RADIOS HOMO FORA FOBIA

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Comissão aprova projeto que susta decisão do CNJ sobre casamento gay

Portaria proíbe cartórios de negar casamento de pessoas do mesmo sexo.
Colegiado presidido por Feliciano também aprovou plebiscito sobre assunto.


A Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou nesta quarta-feira (20) duas propostas polêmicas sobre união homoafetiva. Uma delas, de autoria do deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), susta os efeitos de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe cartórios de negar pedidos de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O outro projeto votado pelo colegiado prevê a convocação de um plebiscito com a seguinte pergunta: "Você é a favor ou contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo?".

Os dois textos ainda precisam passar pela Comissão de Constituição e Justiça e o plenário antes de seguirem para o Senado.


Editada em maio pelo presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, aresolução obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. O documento visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, que liberou a união estável homoafetiva.

Conforme o texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para providências cabíveis", diz o texto.

Na época de sua aprovação, Joaquim Barbosa argumentou que seria um contrassenso esperar que o Congresso analisasse o tema para se dar efetividade à decisão do STF. "Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."

No projeto que susta a decisão do CNJ, o deputado Arolde de Oliveira argumenta que o órgão "extrapolou" suas funções ao decidir sobre união homoafetiva. "O CNJ usurpa a competência constitucional do Congresso Nacional, ao exorbitar do poder regulamentar administrativo e não apenas esclarecendo uma determinada lei e sim normatizando como tal", diz o parlamentar.
Plebiscito
A proposta sobre a convocação de consulta popular prevê a realização de plebiscito no primeiro turno das próximas eleições, em outubro de 2014. Se o texto for aprovado em definitivo pela Câmara, o presidente da Casa deverá comunicar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que realize a convocação e faça campanhas explicativas à população.

A tramitação de projetos que tratam de união homofaetiva seriam suspensos até o fim da consulta popular. A possibilidade de união entre pessoas do mesmo sexo seria decidida, de acordo com o texto, por maioria simples dos votos computados.

O relator da proposta, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), argumentou que no Parlamento a "radicalização das posições" dificultam o debater acerca do tema.



"A realização de um plebiscito sobre o tema permitirá que as apaixonadas posições em torno da união civil de pessoas do mesmo sexo tenham o tempo e a ocasião para colocar seus argumentos para toda a sociedade, promovendo seu esclarecimento e, assim, acatando o resultado que vier das urnas."

Feliciano

Após a sessão da Comissão de Direitos Humanos, Feliciano defendeu a votação das propostas polêmicas. "Nós não fugimos do debate, embora seja polêmico o assunto", justificou.

Ele também disse concordar com o teor dos dois projetos. Para ele, a resolução do CNJ sobre casamento homoafetivo "feriu a Constituição".

"Uma vez que o CNJ obriga os cartórios a fazer algo que não passou aqui pela Casa, isso extrapola os debates. O assunto precisa ser debatido, alguém tem que ter coragem de debater. A falta de coragem de debater aqui nesse parlamento é que faz o Supremo Tribunal Federal e o CNJ tomarem essas decisões",

fonte da reportagem

disse.Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SITE OFERECE OPORTUNIDADES DE EMPREGO PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS


Site oferece vagas de emprego para travestis e transexuais

Se o preconceito ainda existe para quem é LGBT, é ainda maior para o T (de travestis e transexuais), especialmente na hora de buscar uma vaga no mercado de trabalho.

Por isso achei muito legal a iniciativa do TransEmpregos, um site gratuito criado para oferecer vagas exclusivas para os profissionais T.

As empresas se cadastram gratuitamente e anunciam as ofertas. Atualmente há vagas de recepcionista, secretária, assistente de mídias sociais, operador de telemarketing, cabeleireira.

Há opções de trabalho em período integral, trabalho temporário, estágio ou freelancer.

O site está no ar há pouco mais de um mês. Para quem tem vagas para anunciar ou está atrás de emprego, o endereço é este aqui:www.transempregos.com.br.

* A dica do post foi de Augusto Freitas

fonte da reportagem
http://blogs.diariodepernambuco.com.br

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E NOVA VOTAÇÃO PLC 122/2006

Projeto que criminaliza homofobia é modificado e pode ser votado


O senador Paulo Paim (PT-RS) entregou nesta quinta-feira (14) à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) seu substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia, e anunciou que o texto poderá ser votado na próxima quarta-feira (20).

 
Paim informou que, para a elaboração de seu relatório, buscou ouvir todos os segmentos e que o texto “não entra na polêmica” da definição de homofobia. “No texto, não vai entrar a palavra homofobia”.

O parlamentar informou ainda que incluiu em seu substitutivo, para que conste em uma única lei, o combate a todo tipo de preconceito, para evitar críticas de que a futura lei só buscaria acabar com a discriminação contra a orientação sexual. “Toda a discriminação tem que ser combatida”, frisou.


Segundo informou, poderá ser preso aquele que praticar crime de racismo, de discriminação contra idoso, contra deficiente, contra índios e em função da orientação sexual. “Entrou na lei geral. Todo crime de agressão, seja verbal ou física, vai ter que responder um processo legal”.
Ele também anunciou que incluiu parágrafo para “resguardar o respeito devido aos espaços religiosos". “Dentro dos cultos religiosos, temos que respeitar a livre opinião que tem cada um. Por exemplo, você não pode condenar alguém por, num templo religioso, ter dito que o casamento só deve ser entre homem e mulher. É uma opinião que tem que ser respeitada”.

De acordo com Paim, a nova lei terá como o objetivo “o combate ao ódio, à intolerância e à violência de um ser humano contra o outro”.

  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0


terça-feira, 19 de novembro de 2013

FAMOSOS GAY COM PARCEIROS


CELEBRIDADES QUE SÃO GAYS
Cheyenne Jackson e seu parceiro Monte Lapka
"30 Rock" ator Cheyenne Jackson pisca um sinal de paz enquanto se dirige para o ginásio com seu parceiro Monte Lapka. O ator abertamente gay teria dito que estava "Nojo" por sua co-estrela Tracy Morgan supostamente anti-gay discurso em Nashville.




