RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIDADES COM MENORES ÍNDICES DE HOMOFOBIA PARA O GAY VIVER

AS 10 CIDADES DO MUNDO  COM MELHORES TOLERÂNCIAS PARA GAYS



1. São Francisco, EUA



A cidade de Harvey Milk, dos bondinhos, de bandeiras gays hasteadas em sua principal avenida, São Francisco é a mais importante capital gay dos EUA, além de ser, é claro, o centro financeiro e cultural mais importante do estado da Califórnia. A cidade litorânea viu seu lado LGBTT florescer junto aos hippies e à cultura jovem nos anos 60-70, época em que Harvey Milk entra na política – e sai morto, infelizmente – e o bairro deCastro se firma como a vila gay da cidade, fazendo de São Francisco o principal centro da cultura gay no país americano. Com a derrota da Proposition 8, que impedia casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a cidade volta a ocupar o primeiro lugar dessa lista e ganha, facilmente, o título de melhor cidade no mundo para ser LGBTT.



2. Berlim, Alemanha



Pode ter levado 75 anos, mas a capital alemã pode aproveitar de novo a cena inclusiva LGBTT que Cristopher Isherwood (assista Christopher and His Kind) descreveu tão apaixonadamente em seu memorial de 1939, “Adeus a Berlim”. Talvez o doloroso período de regência nazista e segregação torne a cidade ainda mais atraente para pessoas com estilos de vida alternativos – você tem que ser original para querer morar lá. As construções magnificamente restauradas do século XIX, os grandes boulevards e o famoso parque e área verde integram o cenário perfeito para a cultura LGBTT. O prefeito de Berlim é gay, a boate Kit Kat existe, e o primeiro asilo exclusivo para homossexuais idosos(as) – o Asta Nielsen Haus – abriu as portas há alguns anos.



3. Copenhague, Dinamarca



Em 1989 a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer uniões registradas entre casais do mesmo sexo, e essa foi só a última decisão progressista em um país com um longo histórico de tolerância. A vida LGBTT é completamente integrada à pequena e sofisticada Copenhague, que tem seu próprio centro gay e arquivo, uma grande variedade de bares, boates (incluindo a Jailhouse, onde os funcionários ficam vestidos de uniformes policiais) e praias próximas ao porto. Há umaParada Gay anual em março e um festival de filmes gays, e em 2009 Copenhague foi a cidade-sede do World Outgames – uma competição atlética séria para homens e mulheres homossexuais.



4. Londres, Reino Unido



A vida gay era rica e tolerada por séculos na capital britânica, até que os resultados do julgamento de Oscar Wilde fez gays se esconderem por quase 100 anos. Nas décadas seguintes à legalização da homossexualidade em 1967, leis de direitos iguais e campanhas de pessoas importantes tornaram Londres uma das cidades mais prominentes do mundo quando o assunto é tolerância. A cena LGBTT é muito visível noSoho, mas a vida gay está integrada aos distritos e tem pontos importantes em Brixton,Hampstead, Hackney e Vauxhall. Agora que casais do mesmo sexo podem celebrar uniões civis e adotar, famílias gays tornaram-se realidade em muitos dos distritos de Londres.



5. Amsterdã, Holanda



Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país no mundo a legalizar o casamento igualitário. Não surpreendentemente, a vida queer floresceu nessa nação de liberdade sexual, e em nenhum lugar mais do que na capital cultural de Amsterdã. A cidade tem seu próprio Pink Point, um centro de informações para gays e lésbicas situado perto daCasa de Anne Frank, e próximo a ele fica um monumento dedicado à promoção dos direitos LGBTT – o Homomonumento -, inaugurado em 1987. O primeiro hotel gay de Amsterdã, o Golden Bear, está aberto em Kerkstraat desde 1948, e a cultura LGBTT da cidade é mais visível nessa rua e em volta de Rembrandtplein.



6. Barcelona, Espanha



A reputação dessa cidade quanto à sua atitude tolerante ao lifestyle gay vai desde os anos da ditadura de Franco, quando a homossexualidade era ilegal na Espanha mas encontrava uns cantos de aceitação por lá. Hoje em dia, todo o espectro da cultura gay – de jovens inteligentes às glamourosas travestis vistas em Tudo Sobre Minha Mãe, deAlmodóvar – é visível nas ruas, particularmente nos boulevards amplos do Eixample e nas vielas ambientadas de El Raval. A Espanha moderna está compensando pelos anos de trevas, e agora tem uma das mais abertas legislações no mundo para casais do mesmo sexo, incluindo direitos iguais no casamento e adoção.





