RADIOS HOMO FORA FOBIA

segunda-feira, 2 de maio de 2016

PAIS GAYS NÃO INTERFEREM NA VIDA DE FILHOS ADOTADOS

Felicidade de filhos independe de pais são gays ou héteros, diz estudo
02/05/2016: 
Por DiairodePernambuco.com.br


Osmir e Carlos Eduardo com os filhos: o casal viajou at Caruaru (PE) para conhecer as crianas, adotadas em 2012. Foto:Ana Rayssa/Esp. CB/ D.A Press

As risadas que chegam até o corredor do elevador oferecem indícios consistentes de que crianças vivem naquele apartamento do segundo andar, casa de Carlos Eduardo dos Santos e Osmir Messora. Trata-se de mais um momento alegre em família. Juntos há 31 anos, o enfermeiro e o servidor aposentado compartilham a paternidade de Felipe, Fagner, Victor e Vinícius, uma escadinha de 10, 8, 6 e 4 anos, respectivamente. Quem os conhece não hesita em afirmar: se os filhos estão felizes, é por causa do amor dos dois pais.
A adoção era um sonho antigo de Osmir, 54 anos, e Carlos Eduardo, 55. “Somos de São Paulo e entramos com o processo lá, mas não deu certo. Prestei um concurso para a Universidade de Brasília (UnB) em 2008, fui aprovado e me mudei para cá. O Osmir veio dois anos depois. Retomamos o sonho aqui”, conta Carlos, hoje chefe do Setor de Gestão do Ensino do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Em 2010, quando procuraram o Fórum em Brasília, encontraram menos resistência do que na capital paulista. O processo andou e, em 2012, receberam uma ligação de Caruaru (PE). A voz ao telefone dizia que três irmãos eram candidatos à adoção, e o casal poderia conhecê-los se quisessem. E, de tanto quererem, passaram 15 dias na cidade em companhia das crianças, que em nenhum momento se opuseram à sexualidade do casal. Elas foram adotadas e, logo depois, veio Vinícius. Na visita a Caruaru, o caçula ainda não era elegível, porque os pais biológicos ainda tinham direitos.
Os argumentos contra a adoção por casais homoafetivos sugerem que as crianças teriam risco aumentado para problemas mentais e do desenvolvimento. Victor, contudo, garante e demonstra que está feliz. E Felipe assegura que, na escola, há outras crianças adotadas por casais do mesmo sexo e, por isso, a situação é tratada com normalidade. Agora, a percepção dos meninos foi constatada em um estudo coordenado por Ellen C. Perrin, diretora de Pesquisa do Floating Hospital for Children, associado ao Centro Médico Tufts, em Boston, nos Estados Unidos.
Sem depressão
Segundo a pesquisa, apresentada ontem na reunião da Academia Americana de Pediatria, filhos de gays têm índices de bem-estar semelhantes aos das crianças criadas por heterossexuais. Pais de vários estados americanos — incluindo 732 homossexuais — responderam a questionários sobre sua relação com os filhos. Entre os gays, por exemplo, 88% disseram não ser verdade que o filho seja infeliz ou deprimido. Entre os demais pais, esse índice foi de 87%. Outro exemplo: 72% dos homossexuais e 75% dos héteros disseram que o filho não “se preocupa muito”, no sentido de ser estressado com as condições de vida. Na amostra, 36% dos filhos de homossexuais tinham nascido no contexto de uma relação heterossexual, 38% foram adotados ou acolhidos e 14% eram fruto de barriga de aluguel.
Os maiores problemas constatados ainda vêm da discriminação. Muitos dos pais gays descreveram ter encontrado barreiras para conseguir a custódia das crianças (33%) e para adotar (41%). Um terço disse que os filhos tinham sofrido provocação, intimidação ou outras experiências estigmatizantes por amigos. Perrin constatou que o preconceito não tinha como alvo apenas as crianças: de 20% e 30% relataram experiências estigmatizantes simplesmente por serem pais. Outro dado constatado pelo levantamento é que a rejeição vem de pessoas próximas. Os julgamentos negativos são feitos principalmente por familiares, amigos e comunidades religiosas.
Duas perguntas para
Valdenízia Bento Peixoto, pesquisadora do Grupo de Estudos de Gênero, Política Social e Serviço Social da UnB.
Podemos extrapolar os resultados deste estudo para a realidade brasileira?
O que move a família são laços de afeto, independentemente de sangue, por isso acho que os dados do estudo podem ser aplicados no Brasil. Por outro lado, o Brasil tem uma forte dosagem de valores ultraconservadores herdada da formação sócio-histórica do país. Ela é fundada em um tripé de interesses e valores morais da Igreja, do Estado e das ciências médicas. Tudo que foge disso vira pecado, crime ou doença. Eu discordo da aparente colocação que crianças filhas de homossexuais sofrem mais bullying, terminação que eu não gosto de usar. A homofobia tem herança e berço histórico, já o bullying é um problema psicossocial da criança que agride e que é agredida. Essas agressões ocorrem por motivos diversos, não somente por razão da sexualidade.
Como combater o preconceito?
A informação é muito importante neste sentido, porque preconceito se quebra com orientação, razão e compreensão. O segundo passo é mais enfático e depende dos movimentos LGBT para realizar enfrentamentos junto ao governo, de forma que a ampliação e manutenção de políticas sejam garantidas. A cultura e educação também são importantes, porque a homossexualidade não é um assunto individual e exclusivamente privado. É público e precisa ser discutido na educação. A sexualidade é uma forma de estabelecimento de poder, disse Michel Foucault. Raça, sexualidade e gênero são variáveis de hierarquia de poder e quem não está nessas casinhas está sempre vulnerável e submisso. 
Fonte: Diário de Pernambuco
 athosgls.com.br


http://boainformacao.com.br/2016/05/felicidade-de-filhos-independe-de-pais-sao-gays-ou-heteros-diz-estudo/

Como a américa corporativa se tornou uma importante aliada da causa LGBT



The Huffington Post | De Shane Ferro

A América corporativa emergiu como um poderoso aliado na luta contra uma série de projetos de leis que ameaçavam reduzir os avanços conquistados a favor dos direitosLGBT

O apoio tem crescido rapidamente desde 2008, quando apenas cinco empresas assumiram a oposição ao referendum da Preposição 8 na Califórnia que derrubou a igualdade no casamento no estado.
No ano passado, antes da decisão da Corte Suprema que levou ao reconhecimento federal dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, aproximadamente 400 empresas assinaram uma petição no tribunal a favor do demandante.

Nela, eles argumentaram que “permitir que casais do mesmo sexo casem levanta a moral dos empregados e sua produtividade, reduzindo as incertezas e removendo inúteis encargos administrativos impostos pela atual disparidade no tratamento da lei estadual”.

