RADIOS HOMO FORA FOBIA

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Luiz Fernando Guimarães celebra aniversário do marido e se declara: “Parceiro”

foto: Instagram
Apaixonado, o ator compartilhou um clique ao lado do amado e fez uma homenagem. “Hoje é aniversário dele. Parceiro de tantas caminhadas e aventuras, amigo no momento que mais preciso e até um pai quando saio fora da linha (risos) e não são poucas. Feliz aniversário, Adriano Medeiros do meu coração”, escreveu na legenda.
O marido agradeceu se declarando: “Te amo”. Os fãs o parabenizaram pelos comentários: “Felicidades”; “Viva o amor”; “Feliz vida nova”; “Toda felicidade do mundo”. O casal comemorou a data em um restaurante em Salvador na companhia de amigos.
O famoso Rui da série “Os Normais” está afastado da televisão desde 2015 quando fez o programa “Acredite na Peruca” do Multishow. Ele está escalado para a próxima novela “O Tempo não para” da Globo.
fonte: site. Jetss.com

terça-feira, 22 de maio de 2018

PONTO "G" MASCULINO EXISTE?

Você sabia que os homens também tem um ponto G? Ou melhor, um ponto P?

Você provavelmente já ouviu falar do ponto G feminino. Para alguns homens, e mulheres também, infelizmente, a zona erógena é um mito. Porém, basta uma pequenas busca pelo Google para descobrir que o famigerado ponto G feminino existe sim, e na verdade de secreto não tem nada.
Agora o que quase ninguém sabe, é que existe um ponto G no corpo masculino também. A maioria dos homens acredita que apenas o pênis é a única zona erógena, mas existe um lugar que se for estimulado pode proporcionar um prazer inigualável.

final, onde fica esse botãozinho mágico?

Na próstata! Sim, isso mesmo, próstata. É por esse motivo que muitos homens preferem ignorar a existência dessa zona erógena. Para a maioria dos homens heterossexuais, a ideia de introduzir qualquer objeto ou membro no anus está completamente fora de cogitação.
Porém, algumas empresas acreditam nesse nicho e estão desenvolvendo vibradores masculinos que massageiam essa glândula, prometendo um orgasmo inigualável. “A massagem da próstata está muito mais em voga”, diz Jes Tom, do sex shop The Pleasure Chest. Ele explica que isso está crescendo principalmente entre os heterossexuais, que, por muito tempo, fugiam de qualquer estímulo desse tipo por acreditar que isso os “tornaria” gays – e não, não torna.

domingo, 13 de maio de 2018

17 DE MAIO COMEMORAÇÃO DA LUTA CONTRA HOMOFOBIA

Dia Internacional Contra a Homofobia é celebrado anualmente em 17 de maio.
Também conhecido como “Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”, esta data visa conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros.
A homofobia consiste no ódio e repulsa por homossexuais, atitude esta que deve ser combatida para que possamos formar uma sociedade que esteja baseada na tolerância e respeito ao próximo, independente da sua orientação sexual. Ainda existe um grande preconceito contra os homossexuais na maioria das sociedades que, infelizmente, se reflete em atos desumanos de violência extrema contra esses indivíduos. Nesta data, são organizadas diversas atividades que promovem e apoiam a igualdade de direitos dos homossexuais e demais pessoas que se encaixam na comunidade LGBT.
Vale ressaltar que o objetivo desta data é debater os mais variados tipos de preconceitos contra as diferentes orientações sexuais e identidades de gênero, além de gerar o desenvolvimento de uma conscientização civil sobre a importância da criminalização da homofobia.
Origem do Dia Internacional Contra a Homofobia
O Dia Internacional Contra a Homofobia (International Day Against Homophobia, em inglês) é comemorado em 17 de maio em homenagem a data em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado e a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.
No Brasil, esta data está incluída no calendário oficial do país desde 2010.

Filme lésbico do Quênia faz história ao ser exibido em Cannes


No Quênia a homossexualidade pode ser punida com até 14 anos de prisão. Batizado de “Rafiki”, o filme foi banido do país por conta disso.
O filme “Rafiki” – que significa “amigo(a)” em swahili – entrou para a história como o primeiro representante do Quênia no Festival de Cannes, o que já seria um grande feito por si só. Mas o longa dirigido por Wanuri Kahiu representa muito mais do que isso, já que ousa falar sobre lésbicas num país onde a homossexualidade é contra a lei.
No Quênia o filme foi proibido de ser veiculado. O comitê que baniu a distribuição do longa chegou a dizer que ele poderia ter sido aceito, caso as personagens demonstrassem remorso por seus atos no final. “A moral da história no filme é a de legitimar o lesbianismo no Quênia. Qualquer tentativa de introduzir e de normalizar a homossexualidade no Quênia vai contra a legislação e a constituição e isso deve ser vetado”, declarou o comitê.
Naquele país, quem é pego tendo relações sexuais com pessoas do mesmo sexo pode ser preso por até 14 anos. Para se ter uma ideia, em 2016, o Tribunal Superior de lá defendeu que é totalmente aceitável realizar exames anais em homens para identificar se eles transam com outros homens. Em 2017, um oficial do governo queniano virou notícia no mundo inteiro por conta de uma declaração não apenas homofóbica, mas também muito ignorante. Frente à repercussão sobre dois leões que agiam como casal em um zoo do país, Ezekiel Mutua disse que obviamente aqueles animais estavam imitando as ações de humanos que visitam o parque, ou que estavam possuídos por forças malignas.
E o Quênia está longe de ser o único país africano que ainda criminaliza a homossexualidade, como mostra o mapa abaixo, publicado pela Deutsche Welle. Somália, Sudão, Mauritânia e Nigéria ainda preveem pena de morte para quem se relaciona com pessoas do mesmo sexo.

