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sexta-feira, 22 de março de 2013

A HOMOSSEXUALIDADE NA ANTIGUIDADE


A homossexualidade na História - Da Antiguidade ao século XIX



Deste o princípio, a prática do homo-erotismo está presente na sociedade humana. Há registros desse comportamento sexual entre povos selvagens, na natureza e entre os animais. Neste trabalho de pesquisa está relatado como a ótica da moral de cada sociedade, das ciências e das filosofias, encarou esse fenômeno da natureza.

Egito (Séc V a.C.
Existiu na cidade de Tebas (que por mais de 2000 anos foi a maior e mais próspera cidade, considerada sagrada, do Egito) um exército de homossexuais. O grupo militar era formado por mais de 150 casais de amantes. No Egito, quando um jovem se alistava, o seu equipamento era dado por seu parceiro. Através de inúmeras e espetaculares lendas, o Sagrado Exército de Tebas, como era chamado, foi transformado em lenda, mantendo-se invicto por mais de 40 anos, perdendo apenas para Felipe, rei da Macedônia, pai de Alexandre o Grande. Alexandre posteriormente destruiu a cidade. Entre os registros egípcios existe um conto sobre duas divindades que vêm para a terra e fazem sexo com dois homens. Os nobres possuíam escravas e escravos para a prática sexual, além dos jovens pajens.






Grécia (séc. III a.C.)
O berço da filosofia, terra que nos fez herdar belezas arquitetônicas, foi o celeiro de muitas de nossas ciências e da democracia. Exemplos de homossexualidade na Grécia não são limitados aos mortais, na ficção está a maior demonstração da abertura do pensamento grego sobre o tema

Na mitologia
A mitologia grega está recheada de deuses, semi-deus e seres bissexuais ou homossexuais. O casal mais famoso de todos é formado por Zeus e Ganimedes. Hércules, famoso por suas habilidades e força, também amava a Filoctes, Nestor, Adônis, Jasão e outros, mas o seu amor era notório pelo sobrinho Iolau. Apolo, deus da beleza e da eterna juventude, além de seus incontáveis amores femininos, possuiu inumeráveis homens. O rapto de jovens era comum, aconteceu com Himeneu, Ciparisso, Carnus, Hipólito, entre outros. Já o Deus do vinho, Dionísio, gostava de festas e banquetes.

Cultura
A educação dos meninos atenienses se dava através de laços de amizade e pratica homossexual com seus mentores. Um cidadão que não exercesse a adoção de jovens, e se encarregassem de sua educação, era acusado de omissão em seus deveres como cidadão. Era uma obrigação social tão importante quanto pagar impostos. Os meninos após os 12 anos de idade, nunca abaixo dessa idade, procuravam um adulto para sua educação. Com a aprovação da família e do garoto, este praticava sexo homossexual passivo até completar seus 18 anos de idade com o mentor que lhe ensinava tudo o que sabia sobre a vida. A partir de então, tornava-se ativo e deveria ser mentor de outro jovem, para posteriormente casar-se, próximo a completar 25 anos de idade. Obviamente, muitos continuavam com a prática homo. Homens para o prazer, mulheres para a procriação, dizia a regra social da época.
De fato não há registro de que a homossexualidade tenha sido amplamente aceita na Grécia antiga, muito menos que tenha sido encarada como um problema, como acontece nos dias de hoje. A bissexualidade era vista como prova de virilidade e o sexo homossexual apenas como sexo carnal, troca de energias.

Olimpíadas
Os jogos olímpicos da antiguidade eram exclusivos para homens. Neles, os atletas competiam pelados e ao final de cada dia havia uma grande comemoração. Não existia a competição, ganhadores ou perdedores, era uma celebração saudável ao corpo e mente humana.

Platão, Sócrates e Safos foram os homossexuais mais famosos deste período, suas idéias, resgatadas na Renascença, foram determinantes para o fim da era das trevas.