No ano passado, as coalizões corporativas anularam legislação no Arizona, Arkansas, Indiana e Geórgia que discriminava lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.

A briga recentemente se voltou para a Carolina do Norte e, em menor grau, para o Mississippi, que passaram legislação anti-LGBT nas últimas semanas. Nos dois estados, grupos de empresas assinaram cartas denunciando publicamente as leis e afirmando seu apoio de proteções legais contra discriminação LGBT.
Na Carolina do Norte, algumas empresas até passaram por uma espécie de greve econômica contra o estado.

No início de abril, PayPal anulou seus planos de construir um novo local para seus 400 empregados em Charlotte e oDeutsche Bank anunciou que não dará continuidade a uma expansão para seus 250 empregados em escritório próximo a Raleigh.
As duas empresas citaram a nova lei da Carolina do Norte.
O governador da Carolina do Norte, Pat McCrory (Republicano), respondeu à crítica da lei na terça quando emitiu uma ordem executiva para esclarecê-la. Expandiu a política de não discriminação para funcionários públicos para que incluísse orientação sexual e identidade de gênero, mas fora isso ele reafirmou os termos da lei que passou em março, permitindo que o setor privado e governo local definissem suas próprias políticas anti-discriminatórias.

As corporações ainda não comentaram sobre a ordem executiva. PayPal não respondeu aos pedidos do Huffington Post e o Deutsche Bank se negou a comentar.







O governador da Carolina do Norte, Pat McCrory (R) acredita que há uma “indignação seletiva” sobre a nova lei do estado, que discrimina contra a comunidade LGBT 




Muitas das ações corporativas nos meses anteriores tiveram origem no trabalho da Campanha de Direitos Humanos (CDH), um grupo de defesa LGBT cujo logo é conhecido pelo sinal de igual, que viralizou nas redes sociais em 2013 como símbolo de igualdade no casamento durante o julgamento da Proposição 8 na Corte Suprema da Califórnia.


A CDH tem tratado de galvanizar a liderança corporativa em apoio aos direitos LGBT por mais de uma década. Publicou o índice de igualdade corporativa anual desde 2002.


A CDH avalia a igualdade LGTB nas empresas usando uma escala de 0-100. No seu primeiro relatório, apenas 13 empresas receberam uma avaliação ideal. Em 2016, 407 empresas conseguiram alcançar esse nível.


As leis anti-LGBT como as que passaram na Carolina do Norte e no Mississippi “não só são erradas, mas não são boas para os negócios” disse Deena Fidas, encarregada do Índice de Igualdade Corporativa para o CDH. “Os estados que têm a mancha de discriminação não são os mais economicamente viáveis”.


E por isso faz sentido que as corporações estejam aumentando a defesa pelos direitos LGBT no ambiente de trabalho.


“Sinto que existe uma frustração das empresas nesse cenário que muda o tempo todo”, disse Bob Witeck, estrategista de comunicação sobre questões LGBT em Washington, D.C. “Isso nos está levando a um momento crítico. E este momento de virada acontece quando as empresas são as principais responsáveis por uma mudança ao passarem leis federais contra a discriminação”.


Witeck disse que em breve eles estarão fartos e exigirão que lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros recebam a mesma proteção legal no ambiente de trabalho que recebem as mulheres cissexuais e pessoas negras. Apenas 22 estados e Washington, D.C. nos Estados Unidos — menos da metade do país — têm leis anti-discriminação para proteger os direitos de pessoas gays da perda de emprego ou do lar por causa de chefes ou proprietários intolerantes. Três desses estados não incluem leis para indivíduos transgêneros.


As grandes empresas não se tornaram aliadas importantes no movimento LGBT apenas por uma questão de princípio. O escalão superior da América corporativa permanece como um lugar evidentemente heterossexual e cisgênero, com apenas um executivo da Fortune 500 abertamente gay, Tim Cook da Apple.


O ex BP CEO John Browne renunciou em 2007 após denúncias de ser gay. Mas — enquanto as empresas competem por talento e o poder aquisitivo de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros adultos nos Estados Unidos alcança $884 bilhões— a luta a favor dos empregados e das partes interessadas nos direitos LGBT, logicamente tornou-se um bom negócio.


É verdade especialmente quando falamos sobre talento jovem: quase três-quartos da geração do milênio apoia o casamento gay e a aceitação dos direitos LGBT aumentou a cada geração que entra no ambiente de trabalho.





http://www.brasilpost.com.br/2016/04/29/america-corporativa-causa-lgbt_n_9810658.html

ALUNO DA UNIVASF É AGREDIDO E ESPANCADO EM PETROLINA

foto: blog-Geraldo Jose




Mais um ataque homofóbico aconteceu neste final de semana em Petrolina, o segundo com alunos da Univasf. O primeiro foi no início do mês de abril e o segundo neste final de semana. De acordo com o último agredido, Anderson Veloso, ele foi levado por três homens dentro de um Sedan preto, espancado e violentado sexualmente. Após o ocorrido, o garoto escreveu um texto no facebook falando sobre esse momento triste em sua vida, veja abaixo na íntegra:

"O dia 30 de abril de 2016 tinha tudo pra terminar de uma forma positiva, mas não foi isso que aconteceu. Mais uma vez, a violência e o ódio permearam as ruas da cidade de Petrolina, fato que tem acontecido bastante, levando em consideração as grandes tragédias que aconteceram aqui nos últimos tempos. Entretanto, dessa vez foi algo diferente. A vítima de todo esse obscuro e frio momento me fez parar pra refletir sobre diversas questões que antes não chegavam até a pele, até o verdadeiro sentir. Dessa vez, a vítima da agressão foi eu.

Tantas e tantas vezes já havia ouvido falar que a homofobia matava, mas mesmo assim, isso não me chegava aos olhos, visto que nunca havia passado por uma situação como essa. Hoje, só hoje, eu posso verdadeiramente enxergar que o preconceito é capaz de nos levar a lugares nunca vistos antes, e com o coração despedaçado, infelizmente, terei de confessar aqui que ontem à noite (sábado), por volta das 18:30 da noite, eu fui capturado por três pessoas em um carro sedan preto; fui levado a um lugar desconhecido e chegando lá me espancaram com socos, me derrubaram no chão e continuaram a me bater, mesmo já debilitado, após isso me enforcaram com o cordão do meu short. Como se não bastasse tudo isso que aconteceu, ainda violaram sexualmente de mim.

