RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MARINA SILVA PODE PERSEGUIR A CLASSE LGBT


ESSA SRA. MARINA SE GANHAR VAI SER UMA PEDRA NO SAPATO DOS GAYS E A CLASSE LGBT.

Em entrevista, a candidata do PSB Marina Silva, foi questionada sobre o que ela pensa dos homossexuais, assunto que vem gerando grande polêmica nas redes. Ela aproveitou a oportunidade e explanou sua opinião sobre os gays e se declarou a favor dessa opção sexual, mas contra o casamento feito entre eles.

Os homossexuais tem que ter os mesmos direitos civis que as relações normais, as heteroafetivas. Mas no meu governo eu não defendo o casamento entre eles, não pretendo sancionar nada que libere em cartório o casamento homossexual”, declarou a candidata. Após o comentário, Marina Silva foi alvo de críticas nas redes sociais por parte de todos.
Comentários de Douglas Paternezi
Mas a lei já foi aprovada, ela deveria se preocupar em cuidar dos hospitais e a violência, isso não é prioridade para o Brasil, gay não ta matando e nem fazendo coisa errada.
comentários de JAYLSON SAADER
Eu sou gay e não tenho vergonha disso e sei que Deus me ama com eu sou, nossa como gay tenho medo pois teve amigos mortos pro causa de preconceitos nos somos gente também temos nosso direitos comi qualquer pessoa, eu apenas quero um país aonde o respeito entre raça religião e sexo seja respeito, o povo fala que todo gay tem que morrer nossa que Brasil é esse, quantos amigos meus ou até parente de muitos vão ser mortos pro falta de respeito e falta de apoio, sou gay eu leio a bíblia e sei que tenho Deus comigo e sei que nunca vai me abandonar pois sou filho dele como defeitos como qualquer pessoa, eu não quero o direito de casar peço apenas respeito, eu sou Jaylson Saader tenho 21 anos e não tenho vergonha da minha oposição sexual, muitas pessoas fala que somos coisas do demônio, eu não escolhe ser gay pois a gente sofre a gente é humilhando somos agredidos na Rua nossa eu Morro com minha mãe e o maior medo dela e saber que alguém me bateu até a morte pois eu e ela presenciamos uma cena a assim o rapaz apanhou muito pro causa do preconceito é infelizmente ele não aguento os ferimentos e morreu, e a justiça não fez nada contra os dois rapazes, infelizmente vai ser assim sempre, isso pode acontecer comigo ou com qualquer um! !!!!!!

FONTE: JORNAL MEIO NORTE

domingo, 31 de agosto de 2014

MARINA É UM ERRO NÃO APOIAR OS MAIS FRACOS VOCÊ NÃO MERECE ESSA NAÇÃO


VICE DE MARINA: APOIO A GAYS NO PROGRAMA FOI ERRO
FOTO: COMGRESSOEMFOCO.UOL.COM.BR
O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída no mínimo curiosa para livrar a candidata do PSB da saia justa em que ela se meteu após recuar no apoio aos homossexuais, depois de receber um pito do pastor evangélico Silas Malafaia; de acordo com ele, uma campanha presidencial não pode assumir compromissos com projetos de lei no Congresso; "seria uma invasão de competência", afirmou; se essa lógica prevalecesse, a partir de agora nenhum candidato deveria prometer nada que dependesse de qualquer iniciativa parlamentar; além disso, Marina também deveria excluir de seu programa outras questões que dependem do Congresso, como a institucionalização do Bolsa-Família; Beto também ameaçou emparedar o Poder Legislativo; "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país"; o Brasil já viu esse filme e terminou mal

O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída retórica para tentar justificar o recuo de Marina Silva no apoio aos direitos civis dos homossexuais, depois que a candidata recebeu um pito do pastor evangélico Silas Malafaia 

De acordo com Beto, uma campanha presidencial não pode assumir bandeiras que dependem do Congresso Nacional.

"O equívoco foi uma campanha presidencial assumir compromissos com projetos de lei no Congresso, o que é uma invasão de competência. Então, não há recuo nos nossos compromissos com o movimento LGBT, com a defesa dos direitos civis desses companheiros que, como todos os brasileiros, têm direitos assegurados. O exagero e o desafino da nossa coordenação foi estabelecer compromisso com aquilo que só o parlamento pode fazer, seja por projeto de lei ou emenda constitucional. Isso não é atribuição do Executivo", afirmou.

A lógica de Beto Albuquerque não se sustenta por razões óbvias. Praticamente 99% do que prometem os candidatos depende de articulação com o Congresso Nacional. Aliás, se o argumento fosse válido, nenhum candidato poderia tocar em temas como reforma tributária, reforma política e assim por diante.

Além disso, a própria Marina Silva teria de retirar de seu programa outros temas que dependem do Congresso, como a promessa de institucionalizar como lei o Bolsa-Família.

O vice de Marina afirmou que a candidata, que disputa a presidência sem uma coligação e sem base parlamentar, irá governar "com a força das ruas". Logo depois, caiu em contradição, ao prometer outras iniciativas que também dependem do Congresso.

"As urnas, quando te dão essa força, permitem que você estabeleça uma relação política na largada. Ou seja, não vamos propor reforma tributária, reforma política, no terceiro ano. Vamos propor nos primeiros meses do primeiro ano de governo, para que esse lastro da sociedade, que está vindo conosco, permita uma negociação diferente na Câmara e no Senado. Nós vamos construir essa maioria, mas sem cacifar as velhas raposas", afirmou. "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país."

FONTE: BRASIL 247 UM JORNAL DIGITAL

sábado, 30 de agosto de 2014

CIDADE DO SERTÃO DE PERNAMBUCO ABRE PARADA GAY REGIONAL 2014

2ª 'Parada da Diversidade LGBT' deve atrair público do Sertão de PE Evento acontece em Belém do São Francisco no dia 30 de agosto.Objetivo da parada é combater a intolerância à homossexualidade.



A cidade de Belém de São Francisco, no Sertão de Pernambuco, sedia a segunda edição da 'Parada da Diversidade LGBT'. O evento acontece neste sábado (30) e reúne lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de vários municípios da região. O objetivo da parada é combater a intolerância à homossexualidade.

Segundo o presidente do movimento LGBT do município, Fábio Cruz, que prefere ser chamado de Fábio Belíssima, a concentração da parada está marcada para às 18h, na entrada da cidade. No evento, um trio elétrico vai percorrer avenidas de Belém com atrações musicais e representantes do Centro Estadual de Combate à Homofobia que vão falar sobre o respeito à população LGBT, sobre a luta contra homofobia e sobre as formas de denúncia de agressões.

