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quarta-feira, 17 de abril de 2013

A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF MANTEM DISTÂNCIAS DAS POLÊMICAS DE EVANGÉLICOS E GAYS PARA NÃO ATRAPALHAR SUA REELEIÇÃO PARA 2014



Dilma Rousseff deve manter intocadas legislações sobre o aborto e união gay


Mesmo sofrendo críticas implacáveis da oposição, como a alta na inflação e o baixo crescimento da economia, a presidente Dilma Rousseff (PT) mantém seus altos índices de aprovação e popularidade. Para manter este ritmo e conquistar a reeleição em 2014, a petista deve manter a promessa eleitoral de 2010 e manter intocadas as legislações sobre o aborto e o casamento gay. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (15), o governo também não quer se vincular à pauta dos evangélicos, que considera conservadora.
foto: noticianahora.blogspot.com
 
No Palácio do Planalto, a tônica na relação com as denominações pentecostais e neopentecostais é uma só: manter uma “união estável”. De olho nesta estabilidade, Dilma mandou sua equipe tomar distância da polêmica em torno do presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Marco Feliciano (PSC), que é acusado de racismo e homofobia por movimentos sociais. As criticas dos aliados, segundo ordens do Planalto, só devem ser direcionadas ao deputado e pastor e jamais aos evangélicos.
 No legislativo, a bancada evangélica costuma se unir em torno de temas caros à religião, como casamento gay e aborto. Atrai, com isso, alas católicas e congressistas de linha mais conservadora. Também há outra pauta comum, mas de reivindicação individual: a cobrança por patrocínio público para eventos gospel, concessões de rádio e televisão e pedidos de mais propaganda oficial nos veículos evangélicos.

Um dos principais expoentes da bancada evangélica é o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), embora seja da Sara Nossa Terra, muito menor que as outras igrejas. Em 2010, ele foi um dos que ajudou Dilma a desarmar boatos de que a petista liberaria, se eleita, o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, discussão explorada à época por seu adversário tucano, José Serra.

Dilma já se posicionou a favor da descriminalização do aborto, mas mudou de ideia na campanha eleitoral. O Palácio do Planalto espera que os dois temas não sejam centrais na disputa por 2014, o que diminuiria o peso das demandas evangélicas na corrida eleitoral.

fonte: Diário de Pernambuco/athosgls.com.br

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