Os gritos de "vou te matar viado", "vai embora de Petrolina, viadinho" e tantos outros ainda ecoam dentro de mim e eu sei que eles permanecerão ainda por muito tempo. Todavia, mesmo diante disso tudo, eu não me silenciarei. A minha dor não será apenas mais uma dor. O meu choro não será um choro em vão. Olhar e ver o desespero daqueles que verdadeiramente me amam, rasga meu coração. Olhar em um espelho qualquer e ver o desespero no meu próprio olhar, me consome. Só que essa luta não é só minha. Em nome de todos aqueles que já apanharam ou morreram por conta da homofobia, eu digo: não foi em vão. Nós somos fortes e nós vamos conseguir, mesmo que queiram nos destruir. E quantos são aqueles que foram destruídos pela simplicidade de existir, tantos são aqueles que ainda serão atingidos e se machucarão pior do que eu. Eu sou um sortudo, um maldito sortudo que carregará dentro de si uma dor que agora faz parte de mim, mas eu ainda estou aqui.

Apesar de achar que nunca mais iria ver meus pais, meus amigos ou aqueles que verdadeiramente eu amo, eu ainda estou aqui. E EU SEI QUE NÃO É EM VÃO. Agora, não mais uma dor me consome, além disso, uma danada vontade de lutar e gritar está louca pra sair, assim como as lágrimas que escorrem pelos meus olhos. Doeu? Sim. Vai doer mais? Sim. Mas isso não me calará. Essa dor que eu estou sentindo não é só minha, é a dor das milhares de famílias e amigos que perderam os seus por não serem esses malditos sortudos, assim como eu. É por eles, pelos que não voltaram. Pelos meus familiares. Pelos meus amigos. E acima de tudo, pela minha liberdade que ninguém toma, por aqueles que ainda irão levar muito na cara, por todos aqueles que perderam suas vidas. Um lado da minha face apanhou, mas EU AINDA TENHO O OUTRO LADO."





Um evento está sendo organizado contra a Homofobia. No dia 05 deste mês, o DAPSI e o DACBIO (UNIVASF) convocam a comunidade do Vale do São Francisco, a comparecer no Ato CONTRA a HOMOFOBIA em defesa dos direitos humanos. O encontro será as 18 horas em frente à Cantina em Petrolina.
Redação Blog Geraldo José

sexta-feira, 25 de março de 2016

MOVIMENTO LGBT NA LUTA CONTRA O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA NO BRASIL

MOVIMENTO GAY CONDENA GOLPE, QUE AFETARIA DIREITOS LGBT


23/03/2016:
Resta a nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Mulheres, Negras e Negros, Nordestinas e Nordestinos, Indígenas, Pobres, Trabalhadoras e Trabalhadores, olharmos para o tabuleiro político atual e identificar quem está de cada lado. Resta a nós entender que, por coerência, qualquer consequência de uma ruptura democrática como a de 1964, quando do Golpe Militar, recairá mais pesadamente sobre nossos ombros. Resta a nós esclarecer àqueles que ainda não entenderam isso: Não marcharemos ao lado dos que nos odeiam!"; a afirmação é de Luiz Modesto, diretor nacional de formação da União Nacional LGBT
Por Luiz Modesto Costa, diretor nacional de formação da União Nacional LGBT - O Brasil segue para um momento decisivo, fruto do agravamento de uma crise política que tem paralisado o governo e fragilizado a economia nacional, e é fundamental que nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, saibamos compreender como estão posicionadas as forças políticas nesse jogo de interesses que vai muito além da bandeira do combate a corrupção.
Se olharmos com atenção para os grupos que têm inflamado brasileiros e brasileiras a irem às ruas pedindo o impeachment/renúncia de Dilma, identificaremos, em sua totalidade, a lista dos parlamentares e lideranças que atuaram para impedir que iniciativas como o PL 122/06, que criminalizaria a lgbtfobia, fossem aprovados na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Recordemos alguns:
Entre tantos, Eduardo Cunha, deputado federal pelo PMDB, que é autor do projeto que criminaliza a heterofobia e que desenterrou o “dia do orgulho hétero”, além de se autodeclarar um dos parlamentares mais atuantes na luta contra o “casamento gay” e ter ressuscitado o projeto que proíbe a adoção de crianças por casais homoafetivos. Como presidente da Câmara dos Deputados, atuou para retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, reorganizou pautas priorizando votações que favorecessem planos de saúde, bancos, igrejas e latifundiários, fortaleceu a bancada religiosa fundamentalista e manobrou para que seus projetos fossem aprovados (como a PEC da Redução da Maioridade Penal, que mesmo rejeitada foi reapresentada, ainda que contra a norma da Constituição). Com seus aliados, protela andamento do próprio processo no Conselho de Ética, onde é investigado por quebra de decoro parlamentar e por ocultar contas na Suíça.
Há também Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PSC, que afirmou que “Ter filho gay é falta de porrada”, que “Seria incapaz de amar um filho homossexual, prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”, e que “Mulher deve ganhar salário menor porque engravida”. Jair surfa nas ondas verde e amarelas das manifestações que ajudou a convocar, onde ganhou a alcunha de “Bolsomito”. Com ares de parlamentar ao lado do povo contra a corrupção e a “destruição de valores”, Jair procura potencializar pré-campanha à presidência do Brasil em cima de pautas antidemocráticas e fundamentalistas.
Pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC, é defensor da “cura gay”, presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 2013, onde tentou suspender a resolução do Conselho Nacional de Justiça que reconhece casamento homoafetivo e barrou o PL 6297/2005, que garantiria à população LGBT o direito de declararem companheiro/companheira como dependente para fins previdenciários.
Temos também o deputado João Campos, pelo PSDB, autor do projeto de lei que reconhece a “Cura Gay”; o deputado Anderson Ferreira, pelo PR, autor do “Estatuto da Família”, que define como família apenas o grupo formado por homem, mulher e filhos; Senador Magno Malta, do PR, que inviabilizou o Programa Escola Sem Homofobia, entre tantos outros que seguem posicionados exatamente no mesmo front. Há também Marina Silva, da Rede, que vetou propostas voltadas a população LGBT em seu programa de governo quando candidata à presidência em 2014, Pastor Silas Malafaia, um dos mais influentes ativistas anti-LGBT, e Marisa Lobo, “psicóloga cristã” defensora da “cura gay”, entre tantos e tantas mais.
Ao fim do processo eleitoral de 2014 que reelegeu Dilma Rousseff como presidenta do Brasil, estas forças políticas que formam a cruzada anti-LGBT por todo o país, aliados à chamada bancada da bala, que tenta ocultar a violência policial e o extermínio da população jovem negra e das pessoas transexuais e travestis nas grandes cidades, além dos representantes dos setores mais conservadores da Igreja Católica, como a Opus Dei e dos herdeiros da Tradição, Família e Propriedade – TFP, dispararam o terceiro turno.
A estratégia era barrar, no Congresso, tudo o que pudesse dar condições para que o governo levasse o País a retomar o crescimento. A palavra de ordem dos parlamentares de oposição era “obstrução” ao que vinha do Planalto, ao mesmo tempo que garantiram a tramitação de projetos como: da terceirização, que retiram direitos das mulheres vítimas de violência sexual e que criminalizam as manifestações sociais.
O enfrentamento a corruptos e corruptores ganhou musculatura na última década e, pela primeira vez no Brasil, políticos e grandes empresários foram presos. A impressão de que a velha prática dos engavetadores havia se encerrado entra em xeque quando, ao mesmo tempo em que processos como o chamado “Mensalão do PT” tinham seguimento e celeridade, outros, envolvendo lideranças de oposição e, hoje, entusiastas do impeachment, como o “Trensalão Tucano”, o “Mensalão Tucano de Minas” e a “Privataria Tucana”, nunca seguiram a diante.
Se, por um lado, a justiça brasileira tem desfrutado de autonomia para dar andamento em investigações contra grandes empresários e políticos de alto escalão, por outro, membros desse mesmo aparato estatal têm se arrogado o direito de vazamentos seletivos de informações confidenciais, municiando de fragmentos os principais veículos de imprensa nacional, que tratam de apresentar ininterruptamente factóides e estimular prejulgamentos,condenando midiaticamente antes mesmo de concluir investigação, provar, julgar e sentenciar, desestabilizando as instituições democráticas.
Na recente democracia brasileira, conquistada à tão duras penas, não haveremos de nos deixar entorpecer pelo mesmo discurso da “corrupção do outro”, tal como fizeram os opositores de Getúlio Vargas, de Jucelino Kubitschek e de João Goulart.
O combate à corrupção, bandeira reivindicada pelos que fomentam e instrumentalizam a atual marcha que grita impeachment e impregna as ruas de ódio, constitui a mais vil demagogia. Dos parlamentares de oposição que constituem a comissão que aprecia o pedido de impeachment, mais da metade é investigada em casos de corrupção. Dos membros da Fiesp, principal financiadora dos atos pró-impeachment, resta o peso de, junto com a Rede Globo de Televisão, contribuírem com o déficit de 420 bilhões de reais na arrecadação só em 2015, dinheiro sonegado que, como os 21 bilhões estimados do chamado “Petrolão”, cairiam muito bem para a educação, saúde e infraestrutura do Brasil.
Resta a nós, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Mulheres, Negras e Negros, Nordestinas e Nordestinos, Indígenas, Pobres, Trabalhadoras e Trabalhadores, olharmos para o tabuleiro político atual e identificar quem está de cada lado. Resta a nós entender que, por coerência, qualquer consequência de uma ruptura democrática como a de 1964, quando do Golpe Militar, recairá mais pesadamente sobre nossos ombros. Resta a nós a clareza de que, para nosso bem, não engrossaremos as fileiras dos demagogos, dos corruptos e corruptores dissimulados, dos que nunca estiveram conosco e nunca estarão. Resta a nós esclarecer àqueles que ainda não entenderam isso:
Não marcharemos ao lado dos que nos odeiam! 

