RADIOS HOMO FORA FOBIA

quinta-feira, 6 de abril de 2023

A ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS E O APOIO A CAUSA LGBTI+

O que a ONU fala sobre os direitos do público LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia e o apoio da organização das nações unidas

A Organização das Nações Unidas (ONU) tem se manifestado em diversas ocasiões sobre os direitos das pessoas LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia. A ONU tem reafirmado consistentemente que os direitos humanos são universais e inalienáveis, e devem ser garantidos a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Em 2011, a ONU lançou uma campanha global chamada "Livres e Iguais", que visa promover a igualdade e a dignidade das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. A campanha inclui iniciativas para acabar com a criminalização da homossexualidade e promover leis e políticas que garantam a igualdade e a não discriminação.

Em 2018, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicou um relatório detalhando a violação dos direitos humanos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. O relatório destaca a violência, a discriminação e a criminalização que muitas pessoas LGBTI+ enfrentam, bem como as barreiras que impedem o acesso a serviços de saúde, educação e trabalho.

A ONU também tem se manifestado contra a homofobia e a transfobia em todo o mundo, condenando a violência e a discriminação baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero. Em 2020, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo global para acabar com a violência contra as pessoas LGBTI+, destacando que "a discriminação mata".

Além disso, a ONU tem apoiado a criação de leis e políticas que garantam a proteção e os direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, trabalhando em estreita colaboração com governos, organizações da sociedade civil e outras agências da ONU.