 FONTE: Athosgls - O maior portal LGBT do Brasil

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A HISTORIA DO APLICATIVO CAMPEÃO DE ACESSO DO MUNDO "BLUED"

CHINÊS SAI DO ARMÁRIO, LARGA EMPREGO COMO POLICIAL E CRIA APP GAY



Os países asiáticos são bastante tradicionais e tendem a ver a homossexualidade como algo negativo. É muito difícil viver como LGBT na China, por exemplo, por causa do preconceito, mas o ex-policial Ma Baoli conseguiu criar algo sensacional: o app Blued.

Ele manteve sua orientação sexual escondida por 16 anos, com medo de se distanciar da família e ser demitido. Vivia uma vida cheia de segredos: era casado e trabalhava como policial, mas à noite, operava um site para o público LGBT.

Em 2012, seus superiores descobriram seus projetos secretos, o que feez com que Ma Baoli se demitisse. Sem emprego e sofrendo preconceito de sua própria família, ele decidiu se dedicar a um outro projeto: criar um aplicativo para que o público gay da China pudesse se encontrar.

Assim, ele desenvolveu o app Blued, que facilita a comunicação dos gays do país. Hoje, seu app é o app gay mais popular da China, com 20 milhões de usuários – sendo que 6 milhões dele não moram no país. E o Blued já virou uma ameaça para os apps Grindr, Scruff e Hornet.

O que ajudou Ma Baoli foi a pink economy (economia rosa), que está crescendo no mundo todo. Ela basicamente consiste no investimento em sites, redes sociais, apps e opções de entretenimento voltadas para o público LGBT.

Mesmo com alguns desafios encontrados pelo empresário, ele tem conseguido prosperar com o novo projeto e está superando as adversidades de viver em um país preconceituoso.

Fonte: SITE:ONNDA

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

POUSADA LGBT EM PORTO DE GALINHAS EM RECIFE

Pousada das Bromélias Porto de Galinhas/PE Gay-friendly
FOTO: ATHOSGLS.COM
A recém-inaugurada Pousada das Bromélias está numa localização privilegiada, a 100 metros do mar cristalino de Porto de Galinhas, próximo à melhor área para mergulho. Em menos de 10 minutos caminhando tranquilamente chega-se no centro com as feirinhas e os restaurantes, e às jangadas, que o levarão às piscinas naturais, onde você vai se impressionar com o colorido e o exotismo dos peixinhos.

Em frente a um belíssimo coqueiral, a propriedade oferece estacionamento privativo em seu interior, além de uma Internet de alta velocidade em todas as áreas. Tudo gratuito.

Durante a estadia, o hóspede poderá relaxar em uma piscina grande ao ar livre ou mesmo descansar em um lounge sob um grande quiosque com redes e acomodações projetadas para seu conforto.

Todos os apartamentos dispõem de ar condicionado, TV digital, frigobar e banheiro com ducha aquecida. Isso sem contar com lençóis novinhos e de excelente qualidade.

O café da manhã da Pousada das Bromélias é um item à parte: você poderá desfrutar um buffet delicioso que inclui quitutes da culinária pernambucana como macaxeira, cuscuz, tapiocas feitas na hora, sucos regionais, além de bolos, iogurtes e frutas variadas. Os temperos vêm direto da horta orgânica plantada na própria pousada. À tarde ofereceremos chá e café com biscoitos como cortesia.

O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional do Recife, Guararapes – Gilberto Freyre. De lá você chega à pousada em 40 minutos por uma estrada nova e segura.
Nossa recepção está aberta 24 horas para fazer seu check-in.

Na Pousada das Bromélias você encontra tranquilidade e conforto. Tudo para que sua estadia aqui seja mais que perfeita. Afinal, após passear por Porto de Galinhas e desfrutar de todos os seus encantos você precisa relaxar…



Pousada das Bromélias – (81) 3552-2409 / 2649 – 99309-4168 (WhatsApp)

– Estrada de Maracaípe, 2500 – Praça 14 – Porto de Galinhas

FONTE: SITE ATHOSGLS.COM

SAM AMITH E SEU NOVO RELACIONAMENTO


Sam Smith fala sobre sexualidade e que já foi apaixonado por um homem



Sam Smith é um dos maiores cantores do pop atual, ele tem 25 anos de idade em 2015 foi o maior ganhador do Grammy Awards, ele tem uma voz muito boa e seu álbum foi um sucesso. Discreto, pouca gente sabia que Sam é gay, muitos ficaram sabendo somente agora que ele está namorando com o ator Brandon Flynn da série 13 Reasons Why.

