UMA GUERREIRA NA LUTA CONTRA A HOMOFOBIA E CRIMES EM UGANDA NA AFRICA, KASHA JACQUELINE NABAGESERA UMA ATIVISTA DE VERDADE
Kasha Jacqueline Nabagesera nasceu em Uganda, em 1980. Sempre se dedicou à defesa dos direitos LGBT em seu país e, aos 21 anos, deu início a um movimento que culminou na fundação da “Freedom and Roam Uganda” (FARUG).
Nos últimos anos, Kasha tem se destacado em fóruns internacionais, especialmente ao apresentar a situação das mulheres lésbicas em seu país. Sua atuação é marcada pela coragem. Ao aparecer em rede nacional em Uganda, tornou-se uma das primeiras pessoas a falar abertamente em defesa dos direitos de homossexuais, em um país cuja legislação atual condena a prisão perpétua gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.
Em 2 de outubro de 2010, a edição do jornal ugandense Rolling Stone (nenhuma relação com a revista de música), exortou a população a enforcar homossexuais, usando fotos de Kasha e de outras pessoas como exemplo. Depois deste episódio, seu amigo e colega, o ativista gay David Kato, foi barbaramente assassinado a pauladas e pedradas em sua própria casa. Kasha e mais dois ativistas processaram a revista e o caso ganhou repercussão internacional.
A organização fundada por Kasha, FARUG, apoia a luta pelos direitos das comunidades marginalizadas dentro do movimento pelos direitos LGBT de Uganda. Em 2007, ela fez uma participação no Fórum Social Mundial em Nairobi, na Nigéria, e falou para mais de 60 mil pessoas sobre o respeito e a tolerância a homossexuais no mundo. Após esta participação, tornou-se vítima de ameaças violentas em seu país. Desde então, muda de casa com frequência, com medo de ficar muito tempo no mesmo lugar.
FONTE: PIETRO RIVA
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