RADIOS HOMO FORA FOBIA

sexta-feira, 24 de maio de 2024

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA

O 17 de maio é o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Essa data tem como objetivo conscientizar a população sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros. Ela remete a um acontecimento histórico: há 34 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, reforçando que ser LGBTQIAPN+ não é uma doença e não precisa de cura1.

A data surgiu em 2004 e começou a ser celebrada um ano depois por meio de uma campanha liderada por organizações LGBTQIAPN+, como a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC), o Congresso Mundial de Judeus LGBT e a Coalizão de Lésbicas Africanas. Essas entidades assinaram a criação da iniciativa IDAHO (Dia Internacional contra a Homofobia, em português). A partir dali, diversos países começaram a celebrar a data no dia 17 de maio em referência à ação da OMS. Em 2009, a transfobia foi incluída no nome da data, e em 2015, a bifobia também foi adicionada ao nome da campanha. No Brasil, a data foi oficialmente instituída em 4 de junho de 2010 pelo presidente Lula2.

Apesar dos avanços, mais de 60 países ainda criminalizam a população LGBTQIAPN+1. É fundamental continuarmos lutando pela igualdade, respeito e direitos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. 🌈💙💖

domingo, 3 de março de 2024

PESQUISAS SOBRE A HEREDITARIEDADE DA HOMOSSEXUALIIDADE


QUAIS AS PESQUISAS SOBRE HOMOSSEXUALIDADE 

Pesquisas mundiais sobre a hereditariedade da homossexualidade têm sido variadas e em constante evolução. Até agora, não há um único gene ou fator hereditário definitivo que determine a orientação sexual de alguém. No entanto, estudos sugerem que a hereditariedade pode desempenhar um papel importante, juntamente com fatores ambientais e sociais.

Pesquisas genéticas têm examinado padrões de hereditariedade em famílias com membros homossexuais e descobriram correlações entre a orientação sexual de parentes biológicos. Estudos com gêmeos também demonstraram uma concordância maior para a orientação sexual entre gêmeos idênticos em comparação com gêmeos não idênticos, o que sugere uma influência genética.

Sim, você está correto. A pesquisa genética tem fornecido evidências que sugerem que a orientação sexual pode ter uma base genética. Estudos com famílias e gêmeos têm sido fundamentais para essa compreensão.

Os estudos de gêmeos, em particular, mostraram que gêmeos idênticos (que compartilham 100% de seus genes) têm uma probabilidade maior de compartilhar a mesma orientação sexual do que gêmeos não idênticos (que compartilham cerca de 50% de seus genes). Isso sugere que os genes desempenham um papel na orientação sexual.

No entanto, é importante notar que a orientação sexual é provavelmente influenciada por uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais. Ainda há muito que não entendemos sobre a interação desses fatores.

Os fatores ambientais que podem influenciar a orientação sexual são diversos e complexos. Alguns deles incluem:

  1. Experiências de vida: As experiências individuais ao longo da vida podem ter um impacto na orientação sexual1.
  2. Cultura: A cultura em que uma pessoa é criada pode influenciar a maneira como ela percebe e expressa sua orientação sexual1.
  3. Localização geográfica: O local onde uma pessoa vive pode ter um impacto na orientação sexual, possivelmente devido a diferenças culturais ou legais1.
  4. Educação: A educação que uma pessoa recebe, incluindo a educação sexual, pode influenciar a orientação sexual1.
  5. Ambiente uterino precoce: Alguns estudos sugerem que fatores biológicos, como a interação de fatores genéticos e do ambiente uterino precoce, podem ter um papel na orientação sexual2.

É importante notar que a orientação sexual é provavelmente influenciada por uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais. Ainda há muito que não entendemos sobre a interação desses fatores




sábado, 13 de janeiro de 2024

NOVELAS SOBRE O MUNDO LGBT

AS NOVELAS QUE FALAM SOBRE O MUNDO LGBT.

As telenovelas têm desempenhado um papel significativo na representação de diferentes grupos na sociedade, e a abordagem do tema LGBTQIA+ tem se destacado como uma forma importante de promover a diversidade e a inclusão. Ao longo dos anos, as novelas têm evoluído na maneira como retratam personagens LGBTQIA+, contribuindo para uma representação mais autêntica e positiva.

Inicialmente, a representação de personagens LGBTQIA+ nas novelas era muitas vezes estereotipada e envolvida em tramas sensacionalistas. No entanto, à medida que a sociedade progrediu e a conscientização sobre questões de diversidade aumentou, as produções começaram a adotar uma abordagem mais sensível e inclusiva.