7. Paris, França



Embora tenhamos visto infelizes manifestações de repúdio e preconceito na Cidade da Luz, a cidade de Proust e Edith Piaf é um ambiente propício para uma vida que e florescente. Um quarteirão comercial LGBTT é agora bem estabelecido em volta do distrito Marais, mas uma vida noturna mais underground e picante para casais do mesmo sexo pode ser encontrada no judiado Pigalle e até no Bois de Boulogne (leia os memoriais de Rupert Everett para detalhes de arregalar os olhos). Mulheres são especialmente bem servidas em Paris, com bares lésbicos chiques como o Alcantara Café, eventos como festivais cinematográficos só para mulheres e arquivos culturais lésbicos. Locais de peregrinação gay na cidade incluem os túmulos de Oscar Wilde eGertrude Stein, ambos no cemitério Père Lachaise.



8. Mykonos, Grécia



Essa pequena ilha egeia tornou-se famosa nos anos 60 pela tolerância e vida noturna intensa que oferecia aos LGBTT. Apesar da competição com outras ilhas de festa comoIbiza, Mykonos ainda atrai hordas de turistas gays que aproveitam a aceitação de suas boates e praias. O nome da ilha é em homenagem a Mykons, neto de Apollo, e Delos, uma ilha próxima, local de nascimento de Apollo e Artemis, é uma de suas maiores atrações. A homossexualidade foi legalizada na Grécia em 1951, e a prostituição masculina em 2006. O fato de que as raízes da história dos homossexuais sejam normalmente traçadas a partir da Grécia antiga é definitivamente um dos motivos que trazem os gays até Mykonos.



9. Nova York, EUA



A cidade de Quentin Crisp e Judy Garland é, definitivamente, uma capital gay do mundo. É um lugar onde homens e mulheres LGBTT de todas as idades e etnias são tão integrados no trabalho e cultura política que a sexualidade deles é, frequentemente, a característica menos significante. Distritos gays óbvios incluem Greenwich Village, onde os protestos de Stonewall de 1968 começaram, Upmarket Chelsea e a mais gasta East Village. Além do East River, o Brooklyn é o novo lar de muitos gays artísticos e famílias de núcleo lésbico. A tolerância é a norma, mas é aconselhável tomar cuidado em regiões como o Harlem e o Central Park durante a noite. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em julho de 2011.



10. Sydney, Austrália

As coisas mudaram muito desde a primeira marcha de Mardi Gras que houve em Sydney em 1978. Homossexualidade era ilegal na província de New South Wales até1984, e muitos dos 53 manifestantes que foram detidos perderam seus empregosquando suas fotos apareceram nos jornais. Tais coisas são inimagináveis agora que gays e lésbicas são integrados em cada esfera da vida de Sydney, e o Mardi Gras é um festival de três semanas, a maior festa do país. A rua Oxford começou a se desenvolver como um distrito gay nos anos 60 e hoje é a região mais visivelmente gay da cidade. Infelizmente, casamentos entre pessoas do mesmo sexo ainda não são honrados na lei federal.

FONTE: AGENCIA LGBT BRASIL

A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO E HOMOFOBIA

DEPOIMENTO DE UM SERVIDOR COM A IMPOSIÇÃO DA LEI DA MORDAÇA (BOCA CALADA PARA GAY)


Eu vivo essa situação em um ambiente que outrora era acessível, hoje com mudanças em seu quadro funcional venho recebendo a indiferença principalmente quando não sou mais coerente com as atitudes de deboche que levava na brincadeira, deixei de “puxar o saco deles” como se diz no ditado popular busquei com psicóloga orientação para lidar com mais essa nova situação vinda de pessoas estranhas ao convívio na unidade que trabalho. Eu não posso me expressar, vivo na lei da mordaça,  as suas ações homofobias de meus algozes não são verbais mais por gestos e indiferenças e desprezos, por isso peço a essa organização sindical uma avaliação de minhas ações como servidor e possível transferência para outra unidade, pois psicologicamente não tenho mais harmonia nem vigor físico para aceitar essas atitudes a minha pessoa como cidadão e cumpridor  de suas tarefas como trabalhador.

DEPOIMENTO DE PESQUISADORES SOBRE ASSÉDIOS E HOMOFOBIAS

É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho. Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação. Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
No contexto organizacional, o indivíduo gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham.
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme impossível seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.



 http://fransouzadovale.blogspot.com.br

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...