RADIOS HOMO FORA FOBIA

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ALERTA JÁ! AGORA SÃO DOIS VÍRUS UMA MENTE PERIGOSA INJETANDO - O CONSCIENTEMENTE


Homens adeptos do bareback - sexo gay sem camisinha trocam dicas na internet para contaminarem jovens e adolescentes com a Aids, alerta a OMS.


Eles não costumam revelar seus nomes verdadeiros. As trocas de experiências são feitas em sites cujos colaboradores não são identificados. Outras conversas acontecem em grupos fechados, de redes sociais e aplicativos. É assim, secretamente, que homens de diversas partes do Brasil têm se unido para difundir o bareback, modalidade de sexo sem camisinha cujos adeptos, homossexuais soropositivos ou não, “brincam de roleta-russa” com a possibilidade de contraírem e transmitirem o HIV. E o problema vai além: alguns estão usando táticas para enganar jovens mais ingênuos e também deixá-los vulneráveis à doença.

A prática foi denunciada por um estudante de medicina, no mês passado, em um grupo de discussão sobre questões LGBT no Facebook. O jovem de 24 anos, morador do interior de São Paulo, contou que recebeu o alerta de outros médicos e resolveu compartilhar com o máximo de pessoas possível. “O que me motivou a divulgar este absurdo foi saber que adolescentes estão sendo enganados por esses monstros”, disse ele, que preferiu manter o anonimato, ao Terra. “Eles fazem isso por pura maldade, puro prazer em estragar a vida de pessoas que ainda são novas”, completou.

De acordo com o universitário, alguns barebackers, como são chamados, utilizam a web para conhecer jovens gays, marcam encontros e usam diferentes técnicas para conseguirem transar sem proteção. Inicialmente, tentam convencer o parceiro de que a camisinha atrapalharia o prazer da relação. Quando a persuasão não funciona, furam os preservativos e fazem com que estourem no momento da penetração.

Muitas dessas dicas foram facilmente encontradas pela reportagem em um blog chamado "Novinho Bareback", que foi excluído, assim que a denúncia começou a circular nas redes sociais. Na página, integrantes de um "clube" autodenominado "Clube do Carimbo" publicavam, além de fotos e vídeos pornográficos, textos repletos de gírias próprias, em que explicavam os procedimentos e incentivavam os praticantes mais antigos a buscarem novos garotos para se unirem a eles.

"Lembre-se de aproveitar que agora que são férias escolares e tem muitos ‘putinhos’ universitários puros na praça prontinhos para virem para o nosso clube. Como vocês sabem, o sexo bare tem se tornado a modalidade de sexo mais difundida no mundo! Nosso Brasil tem seguido a tendência e cada dia é mais comum encontrarmos adeptos do bare! Todo macho recém-convertido ao bare, lá no fundo, quer ser ‘carimbado’ para ser convertido para nosso lado, para o bare ‘vitaminado’ (risos)”, havia escrito um membro do grupo. “Vitaminado”, no caso, faz referência aos que são portadores da Aids.

"O bom e velho prego ou agulha... Fura essa p**** toda! Quando gozar, vai vazar vitamina dentro do puto. Funciona melhor em dark rooms e sex clubs com pouca iluminação. Recomendo que fure a ponta, apenas a ponta, por que o passivo pode sentir durante a f*** a fricção do preservativo, daí ‘mela a f***’, ou melhor, não mela! Hahaha Furando só a ponta, quando gozar, dá uma segurada dentro para dar tempo de escorrer o suficiente", havia comentado outro.

Em outro blog chamado "Aventuras de um Becker" encontramos mais dicas ilustradas com imagens, vídeos e gifs. 

"Cortar a ponta ou furar a ponta dos preservativos é algo fácil de se fazer, dá tesão e estimula um novo fetiche feito por poucos e por alguns. O legal é quando você sabota o preservativo no dia que vai f****", disse o autor, que se identifica como Mauro Machado Becker, antes de escrever um passo a passo do processo. "É preciso prática e discrição sobre tal ato (não saia ai contando isso para todo mundo). Não fez ainda? Faça! Pois é bem provável que já tenham feito em você. É algo sigiloso, uma prática feita por alguns e que decidi compartilhar com vocês a ideia que pode acontecer por acidente ou de propósito", completou.

Em seguida, ele ainda demonstrou certa preocupação: "Este texto é só uma ideia, comentada nacionalmente e internacionalmente, um fato que ocorre e que não quer dizer que eu faça isso". 

Outros endereços da internet que exploram o conceito de bareback servem como fórum de discussões sobre o tema e espaço de integração entre os participantes, que combinam abertamente eventos de sexo grupal e gravações de vídeos.

O Terra tentou entrar em contato com Mauro Machado Becker, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.

Por dentro do bareback
Os primeiros registros da palavra bareback (cujo sentido original indicava o ato de cavalgar em um cavalo sem cela) como prática sexual datam do início dos anos 1980 nos Estados Unidos. Na mesma década, a modalidade começou a chegar a alguns países europeus e também ao Brasil como uma "moda" importada das comunidades gays norte-americanas. Simultaneamente, explodiu o boom da Aids em todo o mundo. Nos anos 1990, ele deixou de ser conhecido apenas em pequenos guetos homossexuais e se tornou mais popular (o que aumentou de vez graças à internet).

O aliciamento sem consentimento de novos jovens, no entanto, não é praticado por todos os barebackers. Muitos deles não aprovam a conduta e somente mantêm relações com outros adeptos da modalidade. Mesmo assim, a história não é tão simples.

Em 2009, Luís Augusto Vasconcelos da Silva, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), escreveu um artigo sobre o tema – decorrente de uma tese de doutorado defendida em 2008 no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia – que foi publicado no Caderno de Saúde Pública, revista da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (RJ). No processo de criação do trabalho, intitulado Barebacking e a Possibilidade de Soroconversão, ele entrevistou praticantes para descobrir qual seria o intuito daqueles homens. A conclusão: não há unanimidade de ideias e intenções.

Em primeiro lugar, o pesquisador descobriu que alguns dos entrevistados transavam sem proteção porque queriam, de fato, contrair o vírus HIV. Eles são conhecidos como bug chaser (em inglês, “caçador de inseto”), homens negativos que procuram um gift giver (“doador de presente”), os positivos, para se contaminarem. Depressivos, eles manifestavam desejo de morrer, mas “não tinham coragem” de cometer suicídio. 

Outros demonstraram, segundo o professor, desejo “indireto” de se contaminarem – não mais por vontade de morrer, mas pela “liberdade” de, ao se tornarem soropositivos, pararem de se preocupar com a proteção. Seria como um “alívio” por contrair uma doença que parecia inevitável.

Alguns rapazes também justificaram a prática alegando que gostavam da sensação de perigo e subversão. Eles contaram ao estudioso que, a cada novo resultado negativo que recebiam em exames de HIV, sentiam a adrenalina subir e era “como se estivessem ganhando o jogo”. Em caso de resultado positivo, a sensação não seria diferente, pois gostavam até mesmo de se sentirem “mais fortes que a infecção”. “Minha postura é subversiva, minha prática também. É para testar meus limites, para ver até onde encaro essa roleta-russa”, afirmou um deles.

Por fim, ainda de acordo com Vasconcelos da Silva, existiam aqueles que sentiam “curiosidade e fascinação” por participar de uma “identidade soropositiva” e, devido aos avanços no tratamento da doença, simplesmente não tinham consciência de sua gravidade. 

