RADIOS HOMO FORA FOBIA

sexta-feira, 25 de março de 2016

MOVIMENTO LGBT NA LUTA CONTRA O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA NO BRASIL

MOVIMENTO GAY CONDENA GOLPE, QUE AFETARIA DIREITOS LGBT


23/03/2016:
Resta a nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Mulheres, Negras e Negros, Nordestinas e Nordestinos, Indígenas, Pobres, Trabalhadoras e Trabalhadores, olharmos para o tabuleiro político atual e identificar quem está de cada lado. Resta a nós entender que, por coerência, qualquer consequência de uma ruptura democrática como a de 1964, quando do Golpe Militar, recairá mais pesadamente sobre nossos ombros. Resta a nós esclarecer àqueles que ainda não entenderam isso: Não marcharemos ao lado dos que nos odeiam!"; a afirmação é de Luiz Modesto, diretor nacional de formação da União Nacional LGBT
Por Luiz Modesto Costa, diretor nacional de formação da União Nacional LGBT - O Brasil segue para um momento decisivo, fruto do agravamento de uma crise política que tem paralisado o governo e fragilizado a economia nacional, e é fundamental que nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, saibamos compreender como estão posicionadas as forças políticas nesse jogo de interesses que vai muito além da bandeira do combate a corrupção.
Se olharmos com atenção para os grupos que têm inflamado brasileiros e brasileiras a irem às ruas pedindo o impeachment/renúncia de Dilma, identificaremos, em sua totalidade, a lista dos parlamentares e lideranças que atuaram para impedir que iniciativas como o PL 122/06, que criminalizaria a lgbtfobia, fossem aprovados na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Recordemos alguns:
Entre tantos, Eduardo Cunha, deputado federal pelo PMDB, que é autor do projeto que criminaliza a heterofobia e que desenterrou o “dia do orgulho hétero”, além de se autodeclarar um dos parlamentares mais atuantes na luta contra o “casamento gay” e ter ressuscitado o projeto que proíbe a adoção de crianças por casais homoafetivos. Como presidente da Câmara dos Deputados, atuou para retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, reorganizou pautas priorizando votações que favorecessem planos de saúde, bancos, igrejas e latifundiários, fortaleceu a bancada religiosa fundamentalista e manobrou para que seus projetos fossem aprovados (como a PEC da Redução da Maioridade Penal, que mesmo rejeitada foi reapresentada, ainda que contra a norma da Constituição). Com seus aliados, protela andamento do próprio processo no Conselho de Ética, onde é investigado por quebra de decoro parlamentar e por ocultar contas na Suíça.
Há também Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PSC, que afirmou que “Ter filho gay é falta de porrada”, que “Seria incapaz de amar um filho homossexual, prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”, e que “Mulher deve ganhar salário menor porque engravida”. Jair surfa nas ondas verde e amarelas das manifestações que ajudou a convocar, onde ganhou a alcunha de “Bolsomito”. Com ares de parlamentar ao lado do povo contra a corrupção e a “destruição de valores”, Jair procura potencializar pré-campanha à presidência do Brasil em cima de pautas antidemocráticas e fundamentalistas.
Pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC, é defensor da “cura gay”, presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 2013, onde tentou suspender a resolução do Conselho Nacional de Justiça que reconhece casamento homoafetivo e barrou o PL 6297/2005, que garantiria à população LGBT o direito de declararem companheiro/companheira como dependente para fins previdenciários.
Temos também o deputado João Campos, pelo PSDB, autor do projeto de lei que reconhece a “Cura Gay”; o deputado Anderson Ferreira, pelo PR, autor do “Estatuto da Família”, que define como família apenas o grupo formado por homem, mulher e filhos; Senador Magno Malta, do PR, que inviabilizou o Programa Escola Sem Homofobia, entre tantos outros que seguem posicionados exatamente no mesmo front. Há também Marina Silva, da Rede, que vetou propostas voltadas a população LGBT em seu programa de governo quando candidata à presidência em 2014, Pastor Silas Malafaia, um dos mais influentes ativistas anti-LGBT, e Marisa Lobo, “psicóloga cristã” defensora da “cura gay”, entre tantos e tantas mais.
Ao fim do processo eleitoral de 2014 que reelegeu Dilma Rousseff como presidenta do Brasil, estas forças políticas que formam a cruzada anti-LGBT por todo o país, aliados à chamada bancada da bala, que tenta ocultar a violência policial e o extermínio da população jovem negra e das pessoas transexuais e travestis nas grandes cidades, além dos representantes dos setores mais conservadores da Igreja Católica, como a Opus Dei e dos herdeiros da Tradição, Família e Propriedade – TFP, dispararam o terceiro turno.
A estratégia era barrar, no Congresso, tudo o que pudesse dar condições para que o governo levasse o País a retomar o crescimento. A palavra de ordem dos parlamentares de oposição era “obstrução” ao que vinha do Planalto, ao mesmo tempo que garantiram a tramitação de projetos como: da terceirização, que retiram direitos das mulheres vítimas de violência sexual e que criminalizam as manifestações sociais.
O enfrentamento a corruptos e corruptores ganhou musculatura na última década e, pela primeira vez no Brasil, políticos e grandes empresários foram presos. A impressão de que a velha prática dos engavetadores havia se encerrado entra em xeque quando, ao mesmo tempo em que processos como o chamado “Mensalão do PT” tinham seguimento e celeridade, outros, envolvendo lideranças de oposição e, hoje, entusiastas do impeachment, como o “Trensalão Tucano”, o “Mensalão Tucano de Minas” e a “Privataria Tucana”, nunca seguiram a diante.
Se, por um lado, a justiça brasileira tem desfrutado de autonomia para dar andamento em investigações contra grandes empresários e políticos de alto escalão, por outro, membros desse mesmo aparato estatal têm se arrogado o direito de vazamentos seletivos de informações confidenciais, municiando de fragmentos os principais veículos de imprensa nacional, que tratam de apresentar ininterruptamente factóides e estimular prejulgamentos,condenando midiaticamente antes mesmo de concluir investigação, provar, julgar e sentenciar, desestabilizando as instituições democráticas.
Na recente democracia brasileira, conquistada à tão duras penas, não haveremos de nos deixar entorpecer pelo mesmo discurso da “corrupção do outro”, tal como fizeram os opositores de Getúlio Vargas, de Jucelino Kubitschek e de João Goulart.
O combate à corrupção, bandeira reivindicada pelos que fomentam e instrumentalizam a atual marcha que grita impeachment e impregna as ruas de ódio, constitui a mais vil demagogia. Dos parlamentares de oposição que constituem a comissão que aprecia o pedido de impeachment, mais da metade é investigada em casos de corrupção. Dos membros da Fiesp, principal financiadora dos atos pró-impeachment, resta o peso de, junto com a Rede Globo de Televisão, contribuírem com o déficit de 420 bilhões de reais na arrecadação só em 2015, dinheiro sonegado que, como os 21 bilhões estimados do chamado “Petrolão”, cairiam muito bem para a educação, saúde e infraestrutura do Brasil.
Resta a nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Mulheres, Negras e Negros, Nordestinas e Nordestinos, Indígenas, Pobres, Trabalhadoras e Trabalhadores, olharmos para o tabuleiro político atual e identificar quem está de cada lado. Resta a nós entender que, por coerência, qualquer consequência de uma ruptura democrática como a de 1964, quando do Golpe Militar, recairá mais pesadamente sobre nossos ombros. Resta a nós a clareza de que, para nosso bem, não engrossaremos as fileiras dos demagogos, dos corruptos e corruptores dissimulados, dos que nunca estiveram conosco e nunca estarão. Resta a nós esclarecer àqueles que ainda não entenderam isso:
Não marcharemos ao lado dos que nos odeiam! 