Por conta disso o cantor foi escolhido para ser a capa da revista revista fashion V Magazine, que é sobre arte, moda e cultura, “Ele é exatamente a voz de liberdade que precisamos agora”, diz a revista em comunicado enviado à imprensa.

O artista fez umas fotos para a revista e deu uma entrevista, sobre sexualidade ele disse: “Eu me tornei um homem gay propriamente dito nos últimos anos. Quando escrevi o primeiro álbum, eu estava apaixonado por um homem heterossexual. Ele não me amava de volta, e eu estava confortável com meu desejo. Com esse novo álbum, eu me tornei um homem gay”. Ele usou o termo tornei para dizer que ele se aceitou gay nos últimos anos, pois antes não era assumido.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

GENERO NÃO É IDEOLOGIA


Gênero não é ideologia: explicando os Estudos de Gênero
Georgiane Garabely Vázquez

Doutora em História, feminista e professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR)


Nos últimos anos, pesquisadores e pesquisadoras dos Estudos de Gênero vêm sofrendo uma série de ataques (alguns, violentos) contra as temáticas que estudam e problematizam. A princípio, nada de novo, uma vez que os Estudos de Gênero foram durante muito tempo marginalizados por setores dentro das próprias universidades. No entanto, o aumento da propagação de discursos equivocados sobre o campo nos últimos anos, especialmente no Brasil, chama a atenção para um de seus principais combustíveis: a desinformação.
A fim de desfazer certas confusões – algumas mal-intencionadas – proponho discutir o que é, afinal de contas, o conceito de gênero. De uma forma simples, direta e acadêmica, pretendo contribuir para um debate bastante pertinente tanto no campo das pesquisas como nos debates públicos que ocorrem pelo país.

Gênero e Feminismos
Não é possível entender o que são Estudos de Gênero sem compreender o movimento feminista, que começa no cenário internacional no século XIX e reivindica direitos civis para as mulheres. É muito reconhecida a luta pelo direito ao voto, mas é importante lembrar que essa não era a única reivindicação – as mulheres tinham pouco direitos e muito pelo que lutar. A mulher casada, por exemplo, era considerada pela lei brasileira “incapaz” e sob tutela do marido – o que somente foi alterado na legislação em 1962, com a Lei 4.121.

Diversidade e respeito são questões importantes na perspectiva social dos Estudos de Gênero. Foto: Pixaby.

No espaço universitário, os feminismos – no plural devido à heterogeneidade do movimento – iniciaram uma trajetória em meados do século XX. Na História, por exemplo, a incorporação da categoria mulher está relacionada a todo um movimento historiográfico de renovação no campo de conhecimento. A história demográfica, a história da família e a ideia de uma história “vista de baixo”, na qual também deveriam ser contadas as vidas de pessoas comuns, de operários e operárias, de camponeses e camponesas, entre outros, contribuíram significativamente para a compreensão de que era necessário se escrever sobre Mulher – nesse primeiro momento ainda no singular, ou seja, ainda pensada como uma categoria homogênea.1

Entre o fim dos anos de 1970 e o início da década de 1980 as historiadoras feministas – principalmente ligadas ao feminismo norte-americano – começaram a problematizar as particularidades que existiam entre elas próprias. A categoria Mulher já não dava conta de explicar a multiplicidade de experiências e subjetividades. Joana Maria Pedro argumenta que as mulheres negras, particularmente, questionaram o gesto excludente da escrita da História das Mulheres, revelando as fraturas internas não só da História, mas do próprio feminismo acadêmico ao mostrar as armadilhas e ilusões da categoria Mulher. Desde então, feministas como Angela Davis e Bell Hooks, colocaram o dedo na ferida ao dizer que as mulheres não viviam da mesma forma a experiência de ser mulher. Outras variáveis precisavam ser levadas em consideração, como classe, cor, escolaridade, dentre outros aspectos que precisavam ser compreendidos.

Gênero: que negócio é esse?

É neste contexto que chegamos à questão do uso da palavra Gênero no final da década de 1980. Quando Joan Scott publicou seu famoso artigo “Gênero: uma categoria útil de análise”, na American Historical Review, em 1986 (clique para ver o original em inglês e traduzido para o português em 1990), ela visava demonstrar que a imensa produção da História das Mulheres havia chegado a um impasse: ou ficava numa categoria suplementar ao mainstreamhistoriográfico, ou forçava uma transformação no interior da disciplina e do conhecimento histórico. Defendendo a segunda posição, Scott então propõe o gênero como categoria de análise e não como um tema ou um objeto. E como categoria, ela propõe a perspectiva de gênero para análise, inclusive, das estruturas e dos discursos políticos:

O gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e criticado. Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou divina. Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; pôr em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro (SCOTT, 1990, p.92).

