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segunda-feira, 16 de junho de 2025

CASAMENTO LGBTQIA+ NO BRASIL

 CASAMENTO HOMOAFETIVO NO BRASIL


No Brasil, o casamento LGBTQIA+ é legalmente reconhecido e segue os mesmos trâmites do casamento heterossexual. Aqui está um resumo do processo:
Passo a passo para o casamento civil homoafetivo
Escolha do cartório: Os noivos devem comparecer a um cartório de registro civil na cidade onde residem.
Documentação necessária:
RG e CPF dos noivos;
Certidão de nascimento atualizada (emitida nos últimos 90 dias);
Comprovante de residência;
Declaração de estado civil (se aplicável, apresentar certidão de casamento com averbação de divórcio ou óbito do cônjuge anterior).
Entrada no processo de habilitação: Após a entrega dos documentos, o cartório analisa se há impedimentos legais e publica o edital de proclamas.
Agendamento da cerimônia: Após a aprovação, os noivos escolhem a data do casamento.
Celebração e emissão da certidão: No dia da cerimônia, os noivos assinam o termo de casamento diante de um juiz de paz e testemunhas.
Direitos garantidos pelo casamento homoafetivo
Direitos patrimoniais: Escolha do regime de bens e divisão do patrimônio em caso de separação.
Direito à herança: Proteção patrimonial em casos de falecimento de um dos cônjuges.
Adoção e guarda de filhos: Casais homoafetivos podem adotar e registrar filhos em nome dos dois pais ou mães.
Benefícios previdenciários: Direito à pensão por morte e inclusão do cônjuge em planos de saúde.
Decisão médica e hospitalar: Direito de ser responsável legal em emergências de saúde do cônjuge.


Desde 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a união estável homoafetiva como entidade familiar, garantindo direitos iguais aos casais heterossexuais. Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que todos os cartórios devem realizar casamentos homoafetivos, sem possibilidade de recusa.

Se precisar de mais detalhes ou ajuda para iniciar o processo, posso te orientar! 😊


Cada vez mais brasileiros LGBT encontram maior aceitação e amor em países ao redor do mundo onde ser gay é normal e legalmente reconhecido. Mas, antes de mergulharmos nos detalhes, vale a pena entender o que significa ser LGBT.

LGBT é uma sigla que representa a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero:

T: Transgêneros, pessoas cuja identidade de gênero é diferente do sexo que lhes foi atribuído ao nascimento.

L: Lésbicas, mulheres que se sentem atraídas por outras mulheres.

G: Gays, homens que se sentem atraídos por outros homens.

B: Bissexuais, pessoas que se sentem atraídas por mais de um gênero.

Essa sigla é frequentemente ampliada para LGBTQIA+, incluindo Queer, Intersexo e Assexuais, entre outras identidades, celebrando a diversidade dentro da comunidade global.

Reconhecimento do “Casamento Gay” no Brasil

Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que as relações entre pessoas do mesmo sexo como equivalentes às uniões estáveis entre homens e mulheres, validando a união homoafetiva como um núcleo familiar.

Essa decisão garantiu que casais homoafetivos tenham os mesmos direitos e deveres previstos para casais heterossexuais pela legislação brasileira.

Seguindo essa decisão, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou, em 2013, a Resolução nº 175. Esta norma estabelece que tabeliães e juízes não podem se recusar a registrar uniões entre pessoas do mesmo sexo e determina que todos os cartórios no Brasil devem realizar casamentos homoafetivos, garantindo que essas uniões recebam o devido reconhecimento jurídico.

Embora no Brasil as uniões homoafetivas sejam reconhecidas legalmente e garantam direitos como herança, pensão, adoção e benefícios previdenciários (ainda controversos), casamentos feitos fora do país precisam passar por um processo específico para produzirem seus efeitos jurídicos aqui, garantindo todos os direitos.

Aliás, esse reconhecimento (legalização) é necessário para todos os casais no Brasil, independentemente de sua orientação sexual ou do país de casamento.

Hoje, a maioria dos países da Europa legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, refletindo uma aceitação crescente da diversidade. O reconhecimento e a aceitação social tendem a ser mais fortes nos países que adotaram leis inclusivas.

Em países como a Espanha, casais do mesmo sexo podem andar de mãos dadas sem preocupações, enquanto no Canadá o casamento gay é legal desde 2005, oferecendo direitos iguais a todos. Na Holanda, a diversidade é celebrada desde que o casamento gay foi legalizado em 2001.

Ainda há desafios em alguns países europeus (como a Polônia, Hungria, Montenegro, Eslováquia), onde o casamento gay não é legal ou é enfrentado com resistência. No entanto, a tendência geral na Europa é de crescente aceitação e igualdade para casais do mesmo sexo.

Porém, se você está pensando em se casar na Europa ou está buscando informações sobre a validade do seu casamento em outros países, é importante entender as leis específicas e os procedimentos necessários para garantir que seu casamento seja reconhecido em diferentes jurisdições.

Se você é um brasileiro e casou ou se divorciou fora do Brasil, é importante seguir os passos certos para que seu casamento ou divórcio seja reconhecido em território brasileiro, e evitar longas batalhas judiciais desnecessárias e desgastantes.

A história de Lucas e André pode ajudar a entender melhor como regularizar esses eventos internacionais no Brasil.

Qualquer semelhança com a realidade, não é mera coincidência.

Como regularizar o casamento estrangeiro no Brasil

Lucas e André, um casal de diferentes nacionalidades decidiu se casar em um romântico vilarejo na Europa, e descobriram que precisavam regularizar seu casamento para que ele tivesse total validade no Brasil, ao informar a um órgão público brasileiros que estavam casados na Europa.

Eles iniciaram a jornada de legalizar sua união no Brasil.

A certidão de casamento original é o primeiro passo, já que necessariamente precisarão apresentar.

Então, Lucas e André precisam apresentar o documento original estrangeiro, não são aceitos arquivo pdf ou foto, necessariamente em papel. Poderão apresentar a certidão estrangeira ou o traslado do consulado brasileiro. Para cada opção, são exigências diferentes, com documentação necessária diferente.

A realidade atual do casal deverá ser considerada para escolha do melhor trâmite.

Pergunta Frequente sobre Regularização de Casamento no Brasil: Posso traduzir meus próprios documentos?

Pensaram em usar traduções gratuitas através de aplicativos ou sites como o AirApp? Essa abordagem pode acabar gerando mais problemas e atrasos do que benefícios. Sugiro repensar essa escolha, Lucas e André.

Saibam que não terá nenhuma validade, porque apenas traduções por tradutor juramentado têm validade jurídica para registro e transcrição de documentos oficiais estrangeiros (exceto alguns países de língua portuguesa com acordos bilaterais e cooperação internacional com o Brasil).
Enfim, tudo em ordem
Com paciência e seguindo todos os passos, Lucas e André conseguiram regularizar tanto o casamento quanto o divórcio no Brasil. Essa jornada, repleta de desafios e descobertas, mostrou-lhes a importância de entender os procedimentos legais e buscar ajuda especializada.

Se você, assim como Lucas e André, precisa de orientação para regularizar seu casamento ou divórcio estrangeiro no Brasil, não deixe de consultar um especialista, capaz de te orientar e auxiliar!

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Parte da matéria  a fonte foi: https://www.jusbrasil.com.br/

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