Vale lembrar que, consentida ou não, a prática de disseminação de doenças sexualmente transmissíveis é considerada criminosa. Segundo o artigo 130 do Código Penal, “expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado” deve resultar em pena de detenção de três meses a um ano. Se a intenção for transmitir a moléstia, passa para um a quatro anos de prisão.

Falta de políticas públicas e informação
O autor do blog que foi deletado da web, rapaz que se identificava apenas como Matheus, costumava compartilhar fotos e vídeos dele e dos jovens “aliciados” – a maioria com corpos musculosos e definidos. 

“Em um universo onde corpos sarados chamam a atenção, esses ‘carimbados’ também usam esse artificio para conquistar suas vítimas. Fazendo uma associação com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde em 2014, foi justamente na idade entre 16 e 24 anos que subiu o número de infectados. Aí entra o papel do governo”, afirmou o estudante autor da denúncia.

Para ele, o Estado tem responsabilidade direta no aumento dos casos de HIV entre os jovens quando cede a pressões de setores conservadores da sociedade e evita criar publicidades direcionadas a LGBTs que alertem sobre a importância do uso do preservativo. Ele relembrou, por exemplo, o Carnaval de 2012, quando o governo federal retirou do ar uma campanha [imagem abaixo] voltada ao uso de camisinha que era ilustrada com dois garotos homossexuais. Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde enviou nota em que se posiciona contra a prática de bareback e alegou que produz materiais de prevenção especialmente desenvolvidos para a população de gays e travestis. Confira a íntegra do comunicado:

O Ministério da Saúde é contra a prática do “barebacking”. Nas campanhas de prevenção às DST e Aids promovidas pelo Ministérios da Saúde (1º de dezembro e Carnaval, por exemplo), existem materiais de prevenção especialmente desenvolvidos para a população de gays, travestis e profissionais do sexo, onde é reforçado o uso do preservativo como uma das formas de prevenção à doença. Existem também campanhas regionais desenvolvidas em estados e municípios por ocasião de eventos específicos dessas populações como em paradas gays.

Outra forma de prevenção divulgada nesses materiais específicos é Profilaxia Pós-Exposição (PEP) – medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos antirretrovirais pela pessoa que se expôs ao vírus do HIV em relações sexuais desprotegidas, como nas que ocorrem falha, rompimento ou não uso de preservativos.

É importante ressaltar que não cabe ao Ministério punir ou julgar civilmente quem pratica ou coopta pessoas para a disseminação da prática. Atualmente, existe um grupo de trabalho sobre a temática gay e HSH (Homens que fazem sexo com homens) no Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Dentre os assuntos em discussão no grupo está a prática do “barebacking”. O grupo analisa as implicações dessa prática e o quanto ela está disseminada no Brasil, levando em consideração as informações regionais dos grupos que fazem prevenção, de forma a embasar as ações educativas / preventivas junto a essa população desenvolvidas pelo ministério.

Crescimento do HIV no Brasil
Um relatório divulgado em julho do ano passado pela Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada à luta contra a Aids, apontou que, entre 2005 e 2013, o Brasil registrou aumento de 11% em infecções por HIV. O número de mortes no País em decorrência da doença, por sua vez, subiu 7%.

Os dados são ainda mais alarmantes quando comparados com os outros países: no mundo todo, houve queda de 27,6% nas infecções e de 35% nas mortes. Se levarmos em conta apenas a América Latina, as diminuições foram de 3% e 31%, respectivamente.

Outro levantamento divulgado em dezembro do mesmo ano pela Secretaria da Saúde de São Paulo mostrou que os casos aumentaram 23,2% no Estado entre jovens de 15 a 24 anos de 2009 a 2013. Em 2009, foram notificados 687 novos casos; em 2013, 847. 

Pesquisa mais recente do Ministério da Saúde, divulgada na semana passada, mostrou que, apesar de 94% dos brasileiros saberem da importância do uso da camisinha na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, 45% dos sexualmente ativos não usaram preservativo em relações ocasionais em 2013, percentual estável desde 2004.


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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A propósito do filme sobre o inglês que decifrou o código criptográfico nazi

  A propósito do filme sobre o inglês que decifrou o código        criptográfico nazista

Saímos da sala de exibição do filme um tanto amargurados. Não é para menos. Vermos que, em 1954, foi levado ao suicídio um autêntico herói nacional que, pela obra a que se dedicou, de corpo e alma, fez com que a Segunda Grande Guerra acabasse dois anos mais cedo do que se esperaria. Poupando, desse modo, inúmeras vidas humanas…
fonte: tribunadonorte.com.br 
E porquê? Como muitos de vocês saberão, o homem foi condenado pelo Tribunal por ser… homossexual. Isto na civilizada Inglaterra dos anos 50 do século passado. País em que a homossexualidade só deixou de ser crime em 1967, o que explica uma vasta lista de condenações judiciais de ingleses com essa tendência sexual. No país que, nos anos 60, assistiu à libertação sexual associada à descoberta da pílula, ao aparecimento da mini-saia, à criativa explosão de bandas da música rock…
 
Estamos, portanto, a falar do matemático Alan Turing, retratado no filme "O Jogo da Imitação", que está em exibição "num cinema perto de si". O referido suicídio de Turing veio na sequência de uma depressão, como resultado da sanção, decretada pelo Tribunal, a que se submeteu: tratamento com hormonas femininas e castração química. A alternativa a este tratamento compulsivo seria cumprir uma pena de prisão. Mas o nosso cientista, que teve o azar de ser homossexual, preferiu essa sanção química, pois o encerramento na prisão separá-lo-ia da máquina (que tinha em casa), que antes concebera e que servira para decifrar o Enigma - dispositivo nazi criptográfico, absolutamente temível para os Aliados, por ser considerado impossível de decodificar. O seu desejo era aperfeiçoar esse engenho antigamente. Que deu origem ao moderno computador.
 
A actividade de Turing e sua equipa de decifração do referido código nazi constituiu um segredo de Estado, vindo a ser revelado somente 50 anos depois, por decisão das superiores autoridades inglesas. Assim, embora se compreenda a razão dos segredos nacionais em causa naquele tempo do após-guerra, não podemos deixar de nos chocar com as consequências de todo esse secretismo no trágico destino de Turing. Pelos vistos (por aquilo que sei), não houve intervenção de responsáveis, conhecedores da sua portentosa obra antinazi, que tivesse atuado junto das devidas instâncias do Estado, inclusive do Tribunal, para libertar o cientista daquele suplício.
 
Ah! Mas sempre houve um louvor e pedido de desculpas oficial, a favor do cientista, por parte da rainha Isabel II, em 2013. Vá lá… Alguma coisa oficial foi feita, como desagravo! No filme, é evidenciada a personalidade complexa de Alan Turing: certa insociabilidade e falta de empatia do cientista: Um expert solitário e autocentrado, convencido da sua superioridade, mas que soube evoluir para uma postura mais de acordo com o trabalho em equipa. A gênese do mecanismo decodificador concebido por Turing foi construir uma máquina com a mesma lógica de pensamento que a do Enigma alemão. Advirá daí o título do filme: "O Jogo de Imitação".
 
Em todo o filme, não é muito abordada a homossexualidade da personagem. Sequências de certo interesse, nesse aspecto, situam-se na sua vida de estudante, em Cambridge, em relação um colega de turma, seu único amigo e cúmplice. Usando ambos frequentemente mensagens codificadas. Um aspecto a assinalar é a surpresa (e decepção?) sentida pelo matemático, ao saber que esse seu colega - e objeto da sua afeição - tinha morrido de uma doença incurável, que nunca lhe revelara. Terá Turing interpretado essa omissão da verdade como mais um jogo criptográfico?
 
