A Justiça russa rejeitou, nesta quinta-feira (22), um processo apresentado contra a cantora Madonna que defendeu os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais durante um show em São Petersburgo.
Durante a audiência, que durou apenas um dia, os autores do processo afirmaram que a "propaganda de perversão" de Madonna poderia afetar negativamente o índice de natalidade da Rússia e corroer a capacidade de defesa do país, ao privar o nascimento de futuros soldados. Em certo ponto do julgamento, o juiz ameaçou expulsar os jornalistas da sala do tribunal se eles rissem demais.
O tribunal também defendeu que as organizações sociais que entraram com a ação contra a cantora paguem as despesas judiciais dos advogados que representaram a cantora americana. As organizações que apresentaram a denúncia exigiam que Madonna e os organizadores dos showspagassem uma quantia de US$ 10 milhões.
O sentimento anti-LGBT é forte na Rússia, particularmente em São Petersburgo, onde legisladores locais aprovaram uma lei em fevereiro, que tornou ilegal promover direitos LGBT a menores. Seis meses depois, Madonna criticou a lei no Facebook, depois defendeu os direitos LGBT durante o show em São Petesburgo.
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