RADIOS HOMO FORA FOBIA

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O JOGADOR SHEIK DO CORINTHIANS EM UMA LIÇÃO ANTI HOMOFOBIA

Torcedores do Corinthians se revoltam após jogador publicar foto dando selinho em amigo; veja!


É impressionante como o preconceito e a homofobia conseguem atingir simples gestos de carinho. O atacante Emerson Sheik, do Corinthians, que o diga! 

No último domingo (18), o jogador resolveu postar uma foto em seu Instagram dando um selinho em seu amigo, Isaac Aza, chef de um badalado restaurante em São Paulo. 

“Tem que ser muito valente para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer. Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim, de cara limpa, com um amigo que te apoia sempre. Hoje é um dia especial. Vencemos, estamos mais perto dos líderes. É dia de comemorar no melhor restaurante de São Paulo, o Paris 6, com o melhor amigo do mundo, Izac”, escreveu o jogador na legenda da imagem. 

“Ah, já ia me esquecer, para você que pensou em fazer piadinha boba com a foto, da uma pesquisada no meu Instagram todo antes, só para não ter dúvida”, completou o atacante.

Infelizmente, a foto não foi bem recebida por torcedores do Corinthians e de outros clubes, que resolveram protestar contra a atitude do jogador. Nos comentários da foto, muitas ofensas, palavrões e torcedores exaltados dizendo que Sheik estava “tirando a quebrada”.

Por Diana C. em 19/08/2013 às 16h36

fonte: athosgls.com.br

INACREDITÁVEL O GESTO DESCRIMINALIZADOR DE YELENA ISINBAYEVA

Sueca Emma Green-Tregaro provocou polêmica por causa de lei aprovada em junho na Rússia  foto: esporte.uol.com

Principal rosto do campeonato mundial de Moscou, Yelena Isinbayeva classificou como desrespeitoso o gesto da sueca Emma Green-Tregaro, que apoiou à comunidade gay. A melhor saltadora da história disse ainda que apoia a lei que bania a promoção da homossexualidade.

Green-Tegaro competiu na rodada classificatória de salto em altura de quinta-feira no estádio Luzhinki com suas unhas pintadas nas cores da bandeira de arco-íris usada pelo movimento gay.

"É desrespeitoso com o nosso país, desrespeitoso com nossos cidadãos porque somos russos", disse Isinbayeva, falando em um inglês hesitante, em uma coletiva de imprensa.

"Talvez sejamos diferentes do povo europeu e do povo de outras terras. Temos nossa lei que todos devem respeitar. Quando vamos a países diferentes, tentamos seguir as regras deles. Não tentamos criar nossas regras ali. Apenas tentamos ser respeitosos. Nos consideramos pessoas normais e comuns, apenas gostamos de garotos com mulheres, de garotas com garotos... vem da história".


"Espero que o problema não estrague os Jogos Olímpicos em Sochi", acrescentou a atleta de 31 anos, que é uma das mais conhecidas da Rússia e venceu seu terceiro título mundial diante de uma plateia fascinada na terça-feira.


A polêmica lei russa, que foi aprovada em junho, proíbe alguns aspectos da promoção da homossexualidade e causou uma situação política delicada antes das Olimpíadas de Inverno em Sochi no próximo ano, quando será aplicada a atletas e espectadores.

fonte: ATHOSGLS.COM.BR



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O ATLETA MEIA FUNDISTA NICK SYMMONDS CONTRA A HOMOFOBIA

O meio fundista Nick Symmonds dedicou a sua medalha de prata nos 800 metros do Campeonato Mundial de Atletismo esta terça-feira em Moscovo aos seus amigos gays e lésbicas nos EUA desafiando assim a lei anti-"propaganda" gay Russa.

"Tanto quanto eu posso falar sobre este assunto, eu acredito que todos os seres humanos merecem a igualdade sendo como Deus os fez", disse à R-Sport depois de conseguir um tempo de 1:43.55 no Estádio Luzhniki, em Moscovo. "Se você é gay, hétero, preto, branco, todos merecem os mesmos direitos. Se há alguma coisa que eu possa fazer para defender a causa eu fá-lo-ei, mesmo sob o risco de ser preso."


Symmonds, 29 anos, já tinha mostrado a sua oposição a uma nova lei que proíbe a "promoção" da homossexualidade a menores num post do blog da revista Runner's World em 6 de agosto.

Apesar da sua abertura sobre o assunto nos Estados Unidos, ele tinha dito que não iria trazer à tona o assunto na Rússia por respeito às leis do país de acolhimento. "Eu respeito a capacidade dos russos para governar o seu povo", disse terça-feira. "Eu não concordo com as suas leis. Tenho respeito por esta nação. Discordo com as suas regras."