Zachary Quinto, de American Horror Story, está namorando Jonathan Groff, de Glee




Mais um casal se formou nos bastidores de Hollywood: Zachary Quinto (HeroesAmerican Horror Story) e Jonathan Groff (GleeBoss) estão juntos e a confirmação veio do próprio astro que foi a última encarnação do Dr. Spock nos cinemas.
“Estou incrivelmente feliz, sou incrivelmente sortudo”, declarou Quinto à revista Out. Zachary, 35, e Jonathan, 27, já foram flagrados pelas câmeras diversas vezes passando um tempo juntos, mas a confirmação oficial do relacionamento só veio agora.
Quinto falou ao público sobre sua sexualidade em outubro do ano passado, enquanto Groff saiu do armário diante da imprensa em 2009.
Na entrevista, Zachary revela que demorou muito para encontrar um relacionamento sério como o que tem com Groff, pois sempre se sentia atraído por pessoas que, de alguma forma, não estavam disponíveis. “Tive que fazer muita terapia para chegar a um estado em que pudesse me mostrar disponível para um relacionamento com alguém que era realmente capaz de estar em um.”
Com as dificuldades superadas, desejamos felicidades ao casal!


RECENTEMENTE OUT 'PRISON BREAK' STAR WENTWORTH MILLER NAMORANDO O ATOR LUKE MACFARLANE 




Depois de "Prison Break" estrela Wentworth Miller, 41 anos, saiu na quarta-feira gay em uma carta aberta dirigida à Rússia declinando um convite sobre a lei anti-gay da nação, Luke Mcfarlane está agora a fazer manchetes como seu namorado rumores.



Miller e Macfarlane foram ligados juntos desde 2007, depois de Perez Hilton violentamente tirado do armário Wentworth e, em seguida, disse que os dois estavam namorando de acordo com uma "fonte confiável". Nesta imagem , os dois estão passeando no carro rindo.Em outubro, Wentworth passou a negar quaisquer rumores gays em uma entrevista com o alemão Na revista Estilo , acrescentando que ele gostaria de ter uma namorada e uma família, mas, por enquanto, ele queria se concentrar na atuação.



Namorado de Adam Lambert e Drake Labry!


Adam Lambert sai com seu namorado, de mãos dadas com o designer de interiores Drake Labry , em Guys and Dolls boate em West Hollywood na segunda-feira à noite (1 de Junho).

Embora o 27-year-old American Idolrunner-up nunca declarou publicamente que ele é gay, NY Post está relatando que Lambert será lançado oficialmente na próxima capa da Rolling Stone .FYI: Drake , 24, foi flagrada no Idolpúblico e nos bastidores com Adam .

fonte: athosgls.com.br

domingo, 10 de novembro de 2013

CELEBRIDADES PROTESTAM NA RUSSIA CONTRA DISCRIMINAÇÃO A CLASSE LGBT



PROTESTOS NA RÚSSIA CONTRA DISCRIMINAÇÃO A LGBT
Chris Colfer, que interpreta Kurt, pode terminar a série no país, atualmente com política rígida contra os direitos LGBT

Ryan Murphy, criado do seriado musical Glee, parece estar disposto a colocar lenha na fogueira diante das polêmicas envolvendo a Rússia. O país, que declarou guerra contra a comunidade LGBT, com uma recente luta contra os direitos da comunidade homossexual, pode se tornar cenário do famoso programa, com Kurt (interpretado por Chris Colfer, gay na ficção e na vida real), indo morar com os russos.

Glee, que sofreu um baita choque com a morte do ator Cory Monteith, morto em julho por uma overdose de álcool e heroína, está na quinta temporada e deve terminar em 2014, na sexta temporada.
Segundo informações do site E!, Murphy está considerando três locais para encerrar o seriado: Nova York, Kurt na Rússia e uma terceira opção, que pode ser o famoso colégio McKinley High. Becca Tobin (que interpreta a líder de torcida Kitty), já deu a deixa que o boato pode ser, sim, verdade. "Tenho certeza que se formos mesmo para a Rússia ou se Kurt terminar por lá, vamos apimentar um pouco as coisas". 

Já Kurt se mudaria para participar ativamente da luta pelos direitos dos LGBTs no país comandado por Vladimir Putin. "Espero que aconteça, porque sabemos o que está rolando na Rússia e é tudo muito controverso. Acho que todos nós de Glee estamos muito sensibilizados diante do assunto", finalizou a atriz



Ryan Murphy, criado do seriado 'Glee' (Foto: Getty Images)
Chris Colfer (Foto: Reprodução)
http://revistaquem.globo.com

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Pastoras lésbicas que criaram uma igreja evangélica em SP vão se casar

Pastoras lésbicas que criaram uma igreja evangélica em SP vão se casar

O casal em 2011, quando as duas fundaram a igreja.

O pedido já estava fazendo bodas de cobre: faz dez anos que Lanna Holder, 38, perguntou se Rosania Rocha, 40, se casaria com ela. É que à época a lei brasileira não deixava pessoas do mesmo sexo se casarem e as duas faziam parte de uma igreja que nada simpatizava com a ideia.


Mas agora sai. Em 19 de dezembro as duas pastoras que fundaram a igreja evangélica Comunidade Cidade de Refúgio, no centro de São Paulo, sobem ao altar.
Em grande estilo: elas vão se casar num bufê em formato de castelo em Mauá, cidade no interior de São Paulo. “Minha mulher é uma rainha, então nada mais adequado”, justifica Lanna, que teve a ideia de cenário quando voltava do aeroporto e viu um outdoor perguntando “Você já pensou em se casar num castelo?”. Ela levou como um sinal. E essa história é cheia deles.