Em resumo, a ONU tem desempenhado um papel importante na promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, lutando contra a homofobia, a transfobia e outras formas de discriminação e violência.
A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. Ela apoia-se em dois princípios fundamentais que sustentam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação12. A ONU tem uma iniciativa global chamada Livres & Iguais que tem como objetivo promover a igualdade e os direitos humanos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT)3.
A ONU apresenta várias recomendações para proteger os direitos da comunidade LGBT. Algumas dessas recomendações incluem: revogar leis usadas para punir indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero; proibir a discriminação e incitação ao ódio e à violência contra as pessoas LGBT; reconhecer legalmente relações do mesmo sexo; garantir o acesso a documentos de identidade legais que reflitam o gênero identificado pelo próprio indivíduo, sem impor pré-condições abusivas; e pôr fim a terapias e tratamentos abusivos nos quais pessoas LGBT são muitas vezes sujeitas, como as operações médicas forçadas em crianças intersexuais12.
O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.
O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.
Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.
Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.
ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.
Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.
Explorando o tema “Sem medo de ser feliz”, a campanha das Nações Unidas se une às mulheres lésbicas e convoca todos os governos e toda a sociedade a construir um mundo onde ninguém precise ter medo de sofrer violência ou discriminação por conta de sua orientação sexual. Como afirma Talita Tavares, do programa do governo do estado do Rio de Janeiro “Rio Sem Homofobia”, a visibilidade lésbica "tem tudo a ver com direitos humanos". "A gente está falando do direito de ir à padaria comprar pão sem ser atacada. A nossa vida está em risco a todo momento", declarou.
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Confira abaixo as entrevistas que a Livres & Iguais realizou com várias mulheres para entender o que significa ser lésbica nos dias atuais, quais os principais desafios enfrentados por essa população e o que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados.
O que significa ser lésbica nos dias atuais?
Quais são os principais desafios enfrentados por essa população? O que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados? Essas são perguntas para as quais não há resposta única.
Enquanto movimento social, a identidade lésbica foi construída ao longo dos anos a partir de obstáculos, desafios e demandas por direitos cujo ponto em comum remonta à violência e à discriminação com base na orientação sexual. Historicamente, as narrativas em torno dessa pergunta também reproduziram outras desigualdades, por exemplo, privilegiando as experiências de mulheres brancas ou de classe alta, em detrimento das demandas de lésbicas negras ou idosas.
Entender quem são as mulheres lésbicas em toda a sua diversidade, quais são suas vivências e que formas de violência e discriminação elas sofrem requer seguir um fio comum que pode costurar retalhos de histórias, trajetórias e realidades de vida distintas.
Lara Lopes é uma engenheira de dados originária de Moçambique, onde relações consensuais entre adultos do mesmo gênero eram criminalizadas até 2015. Ela chegou a sofrer agressões na rua e ser detida por conta da sua orientação sexual. Em 2013, Lara chegou ao Brasil, onde é uma das centenas de pessoas que solicitaram proteção internacional do refúgio ao governo brasileiro por conta de orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Brasil resgatou em mim a possibilidade de eu ser alguém e de poder ter uma vida normal, o que não acontecia no meu país, onde sofria todo tipo de preconceito e agressões por ser lésbica. Se hoje sou refugiada foi porque busquei minha liberdade como pessoa LGBTI, porém, não é fácil ter esse status porque muitos não entendem e criam certos estigmas para nos diferenciar”, declarou.
Michele Seixas é moradora de uma das maiores favelas da América Latina, o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Assim como Lara, ela é também uma mulher negra, cuja experiência como lésbica é atravessada pelo racismo. “Ser negra é sentir na pele os efeitos do racismo antes mesmo da lesbofobia”, disse. “O racismo é estrutural e faz com que nós, lésbicas negras, soframos os efeitos da escravização até os dias de hoje”.
As intersecções entre orientação sexual e raça não se resumem a um local de opressão e vitimização. Ser uma mulher lésbica negra é também uma identidade de resistência e uma chance de desarticular preconceitos. Para Maiara Lopes, ser lésbica e mulher negra é desconstruir toda um sociedade machista, homofóbica, patriarcal, lesbofóbica e racista. Para ela, ser uma lésbica negra é “quebrar todos os tipos de preconceitos, mostrando que mulheres pretas estão se amando, sendo felizes, construindo suas famílias”.
Tanto para Maiara quanto para Michele, quebrar preconceitos e construir novas possibilidades de vida vêm do encontro com outras mulheres. “Como forma de resistência, (precisamos) cada vez mais aquilombar as lésbicas negras”, afirmou Michele. A poesia, a arte e a participação em espaços coletivos de mulheres foram formas que Maiara encontrou para desconstruir o preconceito e se fortalecer.
Compartilhando angústias e vitórias, essas mulheres conseguem conquistar espaços para exercer a liberdade e serem quem são, sem medo. “Desde que decidi sair de Moçambique e me refugiar aqui no Brasil, consigo falar sobre tudo o que vivo, consigo contar minha história sem medo. Hoje posso me vestir do jeito que gosto”, contou Lara.
Rosângela Castro é também uma mulher lésbica que enfrenta as consequências do racismo todos os dias. Diante de tantas desigualdades, Rosângela encontrou na religião uma fonte de resistência e fortalecimento. “Vim ser religiosa no Candomblé por ser lésbica. O Candomblé vê o indivíduo como um todo, independente de classe social, raça, orientação sexual ou identidade de gênero. É a religião que acolhe toda a comunidade LGBT”.
Ainda assim, professar uma fé de matriz africana pode ser mais um motivo de discriminação, como nota Beatriz Fernandes. “Tornar-se uma pessoa que vive numa cosmologia de matrizes africana me trouxe mais um estigma social. Ao mesmo tempo, essa outra forma de vivenciar, de estar com a terra, com o outro e consigo aparta um pouco do peso de ser uma mulher preta que ama outras mulheres pretas.”
Altamira Simões narra uma experiência similar. “Ser lésbica já nos põe numa situação de estigmas negativos. Ser lésbica, negra e de matriz africana nos coloca como alvo de todas as formas de preconceitos e violações, tornando nossa existência altamente vulnerabilizada e perigosa”, declarou.
Para ela, o acúmulo de diferentes formas de discriminação tem o efeito de tornar públicas questões que, a princípio, seriam consideradas “privadas”, como o exercício da sexualidade. “Por conta disso, nossa vida privada se torna pública, interferindo nas relações sociais, impactando, negativamente, inclusive em espaços que deveriam ser de proteção e sobrevivência, como o trabalho”.
