RADIOS HOMO FORA FOBIA

domingo, 9 de dezembro de 2012

FORUM BAIANO CONTRA HOMOFOBIA



MINISTRA DA SDHPR ASSINA TERMO DE COMPROMISSO 

CONTRA A HOMOFOBIA


Ao assinar termo de cooperação com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para combater a violência contra a população LGBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), a Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), afirmou que “no Brasil não deve mais haver espaço para o crime de ódio contra a orientação sexual das pessoas”.

Durante o evento, na última quarta-feira (14), Rosário apresentou dados de um levantamento, revelenado que no ano passado mais de 270 pessoas foram assassinadas por motivos de homofobia. “Existem várias agendas importantes para a nação brasileira, esta não deve ser esquecida. Assim como não toleramos a discriminação por gênero, raça, cor ou religião, não podemos aceitar a homofobia” destacou Rosário, citando o papel relevante de entidades como a OAB para a construção e consolidação da democracia brasileira.

Conforme os termos do acordo, a OAB se compromete a incentivar e apoiar os Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homofobia, que serão instalados em todo o país. A entidade se compromete ainda a divulgar, junto às Seccionais e Subseções, o Disque Direitos Humanos – Disque 100 e a campanha Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia.

FONTE: FORUM BAIANO LGBT

sábado, 8 de dezembro de 2012

EUA, FICA PARA 2013 A DISCUSSÃO SOBRE CASAMENTO GAY


A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira se dedicar à polêmica questão do casamento gay, analisando um recurso contra a lei federal que nega os benefícios dos casais do mesmo sexo e a proibição da Califórnia a essas uniões.
O Supremo deve discutir o assunto em março de 2013 e tomar suas decisões em junho.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo atualmente é legal em nove estados norte-americanos e na capital, Washington, mas é proibido em outros 30 estados.
Como os analistas previam, o Supremo acatou um recurso contra o Defense of Marriage Act (Lei de Defesa do Casamento), que define o matrimônio como uma união legal entre um homem e uma mulher e nega benefícios federais a casais de mesmo sexo.
Os benefícios que os heterossexuais possuem e são negados aos gays incluem direitos à herança, incentivos fiscais, declarações de impostos de renda conjuntas e cobertura de plano de saúde.
O caso específico a ser ouvido envolve Edith Windsor, lésbica legalmente casada no Canadá, de quem foi solicitado o pagamento de imposto sobre a herança de um imóvel de sua companheira.
Em "Estados Unidos x Windsor", o Supremo analisará se a lei federal sobre o casamento viola a Quinta Emenda da Constituição sobre a igualdade de direitos.
Paradoxalmente, o governo americano já não defende a lei federal sobre o casamento. Do mesmo modo que cinco tribunais de apelação, o governo Obama considera que a lei é discriminatória e inconstitucional.
Outro caso que será analisado foi trazido ao Supremo por defensores da Proposição 8, um referendo realizado na Califórnia em 2008 e que definiu o casamento como uma união entre homem e mulher, mas que foi anulado por um recurso à Justiça.
Em "Hollingsworth x Perry", o Supremo decidirá se a emenda 14 da Constituição, que exige dos Estados igualdade de aplicação da lei a todos, impede a Califórnia de proibir o casamento homossexual.
Se a Suprema Corte recusar a apelação, a Califórnia - o estado mais populoso do país - será, de fato, o 10º estado a permitir o casamento gay.
Os juízes do Supremo não revelaram nada sobre outras oito petições envolvendo o casamento gay que teriam debatido nesta sexta-feira.
É provável que estes casos, junto a outro de último momento sobre a proibição do casamento homossexual no estado de Nevada, não sejam efetivamente analisados pelo Supremo, cuja decisão pode prevalecer sobre os diversos casos.
AFP - Agence France-Presse/EM.COM.BR

HOMOFOBIA NA INGLATERRA É CRIME ASSIM MANDA A LEI


Homem tem salário e cargo rebaixados por criticar casamento gay em igrejas



INGLATERRA: Adrian Smith, 54 anos, cristão morador da cidade de Manchester, na Inglaterra, administrador de propriedades, teve um corte de salário e seu cargo rebaixado, devido a um comentário postado em seu perfil no Facebook.
Smith comentou que não achava correto que as igrejas cristãs fossem obrigadas a realizarem cerimoniais de união entre pessoas do mesmo sexo. Um de seus amigos o questionou se ele não concordava com a polêmica lei: “Não, não realmente. Não compreendo o motivo por que as pessoas que não tem fé ou não creem em Cristo iriam querer casar na igreja. A Bíblia é bastante específica que o casamento é para homens e mulheres. Se o Estado quer oferecer casamentos civis para homossexuais, então cabe ao Estado. Mas o Estado não deveria impor suas normas em lugares de fé e consciência.
O administrador, é funcionário do Consórcio de Moradia de Trafford, que teve um corte em seu salário, que passou de 56 mil dólares para 33.500 dólares. Smith foi avisado pela direção do consórcio que estava sendo removido de sua posição administrativa e ocuparia a posição de conselhereiro, devido ao comentário postado no Facebook.
O Instituto Cristão está auxiliando Smith nos trâmites de um processo que ele está movendo contra o consórcio, afirmando que houve quebra de contrato por parte da empresa, que violou seus direitos de liberdade religiosa e de expressão.
A BBC levou ao ar uma declaração do consórcio afirmando que Smith tinha quebrado as regras do código da empresa referentes a sites de relacionamento pessoal. “Uns três meses depois que esse novo código foi publicado, o sr. Smith, sem nossa autorização ou conhecimento e numa página do Facebook que o identificava como administrador no Consórcio de Moradia Trafford, fez comentários que se verificou, por uma investigação disciplinar que ele quebrou o código de conduta da empresa e outras políticas. O sr. Smith foi disciplinado por quebra das normas da empresa. O consórcio não fez comentário algum acerca de quaisquer convicções pessoais que ele tem”, afirma a nota.
Segundo o “Life Site News”, o advogado de Smith, Tom Ellis, afirmou que seu cliente ficou “chocado e angustiado” com o caso. “Como cristão, Adrian crê nos valores da Justiça, cortesia e respeito pela opinião dos outros. Esses são os valores de uma sociedade madura e saudável. Certamente, isso deixa espaço para colegas de trabalho debaterem e até discordarem sobre os assuntos da atualidade. Conversas como essa ocorrem em escritórios e em fábricas de norte a sul do país todos os dias”, ressaltou Eliis.
A repercussão do caso fez com que alguns dos mais conceituados colunistas de jornal da Inglaterra se manifestassem contra a decisão da empresa. Segundo Ally Fogg, colunista do jornal “The Guardian”, afirmou que Smith havia “expressado, de forma cortês, algumas opiniões relativamente suaves” sobre a questão do casamento homossexual. “Se o consórcio está preocupado com sua reputação de ser inclusivo e tolerante, não precisava ter agido de forma tão horrível”, defendeu a colunista.
GOSPEL +/AGENCIA LGBT

