PRESSÃO DA CÂMARA PEDE UMA SOLUÇÃO PARA O CASO FELICIANO
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Na quarta-feira, Feliciano deixou a Câmara alegando mal-estar aos correligionários, enquanto sua equipe se reunia com o vice-presidente do PSC, Everaldo Dias, e com o líder da legenda na Casa, André Moura (SE), para discutir os apelos por uma substituição do presidente da comissão. As tratativas se arrastaram até a meia-noite sem um consenso. Ontem, o pastor, que diz defender apenas posições comuns aos evangélicos, como ser contra a união civil de homossexuais, reafirmou que não vai renunciar “de maneira alguma”.
“A Comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar nesse impasse”, reagiu o presidente da Câmara, insatisfeito com a repercussão negativa gerada pelo caso. “Há um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Do jeito que está, a situação se tornou insustentável”, afirmou Alves. A ministra da Secretaria de Política de Promoção Social da Igualdade Racial, Luiza Barros, também defendeu que o PSC reavalie se a escolha de Feliciano é “coerente” com o histórico da CDHM.
Caso Feliciano renuncie, ainda não há consenso sobre o que será feito. O PSC deve indicar outro parlamentar com perfil menos polêmico para o cargo. A vice-presidente da comissão, deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), é alvo de uma ação do Ministério Público Eleitoral por compra de votos. Ela foi absolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre, mas o MPE recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão. Na quarta-feira, o Ministério Público Federal no Acre entrou com ação de improbidade administrativa contra a deputada e o marido dela, o deputado federal Silas Câmara (PSD-AM). Segundo a denúncia, eles teriam usado um celular funcional da Câmara para fazer campanha eleitoral.
fonte: athosgls.com.br
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