Ainda assim, “o feminismo negro, antirracista, com seus princípios fundamentados no afeto e no autocuidado, nos possibilita uma existência e resistência contínua, ainda que no caminho alguma de nós tombe”, disse Altamira.
Para Amanda Gondim, a identidade de mulher lésbica está entremeada por um outro elemento: a deficiência sensorial. “O processo todo da perda gradativa da visão me trouxe um novo mundo, algo completamente diferente do que eu me via inserida”.
De acordo com ela, “são inúmeras as formas discriminatórias e vexatórias com as quais as pessoas tratam a mulher deficiente. (...) Dentro do capacitismo cotidiano, que é a forma de preconceito e discriminação que as pessoas com deficiência são bombardeadas o tempo todo pela nossa cultura, acaba sendo um grande desafio ser lésbica e deficiente, a visão acaba sendo um dos sentidos sensoriais principais na percepção da realidade à nossa volta”.
Tornar-se deficiente visual levou Amanda a descobrir novas formas de viver sua sexualidade. “A sexualidade é muito mais que um sentido a ser explorado e se desenvolve de outras formas, através de audição, tato, olfato, personalidade e conexão. É uma nova forma de perceber a realidade. A questão são os preconceitos e desinformação generalizada”.
Outro tema cercado de desinformação e preconceitos é o envelhecimento das mulheres lésbicas. Aos 60 anos, a historiadora e ativista Heliana Hemetério disse que “há vários aspectos a serem abordados sobre lesbianidade e envelhecimento, inclusive o recorte racial e econômico". "Caberia um debate, porque as políticas públicas de saúde da população idosa não incluem orientação sexual e identidade de gênero”, disse.
“Ser uma lésbica de 60 anos é ser uma lésbica que envelhece, como toda mulher. Porém, esse envelhecimento depende da maneira como você se coloca enquanto lésbica no mundo. Eu não me queria me tornar uma lésbica 'velha', e sim ser uma mulher que envelhece”.
Para Heliana, conversar sobre orientação sexual na velhice é muito importante, pois, devido aos estigmas e preconceitos, “muitas lésbicas saem de casa e vivem a maior parte de suas vidas longe da família". "Elas podem estar em relações estáveis na velhice ou estar sozinhas. Essa solidão pode se tornar, sem dúvida, agravante dos problemas de envelhecimento, acarretando depressão”.
Já a estudante de Letras Eduarda Tuxá chamou atenção para outra interseção de identidades como mulher lésbica e indígena. De acordo com Eduarda, a orientação sexual ainda é um tema pouco abordado, pois “muitos povos negam que existam pessoas LGBT em suas comunidades". "Instaurou-se o mito de que o indígena LGBT é um indígena que ‘se aculturou’. Criou-se a ideia de que a homossexualidade é uma coisa que o índio aprendeu com o não índio e que por isso envergonha a comunidade e por isso a nossa existência é negada”.
No entanto, as pesquisas realizadas por Eduarda apontam justamente para o contrário. “A pergunta que eu me fiz foi por que o meu povo rechaçava sujeitos como eu, que fugiam do padrão heterossexual? Em minha cultura, nos nossos rituais, por exemplo, não há nenhuma orientação nesse sentido. Pelo contrário, aprendemos que todos somos iguais”, afirmou.
Estudando e aprendendo sobre suas raízes, Eduarda pôde identificar a relação entre colonização e discriminação contra relações consensuais entre pessoas adultas do mesmo gênero, que ocorreu não só no Brasil, mas também em diversas outras colônias nas Américas, na África e na Ásia. Em alguns casos, leis originárias do período colonial levaram à criminalização e até mesmo à pena de morte. Até hoje, pelo menos cinco países ainda punem com pena de morte pessoas que se envolvem em relações consensuais com adultos do mesmo gênero. Veja mapa contando essa história aqui.
“Foi remexendo na história do meu povo e lendo uma coisa aqui e outra ali que fui abrindo os olhos para entender o funcionamento dessa estrutura colonialista que objetiva controlar não apenas nossas mentes, mas nossos corpos e sexualidades.”
Diante disso, Eduarda hoje faz parte da Tibira, uma mídia social que promove o diálogo e a conexão entre indígenas LGBTI, para que cada um possa criar suas próprias estratégias sobre como falar sobre orientação sexual e identidade de gênero nas suas comunidades, considerando as especificidades de cada povo. O nome da rede faz referência a um personagem real, o indígena tupinambá Tibira, executado no século 17 no Maranhão por sua orientação sexual.
“Não podemos utilizar as estratégias dos não indígenas e trazer para dentro das nossas comunidades como um molde perfeito. Acredito que devemos buscar construir nossas estratégias dentro das especificidades de nossos povos, respeitando o tempo dos mais velhos e de cada comunidade.”
Raíssa Cabral tem uma trajetória diferente das outras entrevistadas. Ela é uma mulher lésbica e trans. “Ser lésbica implica, acima de qualquer coisa, me reconhecer enquanto uma mulher que ama outras mulheres . Ser uma lésbica trans significa que a vivência desse tipo de amor foi se construindo a partir de um corpo que não foi designado enquanto do ‘sexo feminino’ ao nascer”, disse.
“É necessário ser dito que a construção de afetividades entre mulheres segue sendo algo revolucionário. Enquanto mulher trans, ser amada por outras mulheres também veio me construindo enquanto um processo de cura, reconhecimento e autoaceitação.”
Raíssa resume bem o que a palavra “interseccionalidade” significa quando pensamos nas diversas identidades lésbicas. “A lesbianidade não é um universo no qual somos todas iguais apenas por sermos mulheres, mas uma miríade de diferenças, dentro da qual nossas afetividades funcionam como uma ponte, para que essas diferenças possam, em vez de resultar em hierarquia, poder, ser vividas como algo positivo, celebratório, que nos aproxime ao invés de nos afastar".
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi criado em 1996 no Rio de Janeiro, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (o SENALE, atualmente SENALESBI – Seminário Nacional de Lésbicas e mulheres Bissexuais). O objetivo da data é chamar atenção para os desafios enfrentados para a concretização dos direitos humanos de lésbicas.
Livres & Iguais
A Livres & Iguais é uma iniciativa sem precedentes para a promoção da igualdade de direitos e tratamento justo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
Projeto do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a campanha sensibiliza sobre a violência com base em orientação sexual, identidade e expressão de gênero e/ou características sexuais, e promove o respeito aos direitos de pessoas LGBTI em todos o mundo.
Anualmente, campanha engaja milhões de pessoas em todo o planeta em conversas que ajudam a promover o tratamento justo a pessoas LGBTI e a gerar apoio a medidas para proteger os seus direitos.
Para saber mais sobre a campanha, clique aqui.
Confira também os materiais lançados pela campanha na Visibilidade Lésbica nos anos anteriores:
ONU celebra Dia da Visibilidade Lésbica com campanha sobre direitos sexuais e reprodutivos
ONU e parceiras promovem roda de conversa online para o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
ONU pede mais visibilidade para lésbicas e bissexuais e reconhecimento de famílias de todos os tipos