MINISTRO AUSTRALIANO GAY ASSUMIDO CASOU NA ESPANHA PORQUE SEU PAIS NÃO É LEGALIZADO O CASAMENTO LGBT


O ministro australiano Ian Hunter e seu namorado se casarão na cidade de Jun, no sul da Espanha, porque em seu país não é reconhecido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O casal decidiu antecipar a data do matrimônio - inicialmente previsto para janeiro - depois que o parlamento australiano rejeitou uma proposta para legalizar o casamento igualitário, informou à Agência Efe o prefeito de Jun, José Antonio Rodríguez Salas.

O ministro de Comunidades e Inclusão Social da região do Sul da Austrália, membro do Partido Trabalhista, e seu namorado, Leith Semmens, tinham tomado a decisão de se casar na Espanha há vários meses.

A cerimônia, que será realizada pelo prefeito local, será transmitida através de um canal no Twitter para que possa ser assistida na Austrália ou em qualquer outro país, explicou Rodríguez Salas.

O prefeito espanhol aproveitará a próxima sessão plenária ordinária do município para reprovar a postura da primeira-ministra australiana, a trabalhista Julia Gillard, de se opor na votação à proposta apresentada por um companheiro de partido para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Com isso, pretende 'lembrá-la de que ser trabalhista não é algo que vale apenas para os cartões de visita e os cartazes eleitorais, mas é algo muito mais profundo que afeta um compromisso claro com os cidadãos, que reivindicam uma realidade muito mais próxima', afirmou.
FONTE: GAY 1.COM

COLÔMBIA APROVA EM PRIMEIRA ETAPA PROJETO CONTRA HOMOFOBIA


Casais se beijam em protesto semana passada em Bogotá a favor da aprovação do projeto
Às vésperas do recesso legislativo, o Senado colombiano aprovou, na primeira etapa de quatro discussões, o projeto que autoriza a união civil entre pessoas do mesmo sexo.


O debate divide opiniões, segundo especialistas. Na primeira fase dos debates, a proposta foi aprovada por 10 votos a 5. A iniciativa tramita no Senado desde agosto do ano passado.


O projeto é de autoria do senador Armando Benedetti e do deputado Alfonso Prada, ambos do Partido Social de Unidade Nacional.


A discussão segue agora para o plenário do Senado, ainda sem data para ocorrer. Em julho passado, o Tribunal Constitucional da Colômbia colocou sob decisão do Congresso legislar sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O limite para a decisão é 20 de julho de 2013.

A senadora Claudia Wilches, também do Partido Social de Unidade Nacional, criticou a aprovação da proposta, pois disse que ela contraria a Constituição colombiana e as leis da natureza.


— Isso vai contra a natureza propriamente dita.


Segundo a parlamentar, a iniciativa provoca “inquietação” e, especialmente, “preocupação”.


— A família é a unidade fundamental da sociedade, é constituída por laços naturais ou jurídicos, pela decisão livre de um homem e uma mulher para casar ou o desejo responsável para formá-la.

Da Agência Brasil/ R7

A DIFICULDADES NA ACEITAÇÃO DE PROFESSORES LGBT EM VARIAS PARTE DO MUNDO AINDA.


Professores gays têm dificuldades para se assumirem na escola, diz pesquisa


Embora muitos professores desejem assumir a homossexualidade na escola para servir de exemplo aos alunos, continuam a existir muitos problemas com o uso de linguagem homofóbica e até a falta de apoio dos colegas, revela uma pesquisa da Stonewall, uma organização britânica que luta pela igualdade dos homossexuais.
*
Quando Jonathan se tornou professor, queria assumir sua orientação sexual, mas em uma escola na qual era comum usar a palavra "gay" como insulto, não estava certo de que fosse uma boa ideia. "Passei por um dilema... como eu poderia servir de exemplo aos jovens que estavam enfrentando dificuldades para assumir se eu mesmo não tinha coragem de assumir minha orientação sexual em classe?", ele conta. Ele estava trabalhando na escola há aproximadamente um ano quando um grupo de alunas perguntou se era gay, e ele respondeu que sim.

No começo não houve problemas, e Jonathan se sentiu capaz de ajudar alunos que estavam questionando a sua sexualidade. Mas o uso de linguagem homofóbica persistia, em certos casos dirigida pessoalmente contra ele. O que agravava a situação era a falta de apoio dos colegas e dos dirigentes da escola. "A direção dizia as coisas certas, mas na realidade não compreendia algumas das questões. Eu tinha de contestar o uso de linguagem homofóbica a cada aula. Os alunos faziam comentários ofensivos constantes, obviamente tentando me irritar ou humilhar".