De acordo com o presidente, a temática do evento deste ano é “Celebrando o orgulho de viver a diversidade”. O 'Dia Nacional de Visibilidade Lésbica', que é comemorado em 29 de agosto, também será celebrado durante a parada do sábado.

Segundo Fábio, a edição de 2013 da 'Parada' foi bem aceita pelo público local e de municípios vizinhos. “Nós achávamos que a sociedade ia recriminar, mas não, não houve nenhum problema, a sociedade inclusive participou do evento. Vieram várias pessoas de cidades próximas como Salgueiro, Floresta, Arcoverde, Cabrobó, Cedro, Caruaru e de fora do estado também”, contou.

A organização estima que o público deste ano supere as mais de cinco mil pessoas que participaram da primeira edição. “Estamos esperando que caravanas de várias cidades participem no dia 30. Muita gente já confirmou presença”, afirmou o presidente.

fonte: G1.com.br/ portal da Globo e Portal e da TV Grande Rio Petrolina-Pe

A LUTA PARTIDÁRIA DO PSTU/AL CONTRA CRIMES NA CLASSE LGBT

Partido mostra beijo gay para denunciar crimes homofóbicos


Candidata defende criminalização da homofobia em horário nobre


"Todas as pessoas têm o direito de amar a quem quiser, sem serem recriminadas por isso. Será quem alguém precisar morrer para que a gente tome alguma providência?", indaga a candidata Luciane Araújo, logo após mostrar um beijo gay, no programa eleitoral de TV exibido nesta quarta-feira (27). 
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU/AL) mostrou sua luta contra a homofobia A candidata à deputada estadual, Luciane Araújo, mostrou que em 2012, Alagoas apresentou um aumento de 282% em relação a 2011 no número de agressões aos homossexuais.

"Mostrar um beijo gay é importante, mas a luta vai além disso. É necessária uma política de criminalização mais efetiva, como o PLC 122 original", salientou.
fonte: athosgls,com.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O FEITIÇO RECAI SOBRE O FEITICEIRO

MULHER DE LIDER DE GRUPO CONTRA DIREITOS GAYS DEIXA MARIDO E PASSA A SE RELACIONAR EM UM AMOR LESBIANO.

De acordo com o site "Lone Star Q", Corrine abandonou o marido em 2011, mas o caso só veio a tona agora, quando ela tornou o relacionamento com Ercilia Paredes público.

Jonathan Saenz é um dos líderes do Texas Values, grupo que luta contra o casamento entre homossexuais, alegando que esse tipo de relacionamento estimula que as pessoas se casem com seus enteados, facilitando a poligamia.

Para combater a homossexualidade, Jonathan estimula a terapia para transformar gays em heterossexuais. O ex-casal têm três filhos e a guarda das crianças está sendo compartilhada por decisão judicial.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

OMS RECOMENDA QUE PESSOAS SADIA DO GRUPO DE RISCO LGBT DEVERIA TOMAR REMEDIOS CONTRA AIDS PARA PREVENÇÃO

Antirretrovirais passa a ser recomendado para gays como forma de prevenir o HIV


Pela primeira vez a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a recomendar que homens gays ativos façam uso de medicamentos antirretrovirais, além de usar preservativos afim de evitar contaminação pelo HIV. A organização chama o medicamento indicado de “medicamento de profilaxia pré-exposição” ele é responsável por reduzir a incidência do vírus entre 20% e 25% globalmente, de acordo com estimativas. Isso seria uma forma evitar até 1 milhão de novos casos nesse grupo em dez anos, segundo cálculos da OMS. A organização também afirma que esse grupo tem 19 vezes mais chances de contrair o vírus do HIV do que toda uma população.
Um relatório que foi divulgado na última sexta-feira informa que as taxas de infecção por HIV entre homens que mantem relações sexuais com outros homens continuam elevadas quase em todos os lugares, e por isso, outras opções de prevenção são imprescindíveis para o momento. A entidade destaca que a profilaxia pré-exposição é um meio das pessoas que não tem a doença mas estão suscetíveis a infecção, se prevenirem tomando apenas uma pílula – uma combinação de dois antirretrovirais – todos os dias.

Outros grupos
Em contraponto, o diretor do departamento de HIV da OMS, Gottfried Himschall, disse à agência France Presse que se um casal está em um relacionamento estável em que ambos são soronegativos, não há ricos de contrair a doença, então não há motivo para ingerir o medicamento. Em uma declaração dada pela OMS, eles também ressaltam que grupos importantes, não somente homens que mantem relações sexuais com homens, mas também detentos em prisões, pessoas que fazem uso de drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros, não estão sendo avaliados e recebendo o tratamento necessário para prevenção e para o HIV, e isso pode ser a explicação para o vírus estar se espalhando tão rápido.


Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ADVERTE SOBRE AUMENTO DA AIDS



OMS adverte sobre aumento de infecções de HIV entre gays
vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais, advertiu a Organização Mundial de Saúde.

Genebra - As infecções do vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais em várias partes do mundo, advertiu nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomendou que este grupo tome antirretrovirais para prevenir o contágio.

"A epidemia está disparando", advertiu Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de vírus da imunodeficiência humana (HIV) da OMS.

A evolução da medicação e o fato de atualmente ser possível viver com a Aids, mais de 30 anos após a pandemia desta doença que atingiu especialmente a comunidade gay, fizeram com que as campanhas de prevenção diminuíssem e as infecções voltassem a aumentar, segundo Hirnschall.

Este grupo tem um risco 14 vezes maior que o resto da população de contrair o vírus. Em Bangcoc, por exemplo, a Aids afeta 5,7% dos homens que mantêm relações sexuais com outros homens e apenas 1% da população geral.

Nestas novas recomendações publicadas nesta sexta-feira, a OMS recomenda que os homossexuais "considerem tomar antirretrovirais como método preventivo contra o HIV".

Em maio, as autoridades de saúde americanas recomendaram que todos os grupos de risco tomassem antirretrovirais, especialmente os homens gays, com a esperança de reduzir o número de novas infecções, que não muda há 20 anos.

Tomar regularmente um comprimido que combina dois antirretrovirais, além do uso de preservativos, pode diminuir o risco de contágio entre 20% e 25%, ou seja, evitar "um milhão de novas infecções neste grupo em 10 anos", segundo a OMS.

As recomendações se concentram nos outros grupos de população de risco, como os transsexuais, a população carcerária, os viciados em drogas e as prostitutas, que representam cerca da metade das novas infecções anuais.

Ao mesmo tempo, são estes grupos os que costumam ter menos acesso à saúde, o que leva "inevitavelmente ao aumento de infecções nestas comunidades", declarou Rachel Baggaley, do departamento de HIV da OMS.