 Fonte: http://pt.blastingnews.com

MILITARES ENDURECEM E NÃO ACEITAM GAYS NAS FORÇAS ARMADAS

Governo prevê embate com militares na luta por direitos dos gaysPlanalto identifica forte resistência das Forças Armadas à proposta de aceitar homossexuais em seus quadros, possibilidade que se aproxima com leis antidiscriminação.

 Ele mais uma vez: o deputado Jair Bolsonaro é um dos parlamentares que já se posicionou contrário ao PL-7582, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS)

A estratégia do governo para avançar na defesa dos direitos de homossexuais, apesar do Congresso com perfil mais conservador que tomará posse na próxima semana, pode esbarrar em um novo obstáculo. Em vez da bancada evangélica, a resistência deverá ser liderada por representantes das Forças Armadas. O temor dos militares é que, com o avanço de leis que combatam a discriminação de gênero, tenham que aceitar homossexuais em seus quadros.

O governo pretende abrir diálogo com as igrejas, abandonando a defesa do PLC-122, que torna crime a homofobia e que acabou apensado à proposta de reforma do Código Penal, em uma manobra dos evangélicos no Senado que anulou toda aprovação já realizada na Câmara.

A nova estratégia do governo inclui apostar na aprovação de outra proposta, de combate à intolerância. O PL-7582, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), define crimes de ódio e intolerância e cria mecanismos para coibi-los.

Este projeto não carrega a resistência das igrejas. No entanto, conta com a aversão dos militares, que não querem ser impedidos de recusar homossexuais nos quadros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

O ponto de discordância está no dispositivo que proíbe o “impedimento de acesso de pessoa, devidamente habilitada, a cargo ou emprego público, ou sua promoção funcional sem justificativa nos parâmetros legalmente estabelecidos, constituindo discriminação”, constante no item II do artigo 4º da proposta. Entre as formas de discriminação listadas na proposta, estão orientação sexual, identidade e expressão de gênero.

Em uma nota técnica emitida pela assessoria parlamentar do Exército, ainda sob o comando de Enzo Peri, a instituição se manifestou contrária à proposta. O documento foi enviado ao relator da proposta, deputado Luiz Couto (PT-PB).

Na nota, a assessoria se colocou contrária à aprovação do documento, alegando que traria “efeitos negativos” para as Forças Armadas e “reflexos indesejáveis” para o Exército. Entre os parlamentares mais ligados às Forças Armadas e que se posicionam contrários à proposta estão o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que protagonizou mais de uma polêmica relacionada ao tema no Congresso, e Nelson Marquezelli (PTB-SP), bastante ligado a militares da Aeronáutica.

Uma das alegações dos militares está no próprio Código Penal Militar, de 1969, que condena, no artigo 235, a "prática de ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar".

Para a autora do projeto, o posicionamento da assessoria parlamentar do Exército foi precipitada e equivocada. “Eu minimizo o conteúdo desta nota porque considero que foi um equívoco da assessoria em relação a esta proposta. Até porque, este posicionamento não foi endossado pelo governo”, disse a deputada que pretende abrir o diálogo sobre a proposta, tanto com as igrejas quanto com os representantes militares.

“Não considero que esta proposta seja capaz de abalar as estruturas de instituições como o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Além disso, o projeto não foi pensado com esta intenção. Foi uma proposta construída ouvindo os movimentos sociais e vários segmentos da sociedade. Estou disponível ao diálogo com o governo e com a sociedade”, disse a deputada.





Fonte: iG

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

OS GAYS SÃO A BOLA DA VEZ EM DISCUSSÃO DOS DIREITOS

PORQUE TANTAS PERSEGUIÇÃO A GAYS, INCOMODA? 




Por Marcelo Rubens Paiva

Por que os gays são rotineiramente agredidos?
Por que viraram alvo do debate político, Judas da nova era?
Por que tantos se interessam em reprimir os desejos de um e se preocupam com o que ele faz com o corpo?
foto: judao.com.br
Por que tantos debateram se estão certas a união, a felicidade ou o amor entre pessoas do mesmo sexo?

Em Quanto Mais Quente Melhor, de 1959, o personagem vestido de mulher de Tony Curtis pergunta: “Por que um cara se casaria com outro?”

“Por segurança”, responde o de Jack Lemmon.
Vito Russo, cinéfilo ativista da Gay Activists Alliance, a primeira organização a defender os direitos dos homossexuais, na época em que iam presos, organizava concorridas sessões de cinema em Nova York.
Mostrava como a indústria estereotipava e driblava a censura para narrar nas entrelinhas de filmes “noir” dramas homossexuais.

No livro The Celluloid Closed, ele prova que até os anos 1930 a sociedade convivia com os homossexuais do cinema. Um filme experimental de Thomas Edison, de 1895, mostra dois homens dançando, enquanto um terceiro toca violino. Em clássicos do cinema mudo, como Algie, the Miner (1912), A Florida Enchantment (1914), The Soilers (1923), homens dançam com homens, mulheres dançam com mulheres, trocam beijos, carinhos, o homossexual é retratado bem ou mal, mas é. Para alguns, era um clichê, que denegria a classe. Para outros, a visibilidade era fundamental para a afirmação gay.

Marlene Dietrich canta de fraque e cartola no filme Morocco(1936) e é aplaudida num night club ao beijar outra mulher.

Até em Chaplin, em Behind The Screen (1916), a homossexualidade é retratada: um homem beija uma mulher vestida de homem.
No filme Call Her Savage (1932), pela primeira vez um bar gay serve de cenário.
Veio Will Hays, que tentou uma fracassada carreira política, se tornou presidente da associação de produtores e distribuidores de cinema, Motion Picture Producers and Distributors of America, e lançou o Código do Produtor, que proibia o beijo de boca aberta, nu, “obscenidades”, que ganhou força em 1934, quando a Igreja Católica e fundamentalistas protestantes organizaram boicote aos filmes que não o seguissem.

A autocensura baixou em Hollywood. O censor contratado Joseph Breen reescreveu roteiros e o personagem gays. Há 80 anos. “Pessoas decentes não querem ver esse tipo de personagem”, dizia. Se te é estranho casais apaixonados em filmes antigos se beijarem de boca fechada, é resultado do poder do conhecido Código Hays.
Cenas lésbicas passavam se elas fossem retratadas como vilãs. Homossexuais, como assassinos e psicopatas.

Todos tinham um fim trágico. Muita culpa os aterrorizava.
Personagens gays de autores teatrais gays, como Tennenssee Williams, quando adaptados para o cinema, viravam alcoólatras atormentados.

Sutilmente, roteiristas e diretores desenvolveram personagens gays sem a censura perceber. Hitchcock os exibiu em Festim Diabólico e Psicose, Nicolas Ray, em Juventude Transviada.

O diretor William Wyler convenceu o roteirista Gore Vidal queBen Hur era um drama gay numa Roma em que ser gay era comum.

“Só eu e o diretor sabíamos que se tratava de um amor gay. Se Charlton Heston soubesse, sairia do filme”, contou Vidal no documentário baseado no livro de Vito e curiosamente produzido por Hugh Hefner, fundador da Playboy.
Por que o homossexualismo incomoda tanto?
Por que tem gente que acha uma patologia um homem gostar de outro, e propõe a cura em clínicas psicológicas, “de preferência, bem longe” (Levi Fidelix)?
Por que uma candidata à Presidência retirou do seu programa o apoio ao casamento gay, e outros se recusam a incluir homofobia na lista de crimes?

O personagem homossexual Barton Scully (Beau Bridges) da série Masters of Sex, diretor clínico de um hospital e casado com uma mulher, vai fazer tratamento para curar seu desejo por homens, que inclui eletrochoque, “o mais eficaz da época”.