Rosania, à esquerda, e Lanna, em foto feita para ensaio de casamento

A começar pelo momento em que as duas se viram pela primeira vez. Rosania era uma cantora gospel radicada nos EUA que se vestia com roupas descoladas e não tinha medo de maquiagem. Já Lanna era uma missionária em ascenção no Brasil que foi convidada a propagar sua fé em solo americano. “Ela chegou com uma saia rodada, jeans, e um cabelão preso no coque. Achei estranho”, diz Rosania, “mas senti vontade de me aproximar”.

A vontade se concretizou e as duas ficaram amigas. “Ensinei ela a usar um pouco de maquiagem, usar uns terninhos em vez das roupas muito conservadoras de então”, diz Rosania, que era casada, tinha um filho e nunca se sentira atraída por outra mulher.

Já Lanna sabia bem o que sentia. “Sempre tive esse desejo, e tentava lutar contra. Por isso, tinha um discurso ainda mais anti-gay do que o Silas Malafaia tem hoje em dia.”

A atração pela amiga venceu. Seis meses depois de se conhecerem, durante uma viagem a Nova York, Lanna aproveitou que as irmãs de igreja estavam dormindo ou no banho e roubou uma bitoca de Rosania.
E começou um namoro escondido e cheio de culpa. “Era duro. Pedíamos para Deus nos matar durante esse período”, diz Rosania. Não matou. Então as duas acharam por bem se sentarem com os dois maridos e, juntas, pôr às claras o que acontecia. Três meses depois, Lanna estava divorciada.

Já Rosania lutou para salvar seu matrimônio. “Passamos quatro meses em batalha contra nosso amor”, conta ela. Durante esse período, chegaram a ficar nove meses sem se falar.

O silêncio foi rompido por uma notícia triste: Lanna havia sofrido um acidente de carro e estava na UTI, com quatro costelas quebradas e um coração que mal batia. “Foi nessa hora que me dei conta: o que seria de mim se perdesse ela?”, lembra Rosania, que passou a fazer visitas contra os conselhos dos pares da igreja. “Eles diziam que o acidente tinha sido providência divina, que cada vez que eu fosse vê-la ela ia piorar um pouco, até morrer.”

“Diziam que o acidente era a providência de Deus, para mostrar que estávamos errando. Mas Ele falou comigo, para eu ir. E eu ia”, relembra Rosania. “E a cada vez que ela ia, eu melhorava”, diz Lanna.

Decidiram ficar juntas de vez quando Lanna recebeu alta, mesmo que isso significasse se afastar da igreja. “A gente só se aproximou mais e mais.”
Durante o namoro, outro sinal brilhou. Um dia, conversando, Rosania disse que adorava margaridas. Na mesma semana, as duas viajavam por uma auto-estrada quando Lanna Viu um campo de margaridas sobre o morro, no acostamento. Parou o carro sem pensar duas vezes, subiu a ladeira e voltou com os braços cheios de margaridas, que entregou de joelhos. “Foi o começo do pedido”, diz.
A proposta em si foi durante uma conversa séria sobre como havia impedimentos ao amor. “Perguntei se ela queria superar todas elas comigo”, diz Lanna. A resposta foi sim.

O castelo em Mauá (SP) onde as pastoras se casarão em 19 de dezembro
Desde então, tornaram ao Brasil e construíram sua própria igreja, que chega em 2014 ao quarto templo. “É uma igreja para Jesus, não só para gays”, explica Lanna. Têm hoje 500 seguidores e celebraram mais de dez casamentos homossexuais de maio para cá.

E como duas pastoras com o dom da oratória definiriam seu amor? “É sair do preto e branco e ir para o colorido, como a Alice no país das maravilhas, sabe?”, diz Lanna. Uma terceira pastora amiga casa as duas em 19 de dezembro, com 500 membros da comunidade assistindo. 
A lua de mel será em Paris, como previu um outro sinal, diz Lanna: “Fui convidada a ministrar na França uns anos atrás. Comprei uma torre Eiffel de cristal e dei para ela, com a promessa de que iríamos juntas depois de nos casar, o que era impossível na época. Foi um ato profético”. Felicidade às noivas.

Folha de São Paulo

domingo, 27 de outubro de 2013

NASCE UMA FORÇA DE LIBERDADE E DIREITOS LGBT

No primeiro dia, ENEM tem questão sobre avanço dos direitos LGBT

Exame Nacional do Ensino Médio também teve tema com voto feminino.


As provas de ciências humanas e de ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 abordaram questões históricas, tradicionais e de atualidades neste sábado (26). Entre as questões que caíram na prova estavam perguntas que abordavam globalização, a demarcação de terras indígenas, o governo de Juscelino Kubitschek, circuitos elétricos, química orgânica e a transmissão da rubéola. 

Na prova de ciências humanas, uma das questões trouxe o assunto do avanço dos direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos Estados Unidos. Estudantes tiveram que escolher, entre as cinco opções, a que representava a melhor interpretação de um texto sobre o tema.
As 45 questões da prova de ciências humanas tiveram diversas charges e cartuns, alguns deles históricos, como um da década de 1930 que falava sobre o voto feminino no Brasil.


blog: Gay 1.com.br
Por Hernanny Queiroz

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

NOVELAS DA GLOBO COM TEMAS LGBT NÃO É PORTA DE ACEITAÇÃO NO ÂMBITO FAMILIAR

NÃO SAIA DO ARMÁRIO ACHANDO QUE TEMAS DE NOVELAS SERA A SALVAÇÃO PARA ACEITAÇÃO DA  VIDA LGBT
FOTO: YAHOO/ENTRETENIMENTOS

Muitos gays acham que a vida deles, em família, tomará uma guinada de 180 graus uma vez que seus pais virem um beijo gay em uma novela da Globo, ou como aquele moço (bom moço) sofreu com a morte de seu namorado, tentando levar uma vida totalmente digna, dentro da “normalidade”, da moral cristã e seus costumes “nobres”, ainda que seja gay. Seria isso um lobby gay ou um lobby heteronormativo? Deixo essa para outra oportunidade. 

