Em muitos Estados dos EUA, as novas leis em vigor em 1º de janeiro, enquanto em outros apenas 90 dias após receberem a assinatura do governador. As primeiras leis votadas pelos eleitores que permitem que casais do mesmo sexo se casem entrou em vigor no Maine no sábado e passará a valer em Maryland em janeiro.
Na Califórnia, uma lei também proíbe uma forma de psicoterapia que visa a transformar adolescentes gays em heteros, mas ela só entrará em vigor após uma contestação em tribunal. A lei proibiria o que ficou conhecido nos EUA como terapia reparadora ou de conversão para menores - tais terapias são amplamente desacreditadas por profissionais médicos.
Uma série de leis busca proteger as crianças do bullying e de abusos. Funcionários escolares na Pensilvânia que mantêm contato com crianças - e já são obrigados a relatar suspeitas de abuso - devem agora ser treinados para reconhecer sinais de alerta, saber suas obrigações legais e quais são as relações consideradas adequadas a manter com crianças.
Essa lei foi debatida e votada em junho paralelamente à deliberação de um júri que considerou o assistente de treinador de futebol americano Jerry Sandusky culpado pelo abuso sexual de dez meninos ao longo de 15 anos.
Na Califórnia, treinadores e administradores de escolas, bem como empregados de ensino superior que têm contato regular com crianças, serão obrigados a comunicar qualquer suspeita de abuso sexual infantil.
Além disso, há Estados que continuam a lutar contra a imigração ilegal. A Pensilvânia incluirá a exigência de que os empreiteiros em projetos de obras públicas certifiquem-se por meio do sistema E-Verify federal que seus empregados são residentes legais dos EUA.
Na Geórgia, uma nova lei proibirá os médicos de realizar abortos 20 semanas após o óvulo ser fertilizado, a menos que haja o diagnóstico de que a criança não sobreviverá de qualquer forma por causa de um defeito grave. A Geórgia tornou-se o sétimo Estado a aprovar o chamado Ato da Dor Fetal.
A medida passou mesmo com a objeção de muitas parlamentares, incluindo a senadora Valencia Seay, que disse que a aprovação da lei e sua assinatura era "injusta, mas não surpreendente" e típica da Assembleia Geral de dominação masculina.
fonte: www.athosgls.com.br
Por Andrew Welsh-Huggins
Nenhum comentário:
Postar um comentário