Scott aponta, de maneira muito interessante, para um dos eixos mais polêmicos que os Estudos de Gênero enfrentam hoje no Brasil. Não se trata de negar as diferenças sexuais e corporais entre homens e mulheres, mas de compreendê-las não como naturais e determinadas, mas como relações sociais e de poder, que produziram hierarquias e dominação. Para Scott, gênero é a organização social das diferenças sexuais. É um saber que estabelece significados para as diferenças corporais.

Já em 1989, Judith Butler publica “Gender Trouble“, que no Brasil foi lançado em 2003 com o título “Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade“, mostrando o caráter performativo do gênero. Nele, Butler questionou a ideia de que sexo está exclusivamente ligado à biologia e de que gênero relacionado à cultura, como o debate era apresentado até aquele momento por boa parte das pesquisadoras e pesquisadores da área. Ela questionou a ideia de que o gênero fosse uma espécie de “interpretação cultural do sexo”.

Para Judith Butler, a ideia de performatividade de gênero compreende a noção de que sexo e gênero são discursivamente criados e que, ao se desnaturalizar o sexo, deve-se também desnaturalizar o gênero. Portanto, não se trata de negar a existência de sexo ou de gênero, mas de historicizar tais diferenças, procurando analisar as estratégias discursivas que as consolidaram. Nesse ponto, a meu ver, encontra-se uma das contribuições mais significativas da obra de Judith Butler: dar visibilidade ao fato de que existem corpos que “importam” – corpos enquadrados no sistema heteronormativo – e corpos que “não importam” – o que a autora chama de corpos abjetos. Esses, dentro da lógica binária, podem ser vistos como “corpos desviantes”, culturalmente inintelegíveis e que ameaçam as estruturas de poder. Pessoas gays, lésbicas, transexuais e intersexuais acabam por demarcar fronteiras que não deveriam ser cruzadas dentro do sistema heteronormativo e, dentro desse sistema excludente, seus corpos não são aceitos, ou melhor, a existência dessas pessoas não é aceita. Tal exclusão acabou por colocar em risco a vida dessas pessoas, gerando intolerância, mortes e inúmeras outras violências.

Assim, Butler propôs a reflexão sobre as armadilhas na naturalização do gênero. De lá para cá, se passaram 30 anos. E todo esse período foi de muita luta para a consolidação de um campo de investigação acadêmica.2

A expressão “ideologia de gênero”, que tanto tem sido empregada nos dias de hoje para criticar os Estudos de Gênero, não é uma categoria acadêmica ou um objeto de pesquisa. Como vimos, os pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam o entendem justamente no contrário: que gênero não é uma ideologia. Para eles, a expressão “ideologia de gênero” é estranha, uma anomalia. Quem fala (e muito) em “ideologia de gênero” são os movimentos conservadores – muitas vezes com explicações falsas e sem fundamento.

Estudos de gênero hoje

Os Estudos de Gênero nunca tiveram como objetivo modificar a sexualidade de ninguém – até porque os pesquisadores e pesquisadoras da área não acreditam que a orientação sexual ou a identidade de gênero das pessoas sejam modificáveis como querem fazer crer seus detratores. Nunca defenderam pedofilia ou incentivaram a erotização infantil. Nunca foram “ideologia”.

Estudar Gênero significa estabelecer um recorte sobre aspectos da realidade social existente – no presente e/ou no passado – que têm como peça fundamental a organização de papeis sociais baseada numa imagem socialmente construída acerca do que foi consolidado como sendo masculino ou feminino por exemplo. Portanto, procura compreender como a ideia de uma masculinidade hegemônica influencia nas relações e restringe as opções sociais de mulheres, de crianças e dos próprios homens, e propor estratégias de libertação. Aqui, nos Estudos de Gênero, estão as pesquisas sobre violência doméstica, violência sexual, feminicídio, desigualdade econômica e outras assimetrias relacionadas às desigualdades de gênero.

Aliás, os Estudos de Gênero possuem como uma de suas principais características a interdisciplinaridade, o que amplia seus temas de pesquisa. Diferentes áreas, não só das Ciências Humanas, mas também as Ciências Sociais Aplicadas, as Ciências da Saúde e as Ciências Exatas vêm se dedicando às pesquisas em Gênero.

Trata-se, ainda, de respeitar as diferenças sexuais e enxergar sujeitos históricos que têm sido apagados das narrativas históricas: gays, lésbicas, trans, intersexuais e bissexuais. Significa compreender que o “mundo privado” também é político e que, portanto, o direito à cidadania deve efetivamente ser de todas, todos e todes.