Roma
Nenhum outro império foi tão poderoso, extenso e glorioso quanto o romano. Dos últimos 15 imperadores, apenas um (Cláudio) não deixou referências quanto a sua homo ou bissexualidade. Julio César, Tibério, Calígula, Nero, Adriano, Heliogábalo, Galba, Caracala, entre outros, foram adeptos do amor proibido. A luxúria, acompanhada da ostentação e riqueza, era grande. Nos palácios ocorriam verdadeiras orgias. Vestir-se de mulher era uma brincadeira comum, como acontece em nosso Carnaval. Até Constantino (312 D.C), a homossexualidade não seria encarada como um problema por nenhuma sociedade. Embora algumas religiões citem o episódio de Sodoma e o Velho Testamento, tradutores garantem que houve um erro de tradução, no primeiro caso, e uma grotesca alteração, no caso do segundo, durante a Idade Média.

Idade das trevas – Idade Média
Durante a Idade Média o mundo mergulhou na ignorância. A vontade de Deus era o argumento para todas as ações, inclusive em situações cruéis. A ascensão do Cristianismo em Roma reverteu os valores da época, caçou hereges e perseguiu os diferentes. O papa passou a ter um poder divino sobre a terra, dividindo com os imperadores o governo das nações, influenciando como nunca o futuro da humanidade. O conhecimento ficou restrito aos nobres e aos clérigos. Através do saber manipulou-se os interesses dos homens, a escravidão religiosa gerou uma igreja próspera e de violência generalizada.
A religião de Roma prosseguiu. Diversos são os relatos de ontem e de hoje sobre casos de homossexualidade dentro das religiões. Papas homossexuais fizeram parte da história da Igreja. Como João XXII, que chegou a ser expulso e trazido de volta, por causa das suas orgias bissexuais. Tendo sido assassinado a pauladas, em 964, aos 24 anos, por um esposo traído que o pegou em flagrante.
Em 1123, foi declarada a nulidade de casamentos de padres. Mulheres, animais fêmeas, adolescentes belos e até instrumentos musicais foram proibidos nos mosteiros, a fim de diminuir a tentação aos religiosos. Cantos que misturavam tons muito agudos foram retirados com o pretexto de serem homoeróticos. A pureza da alma agora dependia do sexo e do desejo.

Inquisição
O papa Gregório instituiu o direito ao Tribunal do Santo Ofício, em 1231, e ordenou o combate às mazelas difundidas em toda a Europa. Somente em Estrasburgo, na época território alemão, foram queimados mais de 80 homens, mulheres e crianças, somente no primeiro ano da inquisição. A prática de extorsões, crimes políticos e de tortura também foi observada. Os homossexuais foram tão perseguidos que, somente no Brasil, já no século XVII, foram registradas 4.419 denúncias de sodomia, dos quais, 30 foram enviados à Metrópole e condenados à fogueira. Muitos fidalgos portugueses fugiam para a colônia em busca de sossego da Inquisição.
A sodomia era considerada a pior das heresias. Para homossexuais, a idade justificava a pena. Após confissões obtidas na base da tortura, o indivíduo abaixo de 15 anos era recluso por 3 meses. Acima dessa idade, deveria ir preso e posteriormente pagar multa. Os adultos deveriam pagar multas, caso contrário tinham suas genitálias amarradas e deveriam andar nus pela cidade, serem açoitados e depois expulsos. Caso fossem maiores de 33 anos, o acusado seria julgado, sem direito a defesa e, caso condenado, morto em fogueira e seus bens confiscados. Apesar de todo os esforços, nesse mesmo período existem relatos de pelo menos dois papas homossexuais: Paulo II e Alexandre VI.