AHTOSGLS.COM.BR


HOMOFOBIA NO TRABALHO

UM DESABAFO DE UM GAY NO SETOR DE TRABALHO
eu criei em minha vida um novo modo de viver com dignidade sem deixar espaço pra criticas e não ser apunhalado por conversas de pessoas falsas principalmente as que dizer ser de Deus e que ama o próximo, sei que minha atitude de melhorar no meu comportamento deixou muita gente irritadas por que agora não podem rir de mim e falar mal tanto no meu emprego quanto fora dele. Estou convivendo agora como pessoas nova no emprego que não são flor que se cheira são falsos, homofóbicos e sem amor ao próximo os assédios contra gays dentro do setor de trabalho é grande principalmente quando mandam amordaçar para que seja falado somente o que disserem para falar, isso falo porque vivo esse pesadelo tirando de mim o direito de viver, as seis hora que trabalho para mim não fazem parte de minha vida tento esquece-las todos os dias isso para que possa renova minha mente para a tortura seguinte.

f.a.s/gls

sábado, 3 de agosto de 2013

REVISTA VEJA INVESTIGA CONDUTA DE IGREJAS EVANGÉLICAS COM A CURA GAY

Revista Veja investiga prática da “cura gay” em igrejas evangélicas; “A homossexualidade é uma conduta aprendida e ela pode ser desaprendida” afirma pastor.

Com o crescimento da polêmica em torno do projeto conhecido como “cura gay”, a revista Veja vez uma reportagem especial para investigar como o assunto é tratado nas igrejas evangélicas. Identificando-se como um homossexual buscando mudar sua orientação, um repórter da revista percorreu dez igrejas evangélicas em São Paulo, levantando dados sobre conselhos dados por pastores nessa situação.
- O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática? – explica o texto da reportagem.
De acordo com a revista, nos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade, mas nove dos dez pastores consultados sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar da prática, considerando-a um pecado grave.
- Homossexuais são como as prostitutas: sofreram alguma macumba e têm influências de forças malignas – explicou o pastor Aristides de Lima Santos, da Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, localizada no centro de São Paulo.
Santos afirmou ainda que para abandonar a homossexualidade o homem deve “arrumar uma mulher quanto antes para casar e ter filhos”. Para justificar suas afirmações ele se utilizou de versículos como Levítico 18:22, que afirma: “Não te deitarás com um homem, como se fosse uma mulher: isso é uma abominação”.
- Mas Deus é misericordioso e não discrimina ninguém, desde que a pessoa liberte sua alma do diabo – completou o religioso.
O repórter afirma que para as igrejas a prática homossexual é condenável e precisa ser mudada imediatamente, sob o risco de o transgressor acabar no inferno, como na igreja Universal do Reino de Deus, onde o pastor André Luís foi quem aconselhou o repórter.
- Com muita oração, renegando os amigos homossexuais e tirando a influência de qualquer magia negra, é possível um gay se casar e ter filhos. Já vi muitos pastores convertidos – afirmou o pastor da Universal.
Templos da Assembleia de Deus Ministério do Belém, da Internacional da Graça de Deus, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e da Deus É Amor também foram visitados para compor a reportagem.
- Isso é coisa do capeta – afirmou, sobre a homossexualidade, o pastor Eder Brotto, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que fez ainda uma oração de libertação com o repórter: – Feche os olhos, leve a mão direita à altura do coração e comece a renegar os prazeres da carne – proferiu o pastor, que ainda sugeriu ao repórter que frequentasse a igreja às sextas e aos domingos, além de orar três vezes por dia ajoelhado no chão.
Além de influências malignas, a homossexualidade foi abordada em algumas igrejas como “maldição hereditária”, feitiço e até mesmo uma questão de controle, sendo comparada até mesmo com a poligamia.
Do outro lado, a reportagem mostrou o caso da pastora Lanna Holder, lésbica assumida e fundadora da igreja Comunidade Cidade de Refúgio. Depois de defender a “cura gay” por dezesseis anos, Holder fundou ao lado de sua atual companheira, a cantora gospel Rosania Rocha, uma igreja inclusiva, onde a maioria dos frequentadores são homossexuais.
- Quase todos eles tentaram se ‘salvar’ e não conseguiram. É normal recebermos aqui gente que já quis se matar várias vezes devido a esses processos, que causam um problema sério de auto aceitação – afirma a pastora.
A reportagem falou também a respeito dos chamados “ex-gays”, apontando-os como “propagandas ambulantes” de uma possível cura gay, e também de igrejas e pastores.
Entre os que defendem a mudança de orientação sexual está o pastor Joide Miranda, que afirma ter se curado do que ele chama de “estado de homossexualidade”.
- Hoje restaurado pelo poder do evangelho eu posso afirmar que ninguém nasce homossexual. A homossexualidade é uma conduta aprendida e ela pode ser desaprendida. Hoje sou pastor, ministrante e pregador. Sou casado há 15 anos com a missionária Edna Miranda e sou pai de um filho. O meu testemunho serve para edificar muitas vidas – afirmou Miranda ao G1, durante a Marcha para Jesus em MT.
Por Dan Martins, para o Gospel+
REVISTA VEJA

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VATICANO APOIA PAPA A CLASSE LGBT

Jornal vaticano reitera fala de Papa sobre gays
foto: gfnoticias.com.br

L'Osservatore Romano publicou nesta terça-feira, dia 30, que as recentes declarações do papa Francisco sobre o papel das mulheres na Igreja e o homossexualismo mostram que a religião "não deve ser uma rígida distribuidora de julgamentos, mas deve estar sempre pronta a acolher os pecadores, ou seja, todos nós".