O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.

O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.

Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.

Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.

ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.

Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

GOYS PODEM SER IDENTIFICADOS COMO PÚBLICO LGBTI+? ELES DIZEM QUE NÃO ESTÃO ASSOCIADO A SIGLA LGBTI+

 

você sabe sobre esse novo tipo de relacionamento: G0ys são homens que se relacionam entre si, mas não se consideram Gays


Tenho conhecimento sobre o movimento G0y. Os G0ys são homens que se relacionam afetivamente e/ou sexualmente com outros homens, mas rejeitam a identificação como gays ou bissexuais. Eles argumentam que a cultura gay é excessivamente sexualizada e promíscua, e que eles buscam uma abordagem mais platônica e emocional em suas relações com outros homens.

Os G0ys também rejeitam a ideia de identidade sexual, argumentando que a orientação sexual é fluida e que a sociedade deve permitir uma maior flexibilidade na expressão da sexualidade. Eles se identificam como "homens masculinos que gostam de homens" e não querem ser associados ao estereótipo de homem gay.

É importante lembrar que a identidade e a orientação sexual são construções pessoais e individuais. Cada indivíduo tem o direito de se identificar como quiser e amar quem quiser, desde que seja consensual e respeitoso. No entanto, é importante reconhecer que a identidade G0y é controversa e tem sido criticada por alguns membros da comunidade LGBT, que argumentam que isso perpetua a homofobia internalizada e marginaliza ainda mais os homens gays e bissexuais.

Embora algumas pessoas na comunidade G0y possam ter tido experiências com pessoas do mesmo sexo no passado, elas se consideram principalmente atraídas pelo sexo oposto e não se identificam como bissexuais. A comunidade G0y também rejeita a ideia de que a orientação sexual é uma escolha, enfatizando que a atração pelo mesmo sexo é uma parte intrínseca de sua identidade.

É importante notar que a comunidade G0y não é amplamente reconhecida e pode ser controversa entre as pessoas LGBT+. Algumas críticas apontam que a comunidade G0y pode ser prejudicial por reforçar estereótipos prejudiciais e por negar a validade da identidade gay. No entanto, outros argumentam que a comunidade G0y é uma maneira legítima para os homens explorarem sua sexualidade e encontrar uma comunidade de apoio.

RUSSIA O PAIS DO MEDO EM RELAÇÃO AOS LGBTI+

UMA GUERRA CONTRA AS LEIS DISCRIMINATÓRIA NA RUSSIA

É verdade que a Rússia tem sido criticada por muitos grupos de defesa dos direitos humanos por ter leis e políticas que discriminam e reprimem a comunidade LGBTI+. Em 2013, o país promulgou uma lei que proíbe a "propaganda" de relações sexuais não tradicionais para menores de idade, o que foi interpretado por muitos como uma tentativa de silenciar e criminalizar a comunidade LGBTI+.

Desde então, houve relatos de violações de direitos humanos contra pessoas LGBTI+ na Rússia, incluindo prisões, detenções arbitrárias, violência policial, ataques e discriminação no local de trabalho e na educação. O governo russo também tem sido criticado por sua falta de resposta adequada a essas violações.

No entanto, também é importante notar que há indivíduos e grupos na Rússia que lutam pela igualdade e justiça para a comunidade LGBTI+. O país é diverso e nem todos os russos compartilham as visões e políticas do governo em relação aos direitos LGBTI+.


Várias organizações internacionais de direitos humanos e LGBTI+ têm se manifestado contra as leis discriminatórias e as violações de direitos humanos contra a comunidade LGBTI+ na Rússia. Essas organizações incluem a Anistia Internacional, Human Rights Watch, ILGA World, All Out, OutRight Action International, entre outras.

Essas organizações têm levantado a voz contra as leis discriminatórias e as violações de direitos humanos, pressionando o governo russo para respeitar os direitos humanos e a igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Algumas dessas organizações também trabalham diretamente com grupos e indivíduos na Rússia que lutam pelos direitos LGBTI+, fornecendo recursos, apoio e advocacia para ajudá-los a defender seus direitos e enfrentar a discriminação.

Além disso, muitos países e organizações internacionais têm imposto sanções contra a Rússia devido a violações de direitos humanos e discriminação, incluindo violações de direitos LGBTI+. Essas sanções incluem a proibição de entrada para certos indivíduos, bem como a proibição de comércio de determinados produtos e serviços.

 

domingo, 2 de abril de 2023

A BUSCA POR AJUDA CONTRA ASSÉDIO MORAL

ATAQUE A SERVIDORES NO TRABALHO

Assédio moral dentro do trabalho feito por profissionais que se acham acima do profissional de serviços gerais, copeiro e merendeira dentro de ubs unidades básicas de saúde e creches
O assédio moral no ambiente de trabalho é uma situação extremamente prejudicial, que pode causar danos psicológicos e emocionais a quem sofre e comprometer a qualidade do trabalho e do ambiente como um todo. É inaceitável que profissionais se sintam superiores e pratiquem o assédio contra colegas de trabalho, especialmente aqueles que ocupam funções consideradas de menor prestígio.

Em unidades básicas de saúde e creches, é especialmente importante que haja uma cultura de respeito e cooperação entre todos os profissionais, independentemente de sua função. Cada profissional tem um papel importante a desempenhar para garantir a qualidade do serviço oferecido. Portanto, é essencial que haja um trabalho em equipe e uma valorização mútua entre todos os colaboradores.

Caso esteja sofrendo assédio moral no trabalho, é importante que você procure ajuda. Isso pode envolver falar com um superior ou com o departamento de recursos humanos da instituição onde trabalha, ou mesmo buscar orientação jurídica ou psicológica fora do ambiente de trabalho. Não é justo que você tenha que lidar com essa situação sozinho, e existem recursos disponíveis para ajudá-lo a lidar com o problema.

sexta-feira, 31 de março de 2023

O SIMBOLO DO ORGULHO GAY


BANDEIRA ARCO ÍRIS O SIMBOLO DOS LGBTQI+

A bandeira arco-íris é um dos símbolos mais conhecidos da comunidade LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queer). Ela foi criada em 1978 por Gilbert Baker, um artista e ativista gay americano, em resposta à necessidade de um símbolo visual que representasse a diversidade e a unidade da comunidade LGBTQ+.