Renascença
O retorno das idéias gregas e romanas. Dois fatores foram cruciais para o sucesso desta virada de página na humanidade. O fortalecimento da burguesia, através do comércio e artesanato, e o segundo, sem dúvida, a invenção da prensa gráfica móvel em 1456 pelo alemão Gutemberg. Com isso, a escrita passou a ser popularizada. Os livros produzidos pelos monges escribas e dominantes da escrita não eram acessíveis à maioria da população. Embora o primeiro livro publicado tenha sido a Bíblia, em menos de 10 anos o volume de obras ultrapassou o que os monges conseguiram fazer a mão em quinze séculos. Infelizmente, na Idade Média, muitas obras acusadas de heresia foram perdidas para sempre. Porém, fragmentos da antiguidade e novos títulos sugiram e impulsionaram o pensamento humano.
Com defensores públicos do amor entre iguais, a homossexualidade foi tornando-se causa de penas leves e raras execuções. Os mestres Leonardo da Vinci, Botticelli, Michelangelo eram homossexuais. Novos ares de liberdade inebriavam a história, mas os homossexuais ainda seriam atacados pelos protestantes, que apesar de defenderem a educação de seu povo passaram a ver os homossexuais e as prostitutas como escória social na terra e no reino divino, voltando para estes grupos os julgamentos e execuções.

O Oriente
Em 1541, Francisco Xavier foi o primeiro missionário a chegar no Japão e à China. Chegando nesses países e visitando um grande monastério Zen, presenciarou a falta de pudor destes povos ao “copularem contra a natureza”. Mais tarde, os jesuítas relataram que a sodomia também era comum entre os samurais. Na China, outro missionário relatou que a existência de um grande número de prostitutas e sodomia generalizada. A visão ocidental passou a interferir na tradição milenar do oriente, apenas no século XIX, com o aprimoramento da comunicação, e invasão de territórios orientais por europeus.

As Américas pré-colombianas - Antes da chegada do europeu neste continente.
Em toda a América do Norte foi observada a prática de sodomia entre as tribos nativas. O travestismo era comum em tribos como os Sioux. Ao povo asteca existia até um deus patrono da homossexualidade e da prostituição, xochipili. Práticas rituais com sexo entre homens também foram relatadas. Prisioneiros e escravos mais uma vez eram vítimas de estupros.
Na América do Sul
Em tribos de caçadores, os homens que não gostassem de desempenhar o papel social de seu gênero poderia juntar-se às mulheres nos afazeres da agricultura e cuidados domésticos. Para participar do grupo feminino deveria deixar os cabelos alongados e ser passivo no sexo. Os conquistadores europeus caçavam os nativos travestidos, conforme ensinado em sua terra natal. O termo bugre, sinônimo de índios, vem do termo francês bougre que significa herege, sodomita.

No Brasil
O sexo homossexual sempre fora praticado entre os índios. Em algumas tribos, essa era a forma de curandeiros passarem seus conhecimentos. Rituais de iniciação fazem parte da tradição do índio entrando na puberdade, em muitas comunidades inclui-se a iniciação sexual. O baito, tenda dos homens, foi presenciada no Séc. XIX pelo naturista alemão Karl Von den Steiner. A falta de mulheres disponíveis na tribo também era resolvida de forma prática.

Brasil Colônia
Em 1584 aconteceu a primeira visita do Santo Ofício da Inquisição no Brasil. A Bahia foi o local desta inspeção motivada pela observação das pessoas que retornavam a Portugal, que possuíam hábitos de libertinagem.
 Durante a escravidão, a homossexualidade foi naturalmente praticada pelos negros, uma vez que a prática ainda não havia sido coibida em seu continente. Tanto os homens quanto as mulheres eram vítimas de estupro por parte dos capatazes e senhores de engenho. Alguns historiadores afirmam que Zumbi dos Palmares, o herói negro brasileiro, também era homossexual.