A série, que se passa na virada dos anos 1950 para 1960, retrata o drama de um homem que não aceita a sua homossexualidade e vai buscar por conta própria um tratamento que Fidelix, se eleito, oferecerá à população.

Será que é porque o homossexualismo não se explica pelos pilares do pensamento ocidental- materialismo histórico, Freud, darwinismo social-, não é genético, não é doença, não tem cura, contesta a ciência, a religião, reafirma o livre desejo, a possibilidade múltipla de se criar uma família, de manter laços afetivos, eróticos, porque gays contam que desde menino sabem que são gays, será que porque, numa família de vários filhos, um pode ser gay, sem nenhuma explicação?

Nasceu assim, não está no DNA, não é resultado de traumas infantis, não é “culpa” dos pais, do ambiente, da escola, de rigor moral, ou liberdade em excesso, independe do credo, classe social, raça, cor, origem, ascendência, não existem mais gays num país que em outro, numa região temperada ou tropical, na praia ou na montanha, não é a origem italiana, ou francesa, não existem mais ou menos gays entre judeus, católicos, negros, mulatos, pardos, brancos, altos, baixos, morenos, loiros, magros, gordos, durante a lua cheia.

Talvez por não terem uma explicação empírica ou transcendental, eles incomodam a tantos, pois desqualificam verdades e colocam em cheque teorias das quais uma Nação precisa para seguir e ter um sentido de ordem, conjunto e progresso.

Só tenho que pedir desculpas à comunidade gay. E agradecer sempre a insistência da sua militância por direitos iguais aos diferentes.
Graças a ela, nós, deficientes, que, com gays, comunistas, ciganos e judeus, fomos exterminados em campos de concentração nazistas, obtivemos direitos na esteira da luta.
Obrigado pela luta contra a Aids, por nos terem alertado da contaminação de bancos de sangue, que matou meu amigo hemofílico Henfil, e exigido da comunidade científica um tratamento para a doença.
Obrigado Rimbaud, por propor uma nova poesia, Artaud, um novo teatro, Proust, um novo romance, Duchamp, questionar o papel da artista, ao se vestir de mulher, Andy Warhol, pela arte contemporânea.
Obrigado Billie Holiday, que gostava de ser chamada de “William”, Greta Garbo, Isadora Duncan, Josephine Baker, Janis,Orlando de Virginia Woolf, Adrienne Monnier, primeira editora deUlysses, ao casal Gertrude Stein e Alice Toklas, Bishop e Lota, a Amelia Earhart, primeira mulher a atravessar o Atlântico.
Perdão pela intolerância que os(as) agride.

fonte: site- athosgls.com.br

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

NÃO É CRIME BEIJO HOMOSSEXUAL EM PROPAGANDA ELEITORAL


Cena de beijo gay em propaganda eleitoral não fere legislação, diz PRE


Após receber denúncias pedindo a suspensão do programa do candidato ao Governo do Estado Aílton Lopes (Psol) que aborda o tema da diversidade sexual, o procurador regional eleitoral,Rômulo Conrado, decidiu que a exibição de cenas de beijos entre casais do mesmo sexo não fere a legislação eleitoral brasileira nem outra forma em vigor no País.

O parecer, divulgado nesta sexta-feira, 5, afirma que não existe lei no Brasil que proíba casais de andarem de mãos dadas ou trocarem beijos em público, independentemente da orientação sexual. "Juridicamente, portanto, não se podem distinguir manifestações de carinho e afeto a partir do gênero dos indivíduos que integram o casal", afirmou o promotor.

Segundo a PRE, medidas contrárias a esse entendimento violam oprincípio de isonomia previsto na Constituição Federal. O procurador destaca também que os programas e propagandas eleitorais não se sujeitam à classificação indicativa, apesar de eventuais irregularidades e abusos referentes à violência, sexo ou drogas possam ser averiguadas conforme prevê nome do Ministério da Justiça.

Aílton Lopes
A propaganda do Psol foi veiculada na sexta-feira, 29, no horário eleitoral gratuito. Na campanha, dois casais do mesmo sexo aparecem se beijando. O candidato, na ocasião, assumiu a homossexualidade e as dificuldades que enfrentou perante a sociedade. Ele apresentou ainda dados sobre a violência contra homossexuais e frisou que a luta pela diversidade é também um ato político.

Ao analisar as imagens do programa, Conrado concluiu que o beijo apresentado "não possui feição lasciva, nem libidinosa", e pode ser veiculado na intenção de explicitar as propostas do candidato.

Para a PRE, não há qualquer medida que deva ser tomada pela Ouvidoria do TRE quanto ao programa. Eventual suspensão da propaganda poderia causar "prejuízos ao exercício da crítica política e da liberdade de manifestação de pensamento com base em convicções pessoais dos intérpretes".





Fonte: http://www.opovo.com.br/

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

MARINA SILVA SOFRE PROTESTO NAS RUAS COM ATIVISTAS GAY

Candidata do PSB à Presidência foi vaiada por um grupo que reclamou do capítulo do plano de governo que defendia o casamento gay.


cnews.com.br
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi alvo de protesto nesta quinta-feira na Expointer, feira de agronegócio no Rio Grande do Sul. Durante caminhada no evento, Marina foi vaiada e chamada de “homofóbica” e “fundamentalista” por um pequeno grupo de manifestantes ligados ao movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Por causa do tumulto, a equipe da candidata seguiu a orientação da Polícia Federal, que agora faz a sua escolta, e decidiu cancelar a caminhada na feira – Marina e o vice, Beto Albuquerque, seguiram de carro em um trajeto de menos de cem metros.

A reação dos ativistas ocorre cinco dias após a candidata recuar do capítulo do programa de governo que apoiava o casamento gay. A versão inicial do programa apoiava propostas "em defesa do casamento civil igualitário" e "projetos de lei e a emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil". Menos de 24 horas após a publicação do documento, a campanha retificou o capítulo, prevendo apenas a garantia dos “direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".

Questionada sobre o mal-estar com os manifestantes gaúchos, Marina desconversou. “Eu não rebato. Costumo dizer que prefiro sofrer uma injustiça do que praticar uma injustiça”, afirmou, ao repetir frase que se tornou bordão para qualquer assunto espinhoso. “Os brasileiros querem unir o Brasil e eu tenho repetido que eu quero oferecer a outra face. Para a face da incompreensão, a compreensão. Para a face de algumas mentiras que estão sendo ditas contra mim, a verdade. Para a face da mesmice, a esperança”, disse.

Sobre quais mentiras estariam sendo ditas sobre ela, Marina afirmou que está sendo propagandeado que ela vai acabar com o Bolsa Família – programa vitrine do governo petista. “Imagine uma pessoa que foi analfabeta até os 16 anos, que passou as agruras que eu passei no meio daquela floresta sem ter um delegado, um padre, um juiz, um médico, que teve cinco malárias e três hepatites, que viu a fome assolando a vida da família, se eu iria prejudicar as pessoas que fazem parte da minha origem. Essa é uma inverdade”, disse.

Marina disse ter respeito por todas as candidaturas e que não tem a pretensão de desconstruir nenhuma candidatura. Ainda assim, criticou a falta de um programa de governo dos principais adversários – a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves. “Eu fico muito feliz que os nossos concorrentes estejam lendo o nosso programa de governo e fazendo cálculos Eu gostaria de estar fazendo o mesmo, mas eles ainda não apresentaram programas. Apresentaram apenas pontos genéricos e ainda não têm o compromisso de apresentar para a sociedade o que irão fazer”, afirmou.


