emitiu uma declaração dizendo que a terapia de conversão é "ineficaz, prejudicial e contrária à ética".

Embora tenha havido uma diminuição da prática da terapia de conversão em muitos lugares, ainda há pessoas e organizações que a defendem. No entanto, a maioria dos especialistas em saúde mental e organizações profissionais não apoia a terapia de conversão e reconhece que a orientação sexual não pode ser mudada por meio de tratamento ou terapia.

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