No entanto, graças a diferentes iniciativas, o número destes novos casos caiu quase um terço entre 2001 e 2012.

No fim de 2013, 13 milhões de pessoas com HIV estavam sob o tratamento de antirretrovirais, o que diminui drasticamente a mortalidade pela Aids.

No entanto, Hirnschall afirma que os "avanços foram desiguais", já que os governos têm tendência a privilegiar as campanhas de prevenção para a população geral e descuidam dos grupos de risco.

"Mas estas pessoas não vivem isoladas", disse, afirmando que "as prostitutas e seus clientes têm maridos, mulheres e parceiros. Alguns tomam drogas e muitos têm filhos".

Isto é especialmente dramático na África subsaariana, onde se encontram 71% dos 35,3 milhões de pessoas no mundo que estão infectadas por este vírus, indicou o especialista da OMS.

Combater a discriminação e a estigmatização exercida sobre estes grupos é vital para ajudar a reduzir as infecções.

A OMS também recomenda, entre outras coisas, promover o uso do preservativo, realizar testes gratuitos de HIV, tratar indivíduos de risco com antirretrovirais, realizar circuncisões gratuitas e programas de troca de seringas para os usuários de drogas.

FONTE: BLOG ATHOSGLS.COM.BR

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SELEÇÕES DA COPA E DISCURSO CONTRA A HOMOFOFIA E O PRECONCEITO

Seleção brasileira faz declaração contra discriminação a gays

Capitão da seleção falou em nome de toda a equipe contra o preconceito

FOXSPORT.COMA partida entre Brasil e Colômbia pelas quartas de final da Copa do Mundo, na sexta-feira, 04, terminou de forma dramática com a vitória do Brasil e o coice que o atacante Neymar levou nas costas.


Mas antes disso, houve um momento bem mais fofo. O capitão da Seleção Brasileira, Thiago Silva, fez uma declaração em campo antes do jogo.

Falando em nome da seleção, o jogador disse rejeitar qualquer tipo de discriminação, incluindo a por orientação sexual.

É muito pouco para frear o preconceito contra LGBT no futebol, mas que mais atitudes como essa sejam ditas antes de partidas vistas por milhões de pessoas como essa.

BLOG ATHOSGLS.COM.BR
FOTO: FOXSPORT.COM.BR

sábado, 5 de julho de 2014

NA LUTA PARA BAIXAR OS ÍNDICES DE VIOLENCIA CONTRA A CLASSE LGBT

Sistema LGBT busca efetivar políticas afirmativas

O número de denúncias de violações de direitos humanos contra a população LGBT cresceu 166% de 2011 para 2012. Os dados são do 2° Relatório Sobre Violência Homofóbica 2012, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que mostra que os registros saltaram de 1.159 para 3.084. As fontes são o Disque 100, em conjunto com o ligue 180, da Secretaria de políticas para Mulheres (SPM), e a Ouvidoria do Sistema único de Saúde (SUS).

Para tanto, a SDH/PR lançou em 2013 o Sistema Nacional LGBT. O Sistema tem o objetivo de promover a articulação entre os governos federal, estaduais e municipais, além da sociedade civil, para a efetivação políticas afirmativas e de combate à homofobia.

A Secretaria também construiu em 2011, em parceria com o Ministério da Justiça, um Termo de Cooperação Técnica para o Enfrentamento às Homofobias. O termo foi assinado com 17 estados, e foram criados grupos de trabalho de Segurança Pública LGBT nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Também foram implementadas alas específicas para gays, travestis e transexuais nos presídios dos estados de Mato Grosso, Paraíba e Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais que já possuía a ala desde 2009. Foram criadas unidades de polícia especializadas em crimes de ódio e delitos de intolerância nos estados do Pará, Pernambuco e Paraíba. Quanto a capacitação de policiais no atendimento a população LGBT foram realizadas nos estados do Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Ainda fazem parte das ações a criação de oito Comitês de Enfrentamento a Homo-Lesbo-Transfobia no AC, PA, PI, AM, DF, AL, RS e SP, espaços de controle social e acompanhamento das denúncias de violação dos direitos humanos de LGBT reportadas ao Disque 100.

Stonewall Inn

Neste sábado (28) foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A data é marcada pelo e Stonewall Inn, que aconteceu na década de 60 nos Estados Unidos, quando a comunidade LGBT era constantemente reprimida e até presa sem razão.

Na noite do dia 28 de junho de 1969, contudo, algo diferente ocorreu: os usuários de um bar LGBT em New York, Stonewall Inn, resistiram à prisão, e a polícia perdeu o controle da batida. Uma multidão se reuniu na rua, na frente do bar, encurralando a polícia dentro do mesmo. A tropa de choque foi convocada, e o cenário virou uma praça de guerra, com confrontos violentos que duraram por seis dias.



Fonte: Portal Brasil

segunda-feira, 30 de junho de 2014

POLÍTICOS A FAVOR DA CLASSE LGBT E SEUS DIREITOS CIVIS


CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA FALAM SOBRE CLASSE LGBT
Eduardo Campos e sua vice, Marina Silva, são a favor da união civil entre homossexuais


Candidato à presidência do País pelo PSB, Eduardo Campos se posicionou novamente a favor dos direitos arco-íris.

“O casamento civil é um direito adquirido. Não se pode excluir de uma pessoa os direitos civis pela sua orientação sexual. A homofobia é uma discriminação e, como toda discriminação, deve ser combatida”, afirmou à revista Forbes Brasil.

Sua vice, Marina Silva, que é evangélica, já havia dito no programa “Roda Vida”, da TV Cultura, que é a favor dos direitos civis, e que tem a mesma opinião de seu partido, a Rede.


FONTE: ATHOSGLS.COM.BR

segunda-feira, 23 de junho de 2014

NÃO HÁ MAIS ESPAÇOS PARA PRECONCEITOS

JOGADORES TROCAM BERMUDAS SEM PUDOR EM DEMONSTRAÇÃO DE CARINHO


Ex-companheiros do Sevilla, o croata Ivan Rakitic e o camaronês Stephane M'Bia protagonizaram uma cena diferente no túnel de acesso ao vestiário das equipes. Após a vitória da Croácia por 4 a 0, a dupla trocou calções em vez das camisetas, o que fez Rakitic ficar só de cueca na frente de todos que ali passavam.