Personagens LGBTQIA+ agora são apresentados de maneira mais complexa, com histórias que exploram suas vidas, desafios e triunfos, indo além dos estereótipos. Isso permite que o público se identifique e compreenda melhor as experiências desses personagens, promovendo empatia e aceitação.

Além disso, a inclusão de tramas que abordam questões específicas enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+, como discriminação, preconceito e busca por igualdade, proporciona uma oportunidade valiosa para gerar discussões construtivas. As novelas têm o poder de impactar positivamente a opinião pública, desafiando estigmas e promovendo uma visão mais aberta e tolerante da diversidade.

A representação LGBTQIA+ nas novelas não apenas reflete a sociedade em constante evolução, mas também desempenha um papel crucial na construção de pontes entre diferentes comunidades. Ao destacar personagens LGBTQIA+ em tramas cotidianas, as novelas contribuem para a normalização da diversidade e para a construção de um ambiente mais inclusivo para todos os telespectadores.

Em resumo, as novelas têm evoluído na representação de personagens LGBTQIA+, desempenhando um papel importante na promoção da aceitação, na desconstrução de estereótipos e na construção de uma narrativa mais inclusiva e reflexiva sobre a diversidade na sociedade contemporânea.



terça-feira, 21 de novembro de 2023

PARADA DO ORGULHO GAY DE PETROLINA INTERIOR DE PERNAMBUCO



SEMANA DE PREPARAÇÃO PARA PARADA LGBTQIAPN+ DE PETROLINA PERNAMBUCO

Pelo quinto ano a cidade de Petrolina, Sertão do São Francisco dá exemplo ao garantir no calendário de eventos, atividades que visam contribuir para a construção e consolidação da cidadania plena da população LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais, Não-Bináries e mais).

Com o tema: “Petrolina de Todas as Cores” a V SEMANA DE COMBATE AS LGBTQIAPNfobias e PARADA DO ORGULHO LGBTQIAPN+, que acontece no período de 20 a 25/11/2023 garante a programação com atividades diversificadas: rodas de conversas, ações de advocacia, ações de arte e cultura, serviços de orientação e encaminhamento de denúncias de violação de direitos humanos LGBT+, dentre outros.

A atividade mais esperada pela população LGBTQIAPN+ de Petrolina e adjacências é a V PARADA DO ORGULHO LGBTQIAPN+ DE PETROLINA que será realizada no próximo dia 25 de novembro, concentração na PRAÇA DAS ALGAROBAS, às 17h. Com TRIO elétrico e apresentação de artistas LGBTQIAPN+, como os cantores Gean Mota, Leopoudo, Thierry, além de DJs e muitas participações especiais.

Todas as ações são realizadas pela CORES MOVIMENTO DE DEFESA DA CIDADANIA E DO ORGULHO LGBT+ DE PETROLINA e contam com o apoio e a parceria do Governo de Pernambuco através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Empetur e Fundarpe.


PROGRAMAÇÃO:
PETROLINA vivenciará de 20 à 25 de novembro – a sua V Semana de Combate as LGBTQIAPN+fobias e PARADA DO ORGULHO LGBTQIAPN+. Com uma programação extensa – a V Semana de Combate as LGBTQIAPN+fobias e PARADA DO ORGULHO LGBTQIAPN+ – será realizada de 20 à 25 de novembro – com o tema:PETROLINA DE TODAS AS CORES. Vale salientar que o evento é lei desde 2020, foi promulgada a Lei 3.279/2020, de autoria do Vereador Gilmar Santos (PT), que cria a Semana Municipal de Enfrentamento à LGBTfobia na cidade. No documento, está estabelecido que serão atividades permanentes da semana: seminários; palestras; cursos de caráter formativos; e a Parada do Orgulho LGBT+. Está determinado, ainda, que a gestão municipal poderá dar o apoio necessário para a realização das atividades. Esse apoio, no entanto, não acontece pelo segundo ano consecutivo. Além do evento propriamente dito, haverá também importantes ações realizadas pela ONG Cores Movimento de Defesa da Cidadania e do Orgulho LGBT+, Além do trio oficial, a parada ainda contará com a Frevuca e o colorido especial das drags, transformistas e artistas – que juntos transformarão a avenida numa verdadeira explosão de alegria e paz. PROGRAMAÇÃO OFICIAL 20/NOVEMBRO CINE CORES: TRAVESSIA Websérie aborda vivência de mulheres transexuais e travestis do Sertão do São Francisco. Casa Cores 19:00h Aberto ao público Entrada e pipoca gratuitas. 21/NOVEMBRO RODA DE CONVERSA : DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ DE PETROLINA E JUAZEIRO. Dialógo aberto que contará com a contribuição de representações politicas, institucionais e de movimentos sociais. Casa Cores. 19:00h Aberto ao público Entrada gratuita. 22/NOVEMBRO LEITURA DEBATIDA DO TEXTO “VOZES-MULHERES” DE CONCEIÇÃO EVARISTO. Grupo kabecilê – UNIVASF e Terssituras Narrativas Casa Cores 19:00h Aberto ao público Entrada gratuita. 23/NOVEMBRO SAÚDE MENTAL E DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+. Psicologia, Direito e Enfermagem da UNINASSAU. Casa Cores 19:00h Aberto ao público Entrada gratuita. 24/NOVEMBRO SARAU DA TRAVATECA ✓ Leitura dramatizada “O parque das irmãs Magnificas” com o grupo de teatro Transceder na Cena. ✓ Performance com Kially Botelho (Maraial-PE). ✓ Exposição “Todas as Cores” com alunes da UPE. Casa Cores 19:00h Aberto ao público Entrada gratuita. 25/NOVEMBRO 5ª PARADA DO ORGULHO LGBTQIAPN+ DE PETROLINA. Concentração na Praça das Algarobas com percurso até a Porta do Rio. 17:00h. A realização da parada é da CORES MOVIMENTO DE DEFESA DA CIDADANIA E DO ORGULHO LGBT+ DE PETROLINA – que tem como presidente ALZYR BRASILEIRO. INFORMAÇÕES 87 98812 8298 OU EMAIL coresmovimentolgbt@gmail.com