"Pode-se mudar tudo sem mudar as regras de base, aquelas sobre as quais se constrói a tradição católica. Esta é a posição do Papa inclusive [em relação] aos homossexuais", apontou um artigo assinado por Lucetta Sacaraffia.

"Papa Francisco não muda nada das regras morais, mas anula um moralismo rígido fofoqueiro. Com poucas palavras, afasta da Igreja Católica acusações de homofobia que a perseguiram nos últimos tempos", concluiu. Ainda de acordo com o artigo, com estas declarações, Francisco destacou questões as quais "tinha dado pouco espaço até agora".

"Na longa, serena e aberta entrevista que o papa Francisco deu aos jornalistas, as grandes novidades são, sobretudo, duas: as mulheres e os homossexuais", apontou o jornal.
"As declarações do Papa sobre o papel das mulheres na Igreja Católica são claras e revelam uma forte vontade de abertura", acrescentou Sacaraffia. "A abertura é substancial e diretamente ligada ao projeto de reforma da Igreja: sem um reconhecimento aberto do papel das mulheres, não se pode esperar aquela Igreja vital e acolhedora que o papa Francisco deseja".

"A novidade é expressa de modo claro e sem ameaçar as tradições da Igreja", conclui a nota.

No começo desta semana, Francisco declarou, conversando com jornalistas presentes no avião que o levou de volta do Rio de Janeiro para a Cidade do Vaticano, que ele "não julga" uma pessoa por ser homossexual. "Quem sou eu por julgar? Não achei documentos de identidade gay no Vaticano. Dizem que têm, mas eu acredito que seja necessário distinguir o fato de uma pessoa ser gay do fato que faz lobby", afirmou o Pontífice, explicando que "ser gay é uma tendência, o problema são os lobbies. Fazer lobby não é uma coisa certa".

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ATOR QUE FAZ PAPEL DE "ANJINHO" EM AMOR À VIDA DIZ QUE SE PREPAROU PRA CENA DE BEIJO GAY


'Estou preparado', diz Anjinho, de 'Amor à vida', sobre possível beijo gay

Com 1,83m de altura e 75kg muitíssimo bem distribuídos, o modelo e ator Lucas Malvacini ocupou o posto de Mister Brasil em 2011 e, atualmente, chama a atenção cada vez que entra em cena como Anjinho, o amante misterioso de Félix (Mateus Solano) em "Amor à vida". O físico invejável já conquistou famosas como Bárbara Evans - com quem namorou em 2012, mas diz que perdeu o contato -, e agora faz sucesso também entre o público LGBT.

Depois de ganhar o papel na novela das 21h, a relação com o público gay só aumentou. "Se existe essa sinergia tão positiva entre eu e o público gay é porque há um respeito muito grande de ambas as partes. Tenho só o que agradecer por ter caído nas graças deles. Sou muito grato a esse público, que me acolheu e me abraçou. E nunca tive problema nenhum com assédio", garante ele, que volta a aparecer na trama no capítulo desta terça-feira, 23.

Esse relacionamento com os fãs gays já rendeu ao modelo até fama de homossexual, o que não o incomoda. "Sempre há preconceito com o cara que é muito bonito e sarado. Não tenho que ficar preocupado com a minha orientação sexual porque sou muito bem resolvido em relação a isso. O certo é lidar com jogo de cintura, como sempre venho fazendo. No início, quando comecei minha carreira, não vou mentir que ficava um pouco assustado com esse tipo de coisa. Mas depois vi que era natural, que o preconceito existiu e sempre vai existir, não só comigo, mas com todo mundo. Não me incomoda mais, acho que já superei".
 Walcyr Carrasco, autor de "Amor à vida", não confirmou a possibilidade de acontecer um beijo gay na novela. O modelo, no entanto, diz que vai tirar de letra caso isso aconteça. "Vivo um personagem gay, então se for do interesse da trama que esse beijo aconteça, se estiver no roteiro, estou preparado para isso. Se acontecer, estou tranquilo em relação a isso. E, sendo com o Mateus, que é superprofissional, não teria muitos problemas".

fonte: EGO

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Após divórcio, esposa de Tim Duncan diz que pivô vivia com outro homem

Amy Duncan garante que astro do San Antonio Spurs, de 37 anos, e derrotado na final da NBA pelo Miami, seria bissexual. Jogador não responde