M'Bia ainda estava com uma bermuda de lycra vermelha, que o deixou menos exposto. Para quem não se lembra, Rakitic é o mesmo atacante que ganhou um beijo do companheiro Daniel Carriço, após o título do Sevilla da Liga Europa 2013/2014.
VEJA ALGUMAS FOTOS DE IVAN RAKITIC JOGADO DA CROÁCIA PELO CAMPEONATO ESPANHOL 

MODA GOYS VEJA QUEM SÃO ELES



Nova Moda: G0ys são homens que se relacionam entre si mas não se consideram Gays

Eles são homens que se beijam, se masturbam juntos e fazem até sexo oral, mas não se acham gays. Penetração é "degradante", dizem

RIO - Dois homens podem se abraçar, se beijar, se masturbar juntos e até praticar sexo oral eventualmente, mas isso não significa que eles são gays. Assim pensam os g0ys (com um zero no lugar do “a”), um grupo surgido nos Estados Unidos em meados da primeira década dos anos 2000 e que vem expandindo sua filosofia pelo mundo, inclusive com muitos adeptos no Brasil. No Facebook, o grupo “Espaço g0y e afins” tem mais de 640 membros.



O site brasileiro “Heterogoy” deixa muito claro que g0y não é gay e explica que “é um heterossexual mais liberal, que não faz sexo com homens, apenas faz brincadeiras sacanas, desde que nesses contatos não ocorra a penetração”, que os participantes do movimento acreditam ser “degradante”. “O termo g0y serve para designar homens que não praticam sexo anal com outros homens”, ressalta outro trecho do site brasileiro.



O grupo, porém, causa polêmica principalmente entre os integrantes do movimento LGBT. Alguns ativistas, como o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, acreditam que a criação de novas categorias de gênero acaba tirando o foco da luta pelos direitos dos homossexuais.

- Toda diversidade sexual deve ser respeitada. Porém, num país onde um gay ou travesti é assassinado a cada 21 horas, inventar “trocentas” novas identidades de gênero desestrutura o movimento afirmativo dos homossexuais, que ainda estão lutando pela sobrevivência - afirma Mott. - Acho interessante a exploração da sexualidade, mas prefiro estimular que os g0ys se afirmem como gays.


Para o antropólogo, acreditar que só é gay quem pratica sexo anal é um equívoco.

- A homossexualidade não é sinônimo de cópula anal. Alternativas como sexo oral ou masturbação recíproca fazem parte da prática homoerótica desde a Grécia Antiga - explica Mott, que não acredita na perpetuidade dos g0ys. - É um modismo, como as lesbian chics ou os HSH (homens que dizem fazer sexo com outros homens sem se identificar como homossexuais), sendo que essas microidentidades têm um componente homofóbico, pois preconceituosamente identificam o gay como um estereótipo.

Coordenador especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, Carlos Tufvesson concorda com Mott e se mostra surpreso com a necessidade de "catalogar" os desejos sexuais.

- Me espanta esse excesso de rótulos para a sexualidade. Isso, no fundo, tem raiz em um preconceito que liga o gay à feminilidade. Ou a penetração a algo feminino. Para mim, basta que sejam felizes e que curtam suas fantasias, pois quem não dá vazão aos desejos pode se tornar mais um homofóbico que sai por aí matando gays.



“O g0y não é um enrustido”

As regras são bastante claras para definir o pensamento desse grupo. Há alguns mandamentos simples: g0ys não namoram nem se casam com outros g0ys, “têm no máximo uma amizade íntima”, que definem como um “bromance” (contração das palavras em inglês brother - irmão - e romance). Eles só se casam com mulheres e não podem se envolver com a comunidade LGBT, além de não permitir qualquer associação com “imagens e clichês do mundo gay”.

- Um g0y é uma pessoa que antes vivia no armário e hoje pode expressar-se de uma forma livre e autêntica, mostrando que não é um enrustido, mas sim um hétero homoafetivo, consciente dos seus limites. É um elo entre héteros e homos - define Claudio LaPaz, autor do blog “Somos G0ys”.

Os sites sobre o movimento ainda trazem algumas referências históricas. O “Heterogoy” conta que o “bromance” mais famoso da história está registrado na Bíblia, no antigo testamento. “Trata-se de David e Jônatas, que, apesar de machões heterossexuais, beijavam-se e choravam juntos, e a profunda amizade, a união e o amor entre os dois era tão intensos que, mesmo naquela época, foram reconhecidos pela sociedade como sendo superiores ao amor que os dois tinham pelas mulheres”. O site americano G0ys.org ainda diz que a relação afetiva natural entre os homens foi corrompida pelo movimento gay, que pratica o sexo anal. Esse comportamento não é tolerado pelos g0ys.

Um dos maiores divulgadores do movimento no Brasil, Master Fratman, que prefere não revelar o verdadeiro nome, tem um discurso bem mais tolerante do que o de alguns sites sobre a fraternidade.



- Uma frase que resume o perfil de um g0y é: um hétero fora da prisão. O comportamento heterossexual se mantêm, porém abrem-se horizontes para a homoafetivadade. Mas não há homofobia - garante Master Fratman. - Não faz o menor sentido chamar um homoafetivo de homofóbico. Queremos justamente quebrar essa luta milenar entre héteros e homos.

Existem também alguns grupos de g0ys homossexuais, que só se relacionam com outros homens sob a condição de nunca realizarem sexo com penetração. Segundo os sites que explicam o conceito, os g0ys homossexuais não se identificam com a comunidade gay nem se comportam “publicamente como sendo um deles”, ignorando a diversidade de comportamentos dos homossexuais. Apesar de afirmarem que não são homofóbicos, os sites que falam sobre o movimento valorizam o “homem másculo” e usam expressões como “viadões” e “bichas pintosas” para se referir à comunidade gay.

“Você já viu a abordagem da mídia sobre a comunidade gay e você não se identifica com aquela imagem e considera muitas das práticas repulsivas. A verdade é que você é um cara que realmente ama a masculinidade e aprecia esses traços em outros homens, enquanto, simultaneamente, considera ações que afeminam os homens nojentas e de mau gosto”, exemplifica o maior portal sobre o assunto, o G0ys.org.

Espaço aberto para g0ys

Chamado de primeiro empreendimento g0y do Brasil, o Rancho Hedônia, na verdade, "um espaço aberto para a diversidade", segundo o dono do estabelecimento, Fabio Franco, e recebe também héteros liberais e g0ys. Só pessoas cadastradas podem entrar no clube, que fica em São José de Ribamar, no Maranhão. Lá rolam festas em que se praticam o nudismo, o voyeurismo e o suingue.