FONTES: CORES MOVIMENTO DE DEFESA DA CIDADANIA E DO ORGULHO LGBT+ DE PETROLINA 
E RedeGN JORNAL ONLINE

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

APROVADA A LEI DO DESAMOR DA INTOLERÂNCIA

 APROVADO A LEI CONTRA CASAMENTO GAY

Sim, um Projeto de Lei que proíbe o casamento gay no Brasil foi aprovado na última terça-feira (10)10/07/2023. A proposta passou pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados com uma votação de 12 votos a 51O projeto também proíbe a união estável entre pessoas do mesmo sexo1No entanto, este projeto ainda precisa ser analisado por outras comissões antes de se tornar lei2Vale lembrar que, em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar3.

 

A posição do governo brasileiro sobre o casamento gay é um tanto complexa. Atualmente, um projeto de lei que proíbe o casamento gay está em tramitação. Este projeto foi aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados1. No entanto, este projeto ainda precisa ser analisado por outras comissões antes de se tornar lei1.

É importante notar que, em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar2Portanto, qualquer mudança na legislação que proíba o casamento gay seria contrária à jurisprudência atual3.

Além disso, vale ressaltar que a proposta de casamento gay dividiu os deputados da comissão em dois grupos. Os governistas são favoráveis à união homoafetiva, enquanto os opositores, boa parte da bancada evangélica, são contra4.

Portanto, a posição do governo sobre o casamento gay pode variar dependendo do contexto político e das opiniões individuais dos membros do governo.

 

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

CASAMENTO GAY PODE ESTA COM DIAS CONTADO ASSIM DIZ PROJETO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

CASAMENTO GAY NO BRASIL PODE SER PROIBIDO POR LEI.


Sim, há um projeto de lei em discussão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados no Brasil que busca proibir a união civil entre pessoas do mesmo sexo1O projeto de lei nº 5167/09, se aprovado, acabaria com o direito ao casamento homoafetivo no Brasil.

O parecer é elaborado pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE) e veta a possibilidade de que esse tipo de união seja equiparada ao casamento heterossexual ou tratada como "entidade familiar"Se aprovado, o projeto ainda terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)1.

A votação do projeto foi adiada após um pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar o tema, de deputados da baseA discussão e votação da proposta foi adiada para o dia 13 de setembro.

É importante lembrar que em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Em 2013, para cumprir essa decisão, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) definiu que nenhum cartório poderia rejeitar a celebração dessas uniões. Em 2017, o STF equiparou a união estável, homoafetiva ou não, ao casamento civil.

 

sábado, 9 de setembro de 2023

STF CRIMIINALIZA PRECONCEITO A CRIME DE INJURIA RACIAL A CLASSE LGBTQIA+

 

PRECONCEITO AGORA É TIDO COMO CRIIME IINDIVIDUAL

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de enquadrar a discriminação e o preconceito contra pessoas LGBTQIA+ como injúria racial é um marco importante para a proteção dos direitos dessa comunidade. A unanimidade na decisão demonstra o reconhecimento da gravidade desses atos de discriminação e preconceito.


O ministro Dias Toffoli, como relator do caso, destacou com muita razão que a injúria racial vai além das questões raciais tradicionais e se estende para abranger qualquer forma de violação da dignidade humana e da igualdade entre as pessoas. Isso significa que qualquer ofensa dirigida às pessoas LGBTQIA+ com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero agora pode ser considerada uma violação dos princípios constitucionais da cidadania e da dignidade da pessoa humana.

