RADIOS HOMO FORA FOBIA

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo? Cientistas dizem que sim.


É ciência. No caso, a constatação de um estudo lá da Universidade de Georgia, nos EUA. Tudo bem, a pesquisa é de 15 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do casamento gay, da criminalização da homofobia e por aí vai, comentá-la ainda é relevante. “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual”, apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega”.
Antes de tudo, os especialistas perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveis eles se sentiam ao redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total). Aí começou o teste.
Todos os homens foram colocados em salinhas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada: um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como nervosismo ou medo).
Eis os resultados: enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay  “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual”, afirma o estudo. Pois é, eles até disseram que preferiam manter distância dos gays. Mas, opa, seus pênis contaram outra história.


Hostilidade e discriminação contra pessoas homossexuais
são fatos bem estabelecidos (Berrill, 1990). Na ocasião, estes
atitudes negativas levam a atos hostis verbal e física contra
indivíduos homossexuais com motivação aparente, exceto um pouco forte
aversão (Herek, 1989). Na verdade, mais de 90% dos homens gays e
lésbicas relatam ser alvo de agressões verbais ou ameaças, e

mais de um terço relatório sendo sobreviventes de violência relacionados
a sua homossexualidade (Fassinger, 1991). Embora as atitudes negativas
e comportamentos para os indivíduos homossexuais foram assumidas
para ser associado com rígidas crenças moralistas, ignorância sexual,
e medo da homossexualidade, a etiologia dessas atitudes e
comportamentos permanece um enigma (Marmor, 1980). Weinberg (1972)
rotulado essas atitudes e comportamentos homofobia, que ele definidos
como o medo de estar em ambientes fechados com homossexual
homens e mulheres, bem como o medo irracional, ódio e intolerância
por indivíduos heterossexuais de homossexuais e
mulheres.
Hudson e Ricketts (1980) indicaram que o significado
da homofobia termo tem sido diluído por causa da sua expansão
na literatura para incluir qualquer atitude negativa, crença ou
ação em relação a homossexualidade. Fyfe (1983) também argumentou que
o ofhomophobia definição ampla ameaça restringir nossa compreensão
de reações negativas para os indivíduos homossexuais. Além disso,
Hudson e Ricketts criticou estudos para não fazer o
distinção entre atitudes intelectuais em relação à homossexualidade
(homonegativism) e pessoais, respostas afetivas para gays
(homofobia). Eles indicaram que muitos pesquisadores
não declarar a definição operacional do que eles chamam de homofóbico.
Para esclarecer este problema, Hudson e Ricketts definido
homonegativism como um constructo multidimensional, que inclui
juízo sobre a moralidade da homossexualidade, decisões

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