- Recebemos pessoas de todas as diversidades, mas o lugar acabou fazendo sucesso entre a comunidade g0y, justamente porque eles se sentem confortáveis aqui. Não há julgamentos, e as pessoas podem exercer sua sexualidade como bem entenderem. É um lugar de encontro - diz Franco. - Nos últimos meses, a procura do rancho por g0ys tem aumentado bastante.

sábado, 21 de junho de 2014

JUÍZE GAY E NOMEADO NA CORTE DE JUSTIÇA AMERICANO

Senado dos EUA aprova nomeação de primeiro juiz negro abertamente gay

Washington, 17 jun (EFE).- O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade nesta terça-feira a nomeação do primeiro juiz negro e declaradamente homossexual do país e confirmou, além disso, uma magistrada lésbica negra e a um juiz hispânico para um tribunal federal no estado de Washington.

Com o placar de 98 votos a 0, o plenário do Senado aprovou a indicação de Darrin Gayles para o tribunal federal do Distrito Sul da Flórida, o que representa a primeira vez em que um homem negro abertamente gay é designado para um cargo vitalício da Justiça Federal.

Além disso, os senadores aprovaram - por 52 votos a 44 - a nomeação de Staci Yandle, uma mulher negra e também homossexual, para o tribunal federal do Distrito Sul de Illinois, mas seu caso não é inédito no país.

Em uma terceira votação, os legisladores aprovaram - por 92 votos a favor e 4 contra - a nomeação de Salvador Mendoza, que se transformará no primeiro juiz hispânico no tribunal federal do Distrito Leste do estado de Washington.

Um assessor do presidente americano, Barack Obama, Neil Eggleston, garantiu que essas nomeações representam um "dia histórico para o sistema judiciário" do país.

"Pela primeira vez na história, o Senado ratificou a indicação de dois juízes abertamente homossexuais no mesmo dia", escreveu Eggleston em mensagem no blog oficial da Casa Branca.

Com a designação de Mendoza, Obama se transformou no presidente que mais nomeou juízes hispânicos durante o mandato, com um total de 31 magistrados, quebrando o recorde anterior de seu antecessor George W. Bush, disse o assessor.

Além disso, o Obama designou 112 mulheres para serem juízas, "mais do que qualquer outro presidente, superando o recorde que do ex-presidente Bill Clinton", acrescentou Eggleston.

"As nomeações não são importantes porque estes juízes vão considerar os casos de forma diferente, mas porque uma bancada judicial que se parece mais com a nossa nação inspira uma confiança ainda maior em nosso sistema de Justiça, e porque estes juízes servirão como modelos de conduta para as próximas gerações", acrescentou.

A senadora democrata Maria Cantwell, que representa o estado de Washington, comemorou a nomeação de Mendoza ao destacar que "um de cada nove residentes" desse território é hispânico e garantiu que o magistrado, filho de imigrantes, é a "personificação do sonho americano". EFE

FONTE: athosgls.com.br

122 JUÍZES COM UNIÃO ESTÁVEL SE DECLARARAM EM CENSO DO C.N.J


Censo do CNJ revela 122 juízes gays com união estável

De um total de 10,7 mil juízes, entre homens e mulheres, pelo menos 122 declararam união estável com pessoas do mesmo sexo, segundo censo divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Do número apontado, 72,1% da magistratura são homens e 27,9% são mulheres.

A pesquisa, elaborada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, mapeia pela primeira vez informações sobre a magistratura brasileira, dando também informações sobre gênero, estado civil e etnia dos juízes brasileiros.

Conforme o censo, dos 10,7 mil juízes pesquisados, sejam eles homossexuais ou héteros, 78,4% são casados, 11,4% são solteiros, 7,2% são divorciados e 0,6% viúvos, sendo que de todos os juízes e juízas brasileiros, 76% possuem filhos.

Mulheres

A pesquisa ainda revela que até 1980, as mulheres representavam 21,4% do corpo de juízes brasileiros, mas em 2013 o magistrado já contava com 35,9% de mulheres. Na Justiça do Trabalho, são 47% mulheres e na Justiça Militar, há uma predominância ainda maior: 83,6%.

FONTE: ATHOSGLES.COM.BR

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A TOLERÂNCIA E A NOVA JUVENTUDE SEM PRECONCEITO


Os adolescentes e jovens brasileiros começam a vencer o arraigado preconceito contra os homossexuais, e nunca foi tão natural ser diferente quanto agora. É uma conquista da juventude que deveria servir de lição para muitos adultos.

UMA TURMA COLORIDA


Paulo, William, Marcus, David, Charles, Akira, Jefferson (de pé, da esq. para a dir.); e Harumi e Daniele (sentadas): eles abriram o jogo para os pais ainda na adolescência Longe do estereótipo
"Sempre tive atração por meninas, só que morria de vergonha de me aproximar delas e revelar o que sentia. Precisei de alguns anos para aceitar, eu mesma, a ideia. Foi na internet que consegui arranjar a primeira namorada. Quando a coisa ficou séria e eu quis levá-la a minha casa, contei a meus pais, que, como era esperado, sofreram. Meus amigos também já sabem que sou homossexual. No começo, estranharam. Nunca me enquadrei no estereótipo da menina gay, masculinizada, mas não tenho dúvida quanto à minha opção. O melhor: depois de um processo difícil, isso acabou se tornando natural para mim e para todos à minha volta."
Harumi Nakasone, 20 anos, estudante de artes visuais em Campinas

Apresentar boletim escolar com notas ruins, bater o carro novo da casa, arrumar inimizade com o vizinho já são situações difíceis de enfrentar diante do tribunal familiar, com aquela atemorizante combinação de intimidade com autoridade dos pais. Imagine parar ali diante deles e dizer a frase: "Eu sou gay". Não é fácil para quem fala, menos ainda para quem ouve. As mães se assustam, mas logo o amor materno supera o choque do novo. Os pais demoram mais a metabolizar a novidade. A orientação sexual ainda é e vai ser por muito tempo uma questão complexa e tensa no seio das famílias. Isso muda muito lentamente. O que mudou muito rapidamente, porém, foi a maneira como a homossexualidade é encarada por adolescentes e jovens no Brasil. Declarar-se gay em uma turma ou no colégio de uma grande cidade brasileira deixou de ser uma condenação ao banimento ou às gozações eternas. A rapaziada está imprimindo um alto grau de tolerância a suas relações, a um ponto em que nada é mais feio do que demonstrar preconceito contra pessoas de raças, religiões ou orientações sexuais diferentes das da maioria.