Essa decisão contribui significativamente para a luta contra o ódio e a intolerância, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. É um passo importante em direção à garantia dos direitos e da igualdade para a comunidade LGBTQIA+ no Brasil.







segunda-feira, 26 de junho de 2023

TERMO BINÁRIO E SUA DIVISÃO

Binário é um termo que se refere à divisão tradicional de gênero em dois: masculino e feminino. Pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído ao nascer são chamadas de cisgênero. Pessoas que não se identificam com esse gênero são chamadas de transgênero ou transexuais.  Algumas pessoas transgênero podem optar por fazer uma transição social e/ou médica para se alinhar com o gênero com o qual se identificam. Outras podem não fazer isso por diversos motivos.

No entanto, nem todas as pessoas se encaixam nessa divisão binária de gênero. Algumas pessoas podem se identificar com um terceiro gênero, que não é nem masculino nem feminino, ou com nenhum gênero. Essas pessoas são chamadas de não-binárias Outras podem ter uma identidade de gênero fluida, que varia ao longo do tempo ou dependendo da situação. Essas pessoas são chamadas de queer. Há também pessoas que têm características biológicas que não correspondem aos padrões típicos de masculino ou feminino. Essas pessoas são chamadas de intersexuais.

Todas essas formas de expressão e identidade de gênero fazem parte do espectro LGBTQIA+, que busca reconhecer e respeitar a diversidade humana. Cada letra da sigla representa um grupo de pessoas que se reconhecem por uma orientação sexual (com qual ou quais gêneros você se relaciona) ou uma identidade de gênero (forma com que você se identifica socialmente) distinta do que a sociedade normatizou (orientação heterossexual e gêneros masculino e feminino). O sinal de + representa todas as outras existências de gêneros e sexualidades que não estão delimitadas.



domingo, 18 de junho de 2023

A VIDA SEXUAL DO IDOSO (OBSERVAÇÕES)


A vida sexual dos idosos é um tópico importante e válido para discussão. Embora possa haver algumas mudanças físicas e emocionais relacionadas ao envelhecimento, a sexualidade ainda pode ser uma parte significativa da vida dos idosos.
Aqui estão alguns pontos-chave a serem considerados sobre a vida sexual dos idosos:

Variação individual: A vida sexual dos idosos varia de pessoa para pessoa. Alguns idosos podem continuar a ter uma vida sexual ativa e satisfatória, enquanto outros podem optar por uma atividade sexual menos frequente ou até mesmo interrompê-la. As preferências e necessidades sexuais podem variar de acordo com fatores como saúde, disposição física, relacionamento, valores pessoais e experiências anteriores.

Mudanças físicas: O envelhecimento pode trazer algumas mudanças físicas que podem afetar a vida sexual dos idosos. Por exemplo, os homens podem enfrentar dificuldades de ereção (disfunção erétil) devido a problemas de saúde como doenças cardíacas, diabetes ou efeitos colaterais de medicamentos. As mulheres podem experimentar mudanças hormonais que podem afetar a lubrificação vaginal e o desejo sexual. No entanto, existem tratamentos e abordagens terapêuticas disponíveis para ajudar a lidar com essas questões.

Saúde e bem-estar: Manter uma boa saúde geral pode contribuir para uma vida sexual satisfatória na terceira idade. Hábitos saudáveis, como exercícios regulares, uma dieta equilibrada, sono adequado e gerenciamento do estresse, podem ter um impacto positivo na saúde sexual.

Intimidade emocional: A intimidade emocional e o vínculo afetivo são aspectos importantes da vida sexual em qualquer idade. Os idosos podem se beneficiar de uma comunicação aberta com seus parceiros sobre suas necessidades, desejos e preocupações. O carinho, a proximidade emocional e o afeto mútuo podem ser fundamentais para manter a conexão e a satisfação sexual.

Educação e informação: É essencial que os idosos tenham acesso a informações adequadas sobre saúde sexual e envelhecimento. Existem recursos disponíveis, como livros, sites e profissionais de saúde, que podem fornecer informações atualizadas e orientações sobre questões relacionadas à sexualidade na terceira idade.

Segurança: Os idosos devem estar cientes dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e tomar as medidas necessárias para se protegerem, como o uso de preservativos. A idade não é uma barreira para a transmissão de DSTs, portanto, é importante praticar sexo seguro, independentemente da faixa etária.
Lembrando que cada pessoa é única, é fundamental respeitar as escolhas individuais e as diferentes necessidades e limitações que possam surgir ao longo do processo de envelhecimento.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

PRECONCEITO E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO ( UMA HISTÓRIA REAL)

UM DESABAFO DE UM HOMOSSEXUAL NO SETOR DE TRABALHO

Andrew sempre foi um trabalhador árduo. Ele se dedicava ao seu trabalho, trabalhando longas horas e sacrificando seu tempo livre para garantir que estivesse sempre dando o melhor de si. Ele nunca se esquivou de um desafio e estava sempre disposto a se esforçar ao máximo.