Fonte: JL/Veja/athosgls.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MARINA SILVA PODE PERSEGUIR A CLASSE LGBT


ESSA SRA. MARINA SE GANHAR VAI SER UMA PEDRA NO SAPATO DOS GAYS E A CLASSE LGBT.

Em entrevista, a candidata do PSB Marina Silva, foi questionada sobre o que ela pensa dos homossexuais, assunto que vem gerando grande polêmica nas redes. Ela aproveitou a oportunidade e explanou sua opinião sobre os gays e se declarou a favor dessa opção sexual, mas contra o casamento feito entre eles.

Os homossexuais tem que ter os mesmos direitos civis que as relações normais, as heteroafetivas. Mas no meu governo eu não defendo o casamento entre eles, não pretendo sancionar nada que libere em cartório o casamento homossexual”, declarou a candidata. Após o comentário, Marina Silva foi alvo de críticas nas redes sociais por parte de todos.
Comentários de Douglas Paternezi
Mas a lei já foi aprovada, ela deveria se preocupar em cuidar dos hospitais e a violência, isso não é prioridade para o Brasil, gay não ta matando e nem fazendo coisa errada.
comentários de JAYLSON SAADER
Eu sou gay e não tenho vergonha disso e sei que Deus me ama com eu sou, nossa como gay tenho medo pois teve amigos mortos pro causa de preconceitos nos somos gente também temos nosso direitos comi qualquer pessoa, eu apenas quero um país aonde o respeito entre raça religião e sexo seja respeito, o povo fala que todo gay tem que morrer nossa que Brasil é esse, quantos amigos meus ou até parente de muitos vão ser mortos pro falta de respeito e falta de apoio, sou gay eu leio a bíblia e sei que tenho Deus comigo e sei que nunca vai me abandonar pois sou filho dele como defeitos como qualquer pessoa, eu não quero o direito de casar peço apenas respeito, eu sou Jaylson Saader tenho 21 anos e não tenho vergonha da minha oposição sexual, muitas pessoas fala que somos coisas do demônio, eu não escolhe ser gay pois a gente sofre a gente é humilhando somos agredidos na Rua nossa eu Morro com minha mãe e o maior medo dela e saber que alguém me bateu até a morte pois eu e ela presenciamos uma cena a assim o rapaz apanhou muito pro causa do preconceito é infelizmente ele não aguento os ferimentos e morreu, e a justiça não fez nada contra os dois rapazes, infelizmente vai ser assim sempre, isso pode acontecer comigo ou com qualquer um! !!!!!!

FONTE: JORNAL MEIO NORTE

domingo, 31 de agosto de 2014

MARINA É UM ERRO NÃO APOIAR OS MAIS FRACOS VOCÊ NÃO MERECE ESSA NAÇÃO


VICE DE MARINA: APOIO A GAYS NO PROGRAMA FOI ERRO
FOTO: COMGRESSOEMFOCO.UOL.COM.BR
O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída no mínimo curiosa para livrar a candidata do PSB da saia justa em que ela se meteu após recuar no apoio aos homossexuais, depois de receber um pito do pastor evangélico Silas Malafaia; de acordo com ele, uma campanha presidencial não pode assumir compromissos com projetos de lei no Congresso; "seria uma invasão de competência", afirmou; se essa lógica prevalecesse, a partir de agora nenhum candidato deveria prometer nada que dependesse de qualquer iniciativa parlamentar; além disso, Marina também deveria excluir de seu programa outras questões que dependem do Congresso, como a institucionalização do Bolsa-Família; Beto também ameaçou emparedar o Poder Legislativo; "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país"; o Brasil já viu esse filme e terminou mal

O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída retórica para tentar justificar o recuo de Marina Silva no apoio aos direitos civis dos homossexuais, depois que a candidata recebeu um pito do pastor evangélico Silas Malafaia 

De acordo com Beto, uma campanha presidencial não pode assumir bandeiras que dependem do Congresso Nacional.

"O equívoco foi uma campanha presidencial assumir compromissos com projetos de lei no Congresso, o que é uma invasão de competência. Então, não há recuo nos nossos compromissos com o movimento LGBT, com a defesa dos direitos civis desses companheiros que, como todos os brasileiros, têm direitos assegurados. O exagero e o desafino da nossa coordenação foi estabelecer compromisso com aquilo que só o parlamento pode fazer, seja por projeto de lei ou emenda constitucional. Isso não é atribuição do Executivo", afirmou.

A lógica de Beto Albuquerque não se sustenta por razões óbvias. Praticamente 99% do que prometem os candidatos depende de articulação com o Congresso Nacional. Aliás, se o argumento fosse válido, nenhum candidato poderia tocar em temas como reforma tributária, reforma política e assim por diante.

Além disso, a própria Marina Silva teria de retirar de seu programa outros temas que dependem do Congresso, como a promessa de institucionalizar como lei o Bolsa-Família.

O vice de Marina afirmou que a candidata, que disputa a presidência sem uma coligação e sem base parlamentar, irá governar "com a força das ruas". Logo depois, caiu em contradição, ao prometer outras iniciativas que também dependem do Congresso.

"As urnas, quando te dão essa força, permitem que você estabeleça uma relação política na largada. Ou seja, não vamos propor reforma tributária, reforma política, no terceiro ano. Vamos propor nos primeiros meses do primeiro ano de governo, para que esse lastro da sociedade, que está vindo conosco, permita uma negociação diferente na Câmara e no Senado. Nós vamos construir essa maioria, mas sem cacifar as velhas raposas", afirmou. "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país."

FONTE: BRASIL 247 UM JORNAL DIGITAL

sábado, 30 de agosto de 2014

CIDADE DO SERTÃO DE PERNAMBUCO ABRE PARADA GAY REGIONAL 2014

2ª 'Parada da Diversidade LGBT' deve atrair público do Sertão de PE Evento acontece em Belém do São Francisco no dia 30 de agosto.Objetivo da parada é combater a intolerância à homossexualidade.



A cidade de Belém de São Francisco, no Sertão de Pernambuco, sedia a segunda edição da 'Parada da Diversidade LGBT'. O evento acontece neste sábado (30) e reúne lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de vários municípios da região. O objetivo da parada é combater a intolerância à homossexualidade.

Segundo o presidente do movimento LGBT do município, Fábio Cruz, que prefere ser chamado de Fábio Belíssima, a concentração da parada está marcada para às 18h, na entrada da cidade. No evento, um trio elétrico vai percorrer avenidas de Belém com atrações musicais e representantes do Centro Estadual de Combate à Homofobia que vão falar sobre o respeito à população LGBT, sobre a luta contra homofobia e sobre as formas de denúncia de agressões.

De acordo com o presidente, a temática do evento deste ano é “Celebrando o orgulho de viver a diversidade”. O 'Dia Nacional de Visibilidade Lésbica', que é comemorado em 29 de agosto, também será celebrado durante a parada do sábado.

Segundo Fábio, a edição de 2013 da 'Parada' foi bem aceita pelo público local e de municípios vizinhos. “Nós achávamos que a sociedade ia recriminar, mas não, não houve nenhum problema, a sociedade inclusive participou do evento. Vieram várias pessoas de cidades próximas como Salgueiro, Floresta, Arcoverde, Cabrobó, Cedro, Caruaru e de fora do estado também”, contou.