Esses meninos e meninas estão desfrutando uma convivência mais leve justamente em uma fase da vida de muitas incertezas, quando a aceitação pelos pares é decisiva para a saúde emocional e mental. Isso é um avanço notável. Por essa razão talvez, a idade em que um jovem acredita que definiu sua preferência sexual tem caído. Uma pesquisa feita pelas universidades estaduais do Rio de Janeiro (Uerj) e de Campinas (Unicamp) tem os números: aos 18 anos, 95% dos jovens já se declararam gays. A maior parte, aos 16. Na geração exatamente anterior, a revelação pública da homossexualidade ocorria em torno dos 21 anos, de acordo com a maior compilação de estudos já feita sobre o assunto. À frente do levantamento, o psicólogo americano Ritch Savin-Williams, autor do livro The New Gay Teenager (O Novo Adolescente Gay), resumiu a VEJA: "O peso de sair do armário já não existe para os jovens gays do Ocidente: tornou-se natural".

A mãe torce para que ele ache um bom companheiro

"Aos 16 anos, quando contei à minha mãe que preferia os homens às mulheres, ela ficou possuída de raiva. Eu achava que a notícia não causaria tanta comoção. Não havia aberto o jogo sobre minha sexualidade, mas tinha certeza de que minha mãe já desconfiava. Nunca levava garotas em casa nem falava delas. O dia em que contei tudo, no entanto, foi um divisor de águas para nós dois. A relação ficou muito tensa. É interessante como a coisa, depois, vai sendo assimilada. Ela abandonou o sonho de me ver chefe de uma família tradicional e, no lugar disso, passou a sonhar com um bom companheiro para mim. Isso ainda não aconteceu. Hoje, no entanto, minha vida é ótima. Não escondo das pessoas de que mais gosto o que realmente sou."
Gabriel Taverna, 19 anos, estudante de São Paulo

Os jovens que aparecem nas páginas desta reportagem, que em nenhum instante cogitaram esconder o nome ou o rosto, são o retrato de uma geração para a qual não faz mais sentido enfurnar-se em boates GLS (sigla para gays, lésbicas e simpatizantes) - muito menos juntar-se a organizações de defesa de uma causa que, na realidade, não veem mais como sua. Na última parada gay de São Paulo, a maior do mundo, a esmagadora maioria dos participantes até 18 anos diz estar ali apenas para "se divertir e paquerar" (na faixa dos 30 o objetivo número 1 é "militar"). A questão central é que eles simplesmente deixaram de se entender como um grupo. São, sim, gays, mas essa é apenas uma de suas inúmeras singularidades - e não aquela que os define no mundo, como antes. Explica o sociólogo Carlos Martins: "Os jovens nunca se viram às voltas com tantas identidades. Para eles, ficar reafirmando o rótulo gay não só perdeu a razão de ser como soa antiquado". Ícone desses meninos e meninas, a cantora americana Lady Gaga os fascina justamente por ser "difícil de definir o que ela é". São marcas de uma geração que, não há dúvida, é bem menos dada a estereótipos do que aquela que a precedeu. Diz, com a firmeza típica de seus pares, a estudante paulista Harumi Nakasone, 20 anos: "Nunca fiz o tipo masculino nem quis chocar ninguém com cenas de homossexualidade. Basta que esteja em paz e feliz com a minha opção".
Não era uma fase


"No início da adolescência, já me sentia atraída por meninas. Aluna de um colégio de freiras, havia crescido ouvindo que o amor entre pessoas do mesmo sexo era algo imperdoável, mas nunca vi a coisa assim. A mim, parecia natural. Aos 14, até tentei namorar um menino. Não funcionou. Um ano depois, quando me apaixonei de verdade por uma garota, resolvi contar a meus pais. Minha mãe repetia: ‘Calma que passa, é uma fase’. A aceitação da ideia é um processo lento, que envolve agressões de todos os lados e decepção. Sei que contrariei o sonho da minha família, de me ver de grinalda e com filhos, mas a melhor coisa que fiz para mim mesma foi ser verdadeira. Por que me sentir uma criminosa por algo que, afinal, diz respeito ao amor?"

Amanda Rodrigues, 18 anos, estudante de artes visuais no Rio de Janeiro
A tolerância às diferenças, antes verificada apenas no ambiente de vanguardas e nas rodas intelectuais e artísticas, está se tornando uma regra - especialmente entre os escolarizados das grandes cidades brasileiras. Uma comparação entre duas pesquisas nacionais, distantes quase duas décadas no tempo, dá uma ideia do avanço quanto à aceitação dos homossexuais no país. Em 1993, uma aferição do Ibope cravou um número assustador: quase 60% dos brasileiros assumiam, sem rodeios, rejeitar os gays. Hoje, o mesmo porcentual declara achar a homossexualidade "natural", segundo um novo levantamento com 1 500 adolescentes de onze regiões metropolitanas, encabeçado pelo instituto TNS Research International. O mesmo estudo dá outras mostras de como a maior parte dos jovens brasileiros já se conduz pela tolerância em vários campos: 89% acham que homens e mulheres têm exatamente os mesmos direitos e em torno de 80% se casariam com alguém de outra raça ou religião. "À medida que as pessoas se educam e se informam, a tendência é que se tornem também mais intransigentes com o preconceito e encarem as questões à luz de uma visão menos dogmática", diz a psicóloga Lulli Milman, da Uerj. Foi o que já ocorreu em países de alto IDH, como Holanda, Bélgica e Dinamarca. Lá, isso se refletiu em avanços na legislação: casamentos gays e adoção de crianças por parte desses casais são aceitos há anos. No Brasil, onde não há leis nacionais como essas, a apreciação fica sujeita a cada tribunal.

fotos: mirian fichtner
fonte: Blog athosgls.com.br

ESTADOS UNIDOS ABRE ESPAÇO E EMPREGOS PARA CLASSE LGBT



O PRESIDENTE AMERICANO Obama deverá assinar ordem executiva com a proibição. Ordem impactará 14 milhões de trabalhadores.

Depois de anos de pressão por parte dos grupos de direitos homossexuais, o presidente Barack Obama planeja assinar uma ordem executiva que proíbe os contratantes do governo dos Estados Unidos de discriminar seus empregados por motivos de orientação sexual e identidade de gênero, afirmou a Casa Branca nesta segunda-feira (16).

A ordem que está sendo escrita pela Casa Branca deverá impactar 14 milhões de trabalhadores cujos empregadores ou estados ainda não proíbem discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros em ambiente de trabalho, segundo o Instituto Williams da Universidade da Califórnia.

Com a ordem executiva, “o presidente não apenas cria ambientes de trabalho mais justos pelo país, como também demonstra ao Congresso que adotar proteções a funcionários federais para a comunidade LGBT é uma boa política e é bom para os negócios”, disse Chad Griffin presidente de campanha pelos direitos humanos.