A bandeira original tinha oito cores, cada uma com um significado diferente: rosa para sexualidade, vermelho para vida, laranja para cura, amarelo para o sol, verde para a natureza, turquesa para magia/artes, azul para serenidade/harmonia e violeta para espírito. No entanto, devido à dificuldade de produzir tecidos com tantas cores diferentes, a bandeira foi reduzida para seis cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

Desde então, a bandeira arco-íris se tornou um símbolo universal da luta pelos direitos LGBTQ+, representando a diversidade, a inclusão e a igualdade. Ela é usada em paradas, manifestações e eventos ao redor do mundo como um sinal de solidariedade e respeito pela comunidade LGBTQ+.

Embora a bandeira original tivesse oito cores, a versão mais comum tem seis cores. Cada uma das cores representa um valor específico, como vermelho para vida, laranja para cura, amarelo para sol, verde para natureza, azul para arte e violeta para espírito. Esses valores foram escolhidos para representar a diversidade e a união dentro da comunidade LGBTQ+.

Ao longo dos anos, a bandeira arco-íris tem sido usada em várias formas e variações, incluindo a adição de outros símbolos, como a estrela de Davi, que representa a comunidade judaica LGBTQ+. A bandeira também tem sido usada em combinação com outras bandeiras que representam grupos específicos dentro da comunidade LGBTQ+.
Em resumo, a bandeira arco-íris é um símbolo importante para a comunidade LGBTQ+, representando a luta por direitos e reconhecimento, a diversidade e a inclusão. Ela é uma poderosa forma de expressar orgulho e solidariedade para aqueles que fazem parte da comunidade LGBTQ+

quinta-feira, 30 de março de 2023

A PSICOLOGIA NO APOIO A LUTA CONTRA DISCRIMINAÇÃO AOS LGBTI+


Apoio psicológico a pessoas LGBTI+ com problemas de autoestima provocados por homofobia

A homofobia é um fenômeno social que se manifesta como ódio, medo ou rejeição às pessoas que não se enquadram nas normas heteronormativas de gênero e sexualidade. Ela pode gerar violência física, verbal, simbólica e institucional contra as pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras identidades de gênero e orientação sexual).

A homofobia afeta diretamente a saúde mental e emocional das pessoas LGBTI+, que podem desenvolver problemas de autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social, ideação suicida, entre outros. Além disso, a homofobia dificulta o acesso aos serviços de saúde, educação, trabalho e cidadania, aumentando as vulnerabilidades e as desigualdades sociais.

Diante desse cenário, é fundamental que as pessoas LGBTI+ possam contar com apoio psicológico especializado e afirmativo, que respeite suas identidades e expressões de gênero e sexualidade, que reconheça suas demandas e necessidades específicas, que promova seu empoderamento e sua autonomia, que fortaleça seus vínculos afetivos e sociais e que contribua para sua qualidade de vida.

O apoio psicológico pode ser oferecido individualmente ou em grupo, em consultórios particulares ou em serviços públicos ou comunitários. O importante é que o profissional esteja capacitado para atender essa população com ética, sensibilidade e compromisso social. Além disso, o profissional deve estar atento ao contexto sociocultural em que vive o paciente, às situações de violência e discriminação que ele pode sofrer e aos recursos e redes de apoio que ele pode acessar.
O apoio psicológico a pessoas LGBTI+ não visa mudar ou corrigir sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas sim ajudá-las a lidar com os desafios impostos pela homofobia e a construir uma autoestima positiva e uma autoaceitação plena. O apoio psicológico também pode auxiliar as pessoas LGBTI+ a enfrentar questões como o processo de sair do armário, a transição de gênero, a vivência da sexualidade, a formação de relacionamentos afetivos, a parentalidade, entre outras.

A homofobia ainda é um problema grave no Brasil, que registra altos índices de violência e morte contra as pessoas LGBTI+. A luta contra a homofobia envolve não apenas a garantia de direitos e políticas públicas para essa população, mas também a promoção de uma cultura de respeito à diversidade e à dignidade humana. O apoio psicológico é uma ferramenta importante nesse processo, pois pode oferecer acolhimento, orientação e cuidado às pessoas LGBTI+ que sofrem com os efeitos da homofobia em suas vidas.

CURA GAY

 HOUVER MOVIMENTOS NA PSICOLOGIA PARA ESTUDAR A CURA GAY

Sim, houve movimentos no Brasil e em outros lugares do mundo que buscavam a chamada "cura gay", também conhecida como terapia de conversão, que envolve o uso de psicólogos e outros profissionais para tentar mudar a orientação sexual de uma pessoa.

No Brasil, esse movimento ganhou destaque na década de 1990, quando a psicóloga Rozângela Justino, ligada à Igreja Pentecostal Projeto Vida Nova de Irajá, no Rio de Janeiro, passou a defender a possibilidade de cura da homossexualidade por meio de terapia. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), no entanto, proibiu em 1999 a prática da terapia de conversão, que foi considerada antiética e ineficaz.

Em outros países, como nos Estados Unidos, também houve movimentos que defendiam a terapia de conversão. No entanto, em vários estados americanos, a prática foi proibida ou restrita, e organizações médicas e psicológicas também se posicionaram contra ela. Em 2015, o Conselho Nacional de Psicologia dos Estados Unidos emitiu uma declaração dizendo que a terapia de conversão é "ineficaz, prejudicial e contrária à ética".

Embora tenha havido uma diminuição da prática da terapia de conversão em muitos lugares, ainda há pessoas e organizações que a defendem. No entanto, a maioria dos especialistas em saúde mental e organizações profissionais não apoia a terapia de conversão e reconhece que a orientação sexual não pode ser mudada por meio de tratamento ou terapia.