A organização estima que o público deste ano supere as mais de cinco mil pessoas que participaram da primeira edição. “Estamos esperando que caravanas de várias cidades participem no dia 30. Muita gente já confirmou presença”, afirmou o presidente.

fonte: G1.com.br/ portal da Globo e Portal e da TV Grande Rio Petrolina-Pe

A LUTA PARTIDÁRIA DO PSTU/AL CONTRA CRIMES NA CLASSE LGBT

Partido mostra beijo gay para denunciar crimes homofóbicos


Candidata defende criminalização da homofobia em horário nobre


"Todas as pessoas têm o direito de amar a quem quiser, sem serem recriminadas por isso. Será quem alguém precisar morrer para que a gente tome alguma providência?", indaga a candidata Luciane Araújo, logo após mostrar um beijo gay, no programa eleitoral de TV exibido nesta quarta-feira (27). 
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU/AL) mostrou sua luta contra a homofobia A candidata à deputada estadual, Luciane Araújo, mostrou que em 2012, Alagoas apresentou um aumento de 282% em relação a 2011 no número de agressões aos homossexuais.

"Mostrar um beijo gay é importante, mas a luta vai além disso. É necessária uma política de criminalização mais efetiva, como o PLC 122 original", salientou.
fonte: athosgls,com.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O FEITIÇO RECAI SOBRE O FEITICEIRO

MULHER DE LIDER DE GRUPO CONTRA DIREITOS GAYS DEIXA MARIDO E PASSA A SE RELACIONAR EM UM AMOR LESBIANO.

De acordo com o site "Lone Star Q", Corrine abandonou o marido em 2011, mas o caso só veio a tona agora, quando ela tornou o relacionamento com Ercilia Paredes público.

Jonathan Saenz é um dos líderes do Texas Values, grupo que luta contra o casamento entre homossexuais, alegando que esse tipo de relacionamento estimula que as pessoas se casem com seus enteados, facilitando a poligamia.

Para combater a homossexualidade, Jonathan estimula a terapia para transformar gays em heterossexuais. O ex-casal têm três filhos e a guarda das crianças está sendo compartilhada por decisão judicial.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

OMS RECOMENDA QUE PESSOAS SADIA DO GRUPO DE RISCO LGBT DEVERIA TOMAR REMEDIOS CONTRA AIDS PARA PREVENÇÃO

Antirretrovirais passa a ser recomendado para gays como forma de prevenir o HIV


Pela primeira vez a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a recomendar que homens gays ativos façam uso de medicamentos antirretrovirais, além de usar preservativos afim de evitar contaminação pelo HIV. A organização chama o medicamento indicado de “medicamento de profilaxia pré-exposição” ele é responsável por reduzir a incidência do vírus entre 20% e 25% globalmente, de acordo com estimativas. Isso seria uma forma evitar até 1 milhão de novos casos nesse grupo em dez anos, segundo cálculos da OMS. A organização também afirma que esse grupo tem 19 vezes mais chances de contrair o vírus do HIV do que toda uma população.
Um relatório que foi divulgado na última sexta-feira informa que as taxas de infecção por HIV entre homens que mantem relações sexuais com outros homens continuam elevadas quase em todos os lugares, e por isso, outras opções de prevenção são imprescindíveis para o momento. A entidade destaca que a profilaxia pré-exposição é um meio das pessoas que não tem a doença mas estão suscetíveis a infecção, se prevenirem tomando apenas uma pílula – uma combinação de dois antirretrovirais – todos os dias.

Outros grupos
Em contraponto, o diretor do departamento de HIV da OMS, Gottfried Himschall, disse à agência France Presse que se um casal está em um relacionamento estável em que ambos são soronegativos, não há ricos de contrair a doença, então não há motivo para ingerir o medicamento. Em uma declaração dada pela OMS, eles também ressaltam que grupos importantes, não somente homens que mantem relações sexuais com homens, mas também detentos em prisões, pessoas que fazem uso de drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros, não estão sendo avaliados e recebendo o tratamento necessário para prevenção e para o HIV, e isso pode ser a explicação para o vírus estar se espalhando tão rápido.


Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ADVERTE SOBRE AUMENTO DA AIDS



OMS adverte sobre aumento de infecções de HIV entre gays
vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais, advertiu a Organização Mundial de Saúde.

Genebra - As infecções do vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais em várias partes do mundo, advertiu nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomendou que este grupo tome antirretrovirais para prevenir o contágio.

"A epidemia está disparando", advertiu Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de vírus da imunodeficiência humana (HIV) da OMS.

A evolução da medicação e o fato de atualmente ser possível viver com a Aids, mais de 30 anos após a pandemia desta doença que atingiu especialmente a comunidade gay, fizeram com que as campanhas de prevenção diminuíssem e as infecções voltassem a aumentar, segundo Hirnschall.

Este grupo tem um risco 14 vezes maior que o resto da população de contrair o vírus. Em Bangcoc, por exemplo, a Aids afeta 5,7% dos homens que mantêm relações sexuais com outros homens e apenas 1% da população geral.

Nestas novas recomendações publicadas nesta sexta-feira, a OMS recomenda que os homossexuais "considerem tomar antirretrovirais como método preventivo contra o HIV".

Em maio, as autoridades de saúde americanas recomendaram que todos os grupos de risco tomassem antirretrovirais, especialmente os homens gays, com a esperança de reduzir o número de novas infecções, que não muda há 20 anos.

Tomar regularmente um comprimido que combina dois antirretrovirais, além do uso de preservativos, pode diminuir o risco de contágio entre 20% e 25%, ou seja, evitar "um milhão de novas infecções neste grupo em 10 anos", segundo a OMS.

As recomendações se concentram nos outros grupos de população de risco, como os transsexuais, a população carcerária, os viciados em drogas e as prostitutas, que representam cerca da metade das novas infecções anuais.

Ao mesmo tempo, são estes grupos os que costumam ter menos acesso à saúde, o que leva "inevitavelmente ao aumento de infecções nestas comunidades", declarou Rachel Baggaley, do departamento de HIV da OMS.

No entanto, graças a diferentes iniciativas, o número destes novos casos caiu quase um terço entre 2001 e 2012.

No fim de 2013, 13 milhões de pessoas com HIV estavam sob o tratamento de antirretrovirais, o que diminui drasticamente a mortalidade pela Aids.

No entanto, Hirnschall afirma que os "avanços foram desiguais", já que os governos têm tendência a privilegiar as campanhas de prevenção para a população geral e descuidam dos grupos de risco.

"Mas estas pessoas não vivem isoladas", disse, afirmando que "as prostitutas e seus clientes têm maridos, mulheres e parceiros. Alguns tomam drogas e muitos têm filhos".

Isto é especialmente dramático na África subsaariana, onde se encontram 71% dos 35,3 milhões de pessoas no mundo que estão infectadas por este vírus, indicou o especialista da OMS.

Combater a discriminação e a estigmatização exercida sobre estes grupos é vital para ajudar a reduzir as infecções.

A OMS também recomenda, entre outras coisas, promover o uso do preservativo, realizar testes gratuitos de HIV, tratar indivíduos de risco com antirretrovirais, realizar circuncisões gratuitas e programas de troca de seringas para os usuários de drogas.

FONTE: BLOG ATHOSGLS.COM.BR

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SELEÇÕES DA COPA E DISCURSO CONTRA A HOMOFOFIA E O PRECONCEITO

Seleção brasileira faz declaração contra discriminação a gays

Capitão da seleção falou em nome de toda a equipe contra o preconceito

FOXSPORT.COMA partida entre Brasil e Colômbia pelas quartas de final da Copa do Mundo, na sexta-feira, 04, terminou de forma dramática com a vitória do Brasil e o coice que o atacante Neymar levou nas costas.


Mas antes disso, houve um momento bem mais fofo. O capitão da Seleção Brasileira, Thiago Silva, fez uma declaração em campo antes do jogo.