É, sem embargo, a coisa mais estúpida e contraproducente que eu já vivenciei por aqui e, pelo jeito, não está longe de ter um fim... Essa ingenuidade intelectual só se explica pela sofreguidão da vontade em fazer as coisas acontecer, mas que na verdade enterra uma gama de assuntos mais imperiosos e pontuais que deveríamos lutar e defender. Por exemplo, é muito mais fácil, e muito mais eficaz, que sua família veja você protagonizando um beijo gay do que o casal homossexual da novela; é muito mais profícuo que você saia do armário em sua casa, que o Felix, na novela, seja exposto em sua homossexualidade a Suzana Vieira e ao Antonio Fagundes... 

O que eu quero dizer com isso? Será que eu desejo destruir as estruturas familiares? Será que eu desejo que os gays sejam deserdados e postos para fora de suas casas, tocados como cachorros sarnentos, jogados ao vento? Absolutamente, não! Mas, se há a vontade sequiosa de que se tenha mudanças, não espere que elas venham por conta dessa ou daquela novela da Globo. Para sua família ser gay é algo extremamente aceitável, desde que gay seja o filho do vizinho, nunca o meu filho... “o meu melhor amigo tem um filho gay, o rapaz é até gente boa, desejo o melhor para ele, ainda bem que você tem uma noiva linda Godofredo!”. Assim, o deputado federal Jean Wyllys comenta em seu artigo para o sitio IG: “...A família sempre é a primeira saber e a última a acreditar...”. Diria eu, a última a aceitar e, talvez, não aceite nunca!

Os gays apostam todas as suas fichas nas mudanças que a teledramaturgia pode promover, o ledo engano que a exposição muda o Ethos... Não muda, traz o fato como algo próximo, expõe, mas não transforma, pois essa transformação só acontecerá quando dentro do nicho familiar o ethos cultural for possível para minha família, for verificado nela, dentro dela, arraigado, amalgamado, intrínseco em sua condição final.

Não estou dizendo com isso que a teledramaturgia seja descartável, ou que ela não deveria abordar tais assuntos, não é isso, mas apenas digo que as fichas da mudança do preconceito não acontecem por conta de uma novela, ou da exposição que essa possa promover, mas as fichas da mudança devem ser alçadas no comportamento do homossexual e a sua submissão cega à vontade de seus familiares, no desejo desses de ter uma família normal, e nisso o homossexual é descartado sumariamente.
Quer mudanças? Mude você! Não espere que a novela faça isso por sua felicidade, por sua condição existencial, pois ela não fará e nem poder para isso ela tem. Quer respeito? Tenha orgulho de si mesmo e se enxergue como algo digno, como uma pessoa que tem identidade própria, direitos e deveres, afinal, o Felix continuará sendo um personagem da ficção das 21h00 e você continuará sentindo as consequências disso.

FONTE: BLOG GOSPEL LGBT

MAIS UM GRITO DE ALERTA AOS DIREITOS LGBT NA MOLDÁVIA

ILGA EUROPA PARABENIZA PARLAMENTO DA MOLDÁVIA

Esta lei foi aprovada em 23 de Maio de 2013 e foi quase idêntica à lei russa que proíbe a divulgação de informações sobre questões lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais (LGBTI) .
ILGA-Europa criticou Moldova para a adopção, em tal lei discriminatória e tem o prazer de ter sido abolido. Evelyne Paradis , Diretor Executivo da ILGA-Europe, disse:
"Este é um desenvolvimento muito importante e significativo. Moldavos parlamentares tomou a decisão certa para abolir uma lei que é discriminatória e contraria os compromissos do seu país internacionais de direitos humanos e as aspirações para a integração europeia.
Esperamos, sinceramente, que o desenvolvimento da Moldávia vai se tornar um exemplo para uma série de outros países europeus, como a Rússia, Ucrânia, Letónia e Lituânia, onde leis semelhantes já foram adotadas, proposta ou a ser discutida. "
Leis que proíbem "propaganda homossexual" e limitar a liberdade de expressão das pessoas LGBT foram declarados incompatíveis com a Convenção Europeia dos Direitos Humanos pela 'Comissão de Veneza " e condenado por Conselho da Assembleia Parlamentar da Europa .
De acordo com o nosso índice do arco-íris Europa (maio de 2013), Moldova veio 46 º entre 49 países europeus em termos de leis e políticas que afetam os direitos humanos das pessoas LGBT.


ILGA-Europe página Moldova .

ILGA EUROPA E UM GRITO DE ALERTA POR DIREITOS A LGBT


A INTOLERÂNCIA A CLASSE LGBT TOMARAM RUMOS ALARMANTES

Em uma encruzilhada entre o progresso legal e crescente hostilidade social: o movimento LGBTI Europeu se reúne para sua maior conferência anual em Zagreb.





Em 24-26 de outubro de 2013, a ILGA-Europa realiza a sua Conferência Anual 17 em Zagreb. Nossa Conferência Anual é o maior evento na agenda política LGBTI na Europa. 290 participantes de 40 países estão participando da Conferência.

O tema principal as questões da família! Chegar aos corações e mentes será explorado em uma série de painéis, mais de 30 oficinas e espaços auto-organizados.

Gabi Calleja , Co-Presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europa, disse: 
"Desde 1989, quando a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer legalmente as uniões do mesmo sexo, a Europa alcançou um enorme progresso para o reconhecimento legal das famílias LGBT. A partir de 2013, 35% da população europeia vive em países onde pessoas do mesmo sexo parcerias registadas são legais e 27% nos países em que o casamento é aberto a todos os casais, independentemente do seu gênero e orientação sexual.

No entanto, a situação social ainda está atrasada. Este ano, a UE LGBT Pesquisa mostrou que 66% das pessoas LGBT evitar de mãos dadas em público com um parceiro do mesmo sexo, por medo de serem agredidos, ameaçados ou perseguidos. O número sobe entre os homens homossexuais (74%) e bissexuais (78%).