Enfrentar as perturbações que isso causava dificultava administrar o comportamento em sala de aula. "Era uma batalha incessante, e isso foi me desgastando", diz. "Eu sentia muita ansiedade - às vezes me causava lágrimas ao sair da classe, e havia dias em que eu tinha medo de ir ao trabalho".

Mas quando Jonathan decidiu confiar seus problemas à sua superior imediata, não encontrou a reação que esperava. "Ela riu e me disse que não existia bullying contra professores. Creio que outros funcionários da escola não compreendiam o motivo para minhas reclamações. Mas se eu fosse um professor negro desafiando o racismo, ninguém teria questionado minha postura".

Jonathan se demitiu um ano mais tarde, e diz que a homofobia que enfrentou foi parte do motivo para sua demissão. As experiências dele são ecoadas pelas constatações de um relatório de pesquisa publicado alguns meses atrás pela Stonewall, uma organização que luta pela igualdade dos homossexuais. O estudo, "The School Report", constatou que 96% dos alunos homossexuais ouviram expressões homofóbicas tais como "poof" ou "lezza" em suas escolas - e esse comportamento muitas vezes passa sem contestação da parte dos professores.

De acordo com as organizações que lutam pela igualdade, ter professores assumidamente homossexuais pode oferecer exemplos de comportamento aos jovens heterossexuais e homossexuais, mas muitas vezes falta a esses professores o apoio de que necessitariam da parte de seus dirigentes e colegas.



RACHEL WILLIAMS
DO "GUARDIAN"
Tradução de PAULO MIGLIACCI
 Folha deS. Paulo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

EM TEMPOS PASSADOS A LUTA POR DIREITOS LGBT


Em 1974, depois do derrube do Estado Novo, um grupo de homossexuais entregou aos militares de Abril um documento onde era pedido o reconhecimento dos direitos de uma minoria sexual. A resposta veio pela boca do General Galvão de Melo, que repudiou o pedido dizendo que "o 25 de Abril não se fez para as prostitutas e os homossexuais o reivindicarem". Foi preciso esperar até 1982 para que o parlamento retirasse do Código Penal a criminalização homofóbica uma situação adversa  da homossexualidade.

Passados trinta e seis anos sobre a Revolução dos Cravos, parece ainda haver quem, entre os Capitães de Abril, continue a achar que Galvão de Melo tinha razão e que talvez não fosse má ideia voltar atrás no tempo. Só assim se explica que um grupo de militares da Revolução 
traga a público uma carta aberta contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, afirmando que a alteração legislativa em causa é uma aberração ou que "os militares que fizeram o 25 de Abril foram pessoas que arriscaram toda a sua carreira por algo em que acreditavam". E é aqui que eles - os senhores capitães que assinaram a dita carta - deviam meter a mão na consciência e ganharem vergonha na cara.

O 25 de Abril produziu um regime democrático aberto, inclusivo, assente na dignidade humana e nos valores da igualdade e da liberdade. É isso, pelo menos, o que se entende por Democracia nos dias de hoje. Coisa bem diferente é fazer um regime à medida das convicções pessoais do/a sujeito/a A ou B, que é precisamente o que estes galvões parecem desejar quando se arrogam do seu estatuto de Capitães de Abril para dizerem que são contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como se a Revolução dos Cravos não tivesse sido feita para os homossexuais.

Defender os que estes senhores defendem, na qualidade de militares de Abril e dando pleno verbo à sua homofobia, tem tanto de justo e lógico como um capitão de esquerda afirmar que a revolução não se fez para Portugal ser governado por partidos de direita ou um militar católico defender que o 25 de Abril não se fez para os judeus, os muçulmanos, os budistas ou os ateus. Por outras palavras, querer reduzir um regime aberto e inclusivo à diminuta capacidade de tolerância e compreensão destes galvões de hoje. Ó tempo, não voltes para trás.

fonte: Devaneios LGBT

CCJ aprova anteprojeto que aumenta pena para homicídio por homofobia


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou projeto que, entre outras modificações, tipifica o homicídio cometido por preconceito de qualquer natureza como homicídio qualificado. Crimes qualificados têm penas maiores do que os comuns. A medida também equipara essas condutas às adotadas por “motivo torpe”, cuja penalidade é reclusão de 12 a 30 anos.

As mudanças estão previstas no anteprojeto 1/12, da própria comissão, que atualiza algumas penas previstas no Código Penal para agravar a punição dos crimes praticados com violência e contra a vida. O crime de homicídio simples, para o qual a pena prevista atualmente varia de seis a vinte anos de reclusão, por exemplo, passa a ter pena variando de oito a vinte anos de prisão.

O texto será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara para ser numerado e iniciar sua tramitação regular pelas comissões da Câmara dos Deputados.

fonte: Gay 1.com

CADEIA PARA OS HOMOFÓBICO ASSIM DIZ A LEI NO BRASIL



Suspeito de agredir homossexual perde ponto de venda em academia




FOTO GOOGLE/IMAGEM
A academia Peralta Fitness informou em nota que “não dará continuidade a nenhum relacionamento com Bruno Portieri”, um dos suspeitos de ter agredido o estudante de direto André Baliera na última segunda-feira (3). A suspeita é de que o ataque tenha tido motivação homofóbica.

Ainda segundo a academia, Bruno era aluno e comercializava alguns produtos internamente.  Em relação à postura do jovem, disse que ele nunca tinha demonstrado “qualquer sinal de descontrole ou falta de respeito e que sempre tratou a todos muito bem”. A nota também comunica que repudia e não apoia qualquer tipo de ato violento, seja por motivo de agressão por homofobia ou qualquer outra natureza.