Amy Duncan garante que astro do San Antonio Spurs, de 37 anos, e derrotado na final da NBA pelo Miami, seria bissexual. Jogador não responde
Em abril, Jason Collins, pivô do Washington Wizards, assumiu sua homossexualidade aos 34 anos. Agora, de acordo com o jornal alemão "Bild", uma estrela da NBA vem enfrentando problemas com a ex-esposa por conta de sua opção sexual. Aos 37 anos, o pivô Tim Duncan, vice-campeão da temporada passada pelo San Antonio Spurs, se divorciou em março. O motivo, alegado pela esposa em julgamento: a relação tornou-se insuportável por conta de "disputas", já que o jogador teria um relacionamento com outro homem.
As afirmações teriam sido feitas por Amy, sua esposa, que teria dito que Duncan é bissexual. Segundo a mulher, o amante de Duncan teria vivido por dois anos sob o mesmo teto que ela e o pivô. Então, Duncan teria comprado um apartamento para o amante. Já Amy, teria tido um caso com seu instrutor de fitness.
- Ela sabia que Tim era bissexual e ele sabia que ela o estava traindo. Mas estava disposto a dar a ela o que ela queria, porque ele não queria que Amy dissesse para o mundo que ele é bissexual - disse uma fonte ao site "Hollywood King Street".
O diário cogita que a intenção de Amy seria causar problemas ao ex-marido, quatro vezes campeão da NBA e 14 vezes escalado para o All-Star. Duncan se casou com Amy em 2001. Ele conheceu a mulher na Wake Forest University. O casal tem dois filhos. O jogador não respondeu aos relatórios do julgamento, já que estava em ação pelo San Antonio nos playoffs da NBA. Seus advogados querem que o julgamento corra em segredo de Justiça, o que ainda não conseguiram.
fonte: Globo Esporte.com

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ator foi encontrado morto no quarto de hotel em Vancouver, Canadá, no sábado, 13

A intolerância chega a níveis, digamos, demoníacos. A Igreja Batista Westboro, dos Estados Unidos, famosa por pregar a discriminação a homossexuais, comemorou, pelo Twitter, a morte do ator Cory Monteith, da série “Glee”.
O motivo? Porque o personagem do ator incentivava Kurt Hummel (Chris Colfer) a conviver bem com sua homossexualidade. Não satisfeitos, ele avisaram que vão protestar no velório de Monteith pela conduta que teve em vida.
Quer mais um pouco? O perfil do Twitter da Igreja pediu que Lea Michele (que interpreta Rachel no seriado) “também se mate” e “case com Cory no inferno”. É mais uma leitura de um livro chamado Bíblia provocando sentimentos fofos e abençoados. Não é?

FONTE: Parou tudo

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A BANCADA EVANGÉLICA NA CÂMARA RÉCUA E DIZ QUE VAI VOLTAR COM MAIOR FORÇA

Líderes da bancada evangélica se articulam para apresentar novo projeto da 'cura gay

Relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos, o deputado Anderson Ferreira (PR-PE) discutiu com assessores uma nova versão do projeto apelidado de "cura gay". A ideia é protocolar uma proposta similar ainda nesta quarta-feira (3). Em reação às manifestações que sacudiram o país, a Câmara arquivou nesta terça o projeto que pretendia liberar psicólogos a promover a "cura" da homossexualidade.

Como há impedimentos regimentais para que o texto seja idêntico ao que foi arquivado, o novo projeto suspende três em vez de dois artigos da resolução do Conselho Federal de Psicologia. A derrubada do texto foi motivada por manobra de parte dos líderes da Câmara e do PSDB --partido do autor do projeto, o deputado João Campos (GO).

Após pressão do PSDB, Campos solicitou ontem o fim da tramitação da matéria e o pedido foi aprovado rapidamente pelo plenário da Casa.

A proposta pretendia derrubar trechos de uma resolução do CFP (Conselho Federal de Psicologia) e, dessa forma, permitir que os psicólogos oferecessem tratamento para a homossexualidade.

Há três semanas, a proposta foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, sob o comando de Marco Feliciano (PSC-SP). Após protestos, líderes começaram a recolher assinaturas para levar o projeto diretamente ao plenário sem passar por outras comissões.

Em outra frente, o PSDB, temendo a exploração do fato na eleição de 2014, passou a trabalhar contra o texto.

Campos afirmou que o principal motivo para o pedido de arquivamento foi a nota divulgada pelo PSDB, na semana passada, em que o partido chama a "cura gay" de um "grave retrocesso".


"Meu partido soltou uma nota com posição contrária, matou o projeto. E esse projeto não é uma pauta da sociedade, qual é a urgência? Não vou permitir que o governo use o projeto para desfocar a pauta das ruas, que são segurança e saúde de qualidade, o fim da impunidade e a adoção de punições contra os mensaleiros pelo Supremo", afirmou o deputado.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que preferia ter votado o projeto. "Gostaria de ver o texto derrotado no plenário, para que fosse jogado no lixo da história."

A "cura gay" foi um dos alvos das manifestações das últimas semanas. Na semana passada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), prometeu a um grupo que trabalharia para "enterrar" o projeto.


Depois que o projeto foi retirado, Feliciano fez uma provocação: "Na próxima legislatura a bancada evangélica vem dobrada, e a gente vem com força total", declarou

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

sábado, 29 de junho de 2013

O DEPUTADO E PASTOR EVANGÉLICO MARCO FELICIANO FICA INCOMODADO COM ATENÇÃO DE DILMA A CLASSE LGBT

Feliciano demonstra incômodo com encontro de Dilma com jovens e ativistas gays

28/06/2013:

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP), demonstrou incômodo nesta sexta-feira (28) com o encontro da presidente Dilma Rousseff com representantes de movimentos de jovens e ativistas gays.

