RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO E HOMOFOBIA

DEPOIMENTO DE UM SERVIDOR COM A IMPOSIÇÃO DA LEI DA MORDAÇA (BOCA CALADA PARA GAY)


Eu vivo essa situação em um ambiente que outrora era acessível, hoje com mudanças em seu quadro funcional venho recebendo a indiferença principalmente quando não sou mais coerente com as atitudes de deboche que levava na brincadeira, deixei de “puxar o saco deles” como se diz no ditado popular busquei com psicóloga orientação para lidar com mais essa nova situação vinda de pessoas estranhas ao convívio na unidade que trabalho. Eu não posso me expressar, vivo na lei da mordaça,  as suas ações homofobias de meus algozes não são verbais mais por gestos e indiferenças e desprezos, por isso peço a essa organização sindical uma avaliação de minhas ações como servidor e possível transferência para outra unidade, pois psicologicamente não tenho mais harmonia nem vigor físico para aceitar essas atitudes a minha pessoa como cidadão e cumpridor  de suas tarefas como trabalhador.

DEPOIMENTO DE PESQUISADORES SOBRE ASSÉDIOS E HOMOFOBIAS

É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho. Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação. Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
No contexto organizacional, o indivíduo gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham.
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme impossível seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.



 http://fransouzadovale.blogspot.com.br

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