As autoridades não anunciaram quando Obama deve assinar a ordem.

fonte blog: athosgls.com.br

OS RÓTULOS SEXUAIS ESTÃO CHEGANDO AO FIM?


Os G0ys, homens que gostam de outros homens, mas não se consideram gays, colocam à prova as barreiras tradicionais entre os gêneros. A ciência aponta que o comportamento sexual é tão múltiplo que as categorias, como as conhecemos, podem estar acabando




Rita Loiola e Juliana Santos



O Facebook disponibiliza aos usuários 50 alternativas de gênero: andrógino, transexual, pangênero e fluido são algumas denominações (Thinkstock)

Aos 27 anos, o paraense Joseph Campestri, morador de Brasília, descobriu que era g0y (g-zero-y). Ele gosta de outros homens, troca carícias íntimas com eles, mas não se considera gay. Sexo, só com mulheres. Foi em um grupo na rede social Facebook, em 2011, que Campestri descobriu que existiam outras pessoas assim, autointituladas g0ys. O termo surgiu nos Estados Unidos, por volta dos anos 2000 e, dez anos depois, chegou ao Brasil por meio de blogs. Em novembro do ano passado, a página do Facebook "Espaço G0ys e afins" contava com 43 participantes. Hoje, esse grupo é uma das principais comunidades de g0ys por aqui, com 1 994 perfis. Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador e Belo Horizonte são as cinco capitais que mais concentram g0ys, de acordo com estatísticas dos blogs e redes sociais onde eles se apresentam.

"Os g0ys não se enquadram nos padrões heterossexual, homossexual ou bissexual", diz Campestri, de 30 anos, um dos líderes do movimento no Brasil e o criador de sua bandeira, com faixas em tons de azul. A maior parte dos g0ys se diz hétero e mantêm relacionamentos com mulheres – alguns são até casados. "Os homens com os quais me envolvo na privacidade podem ter qualquer orientação sexual, isto é, podem ser g0ys ou não. Posso me relacionar com todos os homens por quem eu me sinta atraído."

Pessoas como Campestri mostram que as fronteiras entre as orientações sexuais heterossexual, homossexual ou bissexual são, cada vez mais, colocadas à prova. O Facebook adicionou, em fevereiro deste ano, uma opção customizada para os usuários que escolhem o inglês americano como idioma dando a eles 50 alternativas de gênero. A pessoa pode se definir como andrógina, transexual, pangênera, fluida, entre outras denominações. No início de abril, a Suprema Corte da Austrália concedeu a uma pessoa nascida homem, que fez a cirurgia de mudança de sexo, a opção de gênero "não-específica".

segunda-feira, 9 de junho de 2014

PAIS GAYS ESTÃO PREPARADOS PARA RECEBER ADOÇÃO DE CRIANÇAS


Pesquisa mostra que o cérebro de pais gays age como o de um pai e o de uma mãe

As coisas não estão indo muito bem para quem é contra a adoção de crianças por casais gays no quesito argumentos. A ideia de que pais gays teriam dificuldade para desempenharem os papéis tradicionais de pai e de mãe está completamente errada, segundo um novo estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
De acordo com o texto, os cérebros dos pais gays mudam da mesma forma que os dos seus colegas heterossexuais depois da paternidade. Os pesquisadores analisaram imagens do cérebro de pais tanto gays quanto heterossexuais, e descobriram que os homens homossexuais que adotaram crianças por meio de barriga de aluguel sofreram alterações em regiões do cérebro assim como mães e pais héteros.

Curiosamente, enquanto o estudo constatou que o cérebro de pais e mães heterossexuais de primeira viagem passam por diferentes mudanças, pais homossexuais passam por uma combinação dos dois, o que sugere que pais gays desempenham os dois papéis na paternidade.

Neurologicamente falando, pais gays são capazes de assumir o papel tanto de mãe quanto de pai, e reagir às atitudes da criança de acordo com isso.

O estudo foi realizado pelo pesquisador Eyal Abraham, da Universidade Bar-Ilan, em Israel, com a contribuição de Ruth Feldman, também da Bar-Ilan, e da professora Talma Hendler, do Centro Médico Sourasky, de Tel-Aviv. Os pesquisadores filmaram as novas mães e pais interagindo com seus bebês, e mediram a atividade cerebral dos pais enquanto eles reviam esses vídeos. As imagens revelaram que pais gays apresentaram atividade emocional na amígdala semelhante a novas mães, enquanto ao mesmo tempo exibiam aumento da ativação dos circuitos cognitivos que ocorreram nos cérebros dos novos pais heterossexuais.


“Os cérebros dos pais são muito maleáveis. Quando há dois pais, seus cérebros tendem a trabalhar nas duas frentes, na emocional e na cognitiva, para atingirem um nível ideal de paternidade”, explica Feldman.

Abraham acrescenta que esta é uma oportunidade de examinar possíveis desenvolvimentos na paternidade, dada a “reorganização da família tradicional, a redefinição dos papéis maternos e paternos” e o aumento do papel dos homens na educação dos filhos.

“Apesar do crescente envolvimento dos pais na criação das crianças, poucas pesquisas até agora têm examinado a base biológica da paternidade, e nenhum estudo examinou a base cerebral da paternidade humana quando os pais assumem a responsabilidade primária de cuidados com o bebê. As famílias de dois pais proporcionam um cenário único para avaliar as mudanças no cérebro do pai ao assumir o papel tradicionalmente ‘maternal’”, diz.

Falando sobre as implicações do estudo para unidades familiares não tradicionais, Abraham afirma que os resultados indicam que assumir o papel de um pai comprometido pode desencadear uma rede global de “cuidado paternal” no cérebro de homens e mulheres, tanto biológicos quanto não relacionados geneticamente com a criança. Em outras palavras, você não tem que ser a mãe biológica da criança para desenvolver boas competências paternais.

“Além disso, as descobertas descrevem o mecanismo de maleabilidade do cérebro com as experiências de cuidado em pais humanos. Enquanto apenas as mães passam pela gravidez, parto e lactação, a evolução criou outros caminhos para a adaptação do papel paternal nos homens, e esses caminhos alternativos vêm com a prática e com o cuidado no dia-a-dia”, fala.

Claro, todas essas descobertas são baseadas no envolvimento dos pais. “Os pais devem se envolver em atividades de cuidados infantis, porque este é o seu caminho para as mudanças cerebrais e a ligação com os filhos”, aponta Feldman. Quanto mais o cérebro é ativado por meio de prestação de cuidados, mais sensível se torna para as necessidades da criança.

“Quando as mães estão ao redor, a amígdala dos pais pode descansar, porque a mãe assume o papel de se preocupar com a cria. Quando as mães não estão por perto, o cérebro dos pais precisa assumir esta função”, explica a cientista.