Pesquisas sobre sexualidades existem dentro dos Estudos de Gênero, porém – e parece ser necessário repetir – não se trata de conspirar para mudar a orientação sexual de ninguém. As pesquisas sobre sexualidade variam em quantidade proporcional e, na maioria das vezes, procuram analisar trajetórias, sociabilidades ou mesmo subjetividades dos indivíduos relacionando tais conceitos à sexualidade – sejam os indivíduos heterossexuais ou não.

Também são temas dentro dos Estudos de Gênero: a maternidade, os sentimentos, a religiosidade, a assistência, a participação política, os racismos, as interseccionalidades e o próprio movimento feminista, isso só para citar algumas poucas áreas.

Não existe ideologia de gênero! E se os Estudos de Gênero puderem impactar de forma transformadora em nossa sociedade, será na construção de um mundo mais justo e igualitário. Um mundo em que meninas não sejam mortas por namorados. Um mundo sem violência doméstica, sem exploração sexual. Um mundo em que ninguém tenha medo da igualdade de direitos e deveres.

Notas

1 É importante destacar, assim como fez Joana Maria Pedro (2011), que não existe, pelo menos no Brasil uma total linearidade entre as categorias mulher, mulheres, gênero. Tais palavras/conceitos/categorias, transitam em títulos de artigos e projetos variados, sem um rigor cronológico.

2 Os Estudos de Gênero hoje figuram como uma das áreas mais consolidadas nas universidades internacionais e brasileiras. No Brasil contam com revistas especializadas de alto impacto como a REF (Revista de Estudos Feministas) vinculada à UFSC e os Cadernos Pagu, da UNICAMP, dentre inúmeras outras especializadas no tema. Além disso, a área já possui um curso de bacharelado específico (Bacharelado em Gênero e Diversidade, na UFBA), disciplinas de graduação e pós-graduação em várias áreas, além de inúmeros projetos de pesquisa e extensão.

Referências Bibliográficas

ALVES, B. PITANGUY, J. O que é feminismo. 8aed. São Paulo: Brasiliense, 2003

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. 8aed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2015.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade. v.lS, n.2, jul./dez. 1990.

PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o Debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. HISTÓRIA, São Paulo, v.24, N.1, P.77-98, 2005.

________. Relações de Gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea. Topoi, v. 12, n. 22, jan.-jun. 2011, p. 270-283.




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

SOGRO SE APAIXONA PELO GENRO

Homem troca a mulher pelo sogro no estado Espírito Santo cidade de vila velha

Oswaldo Nunes Bissoli, 37 anos, comerciante e persona non grata na Família Oliveira Lafaiette. O estopim para o ódio se deu a partir da revelação que genro e sogro mantinham relações íntimas em segredo e desejam tornar público o amor que compartilhavam.


Antonio Novaes Lafaiette, 60 anos, bancário e pai de três filhas surpreendeu amigos e familiares ao abandonar o lar onde viveu por 32 anos para viver com Oswaldo este amor ‘proibido’. Natália Oliveira Lafaiette, 59 anos, aposentada e abandonada está à base de ansiolíticos desde que soube do fato.

As famílias que moram no município de Vila Velha no Espírito Santo nunca suspeitaram que a amizade entre genro e sogro transcendesse os limites fraternais. Ambos durante anos cultuavam o hábito de pescar e por isso viajavam pelos recantos mais belos do Brasil em busca de rios em que pudessem colocar suas varas.

A impactante descoberta se deu quando Oswaldo pediu para seu cunhado A.O.L. 17 anos formatasse seu computador. Curioso o jovem decidiu “conhecer melhor” o computador antes de realizar o serviço. Neste momento ele se depara com uma pasta repleta de fotos íntimas do sigiloso casal.

Karina Oliveira Lafaiette 35 anos, professora e esposa traída, num momento de fúria decidiu enviar as fotos íntimas deles para amigos e familiares do casal e hoje responde a um processo por violação de privacidade. Quem viu as fotos diz que o comerciante possuía uma ‘pequena empresa’ enquanto o seu sogro era detentor de um ‘grande negócio’.

Fonte: Rondônia Infoco

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA FEDERAL PEDE APURAÇÃO DE ASSASSINATO DE ATIVISTA NEGRO LGBT


Presidente da CDHM solicita que governo baiano apure e informe providências quanto ao homicídio de Felipe Doss.



O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), deputado Paulão (PT-AL), solicitou ao governador da Bahia, Rui Costa, e ao secretário de Segurança Pública do estado, Maurício Teles Barbosa, que informe com urgência as providências tomadas quanto ao assassinato do jovem Felipe Doss, militante do movimento negro, da luta LGBT e estudante.
foto: PT.ORG.BR
Segundo denúncias recebidas pelo colegiado parlamentar, Doss teria sido executado na noite da quinta-feira (09.11) com um tiro na cabeça, próximo a sua casa, em Salvador, capital da Bahia. Ativistas de Direitos Humanos da Bahia informam que na véspera de seu assassinato, Doss participou da reunião do Grupo Facilitador do Fórum Social Mundial, defendendo o lema “Vidas Negras Importam”.