Mas, apesar de seu trabalho árduo, Andrew sempre se sentiu como um estranho no trabalho. Ele sempre foi diferente de seus colegas e sabia que alguns deles não gostavam muito dele. Falavam pelas costas dele, zombavam dele e o tratavam como se ele fosse menos do que eles.

Foi só quando Andrew se assumiu gay que as coisas realmente começaram a mudar. No início, ele ficou nervoso ao contar aos colegas a verdade sobre quem ele era. Ele não tinha certeza de como eles reagiriam e não queria correr o risco de perder o emprego ou a reputação. Mas quando finalmente criou coragem para se assumir, ficou surpreso com a reação que teve. Alguns de seus colegas o apoiaram, dizendo-lhe que não se importavam com sua sexualidade e que sempre o tratariam com respeito. Mas outros não foram tão gentis. Um dia, Andrew estava trabalhando até tarde no escritório quando um de seus colegas entrou. O homem era conhecido por suas opiniões homofóbicas, e Andrew sempre tentou se afastar dele. Mas, nesse dia em particular, o homem parecia estar procurando problemas. Assim que viu Andrew, começou a gritar insultos contra ele. Chamou-o de nomes, disse-lhe que ele era uma vergonha para a empresa e até o ameaçou com violência. Andrew foi pego de surpresa pela explosão do homem e não sabia como reagir. Mas, apesar da raiva do homem, Andrew se recusou a recuar. Ele enfrentou o homem, dizendo-lhe que tinha orgulho de quem era e que jamais deixaria que alguém o fizesse sentir vergonha. E enquanto ele falava, algo extraordinário aconteceu. As outras pessoas no escritório começaram a se reunir. Elas tinham ouvido o tumulto e vieram ver o que estava acontecendo. E enquanto Andrew continuava a falar, ele podia ver a expressão de surpresa em seus rostos. Era como se o estivessem vendo pela primeira vez. Perceberam que ele era uma pessoa como eles, com esperanças, medos e sonhos. E, embora nem sempre concordassem com ele, sabiam que tinham de tratá-lo com respeito. Quando Andrew terminou de falar, o homem que havia iniciado o confronto começou a se afastar. Ele parecia perceber que estava errado e que seu ódio e raiva o haviam levado a um caminho perigoso. E enquanto Andrew o observava partir, sentiu um orgulho que nunca havia sentido antes. Ele sabia que havia defendido a si mesmo e a outros como ele, e que havia mostrado a seus colegas o que significava viver com dignidade e honra.
No final, a explosão de Andrew fez mais do que apenas silenciar seus críticos. Mostrou ao mundo que ele era uma força a ser reconhecida e que nunca desistiria de uma luta. E, embora seus colegas talvez não tenham percebido na época, eles acabaram de testemunhar um verdadeiro herói em ação.

As pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou queer (LGBTQ) experimentam uma ampla gama de emoções, da tristeza à raiva e do medo à esperança. Quando as pessoas LGBT se deparam com discriminação, assédio ou violência, pode ser especialmente difícil para elas saber como reagir.
A empatia é uma das muitas ferramentas que podem ajudar uma pessoa a lidar com a discriminação. Quando vemos a dor de outra pessoa, a nossa própria dor pode ser reduzida. É por isso que é importante ser capaz de identificar e reagir com empatia quando alguém está passando por dificuldades.
Desenvolver e praticar a empatia pode ajudá-lo a ser um melhor aliado das pessoas LGBT e a entender melhor os desafios que elas enfrentam. Não importa com o que alguém esteja lutando; todos merecem seu apoio.
Neste artigo, veremos como ser um aliado das pessoas LGBTQ e apresentaremos três maneiras concretas de praticar essa atitude.

QUALIDADE DE VIDA, AUTOPERCEPÇÃO DISCRIMINAÇÃO IDOSOS LGBTQI+

Introdução: idosos LGBTQI+ na terceira idade é uma questão que merece atenção e estudos aprofundados, visto que essa parcela da população enfrenta desafios específicos relacionados à sua orientação sexual e identidade de gênero. Este artigo abordará a autopercepção desses indivíduos, a qualidade de vida, as discriminações vivenciadas e as possíveis implicações para a saúde dessa comunidade em envelhecimento. 

