HOUVER MOVIMENTOS NA PSICOLOGIA PARA ESTUDAR A CURA GAY
Sim, houve
movimentos no Brasil e em outros lugares do mundo que buscavam a chamada
"cura gay", também conhecida como terapia de conversão, que envolve o
uso de psicólogos e outros profissionais para tentar mudar a orientação sexual
de uma pessoa.
No Brasil, esse
movimento ganhou destaque na década de 1990, quando a psicóloga Rozângela
Justino, ligada à Igreja Pentecostal Projeto Vida Nova de Irajá, no Rio de
Janeiro, passou a defender a possibilidade de cura da homossexualidade por meio
de terapia. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), no entanto, proibiu em 1999
a prática da terapia de conversão, que foi considerada antiética e ineficaz.
Em outros
países, como nos Estados Unidos, também houve movimentos que defendiam a
terapia de conversão. No entanto, em vários estados americanos, a prática foi
proibida ou restrita, e organizações médicas e psicológicas também se
posicionaram contra ela. Em 2015, o Conselho Nacional de Psicologia dos Estados
Unidos emitiu uma declaração dizendo que a terapia de conversão é
"ineficaz, prejudicial e contrária à ética".
Embora tenha
havido uma diminuição da prática da terapia de conversão em muitos lugares, ainda
há pessoas e organizações que a defendem. No entanto, a maioria dos
especialistas em saúde mental e organizações profissionais não apoia a terapia
de conversão e reconhece que a orientação sexual não pode ser mudada por meio
de tratamento ou terapia.
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