A reunião faz parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomam conta das ruas em vários Estados. Os evangélicos ainda não foram incluídos na lista de conversas.

Pelo Twitter, Feliciano mandou uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre a reunião. "Somos ou não somos invisíveis?", questionou. Ainda pela rede social Malafaia subiu o tom da reclamação e disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas esqueceu dos evangélicos.
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Reprodução/Twitter.com/Marcofeliciano

A PRESIDENTE DILMA FAZ ENCONTRO COM MOVIMENTO LBGT E REAFIRMA ESTADO LAICO

FOTO VEJA.ABRIL.COM
No Dia Mundial do Orgulho LGBT, a presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira que o governo federal é contrário a qualquer ato discriminatório ou de violência a todos os segmentos da sociedade. A petista esteve reunida, no Palácio do Planalto, com representantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).


"A presidente afirmou, claramente, que o Estado é laico. Em nome da Presidência, em seu nome e do governo, nós devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação", disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.


Durante a reunião, os representantes do movimento pediram apoio do governo para uma série de reivindicações, entre as quais a criminalização da homofobia. "A gente quer que tenha ações em vários ministérios e a gente defende também a laicidade do Estado. A presidente se posicionou contra a violência e a discriminação contra a nossa comunidade", disse Carlos Magno, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).


A ministra da Secretaria de Politicas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, disse que o governo precisa se municiar de dados estatísticos que visem combater a violência contra a população LGBT. "É um caminho que o nosso governo tem dado e é uma orientação da presidenta para as secretarias envolvidas trabalhem nesse sentido", disse a ministra.

fonte: blog athosgls.com.br



quarta-feira, 26 de junho de 2013

COMISSÃO DA FIFA CONTRA O PRECONCEITO SE SURPREENDE COM CURA GAY DE FELICIANO

DIRIGENTES DA FIFA SE DEPREENDEM COM MARCO FELICIANO E SEU PROJETO DE CURA GAY

Responsável por coordenar a operação de jogos no Maracanã na Copa das Confederações para a Fifa, o ganês Anthony Bafoe é também um símbolo das campanhas da entidade contra a discriminação em competições. Precoceito que ele sofreu por ser um negro que desenvolveu sua carreira na Alemanha. Já se retirou de um jogo de futebol e bateu em um colega pelas ofensas. Agora, se mostra surpreso com o projeto de lei do Congresso brasileiro que propõe disponibilizar psicólogos para curar a homossexualidade, aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP)
 
Questionado sobre o assunto. Bafoe inicialmente não entendeu o projeto. Perguntou se o deputado tratava a homossexualidade como doença. Quando entendeu que esse era o centro do projeto, ele soltou uma interjeição surpresa: "Uou". "Não sou político. O que posso dizer? Se ele acha que pode curar uma pessoa gay, ele [Marco Feliciano] tem muito trabalho para fazer", disse, ironizando o deputado. 

Para Bafoe, a luta contra a homofobia tem muita relação com a luta contra o racismo. "Quando era jogador, eu não vi [jogador homossexual]. Acredito que uma liga da Alemanha, La liga [Espanha], há vários. Mas, para mim, em Bonn e Colônia [onde foi criado], nunca foi uma questão. Isso tem a ver com racismo também. Eu aceito. Cresci em um ambiente muito liberal. Falamos de racismo e homofobia", contou o ex-jogador da seleção de Gana.

Sua posição é de que, se ainda tem de se falar sobre racismo, é porque ainda há um problema. Ele participa das campanhas contra discriminação da Fifa. Na Copa das Confederações, capitães das seleções vão ler mensagens antidiscriminatórias antes das semifinais da competição. No regulamento da Fifa, há previsões de perda de mando de campo, multas financeiras e perdas de pontos por manifestações racistas de torcidas.

O objetivo é evitar episódios como os ocorridos na carreira do ex-jogador ganês, iniciada na década de 80. Em uma situação, ele bateu em um colega do time do Colônia ao ser ofendido. "Sim, aconteceu. Em Colônia, houve um racista. Eu bati nele no vestiário. Depois, o presidente e o técnico me ligaram e disseram que eu não deveria fazer isso. Ninguém vai falar da minha cor, da minha família. Essa pessoa [o outro jogador] se desculpou. Não estou dizendo que violência é a solução. Não deveria dizer um jovem a fazer o mesmo. Mas eu sabia como responder além de dar um tapa nele", contou.

Em outra ocasião, a torcida do seu time, que o idolatrava, começou a fazer barulhos de macaco quando um negro do time adversário pegava na bola. Ele chutou a bola para fora do campo, parou o jogo e pediu que fosse falado pelos auto-falantes que a torcida deveria parar. Segundo Bafoe, a torcida o ouviu e parou de fazer as provocações.

No Brasil, Bafoe é o responsável pela operação técnica do Maracanã, que inclui o acerto de segurança com os times, organização de cerimônias, e serviços em geral. Ele é contratado temporariamente pela federação durante as competições. Se houver alguma manifestação discriminatória, disse que espera o relatório do juiz para que depois a Fifa possa tomar medidas disciplinares. Uma questão é que o ex-jogador aponta que a Rússia, sede do Mundial-2018, é um dos países ainda acontecem muitos incidentes de racismo.