Bruno e o personal trainer Diego de Souza estão presos no Centro de Detenção Provisória de Osasco.  Eles foram indiciados por tentativa de homicídio. A agressão ao estudante de direito aconteceu na rua Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

O advogado dos suspeitos Joel Cordaro informou que já entrou com um pedido de liberdade provisória e relaxamento de flagrante. Ele também vai pedir a descaracterização da tentativa de homicídio. Sobre a decisão da academia, a reportagem tentou entrar em contato com o advogado, mas não obteve retorno.

fonte: site R7 e Agencia LBGT

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONDENA TELEMAR NORTE (OI OPERADORA) POR LEBOSFOBIA


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Telemar Norte, que pertence à operadora Oi, a indenizar uma funcionária em 20.000 reais. Discriminada por sua orientação sexual, a operadora de telemarketing era chamada ironicamente de “namoradinha” de outra colaboradora, sendo impedida de se sentar ao seu lado para não 
“atrapalhá-la”. Também era impedida de fazer hora extra pelo fato de ser homossexual.


Apesar de ter contrato firmado com a Contax, a funcionária prestava serviços exclusivos para a Telemar. Em processo trabalhista, ela afirmou que era perseguida por dois supervisores, que a constrangiam no local de trabalho e faziam com que fosse debochada pelos demais, fato que teria sido comprovado por uma testemunha.
Em decisão anterior, o Tribunal Regional da 3ª Região de Minas Gerais havia aumentado o valor da indenização fixada inicialmente pela Vara do Trabalho de Belo Horizonte de 5.000 para 20.000 reais, montante que deveria ser pago solidariamente entre as duas companhias.
A Telemar recorreu ao TST para se isentar da condenação, alegando que não havia comprovação do dano à funcionária. A trabalhadora, por sua vez, pediu que o montante fosse revisto para 50.000 reais.
Segundo o relator do caso, ministro Hugo Carlos Scheuermann,”ficou demonstrado o abuso de direito do empregador, com constrangimento e abalo moral da empregada”. Por isso, o TST acabou mantendo a sentença arbitrada pelo Tribunal Regional, não fazendo nenhuma modificação no valor da indenização.
Procurada por EXAME.com, a Telemar informou, via Oi, “que a pessoa mencionada pela reportagem não era funcionária da companhia e, além disso, a empresa não comenta ações judiciais em andamento”.
fonte: Agencia LGBT 
da EXAME
por Marcela Ayres
foto: divulgação INFO EXAME/Google

TAYLOR LAUTNER É GAY?


O site "Celebuzz" questionou, a sexualidade do astro de "Crepúsculo" Taylor Lautner.
Tudo porque, segundo a publicação, o ator foi a uma festa organizada pelo diretor Bryan Singer, de "X-Men", que é gay assumido.

Ainda de acordo com o site, não se tratava apenas de uma festa frenquentada por alguns homossexuais, mas uma reunião feita especialmente para eles.
Mas uma vez a sexualidade do ator Taylor Lautner vira alvo de especulações. Agora o intérprete do lobisomem Jacob na saga "Crepúsculo" caiu na boca do povo porque teria comparecido a uma festa promovida por Bryan Singer, diretor de "X-Men" e gay assumido. De acordo com o site fofoqueiro "Celebuzz", o evento era exclusivo para rapazes que gostam de meninos. No fim de 2009, a lindo Lautner foi capa da revista Rolling Stone. Na ocasião a publicação questionou sobre sua suposta homossexualidade e a resposta foi bem vaga. "Eu sei para onde ir... tem muitos boatos por aí", respondeu.



fonte: Gazeta Online
foto: Reprodução/Rolling Stone




MANUAL DE ORIENTAÇÃO DA ONG GGB (GRUPO GAY DA BAHIA)

Gay VDDO NÃO dorme com o inimigo
Manual de sobrevivência homossexual - Dicas para evitar a violência anti-gay

  1. Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Prefira fazer programas em hotéis, motéis e saunas;
  2. Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas indicadas por amigos;
  3. Só faça programas com elas depois de ter certeza que são de confiança;
  4. Nunca beba líquidos oferecidos pelo parceiro eventual. A bebida pode conter soníferos;
  5. famoso "Boa Noite Cinderela". Em um bar, boate... se você, precisar ir ao banheiro, etc.. leve o copo consigo, ou, invente uma desculpa e jogue o liquido fora;
  6. Se levar alguém para casa, não o esconda do porteiro, ou de vizinhos. Eles podem ajudá-lo na hora do perigo. É sempre bom ter uma boa relação com esse pessoal. Na hora do babado, eles sempre são solidários;
  7. Se for possível, não esconda que é gay. Isso evita chantagem e extorsão;
  8. Não se sinta inferior. Não se mostre indefeso, evite demonstrar passividade, medo, submissão. Não cultive o tipo machão, ou pelo menos não mostre que o valoriza tanto;
  9. Evite fazer programa com mais de um michê. Antes da transa, acerte todos os detalhes : preço, duração, preferências eróticas ( se ele aceita, por exemplo, ser passivo);
  10. Não humilhe o parceiro. Não exiba jóias, riqueza ou símbolos de superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa quase sempre é de classe inferior à sua;
  11. Se o encontro for na sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não deixe armas, facas e objetos perigosos à vista, você é dono da casa e deve dominar a situação;
  12. Quando for agredido, procure a polícia, peça exame de corpo delito e denuncie o caso aos grupos de ativistas homossexuais. Lembre-se que as Delegacias de Polícia são públicas. Se foi mal tratado pelo oficial, chame o Delegado Titular, se ele não estiver chame o plantonista. Se mesmo assim, for mal atendido, entre com uma ação contra a delegacia. Não tenha medo!
FONTE: SOS CONTRA VIOLÊNCIA ANTI-GAY
Fone: (071) 322-2552