fonte: athosgls.com.br

CARTOLA DA NBA FALA SOBRE SUA SEXUALIDADE

Cartola da NBA diz que sofreu para se assumir gay: "Senti dever de ocultar"

23/03/2016:


Primeiro dirigente da NBA assumidamente gay, Rick Welts, presidente do Golden State 
Warriors, afirmou ter tido dificuldades para conviver com o esporte antes de se assumir homossexual. Em entrevista à "HBO", o dirigente explicou que sabia desde os três anos que era gay.
"Dei-me conta aos três anos (que era gay) e, como instinto, senti que tinha que ocultar isso", explicou. "Não enxergava como isso (ser gay) poderia se encaixar no mundo do esporte profissional. Não queria ser visto como diferente dos demais, então era como 'não pergunte, não falo'". Welts chegou a trabalhar para a NBA, em um departamento voltado para melhorar a imagem da Liga. Ele, inclusive, foi o coordenador de comunicação do caso Magic Johnson, quando o antigo jogador do Los Angeles Lakers anunciou que havia contraído o vírus da aids.
"Foi um momento muito difícil para mim. Lembro-me de ficar pensando que isso, provavelmente, era inevitável, que todo homem gay acabaria contraindo essa doença", afirmou. A entrevista completa com o presidente do Golden State Warriors, time dos brasileiros Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão, vai ao ar nesta terça-feira (23), na HBO dos Estados Unidos. 

fonte: athosgls.com.br

ADAM EM APOIO AS TRANS

Adam Lambert recusa papel cross-dressing

24/03/2016:


Adam Lambert recusou-se a interpretar o papel de Eddie, protagonista de “The Rocky Horror Picture Show”, clássico filme dos anos 1990 que ganhará um remake para a TV norte-americana no fim deste ano.
Para Lambert, o personagem cross-dresser poderia muito bem ser interpretado por uma atriz trans, como Laverne Cox (de “Orange Is the New Black”).
“Eu me senti meio que em 2016, ser cis e interpretar o papel de um personagem trans”, disse ao site Idolator. “Parecia inapropriado pra mim. Nos 1970 era diferente. Nos dias de hoje em que temos uma conversa que já começou sobre trans e gênero no mundo. Eu acho que escalar Laverne Cox seria tão brilhante e tão apropriado. Entende o que quero dizer?”
fonte: athosgls.com.br

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CLOSEUP DANDO UMA LIÇÃO DE CIDADANIA



Mesmo com beijo triplo entre mulheres, cena protagonizada por dois homens foi a que provocou maior alvoroço na web

Reprodução/Instagram 

A marca de creme dental Closeup publicou em sua conta no Instagram, nesta quinta-feira (17/9), uma série de fotos de casais aos beijos, alguns protagonizados entre pessoas do mesmo sexo. A campanha gerou polêmica nas redes sociais e recebeu vários comentários homofóbicos. “Que lixo. Ainda bem que nunca usei esse lixo de pasta dental”, comentou um internauta. “Como denuncia?”, questionou outro. Dezenas de usuários, no entanto, demonstraram apoio à marca. Além da demonstração de carinho entre casais do mesmo sexo, outra imagem publicada na rede social traz um beijo triplo entre mulheres. Curiosamente, esta última não causou tanto alvoroço quanto a protagonizada por dois homens. 
http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/closeup-lanca-campanha-com-beijos-gays-e-causa-polemica-nas-redes-46008/

sábado, 6 de junho de 2015

HOMOFÓBICOS SÃO GAYS ENRUSTIDOS



Homofóbicos, saiam do armário!

05/06/2015:
O anúncio causou tanta ira porque não há bichas nem sapatas. Mostra casais gays felizes. E normais!



RUTH DE AQUINO


Toda forma de pensar vale a pena. Eu curto. O que seria de nós – namorados ou solitários, héteros ou gays – se não existissem pastores evangélicos como Silas Malafaia, que em vídeo exorta o Brasil a apoiar “a família milenar” e a só acreditar nos casais de “macho e fêmea”? É isso aí, Malafaia, bota esse ódio todo para fora! Espume pela boca seu preconceito, rebole seu medo. Eu apoio.