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quarta-feira, 29 de março de 2023

CHUCA O QUE É E COMO FAZER


LIMPEZA DO CANAL PARA SEXO ANAL(CHUCA)

O termo designa o ato de fazer uma limpeza no intestino, para que se possa fazer um sexo anal tranquilo e sem possíveis dissabores. Desse modo, para tratar amplamente a respeito e, sobretudo, explanar riscos decorrentes da prática constante, conversamos com alguns especialistas na área.
Especialistas alertam:

Segundo a Coloproctologista Priscilla Rebouças, a prática não deve ser efetuada de formas inadequadas. Além do mais, é essencial à saúde ir até um especialista para colher orientações. “Não há recomendação para realização da “chuca”, pelo contrário. A camada interna do reto, chamada de mucosa, é composta de células e bactérias (microbiota intestinal) sensíveis responsáveis pela absorção de água, digestão de nutrientes e possuem, ainda, grande papel na imunidade de todo o corpo”!

“Elas não estão preparadas para sofrer atrito nem pressão exagerada pelo jato de água, por exemplo. Quando sofre machucado, há uma enorme facilidade de inflamação e infecção, principalmente por doenças sexualmente transmissíveis. As DSTs são mais facilmente transmitidas através da relação sexual anal, tanto na própria relação sexual quanto no manejo de utensílios sexuais ou utensílios para a realização da própria “chuca”. Desta forma, é extremamente importante receber orientações do médico coloproctologista para a relação sexual anal da forma mais segura possível, sendo extremamente importante, ainda, a avaliação periódica preventiva para o câncer de ânus“.

Indagada sobre formas menos invasivas para limpeza do ânus, a especialista reitera a necessidade de buscar um profissional. “Existem, mas é importante que essa orientação seja dada numa consulta, após avaliação para excluir lesões ou problemas que possam ser piorados mesmo com o uso desses métodos “menos invasivos”.

A sexóloga Glicia Neves também alerta sobre os riscos do procedimento inadequado. “Usar pressão externa na área não faz bem. O ideal é usar apenas preservativo”. “Além do mais, o contato só ocorre se a pessoas estiver com fezes no reto, caso contrário é bem tranquilo. O medo maior é o constrangimento“.
Prevenção

Nesse mesmo sentido, a sexóloga e psicóloga Cristiane Yokoyama, CRP – 0526106, também concedeu algumas explanações sobre o tema e alertou para possíveis riscos.

“Fazer a chuca é algo muito pessoal e faz parte da escolha de cada pessoa, tenho muitos pacientes que relatam desconforto ao partir para relação sexual sem fazer a chuca. Isto pode até fazê-lo ir para o sexo de uma forma reprimida, sem se soltar plenamente. Porém, deve ser sinalizado que o procedimento deve ser feito de uma maneira adequada. Desse modo, utilizar utensílios como ‘garrafa pet’ ou ‘chuveirinho’ do banheiro não são recomendados de forma alguma, pois podem trazer inúmeros problemas como lesões ou infecções“.

“Além do mais, hoje já existe uma facilidade para executar a chuca. Você pode achar na internet ou em Sex Shops materiais próprios e higiênicos para a execução do procedimento. São de fácil manuseio e uso e no formato correto. Nesse sentido, eles já vêm com as orientações de como usar, pois é importante lembrar que não se deve utilizar água quente e sim água na temperatura ambiente. Assim, a prática só é recomendada com materiais adequados”.
Procedimento correto

“É importante lembrar também que esse procedimento não deve ser feito com grande regularidade. Por exemplo: alguém que faça todos os dias pode gerar problemas de saúde. Nesse sentido, pensando na prevenção, deve ter certo cuidado. Por exemplo, se você tiver um parceiro fixo que já te conheça, questione: ‘até que ponto a chuca é necessária’?”

“Outro ponto oportuno é incentivar a
assepsia antes da relação. Banhos, lavar bem a região, sobretudo a anal. No
caso da assepsia não há contraindicações, diferente da chuca, que já deve ser
olhada de uma forma mais específica.

Além do mais, é essencial observar a sua própria frequência sexual. Se for algo muito frequente, o cuidado com a região deve ser redobrado e vale a pena ir ao médico e fazer uma avaliação. Hoje há um trabalho até na fisioterapia direcionado para o ânus, até com laser e mais uma série de coisas que podem ser feitas como método de prevenção, pois o ânus é uma porta de infecção muito fácil. Nessa direção, também pode aparecer hemorroidas ou fissura na área. Por isso é muito importante estar atento que existem riscos sim, porém eles podem ser prevenidos fazendo o procedimento da forma correta”.

“Não é porque não se fala de um assunto que ele não existe.” Esta explicação, do enfermeiro e mestre em ciência da saúde Luiz Carlos Ribeiro Lamblet, justifica a pesquisa que ele fez a respeito de uma prática sobre a qual ninguém comenta: a ducha retal (DR), ou enema, ou, ainda, numa linguagem popular, a chuca. Consiste em lavar o canal do ânus antes de fazer sexo anal, como medida de higiene e, também, para se obter mais prazer. Isso porque, durante o sexo anal, com a penetração e a estimulação do pênis, restos de fezes depositados na âmpola do intestino (parte inferior) podem ser eliminados, causando constrangimento. Com a DR, os resíduos são eliminados.

terça-feira, 28 de março de 2023

A LUTA CONTRA A HOMOFOBIA NO CONTINETE AFRICANO

AFRICA UM CONTINETE PROIBIDO PARA LGBTI+

A África é um continente diverso em termos de culturas e tradições, e é importante reconhecer que a situação dos direitos LGBT+ varia muito de país para país. No entanto, é verdade que muitos países africanos têm leis sexistas e homofóbicas que discriminam as pessoas LGBT+ e as colocam em risco.