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A CARTA DE SOPHIA PARA O PRESIDENTE AMERICANO OBAMA SOBRE OS PAIS GAY


Carta de Sophia:

“Querido Barack Obama, 
Aqui é Sophia Bailey Klugh, sua amiga que te convidou pra jantar. Se você não se lembra, tudo bem. Eu só queria te dizer que estou muito feliz por você concordar que dois homens podem se amar, porque eu tenho dois pais e eles se amam. Mas na escola as crianças acham que isso é nojento e esquisito, e isso realmente machuca meu coração e meus sentimentos. Então venho até você, porque você é meu herói. Se você fosse eu e tivesse dois pais que se amam, e garotos na escola falassem mal de você por causa disso, o que você faria? 
Por favor, responda!
Só queria dizer que você realmente me inspira, e espero que você ganhe e continue sendo presidente. Você faria deste mundo um lugar melhor.
Sua amiga Sophia. 
P.S.: Diga oi pras suas filhas por mim!”  


Carta de Obama:

“Querida Sophia, 
Obrigado por me escrever uma carta tão reflexiva sobre a sua família. Lê-la me deixou orgulhoso de ser seu presidente e mais esperançoso ainda sobre o futuro da nossa nação.
Na América, nenhuma família é igual. Nós celebramos essa diversidade. E reconhecemos que ter dois pais ou uma mãe não importa, o que importa é o amor que manifestamos um pelo outro. Você tem muita sorte em ter dois pais que te amam tanto. Eles têm sorte em ter um filha tão incrível como você.
Nossas diferenças nos unem. Você e eu somos abençoados por viver num país em que nascemos iguais, sem distinção pela nossa aparência externa, onde crescemos, ou quem nossos pais são. Uma regra boa é tratar os outros da mesma forma que desejamos ser tratados. Lembre seus amigos da escola desta regra se eles disserem algo que te machuque.
Mais uma vez, obrigado por abrir mão de seu tempo para me escrever. Sinto-me honrado por ter seu apoio, e inspirado pela sua compaixão. Desculpe por não poder ter ido jantar com você, mas eu certamente direi a Sasha e Malia que você disse oi.
Atenciosamente, Barack Obama.”

NOVO VOCABULÁRIO DE GÍRIAS GAY


 
A cantora americana Stefani Joanne Angelina Germanotta já virou sensação pop, escândalo, símbolo de bizarrice e diva gay. Agora, Lady Gaga também é uma expressão popular. O grito “Uh, Lady Gaga!” não tem significado preciso. É uma interjeição usada para fazer humor. Também é um dos símbolos de um novo vocabulário que saiu do mundo dos gays, das lésbicas e simpatizantes e se disseminou entre os falantes em geral. As gírias se espalharam pela internet, por blogs e redes sociais. A TV também contribuiu, com programas de humor e reality shows. Por esses canais, expressões antes restritas à comunidade gay estão ficando populares entre os héteros. E novas gírias são inventadas. “Dois anos atrás, as pessoas imitavam mais o jeito gay por humor. Hoje estão usando as expressões”, diz Thiago Pereira, de 28 anos, estudante de biblioteconomia, um hétero que convive com amigos gays.
As gírias que se espalham pela internet podem ter sido popularizadas por blogs, redes sociais e também pela televisão. A personagem Katylene, criada por Daniel Carvalho, é uma das responsáveis por disseminar o vocabulário gay na rede. Seu perfil no Twitter tem quase 40 mil seguidores. No blog de Katylene quase todas as palavras são escritas de jeito diferente. Na televisão, três participantes do reality show Big Brother 10 eram gays. Um deles, o maquiador Dicésar, popularizou o “adogo!” (versão de “adoro”). Dois humoristas do programa Pânico na TV!imitam gente como Dicésar. As expressões “aloka” e “Uh, Lady Gaga!” ficaram famosas por causa deles.
O impacto dessas novas expressões na língua portuguesa mudou. Antes, sem a grande força da internet, a maior parte das brincadeiras se limitava à fala. A linguagem popular sempre foi fluida, sujeita a modismos, que podem ser geograficamente localizados e desaparecer com o tempo. A internet mudou isso. As expressões são registradas nos blogs e nas redes sociais. Isso tem duas consequências. A primeira é o registro escrito no jeito de falar. São maneiras diferentes de escrever as palavras, simulando um jeito de falar afetado, entendido como gay. O segundo efeito da internet é dar permanência às novas expressões. Com o registro na rede, há chance de essas palavras virarem mais do que uma moda passageira. Algumas expressões podem se incorporar de forma mais definitiva ao vocabulário geral dos brasileiros. Uh, Lady Gaga!



A Bete Faria: modo de se referir a um homem que cobiça
Abafar: pode ser usado de duas formas: como sinônimo de arrasar (ex.: cheguei linda e abafando) ou para encerrar um assunto indesejado (ex.: abafa o caso)
Abalar: arrasar, fazer algo direito (abalou)
Abilolado: abestalhado, lesado, louco do bem
Agasalhar: ato de envolver um pênis com o ânus ou boca
Ai meu edi: expressão que significa "ai que saco"!
Afofi: cheiro ruim
Ajeum: comida ou despacho
Alibã: policial; polícia; o carro patrulha
Agaraneime: dentes podres
Aleijo: problema
Alice: bicha tola
Almôndega: aglomeração de homens que se juntam para um esfrega-esfrega básico. Começou no começo dos anos 90 nos clubes de SP, mas as barbies ainda fazem
Alôca: finaliza frases que pretendem ser bem humoradas. Ex: Você não é feia, é exótica, alôca!
Amapô ou amapôa: mulher
Apatá: sapato; calçado
Apodrecer: falar mal alguém
Aqüendar: palavra multiuso, dependendo da sua utilização. Ex: Aqüendar um sanduíche (comer), aquendar um bofe (trepar), aquendar a conversa (escutar ou participar)
Aqué: dinheiro (10 aqueres+10 reais)
Armário: enrustido, Sair do armário: se assumir Arrasar: fazer algo bem-feito
Arrasa: vai lá, se joga
Arrombada(o): aquela ou aquele que já fez muito sexo anal
Atacada: louca, nervosa
Atender: fazer sexo com Ativo: O que penetra (gays)/a que toma iniciativa (lésbicas)
Avoa: quando alguém chato ou inconveniente se aproxima e você diz: avoa bicha!