Contexto A sociedade atual tem vivido um processo de envelhecimento populacional, e o mesmo ocorre dentro da comunidade LGBTQI+. No entanto, pouco se sabe sobre a realidade dessas pessoas na meia-idade e terceira idade, e como suas vivências impactam na sua saúde mental e física. Este artigo busca trazer informações relevantes e atualizadas sobre essa temática, contribuindo para o conhecimento e a conscientização da sociedade como um todo. 

Autopercepção dos idosos LGBTQI+ na terceira idade A autopercepção é a maneira como cada indivíduo se vê e entende a si mesmo. No caso dos idosos LGBTQI+ na terceira idade, essa autopercepção pode ser influenciada por uma série de fatores, como a história pessoal, a cultura e o contexto social em que estão inseridos. Identidade de gênero e orientação sexual A autopercepção envolve tanto a identidade de gênero quanto a orientação sexual. 

A identidade de gênero refere-se à maneira como as pessoas se identificam, seja como homem, mulher ou outra identidade de gênero. Já a orientação sexual diz respeito à atração emocional, romântica ou sexual que cada pessoa sente por outra. Nos idosos LGBTQI+, essas questões podem apresentar desafios específicos, como a falta de representatividade e a invisibilidade social. Aceitação e autoestima A aceitação e a autoestima são aspectos importantes na autopercepção dos idosos LGBTQI+. 

Muitas vezes, essas pessoas passaram por situações de discriminação e preconceito ao longo da vida, o que pode afetar a maneira como se enxergam e se relacionam com os outros. Um estudo recente mostrou que idosos LGBTQI+ têm mais chances de apresentarem baixa autoestima do que seus pares heterossexuais. Qualidade de vida dos idosos LGBTQI+ na terceira idade A qualidade de vida é um conceito amplo e multidimensional, que envolve aspectos como saúde física, mental, social e emocional. Os idosos LGBTQI+ enfrentam desafios particulares que podem afetar sua qualidade de vida de diferentes maneiras. Saúde física A saúde física é um aspecto fundamental para a qualidade de vida dos idosos LGBTQI+. No entanto, estudos indicam que essa população pode apresentar maiores índices de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e obesidade, bem como maior prevalência de comportamentos de risco, como uso de tabaco e álcool. Saúde mental A saúde mental dos idosos LGBTQI+ na terceira idade também é uma questão preocupante. 

Estudos mostram que essa população tem maior risco de desenvolver transtornos mentais, como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, quando comparada a idosos heterossexuais. Redes de apoio e solidão As redes de apoio são fundamentais para a qualidade de vida dos idosos, e no caso dos idosos LGBTQI+, essas redes podem ser mais frágeis ou inexistentes. Muitos idosos LGBTQI+ relatam vivenciar a solidão e a falta de suporte emocional, o que pode ter consequências negativas para a saúde física e mental. Discriminação vivenciada pelos idosos LGBTQI+ na terceira idade A discriminação é uma realidade enfrentada por muitos idosos LGBTQI+ na terceira idade, e pode ocorrer de diferentes formas, como preconceitos, estereótipos, violência e exclusão social. Discriminação no acesso aos serviços de saúde Os idosos LGBTQI+ podem enfrentar barreiras no acesso aos serviços de saúde, como a falta de profissionais capacitados para lidar com suas especificidades e a ausência de políticas públicas que garantam a equidade no atendimento. 

Discriminação no ambiente familiar e social A discriminação também pode ocorrer no ambiente familiar e social. Muitos idosos LGBTQI+ relatam ter vivido situações de rejeição e preconceito por parte de familiares, amigos e vizinhos, o que pode afetar sua saúde emocional e qualidade de vida. Implicações para a saúde dos idosos LGBTQI+ na terceira idade As questões abordadas anteriormente têm implicações diretas para a saúde dos idosos LGBTQI+ na terceira idade. A discriminação, a falta de suporte emocional e as dificuldades no acesso aos serviços de saúde podem levar a uma série de problemas de saúde física e mental. Prevenção e promoção da saúde É fundamental que sejam desenvolvidas políticas públicas e ações de prevenção e promoção da saúde voltadas para os idosos LGBTQI+ na terceira idade. Isso inclui o treinamento de profissionais de saúde para lidar com as especificidades dessa população e a criação de programas que promovam a saúde mental e física desses indivíduos. Apoio psicossocial O apoio psicossocial é fundamental para a saúde e qualidade de vida dos idosos LGBTQI+ na terceira idade. Isso inclui a oferta de serviços de terapia e aconselhamento, bem como a criação de grupos de apoio e atividades que promovam a socialização e a integração dessas pessoas. 