“É relevante pensar que Felipe, cuja parte da vida foi dedicada à defesa de que Vidas Negras Importam, passa a integrar, qualquer que tenha sido o motivo de sua morte, o rol dos jovens negros assassinados num país em que a juventude negra é exterminada cotidianamente”, afirma o deputado Paulão nos expedientes enviados às autoridades do governo da Bahia.

fonte: 

Comissão de Direitos Humanos e Minorias - CDHM

terça-feira, 21 de novembro de 2017

GRAND PRIX DE VOLEI LGBT MUNDIAL NO BRASIL EM MANAUS

Espanha vence Sérvia de virada e conquista 5º Grand Prix de Vôlei LGBT, em Manaus
Depois de dois anos como vice, equipe espanhola leva a melhor na competição, diante de público de 800 pessoas. Terceiro lugar ficou com a Nigéria, que venceu a África do Sul.Um dos mais apaixonantes esportes do país, o Vôlei, foi protagonista do Ginásio Poliesportivo do Amazonas (antiga Arena Amadeu Teixeira) ao celebrar a diversidade e dar um bloqueio na LGBTfobia, ao receber na noite deste sábado, dia 30, a final do 5º Grand Prix de Vôlei LGBT. Pela competição, que reuniu um público de mais de 800 pessoas, quem levou a melhor e levantou a taça foi a Espanha, ao vencer a Sérvia por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/23, 25/19 e 25/23."Desde 2011, realizamos a competição e esse ano foram 18 equipes participando. Foi um evento maravilhoso e estamos felizes. A edição cresce a cada ano, e em 2017 conseguimos fazer a final aqui no Ginásio Poliesportivo e com o público de quase mil pessoas. Estamos muito felizes com o resultado, afinal de contas este evento não só dissemina o esporte, como também é uma bandeira da classe, que luta diariamente por mais espaço, conquistas e respeito", declarou o organizador da competição, Daniel Coelho, ao ressaltar o apoio dos famili"Das quartas de final pra cá sentimos a participação dos familiares. A família se manifesta no apoio à causa. Foi marcante. Estamos dando um grande salto no que compete à luta pela diversidade", completou.

'Furiosas' quebram Tabu

Depois de duas medalhas de prata, a Espanha começou o jogo parecendo que iria repetir a conquista de anos anteriores. A estreante Sérvia, que pela primeira vez chegava à final, não se intimidou e abusou do bloqueio, bem como da velocidade para fechar o primeiro set em 25 a 21. A derrota no set despertou as "furiosas". Mais ligadas no jogo, as equipes fizeram um duelo intenso. No final, predominou a experiência espanhola que soube controlar o nervosismo para vencer os três sets restantes.ares.
"Nosso conjunto foi predominante. Momento nenhum perdemos nossa cabeça e nosso conjunto foi o grande campeão. Tivemos algumas derrotas no campeonato e a cada derrota falávamos para nós mesmo que precisávamos melhorar. E agora conseguimos alcançar este título maravilhoso", comentou o oposto Adriano Patrick, escolhido como o melhor atacante do campeonato.
Ex-jogador da fúria, um dos treinadores responsáveis pelo título espanhol, Emerson Oliveira, se emocionou com a primeira conquista da equipe.

"Faço parte da equipe desde 2012, fui duas vezes medalha de prata e por questões pessoais não tive como participar esse ano. Então, recebi o convite do dono do time para ajudar como treinador. E graças a Deus, a Espanha se torna campeã. Nosso time evoluiu cada vez mais e trabalhamos para ser campeões", comentou Oliveira.

Reconhecimento

Pelo lado da Sérvia, a segunda colocação não frustrou o grupo na conquista da prata.
"Eu sempre prezo pela boa campanha. Ganhar todo mundo quer, o título é importante, mas também, temos que valorizar o adversário. Um grande adversário, excelente adversário. O título ficou em boas mãos, e o nosso grupo está satisfeito", contou o atleta, Ronaldo Pedrosa.

Nigéria é bronze

Na decisão do terceiro lugar, a Nigéria não encontrou qualquer dificuldade para vencer a África do Sul, no encontro das equipes do Continente Africano. Sempre a frente do placar, o time nigeriano venceu por 3 sets a 1, parciais 25/20, 25/21 e 25/15, e ficou com o terceiro lugar.
A competição recebeu, durante toda a temporada, apoio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Destaques da competição:

Melhor técnico - João da Espanha
Melhor jogador - Cindy da Sérvia
Melhor saque - Lelê da França
Melhor recepção - Breno da Nigéria
Melhor levantamento - Danizinha da Espanha
Melhor ataque - Patrick da Espanha
Melhor bloqueio - Kaio da Sérvia
Melhor defesa - Eli da Rep. Dominicana
A mais louca - Abelha do Catar
FONTE: SITE/LGBT- GAY 1/ESPORTE 