Pastor Malafaia, lidere um movimento claro e aberto contra essa “libertinagem” de cada um amar quem quiser, onde já se viu? Faça vir à luz todos aqueles que, no íntimo ou em público, encaram a homossexualidade como aberração e doença. Os homofóbicos ainda são muitos e enrustidos. Andam meio ocultos no armário. Não pode. A hipocrisia é o mais difícil e insidioso inimigo a combater.


Pastor Malafaia e seus seguidores, tentem de verdade boicotar o perfume do Boticário no Dia dos Namorados. Por que só 30 pessoas acharam o anúncio “imoral” e pediram que se tire do ar? O anúncio é “chocante”. Ele mostra a ternura (nada de sexo, nem beijo de língua, nem mesmo selinho) entre casais gays e héteros, que trocam presentes no dia 12 de junho. O Boticário diz que só aposta na “beleza das relações”. Não poderia ter garoto-propaganda mais eficaz que o pastor.


Às vésperas da 19ª Parada Gay em São Paulo, que parecia abafada pelas indecências dos escândalos, as redes sociais foram invadidas por vociferações e borrifadas do pecado. De um lado, pastores evangélicos e suas ovelhas. Do outro, ativistas gays e seus simpatizantes.


Malafaia postou um vídeo cheio de indignação viril: “Quero conclamar as pessoas de bem a boicotar os produtos dessas empresas como o Boticário. Vai vender perfume para gay!”. O pastor convoca o país a dizer não a “essa gama de empresas que fazem propaganda da relação gay”, “tentando ensinar a crianças e jovens o homossexualismo”.


O pastor não acredita, seriamente, que perfumes ou novelas possam transformar um hétero em gay ou vice-versa, não? Vídeos hilariantes foram criados nas redes: um carro do Boticário borrifa perfume na população de várias cidades do mundo e o fumacê “contamina as famílias”. Olhei, ri e pensei. É o vírus do dengo. A epidemia da frescura. Não há antídoto.


“Tenho o direito de preservar macho e fêmea!”, grita Malafaia. “Nós somos a maioria!” O pastor diz que fica rindo contra “esses pseudos-democratas (sic)” que o atacam. Malafaia tem razão ao protestar “contra a ditadura do consenso” – ninguém é obrigado a pensar ou sentir como os outros. O pastor também presta um serviço valioso à causa dos gays e lésbicas. Porque desnuda a fraqueza dos argumentos do Estatuto da Família. Como assim só considerar “núcleo familiar” o composto por homem, mulher e sua prole? Alô, realidade. Há mães e pais e filhos abandonados, há mães solteiras e viúvas que criam sozinhas seus filhos, há avós que criam os netos, há famílias ampliadas com pais e mães emprestados. O pastor vive numa ilha da fantasia, mas tem esse direito.


Os comentários anônimos e sob nomes fictícios na internet, a favor de Malafaia, revelam que o pastor não está sozinho. O ódio, o rancor, o receio diante do “diferente” existe, é forte, e só quando for expresso sem freios poderá ser combatido. E até ser enquadrado como crime de expressão. Hoje, incitar ao racismo é crime. Um dia, incitar ao ódio contra o homossexual também poderá ser crime – e já é em vários países.


Acho um equívoco gays influentes chamarem o pastor Malafaia de “filho da p...” ou coisa parecida, numa forma rastaquera de militância raivosa. É um erro tentar silenciá-lo. É preciso, nas críticas ao pastor e seu exército, guardar a compostura e não perder a linha. São eles os censores e não nós. Vamos lutar com as armas legítimas, a argumentação, o amor, a dignidade e a verdade. E com o humor inteligente e de bom gosto, aliado de causas como esta: “Toda forma de amar vale a pena”.


Reveja o anúncio do Boticário. O que existe ali de “imoral” para ir a julgamento do Conar – órgão que regulamenta a publicidade? Por que o anúncio desse perfume despertou a ira dos homofóbicos? É simples: a mensagem breve, sem fru-fru, é de felicidade. Carinho. Abraço. Normalidade (aargh!). Gentileza. Emoção. Sedução sutil. Paridade entre os héteros e os gays. O comportamento amoroso é igual, não há nada pernicioso, promíscuo ou selvagem. Eles e elas se arrumam, com brilho nos olhos, para ir à casa de seu par e dar um presente.


O anúncio choca o pastor Malafaia porque não há “bichas” nem “sapatas”. Não há estereótipos ou caricaturas de gays. Por isso, tirem as crianças da sala! Sinceramente, pastor, quem é o bicho-papão da história e onde está o tesouro do arco-íris?





Fonte: http://epoca.globo.com

segunda-feira, 23 de março de 2015

TERMOS LGBT DO MANUAL DE COMUNICAÇÃO DE DIREITO E CIDADANIA



Orientação sexual
Orientação sexual:
Refere-se à capacidade de cada pessoa de ter uma profunda
atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero
diferente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim
como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas. 1
Basicamente, há três orientações sexuais preponderantes: pelo
mesmo sexo/gênero (homossexualidade), pelo sexo/gênero oposto (heterossexualidade) ou pelos dois sexos/gêneros (bissexualidade). Estudos demonstram que as características da orientação
sexual variam de pessoa a pessoa.


Homossexualidade ao invés de
homossexualismo
Em 1973, os Estados Unidos retirou “homossexualismo” da lista
dos distúrbios mentais da American Psychology Association, passando a ser usado o termo Homossexualidade.
Em nove de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina
aprovou a retirada, no Brasil, da homossexualidade do código
302.0, referente aos desvios e transtornos sexuais, da Classifia-
ção Internacional de Doenças.
Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou a retirada do código 302.0 da Classifiação Internacional de
Doenças da Organização Mundial da Saúde. A nova classifiação
entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a
partir de 1º de janeiro de 1993.
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia formulou a Resolução
001/99, considerando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”, que “há, na sociedade, uma
inquietação em torno das práticas sexuais desviantes da norma
estabelecida sócio-culturalmente” (qual seja, a heterossexualidade), e, especialmente, que “a Psicologia pode e deve contribuir
com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões
da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações”. Assim, tanto no Brasil como em outros países, cientifi
camente, homossexualidade não é considerada doença.
Por isso, o sufio “ismo” (terminologia referente à “doença”) foi
substituído por “dade” (que remete a “modo de ser”)


bissexual:
É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas
de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de
pessoas Bissexuais.
Bissexualidade:
Termo utilizado para descrever a experiência bissexual em sentido amplo.