Conclusão Os idosos LGBTQI+ na terceira idade enfrentam desafios específicos relacionados à autopercepção, qualidade de vida e discriminação. É fundamental que a sociedade e os profissionais de saúde estejam preparados para lidar com essas questões e promover a saúde e o bem-estar dessa população. A conscientização e o respeito às diferenças são passos importantes para garantir uma terceira idade mais digna e saudável para todos.

ESTUDO REVELA RELAÇÃO PARADOXAL ENTRE GENÉTICA E HOMOSSEXUALIDADE

Introdução Em um estudo recente, cientistas investigaram a relação entre genética e homossexualidade, levantando questões intrigantes sobre a presença desse comportamento ao longo da história humana e em diferentes culturas. O estudo sugere que as variantes genéticas associadas à homossexualidade também podem ser encontradas em indivíduos heterossexuais que têm mais facilidade em encontrar parceiros. 

Vamos explorar os detalhes desse estudo e entender melhor as implicações dessas descobertas. O estudo e suas implicações Publicado na conceituada revista Nature Human Behaviour, o estudo liderado por Brendan Zietsch, da Universidade de Queensland, na Austrália, analisou dados genômicos de quase 400 mil pessoas do Reino Unido e dos Estados Unidos. A pesquisa é uma continuação de um estudo de 2019 que já havia investigado as bases genéticas da homossexualidade. Ao comparar os genes associados à homossexualidade com aqueles relacionados ao número de parceiros sexuais que uma pessoa heterossexual teve ao longo da vida, os pesquisadores encontraram uma correlação positiva entre os dois conjuntos de genes. Isso significa que as variantes genéticas que aumentam a probabilidade de alguém se relacionar com pessoas do mesmo sexo também estão presentes em heterossexuais que têm mais facilidade em encontrar parceiros. 

A correlação encontrada não é de 100%, sendo de 31% para homens, 73% para mulheres e 44% para ambos os sexos. Vale ressaltar que pessoas trans não foram incluídas na amostra do estudo. 

O paradoxo da homossexualidade e a reprodução humana Se as conclusões da pesquisa estiverem corretas, isso demonstra uma relação paradoxal entre a homossexualidade e a reprodução humana. Isso porque os comportamentos homossexuais não favorecem diretamente a reprodução, e uma visão simplista sugeriria que, com o passar do tempo, eles deveriam desaparecer da população. 

No entanto, a homossexualidade está presente em todas as culturas humanas e em todas as épocas, mesmo quando brutalmente reprimida. Além disso, foi identificada em uma ampla variedade de espécies de animais, incluindo mamíferos, aves, peixes e insetos. Essas observações levaram ao surgimento de hipóteses que propõem um efeito positivo indireto do comportamento homossexual, ou das variantes genéticas associadas a ele, sobre o sucesso reprodutivo. 

O estudo de Zietsch e seus colegas acrescenta mais peso a essa hipótese, indicando que as variantes genéticas relacionadas à homossexualidade também podem ajudar os heterossexuais a se reproduzirem mais. Genética e comportamento sexual A equipe de pesquisa também explorou outras correlações entre genes, comportamento sexual e características pessoais. 

Eles descobriram que há uma relação estatística entre os dois grupos de genes e traços de personalidade como abertura a novas experiências e disposição para correr riscos. Esse tipo de pesquisa, porém, pode ser manipulado para fins políticos ou discriminatórios. Por isso, a revista Nature Human Behaviour tomou a precaução de publicar um editorial e uma série de textos de apoio para esclarecer as implicações das descobertas, uma medida bastante rara em publicações desse tipo. 

A complexidade do componente genético da homossexualidade De acordo com os pesquisadores, uma enorme quantidade de genes (provavelmente na casa dos milhares) atuando em conjunto com efeitos individuais muito pequenos parece explicar o componente genético da homossexualidade. Isso significa que não há justificativa para usar os dados genômicos para modificar as propensões sexuais de um futuro filho ainda na fase embrionária, por exemplo — os efeitos seriam provavelmente imprevisíveis. Além disso, embora a ideia de que fatores inatos permeiam a homossexualidade pareça aumentar a aceitação dela, os pesquisadores alertam que não se deve atrelar questões éticas a um panorama científico que pode mudar. "Os direitos civis das pessoas LGBTQIA+ não podem depender dos últimos dados científicos ou teorias sobre a sexualidade humana", escrevem. 