Em muitos países africanos, as leis que criminalizam a homossexualidade são uma herança da colonização europeia. Na maioria dos casos, essas leis são aplicadas de forma seletiva e usadas como uma ferramenta para perseguir e criminalizar pessoas LGBT+. As pessoas LGBT+ na África enfrentam discriminação, violência e exclusão social, e muitas vezes não têm acesso a serviços básicos de saúde e educação.

Algumas organizações e ativistas LGBT+ na África estão lutando contra a discriminação e a opressão, muitas vezes com grande coragem e em circunstâncias difíceis. Essas organizações estão trabalhando para mudar a opinião pública e pressionar os governos a mudar suas leis discriminatórias. No entanto, essa luta é frequentemente enfrentada com forte resistência e até mesmo violência por parte de grupos conservadores e religiosos.
É importante lembrar que a luta pelos direitos LGBT+ é uma luta pelos direitos humanos básicos, e que todas as pessoas devem ser livres para expressar sua identidade de gênero e orientação sexual sem medo de perseguição ou discriminação. É necessário um esforço global para combater a homofobia e a discriminação em todas as suas formas, incluindo em países africanos.



Não é correto generalizar e dizer que todos os países africanos são homofóbicos, pois a homofobia não é exclusiva de nenhum país ou região do mundo.

No entanto, é verdade que muitos países africanos têm leis e atitudes que discriminam pessoas LGBT+. Alguns exemplos incluem:Em muitos países africanos, a homossexualidade é ilegal e pode ser punida com prisão, multa ou até mesmo pena de morte.
A discriminação contra pessoas LGBT+ é comum em muitos países africanos, incluindo a exclusão social e a violência.
Em alguns países, as autoridades ou líderes religiosos promovem a homofobia e a intolerância em seus discursos e práticas.

É importante lembrar que a homofobia não é uma característica inerente aos países africanos ou a qualquer outra região do mundo. É uma questão complexa que envolve fatores culturais, religiosos, políticos e históricos, entre outros. É possível que a homofobia diminua em países africanos à medida que a educação, o diálogo e o respeito pelos direitos humanos avançam.

segunda-feira, 27 de março de 2023

 

PARADA GAY MUNDIAL

O tradicional evento suíço será entre os dias 21 a 28/1, com direito a concerto de piano, festa na piscina, descidas de esqui com montação drag e festas.

Whistler Pride and Ski Festival - Whistler, Cadaná

De 22 a 29/1, o evento na neve inclui baladas, jantares, show de stand-up e uma parada LGBTQIA+ nas montanhas.

BeefDip Bear Week - Puerto Vallarta, México

Durante os dias 29/1 a 5/2, a cidade litorânea abriga diversas festas dedicadas à comunidade ursina.

Pride of the Americas - Fort Lauderdale, Estados Unidos

De 10 a 12 de fevereiro, o evento terá diversas atrações como Boy George, cantor britânico e ícone pop da década de 1980.

Sydney WorldPride 2023 - Sydney, Austrália

Acontecerá entre os dias 17/2 a 5/3. O evento terá shows, exposições, feira de artesanato, campeonatos, conferências e muitas festas. Neste ano, ele será realizado junto ao Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras.

Winter Party - Miami, Estados Unidos

De 1 a 7 de março, o evento tradicional contará com diversas apresentações, dentre elas, os DJs Abel e Erik Vilar. O público também poderá participar das sete festas que acontecerão em grandes espaços.

European Snow Pride - Tignes, França

LEIS EUROPEIA DE APOIO AO PÚBLICO LGBTIAP+

LEIS EUROPEIA DE APOIO AO PÚBLICO LGBTI+

Existem diversas leis que garantem direitos às pessoas LGBTI+ na Europa. Algumas das mais importantes incluem:

1.    Direitos de não discriminação: A União Europeia proíbe a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero em áreas como emprego, educação, acesso a bens e serviços, e proteção social.

2.    Reconhecimento legal das relações entre pessoas do mesmo sexo: Vários países europeus, incluindo Portugal, Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, reconhecem legalmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou têm leis que permitem o registro de parcerias civis.

3.    Proteção contra crimes de ódio: A maioria dos países europeus tem leis que criminalizam a violência e o discurso de ódio motivados pela orientação sexual ou identidade de gênero.

4.    Acesso à saúde: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Europeia recomendam que as pessoas trans tenham acesso a tratamentos médicos adequados para a sua transição, incluindo hormônios e cirurgias.

5.    Direitos parentais: Vários países europeus reconhecem o direito de casais do mesmo sexo adotarem crianças ou usarem técnicas de reprodução assistida.

Estas são apenas algumas das leis e políticas que garantem direitos às pessoas LGBTI+ na Europa. É importante lembrar que a situação varia de país para país e que ainda há muito trabalho a ser feito para garantir a igualdade plena.