As conclusões do estudo parecem reforçar o caso da paternidade homossexual, um tema de constante debate e alvo de preconceito. No Brasil, até pouco tempo atrás, a decisão ficava por conta da interpretação legal dos juízes que, quando concediam a adoção, faziam unicamente para indivíduos, e não para casais homossexuais. Com a regulamentação do casamento civil entre homossexuais em 2012, o processo ficou mais fácil. Perante a lei, pais homossexuais têm os mesmos direitos e devem apresentar as mesmas prerrogativas que os heterossexuais caso queiram adotar uma criança.

Os opositores do casamento gay e grupos anti-LGBT argumentam que a paternidade gay é ruim para as crianças, porque lhes dá uma vida familiar muito instável, não fornece uma educação saudável e as passa um sentimento de que não são normais. Mas este argumento é enfraquecido pelos próprios filhos de pais do mesmo sexo, sendo que muitos dos quais têm declarado não notar qualquer diferença no amor e cuidado dos pais.

E a ciência parece concordar. Na Austrália, os pesquisadores descobriram que ser criado por pais homossexuais não prejudica odesenvolvimento social das crianças, sua educação ou sua saúde emocional. Esta conclusão é corroborada por uma revisão de 2010 de pesquisas científicas sociais feita pelos sociólogos Judith Stacey, da Universidade de Nova York, e Tim Biblarz, da Universidade do Sul da Califórnia.


A ideia geral é resumida por Andrew J. Cherlin, sociólogo da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, também nos Estados Unidos: “Aesmagadora evidência até agora é que não há muita diferença entre crianças criadas por pais heterossexuais ou homossexuais”. [Policymic]

PARADA DO ORGULHO GAY DE NITERÓI RIO DE JANEIRO



Rio Sem Homofobia presente na Parada do Orgulho LGBT de Niterói 


No próximo domingo (8), será realizada a 10ª Parada do Orgulho LGBT de Niterói, com concentração na Praia de Icaraí, a partir das 15h. O Programa Estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SuperDir/SEASDH), patrocina mais uma vez o evento, que esse ano lembra os 10 anos de Parada e de luta em prol da diversidade no município. A realização é do Grupo Diversidade Niterói.

O Centro de Cidadania LGBT – Leste, que fica sediado na cidade e atende a toda a região Leste do estado, fará um balcão de informação e divulgação dos serviços do Rio Sem Homofobia. A equipe multidisciplinar do Centro, composta por advogados, assistentes sociais e psicólogos, estará na concentração da Parada informando os presentes sobre seus direitos e orientando-os a respeito do que fazer em casos de homofobia. Os interessados poderão conhecer um pouco mais sobre o programa e a estrutura do CC LGBT - Leste, que fica na Rua Visconde de Morais, no centro do município (esquina com a Rua Andrade Neves).

Cláudio Nascimento, superintendente e coordenador do Rio Sem Homofobia destacou a importância da presença do Rio Sem Homofobia na Parada: “O Centro de Cidadania LGBT – Leste é o mais novo de todos os Centros do estado e a sua atuação na região tem sido cada vez maior. Isso demonstra a importância e a necessidade de possuirmos um equipamento público para atender as demandas da população LGBT que está nesses municípios. A Parada do Orgulho LGBT de Niterói, a maior da região, é um grande momento de reunião e afirmação da força de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Estaremos presentes, apoiando e prestando serviços para que todos e todas possam conhecer mais sobre direitos e nosso trabalho na promoção da cidadania LGBT”.

O Centro de Cidadania LGBT – Leste funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h.

Informações para imprensa

Márcia Vilella | Felipe Martins


sexta-feira, 30 de maio de 2014

REGIÃO SUL SEDIA ENCONTRO LGBT CONTRA HOMOFOBIA


2º Encontro Regional Sul de Políticas Públicas para a População LGBT


Santa Catarina sediará o 2º Encontro Regional Sul de Políticas Públicas para a População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) entre os dias 5 e 6 de junho. O encontro, que será realizado no Plenarinho Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), é uma ação do Fórum Nacional de Gestoras e Gestores Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para a População LGBT (Fonges) e terá organização local do Governo do Estado, por meio das Secretarias da Casa Civil; Assistência Social, Trabalho e Habitação; Educação; Justiça e Cidadania; Saúde; Segurança Pública; e Turismo, Cultura e Esporte.

De acordo com o Fonges, o objetivo dos encontros regionais é aproximar os gestores, conhecer a realidade regional e traçar estratégias conjuntas para fortalecimento da política LGBT nos Estados e municípios. Em Santa Catarina, a programação (detalhes abaixo) contará com uma conferência a respeito do cenário político dos Estados da região Sul relacionado ao público LGBT; mesa redonda sobre o fortalecimento das políticas públicas para o enfrentamento à homofobia no Sul do país; apresentação de experiências sobre o combate ao preconceito; avaliação sobre os conselhos, coordenadorias e planos LGBT; além de uma avaliação por parte do público jovem LGBT. Ao final do encontro, no dia 6, será realizada a eleição da Diretoria Regional do Fonges.

Segundo a diretora de Direitos Humanos da Secretaria da Casa Civil, Dirlei Maria Kafer Gonçalves, representante do Estado no Fonges e uma das organizadoras do II Encontro Regional Sul, o Governo de Santa Catarina tem dado apoio às políticas públicas relacionadas ao público LGBT. “Podemos destacar a organização da II Conferência Estadual LGBT; o projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa para a criação do Conselho Estadual LGBT; e o grupo de trabalho de segurança pública relacionado ao público LGBT, fruto da assinatura de um termo de cooperação entre o Governo do Estado e o Governo Federal para Articulação e Implementação de Políticas Públicas de Enfrentamento às Homofobias no Brasil”, observa Dirlei.

Na avaliação da diretora, o Encontro Regional Sul servirá também para facilitar o alinhamento entre as ações dos Governos Estaduais do Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná) e as prefeituras. “As políticas públicas para LGBT são bastante recentes no país, por isso é extremamente importante a participação dos municípios no fortalecimento das ações”, explica Dirlei. O primeiro Encontro Regional Sul do Fonges foi realizado em Curitiba no ano de 2012 e em 2013 ocorreu em Porto Alegre o 1º Simpósio de Políticas Públicas LGBT.

Saiba mais 

O quê: II Encontro Regional Sul de Políticas para a População LGBT
Quando: 5 e 6 de junho
Onde: Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis
Público alvo: gestoras e gestores estaduais (Governo do Estado) e municipais (prefeituras) de políticas públicas para a população LGBT dos Estados de SC, RS e PR.

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...