Cura da homossexualidade: 
A Ciência, no fial do século XX, declarou que a Homossexualidade e bissexualidade não são doenças e nem distúrbios ou transtornos, e são tão naturais como a Heterossexualidade. Conselho
Federal de Psicologia, por meio da resolução 001/99, veda toda
e qualquer tentativa de um psicólogo de “curar” seu paciente
homo ou bissexual. Nesses casos, o profisional que infringir
a resolução pode sofrer sanções, inclusive a perda do registro
profisional. Também um psiquiatra ou médico pode ser denunciado ao Conselho Regional de Medicina, caso tente “tratar” a
homossexualidade.
Desvio sexual:
No Brasil, a homossexualidade não é considerada “desvio sexual” desde 1985, pelo Conselho Federal de Medicina. É um termo
ofensivo, e que não deve ser usado por profisionais da comunicação, pois indica que a homossexualidade é uma “anomalia”,
algo fora da “normalidade” heterossexual

GLS:
Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não
só os “gays” e “lésbicas”, mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e “simpatizantes” em relação à diversidade LGBT.
GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e
mercadológicas comuns a este grupo de pessoas.
A sigla GLS é excludente porque não identifia as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos
movimentos LGBT.
Hermafrodita:
Ver “Intersexual”.
Heteronormatividade:
Expressão utilizada para descrever ou identifiar uma suposta
norma social relacionada ao comportamento padronizado heterossexual. Esse padrão de comportamento é condizente com
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a ideia de que o padrão heterossexual de conduta é o único vá-
lido socialmente e que não seguir essa postura social e cultural
coloca o cidadão em desvantagem perante o restante da sociedade. Esse conceito é a base de argumentos discriminatórios e
preconceituosos contra LGBT, principalmente aos relacionados à
formação de família e expressão pública.
Heterossexismo:
Atitude condizente com a ideia de que a heterossexualidade é a
única forma sadia de orientação sexual. O termo é utilizado na
mesma acepção que caracteriza as palavras racismo e sexismo.
Heterossexual:
Indivíduo amorosamente, fiicamente e afetivamente atraído
por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identifiarem como tal.




Heterossexualidade:
Termo utilizado para descrever a sexualidade dos heterossexuais
em seu sentido mais abrangente, compreendendo não só a esfera sexual em si (atração e prática do ato sexual), como também
a esfera afetiva e a implicação de ambas em comportamentos
e relações humanas. Embora nos dicionários as palavras heterossexualidade e heterossexualismo fiurem como sinônimos, o
movimento LGBT não emprega o sufio “ismo” para identifiar
orientação ou identidade sexual, por trazer uma carga semântica de conotação negativa, que caracteriza doença ou distúrbio,
como explicado anteriormente.
Homoafetivo:
Adjetivo utilizado para descrever a complexidade e a multiplicidade de relações afetivas e/ou sexuais entre pessoas do mesmo
sexo/gênero. Este termo não é sinônimo de homoerótico e homossexual, pois conota também os aspectos emocionais e afetivos envolvidos na relação amorosa entre pessoas do mesmo
sexo/gênero. É um termo muito utilizado no mundo do Direito.
Não é usado para descrever pessoas, mas sim as relações entre
as pessoas do mesmo sexo/gênero.
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Homossexualismo:
Termo incorreto e preconceituoso devido ao sufio “ismo”, que
denota doença, anormalidade. O termo substitutivo é homossexualidade, que se refere da forma correta à orientação sexual do
indivíduo, indicando “modo de ser”.
Intersexuado:
Ver “Intersexual”.
Intersexual:
É o termo geral adotado para se referir a uma variedade de condições (genéticas e/ou somáticas) com que uma pessoa nasce,
apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se
ajusta às defiições típicas do feminino ou do masculino.
Lésbica:
Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas
do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente,
experiências sexuais com outras mulheres para se identifiarem
como lésbicas.
Normalidade sexual:
Ao se tratar de sexualidade, não existe padrão de normalidade
ou anormalidade. A manifestação sexual/afetiva é de caráter individual e íntimo dos indivíduos. Falar de “normalidade” de uma
identidade ou orientação sexual pressupõe que existe um “desvio da norma”, uma “anormalidade”. Portanto, é uma expressão
que deve ser evitada ao referir-se aos segmentos LGBT, pois pode
reforçar conceitos relacionados ao preconceito e discriminação.
Opção sexual:
Essa expressão é incorreta. O termo aceito é “orientação sexual”.
A explicação provém do fato de que ninguém “opta”, conscientemente, por sua orientação sexual. Assim como o heterossexual
não escolheu essa forma de desejo, o homossexual (tanto feminino como masculino) também não.

Pansexual:
Termo polêmico que se refere a pessoas cujo desejo sexual é
abrangente, podendo se dirigir inclusive a objetos.



Diretoria
Presidente: Toni Reis
presidencia@abglt.org.br
Vice Presidente - Lésbicas: Yone Lindgren
yonelindgren@yahoo.com.br
Vice Presidente - Trans: Liliane Anderson
astraes2004@yahoo.com.br
Secretário Geral: Cláudio Nascimento (licenciado)
Secretária de Direitos Humanos: Vacante
Secretário de Comunicação: Léo Mendes
secom@abglt.org.br
Secretário de Finanças: Beto de Jesus
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Secretarias Regionais
Região Norte: Sebastião Diniz
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Região Sul: Alexandre Böer (licenciado)
Rafaelly Wiest
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Contatos:
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ALERTA JÁ! AGORA SÃO DOIS VÍRUS UMA MENTE PERIGOSA INJETANDO - O CONSCIENTEMENTE


Homens adeptos do bareback - sexo gay sem camisinha trocam dicas na internet para contaminarem jovens e adolescentes com a Aids, alerta a OMS.


Eles não costumam revelar seus nomes verdadeiros. As trocas de experiências são feitas em sites cujos colaboradores não são identificados. Outras conversas acontecem em grupos fechados, de redes sociais e aplicativos. É assim, secretamente, que homens de diversas partes do Brasil têm se unido para difundir o bareback, modalidade de sexo sem camisinha cujos adeptos, homossexuais soropositivos ou não, “brincam de roleta-russa” com a possibilidade de contraírem e transmitirem o HIV. E o problema vai além: alguns estão usando táticas para enganar jovens mais ingênuos e também deixá-los vulneráveis à doença.

A prática foi denunciada por um estudante de medicina, no mês passado, em um grupo de discussão sobre questões LGBT no Facebook. O jovem de 24 anos, morador do interior de São Paulo, contou que recebeu o alerta de outros médicos e resolveu compartilhar com o máximo de pessoas possível. “O que me motivou a divulgar este absurdo foi saber que adolescentes estão sendo enganados por esses monstros”, disse ele, que preferiu manter o anonimato, ao Terra. “Eles fazem isso por pura maldade, puro prazer em estragar a vida de pessoas que ainda são novas”, completou.