Em conjunto, iremos explorar as razões e as causas das diferenças entre a evolução legal e hostilidade social e como podemos melhorar as estratégias para novos avanços legais, bem como conquistar os corações e mentes do público. "

Conferência Anual da ILGA-Europa é também uma oportunidade única para o movimento LGBTI Europeia para refletir sobre suas realizações e identificar os desafios e ameaças. Para se ter uma imagem global mais objetiva, a nossa Conferência também é frequentado por um número de fabricantes europeus e nacionais de decisão, políticos, organizações de direitos humanos e financiadores que fornecem informações valiosas sobre o estado atual das coisas e as pistas.

Martin KI Christensen , Co-Presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europe, disse:

"Em muitas maneiras o nosso movimento está atualmente encontrando-se em uma encruzilhada. Por um lado, mais países estão avançando igualdade jurídica para as famílias e proteção contra a discriminação LGBT, por outro lado, a reação política é mais violento e mais dura do que nunca em vários outros países, com a Rússia liderando essa tendência.

ILGA-Europe trabalha em um ambiente que é cada vez mais complexo e que requer uma maior flexibilidade e capacidade de adaptação de estratégias e mensagens, para situações muito diversas.

Esta conferência é uma excelente oportunidade para o nosso movimento para atender a essas novas realidades e desenvolver ou adaptar estratégias existentes para garantir o progresso contínuo e avançar. "


Mais informações sobre a nossa Conferência Anual está disponível em nosso site .

Esta conferência é organizada em parceria com a Zagreb comitê organizador Conferência ILGA-Europe 2013. A comissão é integrada pelo croata LGBTI organizações Kontra, Iskorak e Rišpet.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

DUAS CIDADES NA LUTA PARA SEDIAR IGLTA 2016

RECIFE (BRASIL) CIDADE DO CABO (AFRICA DO SUL) UMA DESSAS VAIR SEDIAR O EVENTO






O Recife desbancou as cidades de Atenas (Grécia) e Sydney (Austrália) e passou para a última fase para sediar a Convenção Anual Global da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA) de 2016. A candidatura é uma ação em conjunto da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), Recife Convention & Visitors Bureau (RCVB), Prefeitura do Recife e Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS).
Vale ressaltar a força que este evento poderá ter para economia na cidade, uma vez que a organização IGLTA é a única entidade gay do mundo que pertence a Organização Mundial do Comércio (OMT) com mais de cinco mil empresas e instituições associadas, em 160 países. Além disso, o turista LGBT tende a gastar mais que os demais da mesma faixa de renda.

O presidente do Recife CVB, Bruno Herbert destaca o impacto de receber um evento desse porte no seguimento de turismo:“Recife ter passado para a fase final da escolha nos indica que o destino está amadurecendo e que temos um bom produto para oferecer internacionalmente. Atenas e Sydney são destinos conhecidos mundialmente e nossa missão é unir forças para colocar Recife no mapa do turismo mundial. Já nos sentimos vitoriosos com o resultado parcial da disputa, mas o foco é voltar da Espanha com este evento no calendário da cidade".
Agora na disputa com Recife está a Cidade do Cabo (África do Sul). As defesas das candidaturas serão no próximo dia 5 de outubro, em Madri. Na ocasião estarão presentes a diretora executiva do Recife Convention, Maitê Uhlmann e o secretário executivo da Secretaria de Turismo do Recife Luiz Eduardo Antunes. O resultado final será conhecido no dia 7/10.​ 


FONTE: ATHOSGLS.COM.BR

terça-feira, 1 de outubro de 2013

AS EMPRESAS E INTITUIÇÕES DO ESTADO NÃO SABEM LIDAR COM AS LEI E DIREITOS LGBT

O ESTADO E A DIFICULDADE EM PRESERVAR E ADMINISTRAR A SITUAÇÃO COM A CLASSE LGBT NO LOCAL DO TRABALHO RELATO DE UM SERVIDOR COM O DESCASO EM UMA PREFEITURA  DO INTERIOR DA BAHIA


Um caos na ordem e dignidades das minorias que fazem parte dos servidores da Prefeitura  
vou fazer um relato do que é chamado descaso com a classe minoritária, a classe LGBT, não conheço tantos relatos de muitas pessoas mas as que conheço vive esse descaso, um exemplo sou eu que vivo uma frustração principalmente daqueles que esperava solução. Ultimamente vivo um dilema que levou-me ao descredito das instituições que deveriam me proteger, eu trabalhava a mais de 6 anos em centro de fisioterapia sofria calado e levava na brincadeira as atitudes de discriminação e homofobia vinda de colegas de trabalho e pacientes fiz relatos dos casos a meus sindicatos e ficou por isso mesmo foi relevado a situação, mas agora a poucos dias as coisas tomaram outro rumo em um certo dia enquanto tentava arrumas e da um jeitinho para não faltar matérias em um setor da clinica onde eu trabalhava fui grosseiramente agredido por uma funcionaria fisioterapeuta na presença de pacientes e acompanhantes que eu não poderia colocar água no sabão liquido para render pois ela não gostava desse jeitinho de economizar, fiquei triste sair e peguei outro vidro com um liquido mais concentrado e coloquei no lugar do outro, depois disto começou um grupinho a me atacar com a lei da mordaça, pois o silencia e a falta de comunicação com minha pessoa foi me isolando de parte desses funcionários e eu fui ficando estressado e depressivo com tudo isso que acontecia, e ai eu pedir meu afastamento e transferência  pois relatei o caso a minha coordenadora que nada fez pois não queria se envolver no caso deveria te chamado a todos envolvido e tentado resolver.pois antes já tinha pedido ao meu sindicato que avaliasse minha situação pois a minha condição de homossexualidade levou a tomada de exclusão do convívio do meu trabalho, mas o sindicato não levou em conta ou não sabe lidar com essa situação da classe LGBT pois trata de uma sindicato que ainda estuda essas leis LGBT. Pois tomou outra decisão achou por bem  resolver o  caso fui colocado no outro setor afastado pois assim seria mais fácil não se aprofundar nessa que chamam de polemica o gay no trabalho, estou triste me sinto isolado.