Rodrigo Mattos
Do UOL, no Rio de Janeiro
Antônio Araújo/Câmara dos Deputados

CURA GAY É UM ATENTADO CONTRA OS DIREITOS HUMANOS ABRE SE UM PRESCINDENTE PERIGOSO PARA UM FUTURO CENTRO DE CONCENTRAÇÃO USADOS POR NAZISTAS


DEZENAS DE PESSOAS EM TODO PAIS PROTESTA CONTRA CURA GAY

Algumas dezenas de militantes e simpatizantes dos movimentos LGBT se reuniram no local conhecido como Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, nesta quarta-feira para protestar contra o Projeto de Decreto Legislativo 234/11, conhecido como Cura Gay.
 foto Oglobo.globo.com

Com bandeiras de arco-íris, de partidos e sindicatos, os manifestantes se organizaram em circulo para discursar contra a projeto aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da qual o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), criticado pelas declarações homofóbicas, é presidente.

“Esse é um manifesto nacional... esse projeto dele (Feliciano) é um tiro no pé, porque se ele quer curar os gays, deveria propor a construção de hospitais ao menos para atender todos”, ironiza a presidente da Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, Marcelly Malta.
Para ela, Feliciano deveria “sair do armário” , e diz que o projeto é uma regressão a luta pelos direitos da comunidade LGBT, que pede a saída do deputado da comissão da Câmara.



Usando o megafone, os manifestantes ligados a diversos movimentos proferiam discursos contra a medida, dizendo que o projeto propõe a cura de algo que não é uma doença, e que é um ataque aos direitos humanos. “O que precisa de cura é o País”.


FONTE: BLOG ATHOSGLS.COM.BR/Manifestantes pediam a queda de Marco Feliciano Foto: Daniel Favero / Terra

sábado, 1 de junho de 2013

US$ 100 MILHÕES DE DOLARES SERÃO INVESTIDO NO MERCADO LGBT MUNDIAL

Sophia Camargo
Do UOL, em São Paulo
FONTE: ATHOSGLS.COM.BR 
 
O mercado LGBT, que inclui lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, está avaliado em US$ 3 trilhões e só o mercado brasileiro tem potencial de R$ 300 bilhões. Quem afirma, em entrevista exclusiva ao UOL, é Paul Thompson, fundador da LGBT Capital, uma empresa do Galileo Group, com sedes em Londres e Hong Kong, especializada na administração de ativos e consultoria para empresas e cujos serviços são voltados aos gays.
 
Com objetivo de desenvolver e apoiar negócios ligados ao mercado LGBT, a empresa está lançando uma empresa de consultoria e um fundo de fomento para este mercado: o LGBT Wealth (aberto em fevereiro) e o LGBT Diversity Fund, que está sendo preparado e visa investir, só no primeiro ano, US$ 100 milhões em empresas do segmento.
 
A intenção desses produtos, segundo Thompson, é, promover e identificar oportunidades de investimento para apoiar a causa LGBT no mundo e auxiliar o desenvolvimento e gestão de negócios voltados a esse público.
 
O Brasil, na opinião do executivo, é um mercado em franco desenvolvimento com potencial de R$ 300 bilhões. "Acredito no poder do "pink real".
 
Leia abaixo a íntegra da entrevista:
 
UOL - Por que o senhor criou o LGBT Capital?
 
Paul Thompson - Como um ex-gerente de investimento que trabalhou em alguns dos principais bancos de investimento, incluindo Goldman Sachs, eu decidi que eu queria usar minha experiência para estar envolvido em uma área na qual sou apaixonado – o mercado LGBT.
 
Nós acreditamos que alinhar o potencial de investimento do mercado LGBT não só representa oportunidades de investimento, mas também apóia a mudança e os avanços. O mercado LGBT representa um setor significativo com estimativa de poder de compra anual de mais de US$ 3 trilhões.
 
Esse segmento tem sido geralmente sub-representado e o LGBT Capital acredita que pode oferecer uma oportunidade significativa de investimento, bem como apoiar a comunidade LGBT.


O fundo foi criado em 2010 e só agora está começando a investir?
 
Nós criamos o LGBT Capital em 2010 e desde então temos realizado uma série de atividades, incluindo investimentos em private equity [tipo de atividade financeira onde se investe em empresas com objetivo de auxiliar seu desenvolvimento].
Desde 2011 temos investido no setor. Nosso foco principal tem sido a Ásia, e os investimentos incluíram a Fridae.com, uma rede social proeminente na região. Também estão sendo lançados o LGBT Wealth, que tem como objetivo gerenciar riquezas, e o LGBT Diversity Fund, que ainda será lançado como um novo desenvolvimento do nosso negócio.
 
Qual é o objetivo do LGBT Capital?
O LGBT Capital é uma empresa de investimento e consultoria empresarial especializada no setor LGBT. Temos um enfoque em investimentos de impacto, pois acreditamos que investimentos de qualidade no setor LGBT podem apoiar a mudança e os avanços nesta comunidade.
 