Conclusão O estudo de Zietsch e seus colegas traz novas perspectivas sobre a relação entre genética e homossexualidade, revelando um paradoxo intrigante que relaciona esse comportamento à reprodução humana. Embora a pesquisa ajude a aprofundar nossa compreensão sobre a interação entre genes e comportamento sexual, é importante lembrar que os direitos civis das pessoas LGBTQIA+ não devem ser baseados em descobertas científicas, mas sim no respeito e na igualdade

sábado, 10 de junho de 2023

MAIOR PARADA GAY DO MUNDO SÃO PAULO 2023



A Parada do Orgulho LGBT+ 2023 de São Paulo acontece no próximo domingo, dia 11 de junho. O evento, que este ano chega à sua 27ª edição, tem o início previsto para às 10h. Ao todo, 19 trios elétricos devem fazer o percurso da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/06/07
Entre os artistas confirmados na Parada LGBT+ deste ano estão Pabllo Vittar Majur Daniela Mercury Thiago Pantaleão Urias Grag Queen Mama Darling Cris Negrini Pocah WD DJ Heey Cat Batekoo Minhoqueens Bloco Siga Bem Caminhoneira, entre outros. O tema da Parada de 2023 é "Política Sociais para LGBT+ - Queremos por inteiro e não pela metade". A organização da Parada afirma que a comunidade foi retirada das políticas públicas no país, e defende a integração de pessoas LGBTQIA no SUAS (Sistema Único de Assistência Social). O manifesto pede que o programa garanta a proteção social dos cidadãos em vulnerabilidades.  - Veja mais em https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/06/07/

FONTE: www.uol.com.br
uol/noticias

segunda-feira, 22 de maio de 2023

ESPANHA UM PAIS RACISTA E PRECONCEITUOSO


O que aconteceu com Vini Jr? Entenda caso de racismo contra jogador brasileiro
Escrito por Redação, jogada@svm.com.br 10:24 / 22 de Maio de 2023. Atualizado às 12:32 / 22 de Maio de 2023
O jogador brasileiro, Vinícius Jr., na tarde do último domingo, (21), foi vítima, mais uma vez, de insultos racistas dentro dos estádios. Dessa vez, durante a derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, parte da torcida começou a chamar o atacante de "macaco". O jogo foi paralisado por oito minutos e o jogador acabou expulso após se envolver em confusão.

No episódio em questão, Vinícius Jr. identificou um dos torcedores visitantes que o insultava chamando-o de macaco. O jogador foi até lá, apontou para o torcedor e ainda chegou a chamar o árbitro para ir até lá, mas sem êxito. O jogo foi, imediatamente, parado e o sistema de som do estádio informou que a partida só seria retomada quando os gritos parassem.

Vini Jr sofreu racismo MAIS UMA VEZ e quem foi expulso? Ele mesmo Tá se repetindo a cada jogo, mas NADA é feito. Isso tudo só mostra a importância que dão e o (des)preparo quando o assunto é racismo

Após oito minutos de paralisação, Vini informou que estava bem para voltar para a partida e o jogo foi retomado com a presença da polícia no local das ofensas. Porém, o ambiente voltou a ficar hostil nos acréscimos da partida, quando o brasileiro se envolveu em uma confusão com o goleiro do Valencia, Giorgi Mamardashvili.

Vinícius Jr. foi contido por Hugo Duro, jogador do Valencia, e ao tentar sair do gesto conhecido como "mata leão", o brasileiro acertou o rosto de Hugo. Porém, após a onfusão, apenas Vinícius foi punido e levou o cartão vermelho. Saindo do campo, o brasileiro virou para a torcida do Valencia e fez o gesto de dois com a mão, associando à 2ª divisão da La Liga, já que o Valencia briga para não cair.

Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhois que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui. 🖤✊🏿", escreveu o brasileiro.

O jogador ainda chegou a fazer uma publicação em seus stories no Instagram com a imagem do "mata leão" que levou e questionou quem não viu a cena, se a arbitragem ou o VAR.

Além de Vini Jr. diversos outros jogadores se pronunciaram e repudiaram, nas redes sociais, mais um episódio de racismo contra o atacante brasileiro.
PRONUNCIAMENTO DO VALENCIA E LA LIGA

O Valencia emitiu um comunicado e afirmou que embora o episódio fosse "isolado", não há lugar para insutos como esse no futebol. Na nota, o clube ainda afirmou que os fatos estão em investigação.

A La Liga, campeonato espanhol, disse que pediu as imagens do jogo para investigar melhor os fatos e afirmou está atenta as ofensas ao brasileiro. Na nota, a La Liga ainda disse que nos últimos dois anos, foram apresentadas outras denúncias de racismo em outras nove ocasiões.
CARLO ANCELOTTI

O treinador Carlo Ancelotti, em entrevista coletiva pós-jogo, evitou falar sobre a partida e mostrou toda sua indignação com o episódio.

“Não quero falar de futebol, mas sim do que aconteceu aqui. Isto não pode ocorrer, um estádio inteiro gritando algo assim. Ele não queria continuar e eu acharia justo, porque é a vítima. Isto não pode acontecer”, opinou Ancelotti.


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