22ª Parada LGBT do Rio será contra o fundamentalismo religioso.
Mas a cantora baiana não é a única atração que aceitou abrir mão do cachê para participar do evento. A Parada LGBT terá seis trios com shows de Lorena Simpson, Sara e Nina, Yann, Cariúcha, DJ Paulo Pringles, Bloco Exagerados, Candybloco e várias outras atrações, como a bateria da Estação Primeira de Mangueira. O Hino da Parada, "Bom é Beijar", criado para o evento em 1998, será entoado pela cantora Leila Maria. Mais uma vez, a Divina Diva Jane Di Castro abrirá a Parada cantando o Hino Nacional.
Com presença de artistas como Daniela Mercury, a Parada LGBT do Rio busca celebrar a diversidade enquanto combate a opressão
A 22ª Parada do Orgulho LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais) do Rio de Janeiro será realizada no dia 19 de novembro em Copacabana com o tema: “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”. A parada LGBT terá a presença de muitos artistas, como a cantora Daniela Mercury, que abriu mão de seu cachê para participar deste movimento colorido.
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Resistência
De acordo com Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris, o grande desafio deste ano é colocar na rua o que é o tema da Parada: a resistência. “Em um momento em que direitos são retirados, em que o fundamentalismo e conservadorismo avançam, colocar o terceiro maior evento da cidade na rua com esse mote e, ao mesmo tempo, envolver artistas, a comunidade e vários movimentos sociais tem nos feito perceber o quão importante é ter todas as pessoas unidas em um único propósito”, afirma.
Realizada um dia antes do Dia da Consciência Negra, a Parada da Resistência reforçará a luta em defesa da resistência da cultura e do povo negro. “É essa resistência em tempos de fundamentalismo religioso e a aceitação de diversidade sexual e de gênero, comportamental e estética que serão o mote de todos que levantarão a bandeira da diversidade LGBTI e da luta contra quem rejeita os seres humanos apenas por eles fugirem dos estereótipos impostos pela sociedade”, explica Almir França, presidente do Grupo Arco-Íris.
“Somos gays, lésbicas, bi, drags, kings, ursos, trans, gordos, idosos, pessoas femininas, masculinas, brancas, negras, surdas e com deficiências intelectuais, físicas e de visão. A Parada 2017 traz mais essa reflexão: todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo”, finaliza Amir.
História
Organizada há 22 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a Parada do Orgulho LGBT Rio leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais. “Ela é considerada o terceiro maior evento da cidade e leva centenas de milhares de pessoas para a mais famosa praia do mundo. A Parada é sinônimo de vanguarda. Foi a primeira do Brasil e desde então cumpre papel importante na luta pela igualdade de direitos para a população LGBTI no país”, diz Claudio Nascimento, fundador da Parada LGBT do Rio.
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