fonte: blog homo fora fobia    

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

GRANDE VENCEDOR DO EMMY FILME POR TRAIS DO CADELABRO

Filme sobre pianista gay é o grande vencedor do Emmy 2013 e bate recordes



O filme “Behind the Candelabro” (Atrás do Candelabro, ou Minha vida com Liberasse  título em português), da HBO, dirigido por Steven Soderbergh, sobre o pianista gay Liberace foi o grande vencedor do Emmy 2013, realizado neste Domingo, nos EUA. O filme, rejeitado pelos estúdios de cinema que estreou na TV nos EUA, protagonizado por Michael Douglas, levou 11 das 15 estatuetas que disputou, oito delas em quisitos artísticos e técnicos. Na premiação, o cantor, compositor e pianista inglês Elton John fez uma homenagem à Liberace.

Wladzio Valentino Liberace foi um o artista mais bem pago de sua época, entre as décadas de 50 e 70. Excêntrico e talentoso, excursionou pelo mundo, escondendo sempre a sua homossexualidade. A vida de Liberace é contada pelo jovem Scott Thorson, ou Lee, vivido no longa por Matt Damon.

Uma das homenagens mais tocantes da noite, a atriz Jane Lynch de Glee, falou sobre o colega de série Cory Montheith, 31, morto após uma overdose este ano:  “Cory era uma bela alma. Ele não era perfeito, e muitos de nós aqui esta noite podem se relacionar com isso. Sua morte é um lembrete trágico de destruição sem sentido causada por um vício”. 
“Modern Family”, sobre dois pais gays, levou o prêmio de melhor série de comédia. O assumido Jim Parsons, Sheldon Cooper da série “The Bing Bang Theory”, recebeu sua terceria estatueta de melhor ator de comédia.
 
“Behind the Candelabro  faturou: Melhor Filme para TV, Melhor Ator e Melhor Direção, além de oito Emmy de Creative Arts e Primetime, premiações técnicas do Emmy entregues na véspera da grande noite de gala. Com isso, o filme empatou com "Eleanor e Franklin", de 1976, como o filme com mais estatuetas na premiação: 11 ao total. O título de série mais premiada no mesmo ano é de "John Adams", de 2008, com 13 prêmios. 

fonte:site lado A

"ENTRE A CRUZ E O ARCO ÍRIS" LIVRO RELATA ASSUNTOS CONTRA O PRECONCEITO CRISTÃO



LIVRO ABORDA AS ORIGENS DO PRECONCEITO

“O que a Bíblia diz e não diz sobre a homossexualidade e como os gays e as igrejas podem lidar com a questão” é o desafio proposto pelo livro “Entre a Cruz e o Arco-íris”, da jornalista jornalista Marília de Camargo César. Fatos históricos e interpretações bíblicas à luz da compreensão da sociedade em que o livro foi escrito ajudam a descobrir e desmitificar tabus e preconceitos. O livro mostra as igrejas inclusivas, que dão uma nova leitura da questão sexual e de gênero, com diferenças teológicas e uma nova visão do tema.

Ser gay e cristão, homossexual sem culpa, frequentar igrejas e ser aceito, isso será possível? O livro aborda estas questões, dando destaque aos gays evangélicos, como lidam com sua fé e os ensinamentos das igrejas, que possuem alguns radicais e fundamentalistas. A jornalista investe na origem do preconceito e em como aconteceu a exclusão social e religiosa dos homossexuais pelos cristãos para elucidar o tema hoje.

Com diversas fontes e opiniões, entrevistas e pontos de vistas, o livro mostra a diversidade do pensamento sobre o tema, cercado de tabus e dogmas e que esquece o principal, o direito à espiritualidade e o desejo de ser cristão de parte da comunidade gay, impondo condições e até a exclusão dos gays, usando a própria Bíblia.

FONTE: SITE LADO A

ONU APOIA PAÍSES NA LUTA POR DIREITOS IGUALITÁRIO

Em reunião da ONU, países se comprometem com direitos da população LGBT e combate à discriminação


Países participantes da primeira reunião ministerial realizada na ONU sobre os direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) reafirmaram nesta quinta-feira (26) o compromisso de trabalhar em conjunto para combater a discriminação e proteger os direitos de todos os seres humanos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero. Ministros das Relações Exteriores presentes na reunião, promovida em paralelo ao debate anual de alto nível da Assembleia Geral da ONU, aprovaram uma declaração comprometendo-se não apenas a proteger os direitos LGBT, mas também combater atitudes homofóbicas e contra as pessoas trans na sociedade em geral, inclusive por meio de campanhas de educação pública. A chefe da ONU para os direitos humanos, Navi Pillay, elogiou a vontade de agir mas disse que muitos desafios permanecem sobre esta questão.
“Durante a última década, muitos países iniciaram reformas históricas – reforço das leis antidiscriminação, luta contra crimes de ódio a pessoas LGBT e sensibilização da opinião pública. Mas, apesar dos avanços, grandes desafios permanecem”, disse Pillay. Mais de 76 países ainda criminalizam as relações sexuais consensuais adultas entre pessoas do mesmo sexo, enquanto que em muitos outros países a discriminação contra as pessoas LGBT é generalizada – inclusive no local de trabalho e nos setores da educação e da saúde. Pillay também falou sobre a resistência que às vezes encontra quando levanta a necessidade de medidas para proteger os direitos das pessoas LGBT com representantes de governos.
“Eles dizem que as relações de pessoas do mesmo sexo e pessoas trans vão contra sua cultura, crenças religiosas ou valores tradicionais. Minha resposta é que os direitos humanos são universais”, disse. Entre os presentes na reunião estavam o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e ministros da Argentina, Croácia, Holanda, Noruega, França, Japão, Nova Zelândia, além de representantes da União Europeia e da sociedade civil.
fonte: ONUBRASIL

sábado, 28 de setembro de 2013

MUDANÇAS NOS CONCEITOS DA HOMOSSEXUALIDADE

Homossexualidade ao invés de homossexualismo

Em 1973, os Estados Unidos retirou “homossexualismo” da lista 

dos distúrbios mentais da American Psychology Association, passando a ser usado o termo Homossexualidade. 