fonte: athosgls.com.br

CARTOLA DA NBA FALA SOBRE SUA SEXUALIDADE

Cartola da NBA diz que sofreu para se assumir gay: "Senti dever de ocultar"

23/03/2016:


Primeiro dirigente da NBA assumidamente gay, Rick Welts, presidente do Golden State 
Warriors, afirmou ter tido dificuldades para conviver com o esporte antes de se assumir homossexual. Em entrevista à "HBO", o dirigente explicou que sabia desde os três anos que era gay.
"Dei-me conta aos três anos (que era gay) e, como instinto, senti que tinha que ocultar isso", explicou. "Não enxergava como isso (ser gay) poderia se encaixar no mundo do esporte profissional. Não queria ser visto como diferente dos demais, então era como 'não pergunte, não falo'". Welts chegou a trabalhar para a NBA, em um departamento voltado para melhorar a imagem da Liga. Ele, inclusive, foi o coordenador de comunicação do caso Magic Johnson, quando o antigo jogador do Los Angeles Lakers anunciou que havia contraído o vírus da aids.
"Foi um momento muito difícil para mim. Lembro-me de ficar pensando que isso, provavelmente, era inevitável, que todo homem gay acabaria contraindo essa doença", afirmou. A entrevista completa com o presidente do Golden State Warriors, time dos brasileiros Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão, vai ao ar nesta terça-feira (23), na HBO dos Estados Unidos. 

fonte: athosgls.com.br

ADAM EM APOIO AS TRANS

Adam Lambert recusa papel cross-dressing

24/03/2016:


Adam Lambert recusou-se a interpretar o papel de Eddie, protagonista de “The Rocky Horror Picture Show”, clássico filme dos anos 1990 que ganhará um remake para a TV norte-americana no fim deste ano.
Para Lambert, o personagem cross-dresser poderia muito bem ser interpretado por uma atriz trans, como Laverne Cox (de “Orange Is the New Black”).
“Eu me senti meio que em 2016, ser cis e interpretar o papel de um personagem trans”, disse ao site Idolator. “Parecia inapropriado pra mim. Nos 1970 era diferente. Nos dias de hoje em que temos uma conversa que já começou sobre trans e gênero no mundo. Eu acho que escalar Laverne Cox seria tão brilhante e tão apropriado. Entende o que quero dizer?”
fonte: athosgls.com.br

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...