Falando em nome da seleção, o jogador disse rejeitar qualquer tipo de discriminação, incluindo a por orientação sexual.

É muito pouco para frear o preconceito contra LGBT no futebol, mas que mais atitudes como essa sejam ditas antes de partidas vistas por milhões de pessoas como essa.

BLOG ATHOSGLS.COM.BR
FOTO: FOXSPORT.COM.BR

sábado, 5 de julho de 2014

NA LUTA PARA BAIXAR OS ÍNDICES DE VIOLENCIA CONTRA A CLASSE LGBT

Sistema LGBT busca efetivar políticas afirmativas

O número de denúncias de violações de direitos humanos contra a população LGBT cresceu 166% de 2011 para 2012. Os dados são do 2° Relatório Sobre Violência Homofóbica 2012, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que mostra que os registros saltaram de 1.159 para 3.084. As fontes são o Disque 100, em conjunto com o ligue 180, da Secretaria de políticas para Mulheres (SPM), e a Ouvidoria do Sistema único de Saúde (SUS).

Para tanto, a SDH/PR lançou em 2013 o Sistema Nacional LGBT. O Sistema tem o objetivo de promover a articulação entre os governos federal, estaduais e municipais, além da sociedade civil, para a efetivação políticas afirmativas e de combate à homofobia.

A Secretaria também construiu em 2011, em parceria com o Ministério da Justiça, um Termo de Cooperação Técnica para o Enfrentamento às Homofobias. O termo foi assinado com 17 estados, e foram criados grupos de trabalho de Segurança Pública LGBT nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Também foram implementadas alas específicas para gays, travestis e transexuais nos presídios dos estados de Mato Grosso, Paraíba e Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais que já possuía a ala desde 2009. Foram criadas unidades de polícia especializadas em crimes de ódio e delitos de intolerância nos estados do Pará, Pernambuco e Paraíba. Quanto a capacitação de policiais no atendimento a população LGBT foram realizadas nos estados do Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Ainda fazem parte das ações a criação de oito Comitês de Enfrentamento a Homo-Lesbo-Transfobia no AC, PA, PI, AM, DF, AL, RS e SP, espaços de controle social e acompanhamento das denúncias de violação dos direitos humanos de LGBT reportadas ao Disque 100.

Stonewall Inn

Neste sábado (28) foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A data é marcada pelo e Stonewall Inn, que aconteceu na década de 60 nos Estados Unidos, quando a comunidade LGBT era constantemente reprimida e até presa sem razão.

Na noite do dia 28 de junho de 1969, contudo, algo diferente ocorreu: os usuários de um bar LGBT em New York, Stonewall Inn, resistiram à prisão, e a polícia perdeu o controle da batida. Uma multidão se reuniu na rua, na frente do bar, encurralando a polícia dentro do mesmo. A tropa de choque foi convocada, e o cenário virou uma praça de guerra, com confrontos violentos que duraram por seis dias.



Fonte: Portal Brasil

segunda-feira, 30 de junho de 2014

POLÍTICOS A FAVOR DA CLASSE LGBT E SEUS DIREITOS CIVIS


CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA FALAM SOBRE CLASSE LGBT
Eduardo Campos e sua vice, Marina Silva, são a favor da união civil entre homossexuais


Candidato à presidência do País pelo PSB, Eduardo Campos se posicionou novamente a favor dos direitos arco-íris.

“O casamento civil é um direito adquirido. Não se pode excluir de uma pessoa os direitos civis pela sua orientação sexual. A homofobia é uma discriminação e, como toda discriminação, deve ser combatida”, afirmou à revista Forbes Brasil.

Sua vice, Marina Silva, que é evangélica, já havia dito no programa “Roda Vida”, da TV Cultura, que é a favor dos direitos civis, e que tem a mesma opinião de seu partido, a Rede.


FONTE: ATHOSGLS.COM.BR

segunda-feira, 23 de junho de 2014

NÃO HÁ MAIS ESPAÇOS PARA PRECONCEITOS

JOGADORES TROCAM BERMUDAS SEM PUDOR EM DEMONSTRAÇÃO DE CARINHO


Ex-companheiros do Sevilla, o croata Ivan Rakitic e o camaronês Stephane M'Bia protagonizaram uma cena diferente no túnel de acesso ao vestiário das equipes. Após a vitória da Croácia por 4 a 0, a dupla trocou calções em vez das camisetas, o que fez Rakitic ficar só de cueca na frente de todos que ali passavam.

M'Bia ainda estava com uma bermuda de lycra vermelha, que o deixou menos exposto. Para quem não se lembra, Rakitic é o mesmo atacante que ganhou um beijo do companheiro Daniel Carriço, após o título do Sevilla da Liga Europa 2013/2014.
VEJA ALGUMAS FOTOS DE IVAN RAKITIC JOGADO DA CROÁCIA PELO CAMPEONATO ESPANHOL 

MODA GOYS VEJA QUEM SÃO ELES



Nova Moda: G0ys são homens que se relacionam entre si mas não se consideram Gays

Eles são homens que se beijam, se masturbam juntos e fazem até sexo oral, mas não se acham gays. Penetração é "degradante", dizem

RIO - Dois homens podem se abraçar, se beijar, se masturbar juntos e até praticar sexo oral eventualmente, mas isso não significa que eles são gays. Assim pensam os g0ys (com um zero no lugar do “a”), um grupo surgido nos Estados Unidos em meados da primeira década dos anos 2000 e que vem expandindo sua filosofia pelo mundo, inclusive com muitos adeptos no Brasil. No Facebook, o grupo “Espaço g0y e afins” tem mais de 640 membros.



O site brasileiro “Heterogoy” deixa muito claro que g0y não é gay e explica que “é um heterossexual mais liberal, que não faz sexo com homens, apenas faz brincadeiras sacanas, desde que nesses contatos não ocorra a penetração”, que os participantes do movimento acreditam ser “degradante”. “O termo g0y serve para designar homens que não praticam sexo anal com outros homens”, ressalta outro trecho do site brasileiro.



O grupo, porém, causa polêmica principalmente entre os integrantes do movimento LGBT. Alguns ativistas, como o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, acreditam que a criação de novas categorias de gênero acaba tirando o foco da luta pelos direitos dos homossexuais.

- Toda diversidade sexual deve ser respeitada. Porém, num país onde um gay ou travesti é assassinado a cada 21 horas, inventar “trocentas” novas identidades de gênero desestrutura o movimento afirmativo dos homossexuais, que ainda estão lutando pela sobrevivência - afirma Mott. - Acho interessante a exploração da sexualidade, mas prefiro estimular que os g0ys se afirmem como gays.


Para o antropólogo, acreditar que só é gay quem pratica sexo anal é um equívoco.

- A homossexualidade não é sinônimo de cópula anal. Alternativas como sexo oral ou masturbação recíproca fazem parte da prática homoerótica desde a Grécia Antiga - explica Mott, que não acredita na perpetuidade dos g0ys. - É um modismo, como as lesbian chics ou os HSH (homens que dizem fazer sexo com outros homens sem se identificar como homossexuais), sendo que essas microidentidades têm um componente homofóbico, pois preconceituosamente identificam o gay como um estereótipo.

Coordenador especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, Carlos Tufvesson concorda com Mott e se mostra surpreso com a necessidade de "catalogar" os desejos sexuais.

- Me espanta esse excesso de rótulos para a sexualidade. Isso, no fundo, tem raiz em um preconceito que liga o gay à feminilidade. Ou a penetração a algo feminino. Para mim, basta que sejam felizes e que curtam suas fantasias, pois quem não dá vazão aos desejos pode se tornar mais um homofóbico que sai por aí matando gays.