B

Babadeira: bicha ou travesti barraqueira que gosta de dar escândalo
Babado: serve para quase tudo. Sexo, drogas, encontros, comida, música, conversa. Vale também para a célebre pergunta "Qual é o babado?", no sentido de o que está acontecendo?
Badalhoca: pedaços mais ou menos pequenos de fezes que ressecam e ficam presos aos pêlos do ânus
Bagaceira: de baixo nível
Bandeira: dar pinta, mostrar que é gay, desmunhecar
Bandeirosa: aquele que vive dando pinta
Barbie: Gay bastante sarado, com corpo ultra-trabalhado
Barebacking: sexo anal entre homens sem preservativo
Baixar a Vovó: fazer uma boquete
Banheirón: banheiro público onde rola pegação (ver verbete)
Basfond (leia-se báfon): bagunça, confusão, baixaria, bochicho, barra pesada
Bater um bolo: masturbação
Bater bolacha: masturbação entre duas ou mais lésbicas
Baunilha: gay iniciante, sonhador, inocente (sinônimo: Serginho)
Bear: ver Urso
BF: Bicha Fina ou Bolacha Fina: Homossexuais com mais de 30 anos, com dinheiro, chiques e frequentadores de bons ambientes
Bi: redução de bicha
Biba: homossexual masculino ou feminino
Bico (bicudo): sinal externo de quem faz carão
Boa Noite Cinderela: quando você encontra um gostoso, ele lhe dopa e sai com a sua grana
Bocuda: fofoqueira
Bode: cansaço, preguiça. Estar de Bode = estar cansado
Bofe: homem másculo
Bofescândalo: homem gostoso
Bolacha: nome meigo para sapatão
Bombado: quem usa bomba, anabolizantes e suplementos
Bombar: tomar anabolizantes; injetar silicone
Bombadeira: quem inejta silicone industrial (proibido por lei)
Boquete: sexo oral
Bronha: masturbação masculina
Buzum: ônibus

C

Caçação: ato de caçar, de fazer pegação
Caçar: procurar alguém para fazer sexo
Cachorra: pessoa que troca muito de parceiro e transa muito
Cacura: gay idoso
Caixa de surpresas: pênis que quando mole é pequeno mas que cresce sem parar e surpreende no final
Caminhoneira: lésbica bem masculina
Cascaboi: usada por gays mais velhos, designa aquele ser meio carrancudo, chato
Caso: namorado
Carão: fazer carão=fazer pose, esnobar/ ter carão= ser bonito
Caricata: pessoa engraçada, cômica
Charuf: coisa ou pessoa ruim, burra (charufinácia: coletivo de charuf)
Cheque: fezes na ponta do pênis após a penetração anal
Checar: Passar cheque
Chochar: falar mal de alguém ou de algo
Chuchu: sinônimo de barba (expressão usada por drags e travestis)
Chuca: limpeza interna do ânus. Para evitar o cheque, faça a chuca
Close: dar pinta
Coió: agressão homofóbica. Tomar um coió, ser agredido por causa da homossexualidade
Confirmou: designa opinões coincidentes
Cockie: lésbica refinada
Colocada: alguém que abusou de drogas ou álcool
Colocón: sinônimo de álcool, drink ou produtos ilícitos
Cona (ou conam): derivado de maricona, é o gay mais velho
Cunete: o famoso cunnilingus
Cyber-mano: jovem da periferia influenciado pela cultura clubber

D

Dadeira: gay que adora ser passivo e pratica muuuuito
Dar a elza: roubar
Dar close: ficar poucos minutos em algum lugar, dar pinta
Dar o truque: enganar
Dar pinta: mostrar afetação
Débora Kerr: o mesmo que Betty Faria
Desencanado: mais que simpatizante, não está nem aí
Desaquendar: desapegar, desembaçar
Descolado: que não é tímido, expansivo e integrado a algum círculo
Derreter: quando alguém se colocou muito e fica em algum canto esperando a bebedeira passar
Dildo: Vibrador ou outro objeto utilizado para estimular o ânus ou vagina
Do além: pessoa, fato ou lugar estranho, chato, incompreensível
Do bem: pessoa, fato lugar legal, amigo (antônimo: do mal)
Drag Queen: homem que se veste com roupas geralmente associadas ao sexo feminino mas sem esconder que é homem, também associado a maior espalhafato. No original inglês, drag queen é utilizado como o mesmo significado de Travesti (homens que parecem mulheres)
Drag King: versão feminina de Drag Queen, i.e. mulher que se veste de homem
Drama: situação trágica ou tragicômica. Própria das dramáticas. Fazer drama: exagerar no sentimentalismo ao contar/interpretar um fato; dramatizar
Dramática: para Johny Luxo, o mundo se divide em dramáticos e exóticos. Também utilizado como expressão tanto de contentamento como de espanto, alegria, satisfação e tristeza. Pode ser usado como elogio para alguém
Dun-dun: negro ou muito bronzeado
Dyke: o inglês lésbica
Dzarm: versão light de cafona