De acordo com o universitário, alguns barebackers, como são chamados, utilizam a web para conhecer jovens gays, marcam encontros e usam diferentes técnicas para conseguirem transar sem proteção. Inicialmente, tentam convencer o parceiro de que a camisinha atrapalharia o prazer da relação. Quando a persuasão não funciona, furam os preservativos e fazem com que estourem no momento da penetração.

Muitas dessas dicas foram facilmente encontradas pela reportagem em um blog chamado "Novinho Bareback", que foi excluído, assim que a denúncia começou a circular nas redes sociais. Na página, integrantes de um "clube" autodenominado "Clube do Carimbo" publicavam, além de fotos e vídeos pornográficos, textos repletos de gírias próprias, em que explicavam os procedimentos e incentivavam os praticantes mais antigos a buscarem novos garotos para se unirem a eles.

"Lembre-se de aproveitar que agora que são férias escolares e tem muitos ‘putinhos’ universitários puros na praça prontinhos para virem para o nosso clube. Como vocês sabem, o sexo bare tem se tornado a modalidade de sexo mais difundida no mundo! Nosso Brasil tem seguido a tendência e cada dia é mais comum encontrarmos adeptos do bare! Todo macho recém-convertido ao bare, lá no fundo, quer ser ‘carimbado’ para ser convertido para nosso lado, para o bare ‘vitaminado’ (risos)”, havia escrito um membro do grupo. “Vitaminado”, no caso, faz referência aos que são portadores da Aids.

"O bom e velho prego ou agulha... Fura essa p**** toda! Quando gozar, vai vazar vitamina dentro do puto. Funciona melhor em dark rooms e sex clubs com pouca iluminação. Recomendo que fure a ponta, apenas a ponta, por que o passivo pode sentir durante a f*** a fricção do preservativo, daí ‘mela a f***’, ou melhor, não mela! Hahaha Furando só a ponta, quando gozar, dá uma segurada dentro para dar tempo de escorrer o suficiente", havia comentado outro.

Em outro blog chamado "Aventuras de um Becker" encontramos mais dicas ilustradas com imagens, vídeos e gifs. 

"Cortar a ponta ou furar a ponta dos preservativos é algo fácil de se fazer, dá tesão e estimula um novo fetiche feito por poucos e por alguns. O legal é quando você sabota o preservativo no dia que vai f****", disse o autor, que se identifica como Mauro Machado Becker, antes de escrever um passo a passo do processo. "É preciso prática e discrição sobre tal ato (não saia ai contando isso para todo mundo). Não fez ainda? Faça! Pois é bem provável que já tenham feito em você. É algo sigiloso, uma prática feita por alguns e que decidi compartilhar com vocês a ideia que pode acontecer por acidente ou de propósito", completou.

Em seguida, ele ainda demonstrou certa preocupação: "Este texto é só uma ideia, comentada nacionalmente e internacionalmente, um fato que ocorre e que não quer dizer que eu faça isso". 

Outros endereços da internet que exploram o conceito de bareback servem como fórum de discussões sobre o tema e espaço de integração entre os participantes, que combinam abertamente eventos de sexo grupal e gravações de vídeos.

O Terra tentou entrar em contato com Mauro Machado Becker, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.

Por dentro do bareback
Os primeiros registros da palavra bareback (cujo sentido original indicava o ato de cavalgar em um cavalo sem cela) como prática sexual datam do início dos anos 1980 nos Estados Unidos. Na mesma década, a modalidade começou a chegar a alguns países europeus e também ao Brasil como uma "moda" importada das comunidades gays norte-americanas. Simultaneamente, explodiu o boom da Aids em todo o mundo. Nos anos 1990, ele deixou de ser conhecido apenas em pequenos guetos homossexuais e se tornou mais popular (o que aumentou de vez graças à internet).

O aliciamento sem consentimento de novos jovens, no entanto, não é praticado por todos os barebackers. Muitos deles não aprovam a conduta e somente mantêm relações com outros adeptos da modalidade. Mesmo assim, a história não é tão simples.

Em 2009, Luís Augusto Vasconcelos da Silva, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), escreveu um artigo sobre o tema – decorrente de uma tese de doutorado defendida em 2008 no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia – que foi publicado no Caderno de Saúde Pública, revista da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (RJ). No processo de criação do trabalho, intitulado Barebacking e a Possibilidade de Soroconversão, ele entrevistou praticantes para descobrir qual seria o intuito daqueles homens. A conclusão: não há unanimidade de ideias e intenções.

Em primeiro lugar, o pesquisador descobriu que alguns dos entrevistados transavam sem proteção porque queriam, de fato, contrair o vírus HIV. Eles são conhecidos como bug chaser (em inglês, “caçador de inseto”), homens negativos que procuram um gift giver (“doador de presente”), os positivos, para se contaminarem. Depressivos, eles manifestavam desejo de morrer, mas “não tinham coragem” de cometer suicídio. 

Outros demonstraram, segundo o professor, desejo “indireto” de se contaminarem – não mais por vontade de morrer, mas pela “liberdade” de, ao se tornarem soropositivos, pararem de se preocupar com a proteção. Seria como um “alívio” por contrair uma doença que parecia inevitável.

Alguns rapazes também justificaram a prática alegando que gostavam da sensação de perigo e subversão. Eles contaram ao estudioso que, a cada novo resultado negativo que recebiam em exames de HIV, sentiam a adrenalina subir e era “como se estivessem ganhando o jogo”. Em caso de resultado positivo, a sensação não seria diferente, pois gostavam até mesmo de se sentirem “mais fortes que a infecção”. “Minha postura é subversiva, minha prática também. É para testar meus limites, para ver até onde encaro essa roleta-russa”, afirmou um deles.

Por fim, ainda de acordo com Vasconcelos da Silva, existiam aqueles que sentiam “curiosidade e fascinação” por participar de uma “identidade soropositiva” e, devido aos avanços no tratamento da doença, simplesmente não tinham consciência de sua gravidade. 

Vale lembrar que, consentida ou não, a prática de disseminação de doenças sexualmente transmissíveis é considerada criminosa. Segundo o artigo 130 do Código Penal, “expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado” deve resultar em pena de detenção de três meses a um ano. Se a intenção for transmitir a moléstia, passa para um a quatro anos de prisão.

Falta de políticas públicas e informação
O autor do blog que foi deletado da web, rapaz que se identificava apenas como Matheus, costumava compartilhar fotos e vídeos dele e dos jovens “aliciados” – a maioria com corpos musculosos e definidos. 

“Em um universo onde corpos sarados chamam a atenção, esses ‘carimbados’ também usam esse artificio para conquistar suas vítimas. Fazendo uma associação com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde em 2014, foi justamente na idade entre 16 e 24 anos que subiu o número de infectados. Aí entra o papel do governo”, afirmou o estudante autor da denúncia.