ESTADO LAICO DA MAIS DIREITOS A LGBTI

Ativistas dizem que Estado laico é fundamental para avanço dos direitos LGBT

Ativistas e parlamentares reafirmaram nesta sexta-feira (7) a necessidade de um Estado laico para o avanço da luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Eles participaram de sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, celebrado em 28 de junho.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), é preciso enxergar a variedade de orientações sexuais e identidades de gênero antes da formulação de políticas públicas. Segundo ela, um dos pontos mais sensíveis da agenda LGBT é justamente a necessidade de separar a religião da luta pelos direitos civis.
"A lógica fundamentalista de achar que a sua forma de amar é a única, que a sua igreja é a única e que a sua forma de pensar é a única impede o avanço da própria humanidade”, sustentou.
Erika Kokay acrescentou que a intolerância em relação aos direitos dessa minoria coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking de países que mais matam gays e lésbicas.
A parlamentar também criticou a recente decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal de derrubar o decreto que regulamenta a lei anti-homofobia. A lei que propõe uma série de direitos a essa minoria já tinha sido regulamentada pelo governador Rodrigo Rollemberg, mas a bancada evangélica distrital se articulou para revogar o texto. “O Estado vai passar a não encarar como natural as manifestações LGBT”, alertou Kokay.
Na mesma linha de discurso, o deputado Vicentinho (PT-SP) disse que não é “papel da religião rebaixar o ser humano, porque seu papel é o de nos qualificar”. “Nenhum de nós deve ser julgado ou pela cor da pele, ou pela orientação sexual, ou pelo nosso jeito de vestir e pensar”, reforçou.
Misoginia
Transexual, a coordenadora dos Direitos LGBT da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (SEDH) do Ministério dos Direitos Humanos, Marina Reidel, também se preocupa com “tempos sombrios” de recrudescimento da violência com base em gênero. Ela reiterou que as manifestações de misoginia enfraquecem a autoestima dessa população e devem ser combatidas com mais rigor pelas leis antipreconceito.

“Nós sofremos no dia a dia porque parece que nós transpiramos sexualidade 24 horas, mas não. Nós também somos pessoas que temos sentimentos, nós também buscamos o amor, a paz, o direito e a cidadania”, defendeu.
Militância
A representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na sessão solene, Rubi Martins dos Santos Correia, defendeu a capacitação de jovens transexuais para a militância por seus direitos e deveres. Ela participa da campanha Livres e Iguais, que identifica as demandas de gays e lésbicas para ter acesso aos seus direitos em diversos países.

"Está chegando uma geração com garra, que vai bater de frente, que vai apertar a tecla mil vezes até chegarmos em um patamar onde a gente seja respeitada, como a gente nasceu, no corpo que a gente tem, pelo nosso nome", frisou.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

PESQUISA CLASSIFICA A SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA PARA A CLASSE LGBT NA AMERICA LATINA

Estudantes LGBTI se sentem inseguros nas escolas, aponta pesquisa

A maioria dos estudantes latino-americanos que se identificam como gays, lésbicas ou transexuais se sentem inseguros nas escolas. Esse é o resumo de uma pesquisa realizada em sete países da América Latina entre dezembro de 2015 e março de 2016. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (18), em audiência pública conjunta das comissões de Relações Exteriores; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
A pesquisa foi feita com estudantes do ensino básico, com idade acima de 13 anos e que se identificavam como LGBT. No Brasil, 1.016 adolescentes responderam ao questionário, feito pela internet, de forma anônima. E o cenário é o seguinte: 73% desses estudantes sofrem bullying homofóbico; 60% se sentem inseguros nas escolas; e 37% já sofreram violência física.
Exemplo uruguaio

Nos sete países estudados (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia e México), os dados são muito parecidos, com exceção do Uruguai, onde todas as taxas são menores do que 50%.

Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, Toni Reis, isso se deve a políticas públicas adotadas pelo Uruguai em respeito à diversidade.
"Primeiro país onde tem educação sexual para o respeito, tem leis protetivas. É o Estado que aprovou casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovou a questão do aborto, inclusive a liberação da maconha, ou seja, é um país onde a cultura é muito mais aberta às pessoas diferentes, e o fundamentalismo religioso não é tão preponderante", disse Reis.
Outro dado trazido pelos participantes da audiência foi a omissão de professores e pais na proteção dos estudantes que sofrem bullying homofóbico nas escolas. Na Colômbia, por exemplo, a pesquisa identificou que 60% dos professores não fazem nada para impedir ou acabar com a discriminação.
Segundo a pesquisa, a violência no ambiente escolar expulsa os estudantes da escola e os empurra para a depressão, a automutilação e o suicídio.
Ministério da Educação

O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Educação, Daniel Ximenes, apresentou as iniciativas do órgão para promover a diversidade nas escolas. Entre elas, o Pacto Universitário em Direitos Humanos, que já conta com a adesão de 320 faculdades e universidades (como USP, Unicamp e UnB), e o apoio ao Conselho Nacional de Educação para elaborar a norma sobre uso do nome social na educação básica.

Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) lembrou que o Ministério da Educação precisa tomar uma posição sobre a exclusão dos termos “orientação sexual” e “identidade de gênero” da Base Nacional Comum Curricular, ainda em discussão. "Retirar isso significa desconhecer que há pessoas que sofrem uma morte simbólica que, em grande medida, precede uma morte literal em função da sua condição de fazer parte de uma população LGBT. Então é muito importante que nós atestemos a violência, que tenhamos esses dados publicizados para que possamos construir políticas públicas na perspectiva de romper esse nível de violência", disse a deputada.
Reportagem – Verônica Lima

Edição – Pierre Triboli
AGENCIA CÂMARA NOTICIAS 

CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE APROVA FRENTE PARLAMENTAR LGBT

Frente Parlamentar LGBT é aprovada na Câmara do Recife

Com torcida nas galerias, a pauta foi aprovada com ampla participação dos vereadores.

Após ser adiada por três vezes, por falta de quórum em votação, a Frente Parlamentar de Cidadania LGBT foi aprovada na Câmara Municipal do Recife nesta segunda-feira (23). O projeto foi aprovado com 19 votos "Sim", seis "Não" e duas abstenções.
Em justificativa ao voto, o vereador Jayme Asfora (PMDB) alfinetou a colega Michele Collins (PP), autora de um requerimento que pede ao ministro da Educação que retire a expressão ideologia de gênero na base curricular." Quero me incorporar (à Frente) com entusiasmo para lutar contra projetos que proíbam discussão de gênero e de livre orientação sexual."


"A gente precisa de uma Frente LGBT para que a cidade não viva esse clima de ódio ao diferente e a intolerância que muitos tentam pregar colocando suas convicções pessoais. Temos muito trabalho a fazer", afirmou Marília Arraes (PT), autora do projeto

FONTE: Jornal do Comercio /Vinícius Sales

domingo, 19 de novembro de 2017

PARADA GAY DO RIO SERA CONTRA O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO.

22ª Parada LGBT do Rio será contra o fundamentalismo religioso.
Com presença de artistas como Daniela Mercury, a Parada LGBT do Rio busca celebrar a diversidade enquanto combate a opressão

A 22ª Parada do Orgulho LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais) do Rio de Janeiro será realizada no dia 19 de novembro em Copacabana com o tema: “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”. A parada LGBT terá a presença de muitos artistas, como a cantora Daniela Mercury, que abriu mão de seu cachê para participar deste movimento colorido.
Mas a cantora baiana não é a única atração que aceitou abrir mão do cachê para participar do evento. A  Parada LGBT terá seis trios com shows de Lorena Simpson, Sara e Nina, Yann, Cariúcha, DJ Paulo Pringles, Bloco Exagerados, Candybloco e várias outras atrações, como a bateria da Estação Primeira de Mangueira. O Hino da Parada, "Bom é Beijar", criado para o evento em 1998, será entoado pela cantora Leila Maria. Mais uma vez, a Divina Diva Jane Di Castro abrirá a Parada cantando o Hino Nacional.

Resistência

De acordo com Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris, o grande desafio deste ano é colocar na rua o que é o tema da Parada: a resistência. “Em um momento em que direitos são retirados, em que o fundamentalismo e conservadorismo avançam, colocar o terceiro maior evento da cidade na rua com esse mote e, ao mesmo tempo, envolver artistas, a comunidade e vários movimentos sociais tem nos feito perceber o quão importante é ter todas as pessoas unidas em um único propósito”, afirma.
Realizada um dia antes do Dia da Consciência Negra, a Parada da Resistência reforçará a luta em defesa da resistência da cultura e do povo negro. “É essa resistência em tempos de fundamentalismo religioso e a aceitação de diversidade sexual e de gênero, comportamental e estética que serão o mote de todos que levantarão a bandeira da diversidade LGBTI e da luta contra quem rejeita os seres humanos apenas por eles fugirem dos estereótipos impostos pela sociedade”, explica Almir França, presidente do Grupo Arco-Íris.
“Somos gays, lésbicas, bi, drags, kings, ursos, trans, gordos, idosos, pessoas femininas, masculinas, brancas, negras, surdas e com deficiências intelectuais, físicas e de visão. A Parada 2017 traz mais essa reflexão: todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo”, finaliza Amir.

História

Organizada há 22 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a Parada do Orgulho LGBT Rio leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais. “Ela é considerada o terceiro maior evento da cidade e leva centenas de milhares de pessoas para a mais famosa praia do mundo. A Parada é sinônimo de vanguarda. Foi a primeira do Brasil e desde então cumpre papel importante na luta pela igualdade de direitos para a população LGBTI no país”, diz Claudio Nascimento, fundador da Parada LGBT do Rio.

SITE: IGAY

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...