“O g0y não é um enrustido”

As regras são bastante claras para definir o pensamento desse grupo. Há alguns mandamentos simples: g0ys não namoram nem se casam com outros g0ys, “têm no máximo uma amizade íntima”, que definem como um “bromance” (contração das palavras em inglês brother - irmão - e romance). Eles só se casam com mulheres e não podem se envolver com a comunidade LGBT, além de não permitir qualquer associação com “imagens e clichês do mundo gay”.

- Um g0y é uma pessoa que antes vivia no armário e hoje pode expressar-se de uma forma livre e autêntica, mostrando que não é um enrustido, mas sim um hétero homoafetivo, consciente dos seus limites. É um elo entre héteros e homos - define Claudio LaPaz, autor do blog “Somos G0ys”.

Os sites sobre o movimento ainda trazem algumas referências históricas. O “Heterogoy” conta que o “bromance” mais famoso da história está registrado na Bíblia, no antigo testamento. “Trata-se de David e Jônatas, que, apesar de machões heterossexuais, beijavam-se e choravam juntos, e a profunda amizade, a união e o amor entre os dois era tão intensos que, mesmo naquela época, foram reconhecidos pela sociedade como sendo superiores ao amor que os dois tinham pelas mulheres”. O site americano G0ys.org ainda diz que a relação afetiva natural entre os homens foi corrompida pelo movimento gay, que pratica o sexo anal. Esse comportamento não é tolerado pelos g0ys.

Um dos maiores divulgadores do movimento no Brasil, Master Fratman, que prefere não revelar o verdadeiro nome, tem um discurso bem mais tolerante do que o de alguns sites sobre a fraternidade.



- Uma frase que resume o perfil de um g0y é: um hétero fora da prisão. O comportamento heterossexual se mantêm, porém abrem-se horizontes para a homoafetivadade. Mas não há homofobia - garante Master Fratman. - Não faz o menor sentido chamar um homoafetivo de homofóbico. Queremos justamente quebrar essa luta milenar entre héteros e homos.

Existem também alguns grupos de g0ys homossexuais, que só se relacionam com outros homens sob a condição de nunca realizarem sexo com penetração. Segundo os sites que explicam o conceito, os g0ys homossexuais não se identificam com a comunidade gay nem se comportam “publicamente como sendo um deles”, ignorando a diversidade de comportamentos dos homossexuais. Apesar de afirmarem que não são homofóbicos, os sites que falam sobre o movimento valorizam o “homem másculo” e usam expressões como “viadões” e “bichas pintosas” para se referir à comunidade gay.

“Você já viu a abordagem da mídia sobre a comunidade gay e você não se identifica com aquela imagem e considera muitas das práticas repulsivas. A verdade é que você é um cara que realmente ama a masculinidade e aprecia esses traços em outros homens, enquanto, simultaneamente, considera ações que afeminam os homens nojentas e de mau gosto”, exemplifica o maior portal sobre o assunto, o G0ys.org.

Espaço aberto para g0ys

Chamado de primeiro empreendimento g0y do Brasil, o Rancho Hedônia, na verdade, "um espaço aberto para a diversidade", segundo o dono do estabelecimento, Fabio Franco, e recebe também héteros liberais e g0ys. Só pessoas cadastradas podem entrar no clube, que fica em São José de Ribamar, no Maranhão. Lá rolam festas em que se praticam o nudismo, o voyeurismo e o suingue.

- Recebemos pessoas de todas as diversidades, mas o lugar acabou fazendo sucesso entre a comunidade g0y, justamente porque eles se sentem confortáveis aqui. Não há julgamentos, e as pessoas podem exercer sua sexualidade como bem entenderem. É um lugar de encontro - diz Franco. - Nos últimos meses, a procura do rancho por g0ys tem aumentado bastante.

sábado, 21 de junho de 2014

JUÍZE GAY E NOMEADO NA CORTE DE JUSTIÇA AMERICANO

Senado dos EUA aprova nomeação de primeiro juiz negro abertamente gay

Washington, 17 jun (EFE).- O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade nesta terça-feira a nomeação do primeiro juiz negro e declaradamente homossexual do país e confirmou, além disso, uma magistrada lésbica negra e a um juiz hispânico para um tribunal federal no estado de Washington.

Com o placar de 98 votos a 0, o plenário do Senado aprovou a indicação de Darrin Gayles para o tribunal federal do Distrito Sul da Flórida, o que representa a primeira vez em que um homem negro abertamente gay é designado para um cargo vitalício da Justiça Federal.

Além disso, os senadores aprovaram - por 52 votos a 44 - a nomeação de Staci Yandle, uma mulher negra e também homossexual, para o tribunal federal do Distrito Sul de Illinois, mas seu caso não é inédito no país.

Em uma terceira votação, os legisladores aprovaram - por 92 votos a favor e 4 contra - a nomeação de Salvador Mendoza, que se transformará no primeiro juiz hispânico no tribunal federal do Distrito Leste do estado de Washington.

Um assessor do presidente americano, Barack Obama, Neil Eggleston, garantiu que essas nomeações representam um "dia histórico para o sistema judiciário" do país.

"Pela primeira vez na história, o Senado ratificou a indicação de dois juízes abertamente homossexuais no mesmo dia", escreveu Eggleston em mensagem no blog oficial da Casa Branca.

Com a designação de Mendoza, Obama se transformou no presidente que mais nomeou juízes hispânicos durante o mandato, com um total de 31 magistrados, quebrando o recorde anterior de seu antecessor George W. Bush, disse o assessor.

Além disso, o Obama designou 112 mulheres para serem juízas, "mais do que qualquer outro presidente, superando o recorde que do ex-presidente Bill Clinton", acrescentou Eggleston.

"As nomeações não são importantes porque estes juízes vão considerar os casos de forma diferente, mas porque uma bancada judicial que se parece mais com a nossa nação inspira uma confiança ainda maior em nosso sistema de Justiça, e porque estes juízes servirão como modelos de conduta para as próximas gerações", acrescentou.

A senadora democrata Maria Cantwell, que representa o estado de Washington, comemorou a nomeação de Mendoza ao destacar que "um de cada nove residentes" desse território é hispânico e garantiu que o magistrado, filho de imigrantes, é a "personificação do sonho americano". EFE

FONTE: athosgls.com.br

122 JUÍZES COM UNIÃO ESTÁVEL SE DECLARARAM EM CENSO DO C.N.J


Censo do CNJ revela 122 juízes gays com união estável

De um total de 10,7 mil juízes, entre homens e mulheres, pelo menos 122 declararam união estável com pessoas do mesmo sexo, segundo censo divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Do número apontado, 72,1% da magistratura são homens e 27,9% são mulheres.

A pesquisa, elaborada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, mapeia pela primeira vez informações sobre a magistratura brasileira, dando também informações sobre gênero, estado civil e etnia dos juízes brasileiros.

Conforme o censo, dos 10,7 mil juízes pesquisados, sejam eles homossexuais ou héteros, 78,4% são casados, 11,4% são solteiros, 7,2% são divorciados e 0,6% viúvos, sendo que de todos os juízes e juízas brasileiros, 76% possuem filhos.

Mulheres

A pesquisa ainda revela que até 1980, as mulheres representavam 21,4% do corpo de juízes brasileiros, mas em 2013 o magistrado já contava com 35,9% de mulheres. Na Justiça do Trabalho, são 47% mulheres e na Justiça Militar, há uma predominância ainda maior: 83,6%.

FONTE: ATHOSGLES.COM.BR

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...