Quanto dinheiro está envolvido no negócio?
Valores de investimento e estruturas podem  variar. Até o lançamento do LGBT Wealth, os investimentos em private equity variaram consideravelmente em tamanho e foram realizados por um pequeno grupo de experientes investidores e empresas.
 
O  lançamento do LGBT Wealth recentemente (foi lançado em fevereiro) é a primeira oferta de varejo e o LGBT Diversity Fund tem como objetivo investir US$ 100 milhões durante o primeiro ano e, a partir daí atingir um número maior de investidores de varejo.
 
O total de ativos mantidos e administrados pelas empresas afins ao LGBT Capital e LGBT Wealthy está em torno de US$ 350 milhões.
 
Como funciona o LGBT Capital?
Dentro do LGBT Capital, nós temos áreas de negócio e parcerias com outras empresas, mas todas com objetivo de apoiar o segmento LGBT. Estas áreas são:
• Investimentos em Private Equity - investe e fornece apoio a negócios LGBT.
• LGBT Wealth Management - fornece consultoria especializada em gestão de riqueza para a comunidade LGBT (inicialmente estabelecido na Ásia).

• LGBT Diversity Fund - a ser lançado (irá investir US$ 100 milhões no segmento). Ainda não é possível dar maiores detalhes sobre o fundo por estar em fase de lançamento.
 
O senhor poderia explicar melhor qual é o objetivo do LGBT Wealth? Esse fundo foi criado para apoiar o casal gay em áreas como aposentadoria e divórcio?
 
A LGBT Wealth é uma empresa de consultoria financeira focada na comunidade gay. Não é um fundo, mas um serviço que analisa os melhores produtos para este consumidor. Geralmente a comunidade gay terá um ciclo de vida diferente para o mercado. Não ter filhos pode proporcionar desafios específicos, mas também uma oportunidade significativa.
 
Com o rendimento disponível superior e sem os mais de 20 anos apoiando os filhos há uma oportunidade para planejar melhor o futuro e até mesmo se aposentar mais cedo.
 
Sem o ciclo de vida tradicional que poderia fornecer o foco para o planejamento financeiro, o oposto também pode ser verdade. Pesquisas mostraram que, apesar de a renda disponível ser maior, a comunidade LGBT não planeja suficientemente para o futuro e, como tal, a aposentadoria é uma questão muito importante para esse segmento.
 
A proteção ao parceiro é outra questão importante para esta comunidade, que é muitas vezes esquecida. Sem a estrutura do casamento tradicional, uma atenção especial deve ser dada à proteção do parceiro.
 
Mesmo aqueles que são casados ou têm uma parceria formal podem não ter os mesmos benefícios de um casal tradicional. Há muitas questões a se levar em conta ao comprar uma casa, por exemplo, especialmente com um parceiro.
 
Muitos na comunidade LGBT estão agora também olhando para potencialmente comprar um segundo imóvel ou casa de férias ou até mesmo a casa de sonho para a aposentadoria.
 
Ter uma boa assessoria financeira e legal também é algo a ser considerado. Muitas pessoas podem não se sentir confortáveis em falar abertamente sobre sua sexualidade ao seu banco ou consultor financeiro e uma parte fundamental do quebra-cabeça estaria perdida.
 
Falar sobre questões financeiras é algo muito íntimo e estar em um ambiente seguro onde os nossos problemas são compreendidos é considerado algo muito importante pela maioria das pessoas com quem tenho conversado.
 
Nos mercados mais desenvolvidos, como o Reino Unido e EUA, algumas das principais instituições financeiras  introduziram "mesas LGBT" para fornecer um serviço para essa comunidade.
 
O LGBT Capital já financiou alguma empresa?
 
Sim. A Fridae.com, rede social na Ásia, é um exemplo.
 
Por que o senhor escolheu o mercado LGBT? Por que considera esse mercado atraente?
 
Eu escolhi o mercado LGBT porque sou apaixonado por este assunto e estou pessoalmente empenhado em obter mais avanços para o segmento LGBT. Acredito que o poder do "pink dollar" irá apoiar estas mudanças.
 
O mercado LGBT é muito importante e, na minha opinião, subdesenvolvido. Estima-se que apenas o mercado LGBT norte-americano alcance os US$ 750 milhões ao ano e que o mercado global seja superior a US$ 3 trilhões.
 
O senhor pretende investir em outro mercado? Qual é o seu próximo passo?
 
Nós estamos olhando para novos mercados e nós geralmente investimos e desenvolvemos negócios com o mercado global/internacional em mente, pois acreditamos que a globalização irá ocorrer no mercado LGBT, assim como nos outros mercados.
 
Sendo um setor de negócios muito específico, geralmente procuramos acessar novos mercados com parceiros que tanto conheçam o mercado local ou um setor para aplicar o elemento LGBT.
 
Um exemplo disso é o LGBT Wealth, onde fizemos uma parceria com o Financial Partners, uma empresa de consultoria financeira especializada na Ásia e do LGBT Diversity Fund nos EUA, onde temos parceria com um banco de investimento com sede nos EUA.


O que o senhor acha do mercado LGBT no Brasil?
 