Em nove de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina
aprovou a retirada, no Brasil, da homossexualidade do código
302.0, referente aos desvios e transtornos sexuais, da Classificação Internacional de Doenças.
Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Mundial da Saúdeaprovou a retirada do código 302.0 da Classificação Internacional de
Doenças da Organização Mundial da Saúde. A nova classificação
entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a
partir de 1º de janeiro de 1993.
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologiaformulou a Resolução

001/99, considerando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”, que “há, na sociedade, uma
inquietação em torno das práticas sexuais desviantes da norma
estabelecida sócio-culturalmente” (qual seja, a heterossexualidade), e, especialmente, que “a Psicologia pode e deve contribuir
com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões
da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações”. Assim, tanto no Brasil como em outros países, cientificamente, homossexualidade não é considerada doença.
Por isso, o sufixo “ismo” (terminologia referente à “doença”) foi
substituído por “dade” (que remete a “modo de ser”).

LGBT

No dia 08 de Junho de 2008, durante a

I Conferência Nacional GLBT, promovida

pelo Governo Federal, envolvendo mais de
10 mil pessoas em conferências estaduais
e 1.200 delegados/as nacionais, reunidos
Em Brasília, decidiu-se pelo uso da terminologia LGBT para identificar a ação conjunta de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, no Brasil. Posteriormente,
em dezembro de 2008, no maior evento
do movimento LGBTdo Brasil, o Encontro
Brasileiro de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais – EBLGBT também
decidiu-se pelo uso do termo LGBT.

Identidade de gênero: 
É uma experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver,
por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal
por meios médicos, cirúrgicos e outros) e outras expressões de
gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos.
Identidade de gênero é a percepção que uma pessoa tem de si
como sendo do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, independente de sexo biológico. Trata-se da
convicção íntima de uma pessoa de ser do gênero masculino
(homem) ou do gênero feminino (mulher).



Cura da homossexualidade: 
A Ciência, no final do século XX, declarou que a Homossexualidade e bissexualidade não são doenças e nem distúrbios ou transtornos, e são tão naturais como a Heterossexualidade. Conselho 
Federal de Psicologia, por meio da resolução 001/99, veda toda 
e  qualquer  tentativa  de  um  psicólogo  de  “curar”  seu  paciente 
homo  ou  bissexual.  Nesses  casos,  o  profissional  que  infringir 
a  resolução  pode  sofrer  sanções,  inclusive  a  perda  do  registro 
profissional. Também um psiquiatra ou médico pode ser denunciado ao Conselho Regional de Medicina, caso tente “tratar” a 
homossexualidade. 
Desvio sexual: 
No Brasil, a homossexualidade não é considerada “desvio sexual” desde 1985, pelo Conselho Federal de Medicina. É um termo 
ofensivo, e que não deve ser usado por profissionais da comunicação, pois indica que a homossexualidade é uma “anomalia”, 
algo fora da “normalidade” heterossexual.

GLS: 
Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não 
só os “gays” e “lésbicas”, mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e “simpatizantes” em relação à diversidade 

LGBT. 
GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e 
mercadológicas comuns a este grupo de pessoas. 
A sigla GLS é excludente porque não identifica as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos 
movimentos LGBT.
Hermafrodita: 
Ver “Intersexual”. 
Heteronormatividade
Expressão  utilizada  para  descrever  ou  identificar  uma  suposta 
norma  social  relacionada  ao  comportamento  padronizado  heterossexual. Esse padrão de comportamento é condizente com 

Heterossexismo: 
Atitude condizente com a ideia de que a heterossexualidade é a 
única forma sadia de orientação sexual. O termo é utilizado na 
mesma acepção que caracteriza as palavras racismo e sexismo.
Heterossexual: 
Indivíduo  amorosamente,  fisicamente  e  afetivamente  atraído 
por  pessoas  do  sexo/gênero  oposto.  Heterossexuais  não  precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identificarem como tal.

 Heterossexualidade: 
Termoutilizado para descrever a sexualidade dos heterossexuais 
em seu sentido mais abrangente, compreendendo não só a esfera sexual em si (atração e prática do ato sexual), como também 
a esfera afetiva e a implicação de ambas em comportamentos 
e relações humanas. Embora nos dicionários as palavras heterossexualidade e heterossexualismo figurem como sinônimos, o 
movimento LGBT não emprega o sufixo “ismo” para identificar 
orientação ou identidade sexual, por trazer uma carga semântica de conotação negativa, que caracteriza doença ou distúrbio, 
como explicado anteriormente.
Homoafetivo: 
Adjetivo utilizado para descrever a complexidade e a multiplicidade de relações afetivas e/ou sexuais entre pessoas do mesmo 
sexo/gênero. Este termo não é sinônimo de homoerótico e homossexual, pois conota também os aspectos emocionais e afetivos  envolvidos  na  relação  amorosa  entre  pessoas  do  mesmo 
sexo/gênero. É um termo muito utilizado no mundo do Direito. 
Não é usado para descrever pessoas, mas sim as relações entre 
as pessoas do mesmo sexo/gênero. 