Iluminismo (Séc. XVIII)
A idade do ouro. O século das luzes tomou conta Europa e posteriormente do mundo. As idéias de racionalismo, da ciência, de um homem que se tornava cada vez mais humano. Com isso, a Ciência tomou conta de caracterizar a homossexualidade como doença. Na verdade, foi descrita entre doença e etnia, como se através das características de comportamento do indivíduo ele fizesse parte de um grupo étnico. O mundo ainda era extremamente machista e fundamentalista. Tudo precisava ter uma explicação. Os anos de ignorância geraram fome de conhecimento. A partir daí para a invenção da luz elétrica, mecanismos movidos a vapor. A revolução francesa marca o fim do feudalismo e representa a luta por melhores condições de vida, de trabalho: liberdade, igualdade e fraternidade. Para o homossexual (sobretudo àqueles sem contatos políticos) existiam agora três pesos: o Estado, a Igreja e o povo. Diversas experiências de cura de homossexuais foram empregadas, obviamente, sem sucesso.
FONTE:BLOG DIANTE DA VIDA 



A vida de todos os seres humanos poderia ser muito mais fácil se cada um vivesse suas “particularidades” sem qualquer entrave, se pudesse expressar seu ser sem sofrer preconceito, intolerância ou ter que amargar “(pseudo)terapias de correção moral”, sabidamente hipócritas, medievais e oportunistas.
Há tempos assisti um filme de temática gay chamado “Save Me” (Salve-me, 2007), com Robert Grant (de “Queer as a folk”). O filme se tornou conhecido por ter sido selecionado para o prestigiado Festival Sundance de cinema. A trama gira em torno de um homossexual viciado em drogas que, após uma overdose, é levado para um local de “reabilitação” comandado por um casal de tendências cristãs fundamentalistas para ser “curado” de sua homossexualidade através de um programa em 12 passos. Entretanto, ele acaba por se apaixonar por um dos internos, e sua ideia de se tornar hétero vai por água abaixo. Ainda que o formato do “programa de cura” proposto neste filme não seja tão violento quanto o apresentado em outro filme, “Latter Days” – 2003 (aquele do mórmon gay!), a intolerância à homossexualidade inteiramente baseada em textos bíblicos interpretados fora de seu sentido histórico é evidente.
Como já deixa claro o título deste artigo, a intolerância ao fator gay vai desde uma simples ingenuidade ou desconhecimento do assunto, até o fundamentalismo mais violento e assassino, patrocinado por grupos religiosos de argumentos hipócritas típicos de quem não se sente seguro com o diferente, o diverso.
Ainda que eu mesmo não tenha passado por este tipo de coisa, conheço gente que amargou tais “terapias de reorientação” baseadas em argumentos bíblicos. Afinal, há gays filhos de pastor evangélico, filhos de católicos, espíritas e muçulmanos… Eu aposto nestes filhos como a “força de libertação” do público LGBT para a próxima geração. Os filhos gays de funtamentalistas religiosos passam por pressões inimagináveis! Saberão mudar os rumos de suas vidas, das de seus filhos (sim, pois terão ou adotarão filhos!) e de seus netos, nas próximas décadas. E, ao contrário do que pregam os arautos do apocalipse, o mundo não vai acabar porque os gays tenham obtido direitos de cidadania plenos como qualquer heterossexual.
Na Antiguidade, a homossexualidade era uma via de expressão sexual considerada normal, sem que isso acarretasse problemas à sociedade organizada ou tenha impedido que as pessoas continuassem se reproduzindo. Ao contrário do que se pensa, não era apenas na Grécia e Roma (lembram do filme “Alexandre”?) que essa tolerância existia. Os povos semitas da Palestina também eram tolerantes antes do advento do judaísmo pós-exílico de Esdras. Na religião mosaica anterior às leis deuteronômicas (as que proibiam a homossexualidade), parece que relações homossexuais eram toleradas, como mostram os indícios da história de Davi e Jônatas e uma referência suspeita no Livro de Ester. O Cristianismo, especialmente no período da Inquisição, veio reforçar o preconceito judaico à homossexualidade e o Islamismo sepultou qualquer tolerância sob a égide de uma lei (a sharia) que põe na boca de Deus o direito ao apedrejamento, enforcamento e assassinato de seres humanos por conta da orientação sexual que nasceu com estes, ou seja, para quem acredita, que foi legada pelo próprio Deus!