E

Edi: ânus
Embaçado: difícil; enrolado
Encubado: alguém que não assumiu sua homossexualidade, mas já a pratica
Elza: roubo, dar a Elza: roubar
Entendido/a: gay/lésbica
Equê: falso, do truque, falsificado. ex: Loira do EQ. equezeiro - praticante do EQ
Exótica: pessoa não necessariamente bonita, mas que chama atenção ver Dramática

F

Fake: falso; do truque
Fanchona: caminhoneira
Fashion discontrol: pessoa que se veste de forma bem errada
Fazer: transar com
Fechação: dar pinta de forma escandalosa
Fechar: Fazer sucesso
Ferver: animar, fervido: animado
Flop: tradução direta do inglês, fracasso. Usado também como verbo, flopar
Fist Fuck: penetração da mão/braço
Fofo: pessoa, local ou situação legal
Força no picumã: o mesmo que "vá em frente, coragem"
Frapê: pênis que não endureceu direito, que ficou no meio do caminho
Friendly: o equivalente a simpatizante
Fufa: lésbica
Furiosa: lésbica muito masculina
Futun: cheiro ruim
G

Gay for Pay: Expressão americana que designa homens que preferem mulheres e transam com outros homens apenas por dinheiro (michês ou atores pornô)
Gay Friendly: simpatizante
GDC: Gay de Cabeça, pessoa com comportamento gay, mas com preferência sexual hetero
Gillete: bissexual
GLBT: Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros
GLS: Gays, Lésbicas e simpatizantes. Um comportamento que engloba pessoas de todas as preferências sexuais que frequentam ambientes como casas noturnas e bares gays, são ligadas em moda, cinema e artes
GoGo Boy: homem ou rapaz de corpo bem trabalhado que é pago para dançar mostrando o corpo em discoteca ou bar (tb existem em discotecas hetero)
Gongado: derrubado
Gongar: ato de xoxar algo, de ridicularizar
Gravação: boquete
Gulosa: sexo oral, fazer uma gulosa

H

Homofobia: medo patológico da homossexualidade e dos homossexuais
Hype (leia-se raipe): o que está sendo badalado, a função do momento

I

Irene: gay velho

J

Jaburu: pessoa feia
Jacira: gay bagaceiro e engraçado
Jamanta: aquele que ficou lesado
Jeba: pênis grande, bem-dotado
Jogar o picumã: menosprezar ou ignorar alguém

K

Kassandra: drag queen feia ou mal montada
L

Lady: Lésbica de aspecto feminino
Laleska: pessoa uó
Larica: fome
Lasanha: Rapaz MUITO gostoso! Apetitoso, você sente água na boca só de olhar
Leather: quem gosta da estética SM, usa e pratica
Lesado: quem exagerou na colocação ou está temporariamente burro, distante. Ex.: Grace
Lesada Lesbian Chic: lésbicas executivas, consumistas e finas
Lesbian drama: comportamento característico de lésbicas no término ou crise de relacionamentos (generalização)
Ligar o Pisca Alerta: voltar a si, acordar
Luxuosa: expressão de aprovação para alguém bem produzido, bonito ou hype.

M

Mafiosa: quem faz máfia, que mente e cria situações em proveito próprio
Mágoa de Cabloca: pessoas que já foram famosas um dia, ou os que tentam, mas nunca conseguem
Mala: volume na calça, pênis. No Rio, também significa pessoa chata
Mancha: é o gay super feminino, exagerado, que já passou da "pinta"
Mati: algo pequeno. Ex: neca mati (pênis pequeno)
Matusalém: pessoa velha
Mayumi: gay amiga
Me Deixa!: grito de guerra usado pela popular drag paulistana Alma Smith
Meda: Feminino de Medo. Usado como interjeição para algo que não é agradável
Me erra!: me larga
Melhorada: alguém que era uó e melhorou a personalidade. Alguém feio que deu um truque na feiúra
Meu Cu!: não estou nem aí
Meia-Bomba: pênis que não conseguiu enrijecer completamente; o mesmo que frapê
Michê: garoto de programa
Michely: garoto de programa afeminado
Miguxo: pessoa uó que quer fazer a íntima
Milho: ferveção, fechação, bichisse
Modelão: roupa bonita ou ato de montar-se
Mona: mulher ou alguém muito afeminado
Monaocó: junção de mona com ocó (homem hétero), é o gay bem masculino, que não dá pinta
Mônica: derivado de mona, para designar amigos íntimos
Montação: o processo exagerar nas roupas, para se jogar na noite
Montada: travestida, produzida
Mundinho: maneira como clubbers denominam seu universo de pessoas.

N

Naja: fofoqueira, intrigueira
Não estou achando: não estou entendendo ou suportando (alguém ou alguma situação)
Não estou podendo: não quero, não estou a fim
Não ser obrigado/a: ter algo melhor para fazer
Neca: sinônimo de pênis

O

Ocó: homem com jeito de homem
Olá Querida!: noitada onde você só faz social e não se atém a conversar com ninguém. Também usado como interjeição ao encontrar alguém que você não tem muito a dizer
Operada: Transexual (homem para mulher)
Odara: algo grande... imagine...
Otim: bebida alcóolica, drink
Oxanã (ou Xanã): cigarro.