Para ele, o Estado tem responsabilidade direta no aumento dos casos de HIV entre os jovens quando cede a pressões de setores conservadores da sociedade e evita criar publicidades direcionadas a LGBTs que alertem sobre a importância do uso do preservativo. Ele relembrou, por exemplo, o Carnaval de 2012, quando o governo federal retirou do ar uma campanha [imagem abaixo] voltada ao uso de camisinha que era ilustrada com dois garotos homossexuais. Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde enviou nota em que se posiciona contra a prática de bareback e alegou que produz materiais de prevenção especialmente desenvolvidos para a população de gays e travestis. Confira a íntegra do comunicado:

O Ministério da Saúde é contra a prática do “barebacking”. Nas campanhas de prevenção às DST e Aids promovidas pelo Ministérios da Saúde (1º de dezembro e Carnaval, por exemplo), existem materiais de prevenção especialmente desenvolvidos para a população de gays, travestis e profissionais do sexo, onde é reforçado o uso do preservativo como uma das formas de prevenção à doença. Existem também campanhas regionais desenvolvidas em estados e municípios por ocasião de eventos específicos dessas populações como em paradas gays.

Outra forma de prevenção divulgada nesses materiais específicos é Profilaxia Pós-Exposição (PEP) – medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos antirretrovirais pela pessoa que se expôs ao vírus do HIV em relações sexuais desprotegidas, como nas que ocorrem falha, rompimento ou não uso de preservativos.

É importante ressaltar que não cabe ao Ministério punir ou julgar civilmente quem pratica ou coopta pessoas para a disseminação da prática. Atualmente, existe um grupo de trabalho sobre a temática gay e HSH (Homens que fazem sexo com homens) no Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Dentre os assuntos em discussão no grupo está a prática do “barebacking”. O grupo analisa as implicações dessa prática e o quanto ela está disseminada no Brasil, levando em consideração as informações regionais dos grupos que fazem prevenção, de forma a embasar as ações educativas / preventivas junto a essa população desenvolvidas pelo ministério.

Crescimento do HIV no Brasil
Um relatório divulgado em julho do ano passado pela Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada à luta contra a Aids, apontou que, entre 2005 e 2013, o Brasil registrou aumento de 11% em infecções por HIV. O número de mortes no País em decorrência da doença, por sua vez, subiu 7%.

Os dados são ainda mais alarmantes quando comparados com os outros países: no mundo todo, houve queda de 27,6% nas infecções e de 35% nas mortes. Se levarmos em conta apenas a América Latina, as diminuições foram de 3% e 31%, respectivamente.

Outro levantamento divulgado em dezembro do mesmo ano pela Secretaria da Saúde de São Paulo mostrou que os casos aumentaram 23,2% no Estado entre jovens de 15 a 24 anos de 2009 a 2013. Em 2009, foram notificados 687 novos casos; em 2013, 847. 

Pesquisa mais recente do Ministério da Saúde, divulgada na semana passada, mostrou que, apesar de 94% dos brasileiros saberem da importância do uso da camisinha na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, 45% dos sexualmente ativos não usaram preservativo em relações ocasionais em 2013, percentual estável desde 2004.


Terra.com.br
athosgls.com.br

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A propósito do filme sobre o inglês que decifrou o código criptográfico nazi

  A propósito do filme sobre o inglês que decifrou o código        criptográfico nazista

Saímos da sala de exibição do filme um tanto amargurados. Não é para menos. Vermos que, em 1954, foi levado ao suicídio um autêntico herói nacional que, pela obra a que se dedicou, de corpo e alma, fez com que a Segunda Grande Guerra acabasse dois anos mais cedo do que se esperaria. Poupando, desse modo, inúmeras vidas humanas…
fonte: tribunadonorte.com.br 
E porquê? Como muitos de vocês saberão, o homem foi condenado pelo Tribunal por ser… homossexual. Isto na civilizada Inglaterra dos anos 50 do século passado. País em que a homossexualidade só deixou de ser crime em 1967, o que explica uma vasta lista de condenações judiciais de ingleses com essa tendência sexual. No país que, nos anos 60, assistiu à libertação sexual associada à descoberta da pílula, ao aparecimento da mini-saia, à criativa explosão de bandas da música rock…
 
Estamos, portanto, a falar do matemático Alan Turing, retratado no filme "O Jogo da Imitação", que está em exibição "num cinema perto de si". O referido suicídio de Turing veio na sequência de uma depressão, como resultado da sanção, decretada pelo Tribunal, a que se submeteu: tratamento com hormonas femininas e castração química. A alternativa a este tratamento compulsivo seria cumprir uma pena de prisão. Mas o nosso cientista, que teve o azar de ser homossexual, preferiu essa sanção química, pois o encerramento na prisão separá-lo-ia da máquina (que tinha em casa), que antes concebera e que servira para decifrar o Enigma - dispositivo nazi criptográfico, absolutamente temível para os Aliados, por ser considerado impossível de decodificar. O seu desejo era aperfeiçoar esse engenho antigamente. Que deu origem ao moderno computador.
 
A actividade de Turing e sua equipa de decifração do referido código nazi constituiu um segredo de Estado, vindo a ser revelado somente 50 anos depois, por decisão das superiores autoridades inglesas. Assim, embora se compreenda a razão dos segredos nacionais em causa naquele tempo do após-guerra, não podemos deixar de nos chocar com as consequências de todo esse secretismo no trágico destino de Turing. Pelos vistos (por aquilo que sei), não houve intervenção de responsáveis, conhecedores da sua portentosa obra antinazi, que tivesse atuado junto das devidas instâncias do Estado, inclusive do Tribunal, para libertar o cientista daquele suplício.
 
Ah! Mas sempre houve um louvor e pedido de desculpas oficial, a favor do cientista, por parte da rainha Isabel II, em 2013. Vá lá… Alguma coisa oficial foi feita, como desagravo! No filme, é evidenciada a personalidade complexa de Alan Turing: certa insociabilidade e falta de empatia do cientista: Um expert solitário e autocentrado, convencido da sua superioridade, mas que soube evoluir para uma postura mais de acordo com o trabalho em equipa. A gênese do mecanismo decodificador concebido por Turing foi construir uma máquina com a mesma lógica de pensamento que a do Enigma alemão. Advirá daí o título do filme: "O Jogo de Imitação".
 
Em todo o filme, não é muito abordada a homossexualidade da personagem. Sequências de certo interesse, nesse aspecto, situam-se na sua vida de estudante, em Cambridge, em relação um colega de turma, seu único amigo e cúmplice. Usando ambos frequentemente mensagens codificadas. Um aspecto a assinalar é a surpresa (e decepção?) sentida pelo matemático, ao saber que esse seu colega - e objeto da sua afeição - tinha morrido de uma doença incurável, que nunca lhe revelara. Terá Turing interpretado essa omissão da verdade como mais um jogo criptográfico?
 
 Fonte: http://pt.blastingnews.com

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...