Acho tremendamente lamentável religiosos fundamentalistas sempre “escolherem” para onde irão direcionar o seu preconceito, ao invés de seguirem a risca TUDO o que pregam suas religiões. São especialistas em hipocrisia e “interpretações acomodatícias”, como se diz em Teologia, algo que os políticos também aprenderam muito bem como fazer. Citar trechos bíblicos ou de outros livros sagrados de forma solta, sem considerar o contexto e o momento histórico, é de uma ignorância tal que, se não se trata de ingenuidade e desconhecimento do todo, se trata de caso pensado com o objetivo de manobrar outros fiéis fundamentalistas para uma cruzada anti-gay patética e vil. Nos EUA tal tipo de cruzada é comum e violenta (Pentecostais e Mórmons são os mais intolerantes). No Brasil, se não fizermos algo, teremos os mesmos problemas.
Mas, frente a isso, o que fazer? Mantendo-nos estritamente dentro da lei e do que diz a Constituição, devemos exigir do Estado a sua laicidade e não conxavos com grupos religiosos para angariar votos em eleições ou votações na Câmara e no Senado, prejudicando e atrasando as conquistas da comunidade LGBT, como temos visto em nosso país. Afinal, a pérfida “bancada evangélica” engrossa a voz sempre que um projeto que venha a beneficiar a comunidade LGBT está por ser votado, mesmo que tal comunidade seja apenas uma das beneficiadas. Assim, intentando evitar o benefício de uns, acaba-se por prejudicar a todos. Deus aprova isso? Mas, quem disse que tais criaturas estão preocupadas com isso? Sequer acreditam no que pregam??? O “deus” deles é o dinheiro e o tráfico de influências…
Assim como, no filme “Save Me”, fica claro que não é possível uma “cura” da homossexualidade (sim, isso é spoiler; desculpem! rsrs.), na vida real também tal cura é uma impossibilidade lógica. Ninguém pode ser curado de “amor”. Se o fator gay nasce conosco, assim como o fator heterossexual, nada há que se possa fazer, a não ser levar o fator gay na conta dos desígnios da natureza, tentando-se compreendê-lo, deixando-o se expressar, interagir e existir no meio da maioria heterossexual como algo natural, ainda que percentualmente menor em número de indivíduos.
Quando pus a palavra “ingenuidade” no título do artigo, quis me referir a algumas pessoas que conheci: gente simples, criada dentro do que se chama “heteronormatividade”, e que não compreende como a homossexualidade se expressa. Mas, estas pessoas, em sua maioria, uma vez esclarecidas, passam a aceitar o diferente sem qualquer problema. Quanto aos fundamentalistas, (quem já não ouviu?) preferem um filho drogado ou ladrão a homossexual! Séculos de machismo, patriarcado e heteronormatividade só podiam dar nisso…
Em geral, as mulheres heterossexuais tendem para a ingenuidade, e os homens para uma homofobia mais agressiva. Imagino que as mulheres estejam mais abertas ao entendimento por conta dos milênios de preconceito que passaram nas mãos dos homens. No mundo cristão elas tiveram direito a uma alma não faz muito tempo, no mundo indiano ainda são consideradas “meio-ser” por gurus vedantinos, no mundo islâmico são tratadas praticamente como “juridicamente incapazes” e propriedade do marido (e de todos os homens da família, na falta deste).
E, quanto aos gays? Em geral são considerados uma aberração por pessoas de todas as eras que chegaram a estados de “santidade”, “perfeição” e até “iluminação”… Em geral, as religiões instituídas foram feitas para homens heterossexuais. Mulheres e gays são considerados como categoria inferior, as mulheres como “acessórios” ou “agentes reprodutores” e os gays como… nada. Cabe-nos mudar isso, abrindo-nos para o mundo, mostrando nossas capacidades, para que se veja que não somos mais nem menos que qualquer outro ser humano em qualquer nível, e que o fator gay é apenas uma parte de nós, não nosso todo…
Paulo Stekel

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