Intersexual: 
É o termo geral adotado para se referir a uma variedade de condições (genéticas e/ou somáticas) com que uma pessoa nasce, 
apresentando  uma  anatomia  reprodutiva  e  sexual  que  não  se 
ajusta às definições típicas do feminino ou do masculino.
Lésbica: 
Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas 
do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, 
experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem 
como lésbicas. 


fonte: ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, 
Travestis e Transexuais

INGLATERRA E PAIS DE GALES APROVA A IGUALDADE NO CASAMENTO LGBT

DIREITOS IGUALITÁRIOS EM PARTE DO REINO UNIDO


No início deste ano, 14% da população europeia vivem em países com igualdade no casamento lgbt. Como a França introduziu igualdade no casamento no começo de abril e, agora, Inglaterra e País de Gales, esse percentual mais do que dobrou: 30% da população europeia vive em países com igualdade no casamento.

ILGA-Europa congratula-se hoje pela Câmara dos Lordes e felicita o governo do Reino Unido, os parlamentares ea sociedade civil para essa importante vitória dos direitos humanos.

Gabi Calleja , Co-Presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europe, disse:


"Hoje, a terra da Carta Magna selada outra transformação histórica. O casamento é uma instituição que é caro e perto de muitas das pessoas corações, crenças e vidas. Foi moldado e transformado ao longo de centenas de anos por diferentes tradições, interpretações e costumes. O debate que conduziu à adopção da lei de igualdade no casamento tem mostrado que a sociedade britânica e seus políticos mais uma vez abraçou a mudança, para atualizar a instituição do casamento ao que é igualmente aberta e acessível a todos, em nome da justiça e os direitos humanos ".
Legislação semelhante foi introduzida no parlamento escocês pelo governo escocês e uma consulta pública sobre esta proposta está ocorrendo agora.
Até agora, todas as tentativas de igualdade no casamento introduzidas foram derrotados pela Assembleia da Irlanda do Norte.
Os outros nove países europeus, com a igualdade no casamento: Países Baixos (2001), Bélgica (2003), Espanha (2005), Noruega, Suécia (2009), Portugal, Islândia (2010), Dinamarca (2012) e França (201).
De acordo com o nosso índice do arco-íris Europa (maio de 2013), o Reino Unido entrou no topo entre os 49 países europeus em termos de leis e políticas que afetam os direitos humanos das pessoas LGBT.

FONTE: ILGA EUROPA

ILGA PARABENIZA PARLAMENTO EUROPEU

ILGA EUROPA NA LUTA PELOS DIREITOS IGUALITÁRIO 

Hoje, a ILGA-Europa aplaude o Parlamento Europeu para a adoção de duas resoluções alterada com o objectivo de simplificar os procedimentos legais em matéria de regimes de propriedade para os casais bi-nacionais e os parceiros cadastrados. As resoluções garantir que todos os casais bi-nacionais são tratados de forma igual, independentemente da sua orientação sexual.


Em 2011, a Comissão Europeia propôs dois regulamentos distintos que lidam com os direitos de propriedade para os casais bi-nacionais casados ​​e registrado. ILGA-Europa estava preocupado com o fato de que a proposta veio na forma de dois regulamentos distintos, contendo diferenças de tratamento para casais e parceiros cadastrados. Na época, a ILGA-Europa tinha levantado questões em torno de saber se tais diferenças de tratamento eram compatíveis com a Carta da União Europeia para os Direitos Fundamentais , desde que eles eram susceptíveis de ter um efeito parceiros do mesmo sexo negativas, com base em sua orientação sexual. As discrepâncias identificadas foram posteriormente confirmadas pela Agência dos Direitos Fundamentais, em seu parecer sobre as duas resoluções .

Na sequência dos trabalhos do Parlamento Europeu, as duas resoluções foram alterados para igualar os direitos de todos os casais, sem distinção.Se as alterações do Parlamento será aceite pelo Conselho, as mesmas escolhas em termos de legislação aplicável estaria disponível para ambos os casais e registrado. Estas resoluções enviar um sinal claro do Parlamento Europeu, que os casais casados ​​e registrados, independentemente do sexo devem gozar dos mesmos direitos.

Evelyne Paradis, Diretor Executivo da ILGA-Europe, disse:

"Aplaudimos o Parlamento Europeu, para o seu trabalho para remover as disposições discriminatórias que eram propensos a ter um efeito negativo sobre os casais do mesmo sexo. Que hoje chamamos de os Estados-Membros no Conselho da União Europeia, para aprovar formalmente as duas resoluções, como proposto pelo Parlamento Europeu, a fim de respeitar o princípio da igualdade de tratamento para todos, sem distinção ".

fonte:ONG ILGA EUROPA

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

TST(TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) APROVA DIREITOS A BENEFÍCIOS ENTRE CASAIS HOMOAFETIVOS

Tribunal decidiu que companheiros gays também tem direito aos benefícios definidos em convenção coletiva de trabalho


O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu que benefícios definidos em convenção coletiva de trabalho podem ser estendidos ao companheiro de funcionário que tem união homoafetiva. Por unanimidade, os ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos entenderam que uniões heteroafetivas e homoafetivas devem ter tratamento igualitário pelas empresas.
Os ministros decidiram que os filiados ao Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre (RS) que têm relacionamento homoafetivo têm os mesmos direitos aos benefícios concedidos a casais heterossexuais. Com a decisão, o TST decidiu aprovar uma norma para garantir o direito aos demais processos que questionam a legalidade dos benefícios na Justiça do Trabalho.
"Quando concedido pela empresa benefício ao companheiro[a] do[a] empregado[a], reconhece-se a paridade de tratamento entre as uniões estáveis homoafetivas e heteroafetivas, desde que observados os requisitos previstos no Artigo 1.723 do Código Civil", definiu o TST. 
O entendimento foi firmado com o voto do ministro Walmir Oliveira da Costa, relator do processo. Segundo ele, os princípios constitucionais da dignidade e da igualdade entre os cidadãos garantem tratamento igualitário entre os dependentes de empregados. O ministro também lembrou que decisões de outros tribunais e do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) reconheceram direito de homossexuais a benefícios do companheiro.

fonte: band/noticias Brasil

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...