O mercado LGBT brasileiro é dinâmico e, na minha opinião, destinado ao crescimento.  É muito emocionante ver as coisas em desenvolvimento e, como em outros mercados, acreditamos que o poder do "pink real" pode ser significativo. Estimamos que o mercado LGBT brasileiro valha mais de R$ 300 bilhões.
 
Sua empresa pretende investir no Brasil? Se alguma empresa ou pessoa tiver interesse em ganhar seu apoio, que tipo de procedimentos eles teriam de fazer?


Nós certamente estaríamos interessados em conversar com potenciais parceiros no Brasil. Teríamos de ter uma discussão inicial com um acompanhamento do plano de negócios.
 
O senhor gostaria de deixar um recado para a comunidade gay brasileira?


Sim. Em primeiro lugar, tenham um orgulho fantástico! Tenho estado envolvido em eventos ao redor do mundo e visto o mundo mudar para melhor. Por isso, estamos realmente animados sobre o futuro da comunidade gay no Brasil e no mundo.
 
Acreditamos também que o poder do "pink real" irá apoiar esta mudança. Então, vamos mostrar ao mundo!
 

MATEUS SOLANO QUE VIVE FELIX NA NOVELA AMOR À VIDA BUSCA SE COMPLETAR COM INFORMAÇÕES LGBT PARA O SUCESSO DO PERSONAGEM

MATEUS SOLANO LUTA PRA VIVER GAY EM NOVELA

Félix, o vilão vivido por Mateus Solano em "Amor à Vida", não é um sucesso absoluto. Alguns comentaristas já apontaram as inconsistências do personagem: não faz muito sentido ele roubar o próprio pai, de quem é herdeiro, ou jogar o sobrinho recém-nascido numa lata de lixo.
 
Nem o trabalho do ator está passando incólume. Solano estaria exagerando nos trejeitos e se aproximando perigosamente da caricatura.
 
O malvado também prestaria um desserviço à causa LGBT. Por ser fútil, cruel e inescrupuloso, acabaria reforçando o preconceito que ainda existe contra os homossexuais. Como se no mundo só existissem bichas boazinhas.
 
O fato é que Félix já é, de longe, o mais importante personagem gay da teledramaturgia brasileira. Ele desempenha um papel central na trama de Walcyr Carrasco, e tem uma complexidade que seus antecessores jamais tiveram.
 
Desde os anos 60 que os gays são figuras frequentes na nossa TV (as lésbicas, bem menos). Mas, durante muito tempo, foram relegados a mordomos afetados nas novelas ou a tipos meio grotescos nos programas de humor.
 
O primeiro personagem a fugir do estereótipo foi Inácio Newman, interpretado por Dênis Carvalho em "Brilhante", de Glberto Braga, em 1981. Um rapaz rico que tinha sua homossexualidade reprimida pela família, mas que terminava feliz ao lado de um namorado. Só que essa história foi contada tão sutilmente, com tanta discrição e pudor, que um telespectador mais distraído nem teria percebido do que se tratava.
 
Inácio acabou sendo o paradigma da forma como gays e lésbicas foram retratados nas novelas durante quase três décadas: presenças marginais, pouco importantes para a trama principal. Muitos tiveram suas histórias abafadas, para não assustar o público conservador.
 
Foi o que aconteceu com Cecília e Laís, o casal de moças de "Vale Tudo". Ou com Sandrinho e Jefferson, de "A Próxima Vítima", que ainda carregavam o estigma de serem de raças diferentes. Destino pior tiveram Leila e Rafaela, de "Torre de Babel" que foram rejeitadas pela audiência, morreram na explosão de um shopping.
 
Nos últimos anos surgiu a polêmica do beijo gay. Diversas vezes prometido, ele jamais deu as caras numa novela da Globo: o caso mais famoso foi no final de "América", em que a cena chegou a ser gravada, só para ser cortada antes de ir para o ar.
 
Mas, de uns tempos para cá, assim como na vida real, os homossexuais passaram a ter maior visibilidade na TV. E também maior diversidade: do chamativo Clô de "Fina Estampa" aos discretos namorados Hugo e Eduardo de "Insensato Coração", passando pela inesquecível escrivã Jô feita por Thammy Miranda em "Salve Jorge".
 
Temas como a violência homofóbica, a saída do armário e a aprovação da sociedade foram tratados com sensibilidade, e bem aceitos pela maioria do público. Mas ainda falta o contato físico e neste ponto, o Brasil está atrás de países como Estados Unidos ou Argentina, onde o tema deixou de ser tabu.
 
Agora temos nosso primeiro grande vilão homossexual, que refreia seus impulsos para ganhar o amor do pai. Numa época em que a absurda "cura gay" é discutida a sério no Congresso, não deixa de ser bom que um personagem apareça sofrendo as consequências da repressão no programa de maior audiência do país.
 
Félix é um avanço na representação dos gays na TV brasileira. Mas claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Quando teremos, por exemplo, um protagonista gay? Talvez Giovanna Antonelli, que fará uma lésbica na sucessora de "Amor à Vida", a ser escrita por Manoel Carlos?

FONTE: BLOG ATHOSGLS.COM.BR 

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...