P

Panqueca: 100% passivo. Bateu na cama, virou
PAM: Sigla para passivo até a morte (nem precisa explicar)
Pão com ovo: gay simples... pobre mesmo
Passada: chocada
Passar cheque: quando escap um pouquinho de cocô no ato sexual anal; passar um talão: quando não é só um pouquinho
Passivo: O que é penetrado (gays)/a que se deixa a outra tomar iniciativa (lésbicas)
Passivona: o mesmo que PAM; pessoa que só faz sexo na posição passiva
Pegação: sexo anônimo, sem compromisso
Pencas: muito. Ex.: comprei pencas de sapatos
Penosa: pessoa que não trabalha, dura
Picumã: peruca, cabelo
Pintosa: óbvia
Pirelli: enchimento feito de espuma que drags ou transformistas usam para dar formas femininas ao corpo
Pivô: dar meia-volta, como as modelos das passarelas
Playbicha: moço playboy mas que é gay
Playgay: circuito de clubes e bares dos playbichas
Pochete: lésbica cafona
Poc Poc: gays novinhos e bem femininos. O 'poc poc' é uma onomatopéia do barulho que os saltinhos dos sapatos desses moços fazem na pista
Podre: pessoa, fato ou local ruim

Q

Quebrar louça: quando duas bichas transam
Quá-quá: bicha mulher
Queen-Size: aquele ou aquela viciado em bem-dotados
Queer: que se refere à cultura e/ou comportamento próprio da comunidade gay
Querida: usado para designar pessoas que gosta ou não, como deboche
R
Racha, rachada: mulher, vagina
Rebuceteio: troca-troca de namoradas entre as lésbicas
Ratoburguer: mau hálito
Rodrigues: situação de alguém casado (ou namorando) cujo/a parceiro/a está viajando
S
Sabão: esfrega-esfrega entre duas pessoas, sem penetração
Sair do closet: assumir publicamente a homosexualidade com estardalhaço
Sáfico: relacionado com lesbianismo. A palavra tem origam na poetisa Safo (séc VII a.c.) que tinha uma escola para mulheres jovens na ilha de Lesbos. Safo escrevia poesia, muita da qual se perdeu nos tempos, acerca das suas amantes femininas, que eram frequentemente estudantes na sua escola. Ela teve uma filha Kleïs com cujo pai pode ou não ter sido casada, havendo algum debate nesta questão
Sandália: a mulher da caminhoneira
Sarado: malhado, marombado, com bom corpo
Sapa, Sapata: curto para sapatão Sapatão: lésbica de aspecto masculino
Sapataria: aglomeração de lésbicas
SBP: expressão carioca que significa "Super Bicha Pobre", e designa pessoas mal produzidas que frequentam a noite
Se Jogar: cair de cabeça, entrar em uma situação ou ir a um lugar sem pensar muito
Simpatizante: pessoa heterossexual ou não definida sexualmente que frequenta ambientes predominantemente gays
Sissi: designa quem "está se sentindo"
Susie: aquele rapaz que malha bastante, tem o corpo legal mas não é grandão, bombado, não é barbie ainda.
T

Tá boa: quando você não acreditar em alguma história, é só dizer: Tá boa?
Tá meu bem: interjeição de espanto popularizada pela drag Dimmy Kieer
Tata: sabe aquela amiga que vive com o amigo gay? Então...
Tia, tiona: bicha velha
Tô Lôca!: expressão utilizada para expressar mau humor acompanhado de álcool ou drogas
Tô Passada: expressão de espanto
Tô bege: equivale a "não acredito, tô pasma, boba, plissada, passada, colocada...."
Tombado: caído, sem graça. Ex.: aquele bar tá tombado. Tá uó.
Tombar: falar mal de algo ou alguém
Transformista: o mesmo que Travesti. O termo "Travesti" costuma ser utilizado mais para prostituição, um Transformista apenas se veste com roupas do gênero oposto para espectáculos
Transsexual: uma pessoa que pensa ou se comporta de forma séria como se tivesse o corpo com o género errado. Muitas vezes (mas nem sempre) sujeita-se a uma operação de mudança de sexo. Os termos pré-operatório e pós-operatório distinguem os Transsexuais que fizeram a cirurgia de mudança de sexo dos que ainda não a realizaram. Um Transsexual Não-operatório é um que, por qualquer razão, não pode ou escolheu não ser operado
Trava: travesti
Travar: tornar-se travesti
Travesti: (em inglês: transvestites) homem que se veste e maquilha ocasionalmente de forma a parecer uma mulher, note-se que ao contrário dos transsexuais um travesti (tb conhecidos por Crossdressers) não se consideram mulheres nem pretendem sê-lo. Muitos transsexuais são heterossexuais, e nunca fazem operações de mudança de sexo
Tricha: gay que já é mais que bicha, que dá muita pinta
Truque: mentira, enganação
Trucosa ou truqueiro: que dá truque
Trucón: o truque em si
Tudo: quando algo for muito bom. Ex. Meu modelo tá bom? E o amigo responde: Tá tudo bi!


U
Urso: Homem peludo, tb associado a homem de aspecto másculo ou gordinho
Uruca: mal-olhado ou fase ruim
Uó: (do bajubá) algo ou alguém ruim, feio, desagradável, desprezível, errado, equivocado
Under: diminutivo de underground
V

Venenosa: pessoa que faz veneno, que fala mal de alguém
Vitaminada: robusta, bonita
Versátil: Homossexual que gosta de ter tanto o papel de ativo como de passivo
Virar: passar da condição de heterossexual para homossexual ou vice-versa
Vuduzar: torcer para que algo dê errado.

X

Xana: sinônimo de vagina. Muitas lésbicas usam a forma carinhosa, Xaninha
Xepa: resto da noite, pessoa feia. Fazer a xepa: aquele diz que você não ficou com ninguém na festa ou clube, mas o mesmo já esvaziou e só sobrou o resto e você insisti.

Z

Zalene: algo duro ou que esteja em processo de endurecimento... se é que me entende
Zoraide: bicha metida a clarividente; esotérica.

fonte: Blog Angel Loiro

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...