  1. A União Europeia e seus países-membros têm uma longa história de avanços na luta pelos direitos das pessoas LGBTI+. Abaixo estão algumas informações adicionais sobre as leis e políticas que garantem a igualdade de direitos para a comunidade LGBTI+ na Europa:

    Direitos de não discriminação: A União Europeia tem leis que proíbem a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero em diversas áreas, como emprego, acesso a bens e serviços, educação e proteção social. Em 2000, a União Europeia adotou uma Diretiva sobre Igualdade Racial e Étnica que também protege contra a discriminação com base na orientação sexual em todas as áreas da vida. Além disso, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia proíbe a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

    Reconhecimento legal das relações entre pessoas do mesmo sexo: O casamento entre

    pessoas do mesmo sexo é legal em 16 dos 27 países-membros da União Europeia, incluindo Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Suécia e Reino Unido (embora a situação no Reino Unido seja complexa, com diferentes regras para a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte). Em outros países, como a Itália, não há casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas há reconhecimento legal de parcerias civis ou uniões de fato.

    Proteção contra crimes de ódio: A maioria dos países europeus tem leis que criminalizam a violência e o discurso de ódio motivados pela orientação sexual ou identidade de gênero. A Diretiva da União Europeia sobre Direitos das Vítimas garante que as vítimas de crimes de ódio tenham acesso à justiça e a serviços de apoio.

    Acesso à saúde: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Europeia recomendam que as pessoas trans tenham acesso a tratamentos médicos adequados para a sua transição, incluindo hormônios e cirurgias. Vários países europeus oferecem esses tratamentos pelo sistema público de saúde ou têm políticas que garantem o acesso a eles. A OMS também descreve a despatologização da identidade trans como uma das metas a serem alcançadas.

    Direitos parentais: Vários países europeus reconhecem o direito de casais do mesmo sexo adotarem crianças ou usarem técnicas de reprodução assistida. Em alguns países, a adoção por pessoas solteiras também é permitida, o que pode beneficiar pessoas LGBTI+ que desejam adotar.

    Essas são apenas algumas das muitas leis e políticas que garantem direitos às pessoas LGBTI+ na Europa. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir a igualdade plena. Muitos países ainda têm leis e políticas discriminatórias ou que prejudicam a comunidade LGBTI+, como proibições de doação de sangue para homens

domingo, 26 de março de 2023

PARADA DO ORGULHO GAY DE SÃO PAULO BRASIL

PARADA DO ORGULHO GAY DE SÃO PAULO BRASIL

A Festa do Orgulho Gay de São Paulo, também conhecida como Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, é um evento anual que acontece na cidade de São Paulo, no Brasil, desde 1997. A festa é organizada pelo Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADvS) e outras organizações LGBT.



A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é um dos maiores eventos LGBT do mundo, reunindo milhões de pessoas em uma celebração de diversidade, igualdade e inclusão. O evento conta com desfiles, shows, atividades culturais e políticas, além de palestras e debates sobre temas relacionados à diversidade sexual e de gênero.



A festa do Orgulho Gay de São Paulo é uma importante manifestação de visibilidade e luta pelos direitos LGBT, buscando combater a discriminação e o preconceito e promover a aceitação e a inclusão das pessoas LGBT na sociedade.

 


O evento tem como objetivo principal promover a diversidade e a tolerância, além de celebrar a comunidade LGBT e suas conquistas.

 

CIDADES ACOLHEDORAS DO PÚBLICO LGBTI+ NO MUNDO

 CIDADES LGBT DO MUNDO

Existem várias cidades ao redor do mundo que são conhecidas por serem acolhedoras e inclusivas para a comunidade LGBT. Aqui estão algumas sugestões:

1.    Amsterdam, Holanda - A capital holandesa é famosa por sua liberalidade, incluindo a tolerância em relação a drogas e prostituição, bem como sua acolhida para a comunidade LGBT. Possui um grande número de bares, clubes e festivais voltados para esse público.

2.    Berlim, Alemanha - Berlim é frequentemente citada como uma das cidades mais LGBT-friendly da Europa, com uma cena vibrante de bares, clubes e eventos voltados para a comunidade.

3.    São Francisco, Estados Unidos - Esta cidade californiana é um destino popular para a comunidade LGBT, com muitos bairros e estabelecimentos que são conhecidos por serem acolhedores. Além disso, a cidade abriga a maior parada do orgulho LGBT do mundo.

4.    Sydney, Austrália - A cidade australiana é conhecida por sua beleza natural e clima ameno, bem como por sua vibrante cena LGBT. O bairro de Darlinghurst é especialmente popular entre os turistas LGBT, com muitos bares e restaurantes voltados para esse público.

5.    Barcelona, Espanha - Barcelona é uma cidade cosmopolita e acolhedora para a comunidade LGBT, com muitos bares e clubes

A HOMOSSEXUALIDADE DO IMPERADOR NERO

 

OS HORRORES DO IMPERADOR NERO NA ROMA ANTIGA

Existem diversas histórias e lendas em torno do imperador Nero e sua relação com a homossexualidade, e é importante lembrar que muitas dessas narrativas podem ser exageradas ou mesmo inventadas ao longo do tempo.

No entanto, é fato que Nero foi conhecido por ter relacionamentos tanto com homens quanto com mulheres, e isso causou escândalo na sociedade romana da época. Alguns relatos sugerem que ele teria se casado com um homem, o seu liberto (escravo liberto) Sporus, a quem teria castrado para que pudesse ser sua esposa. Outras histórias afirmam que ele se envolveu com vários jovens nobres romanos, e que chegou a promover alguns deles a cargos políticos importantes.

Além disso, Nero também é lembrado pelos horrores de seu reinado, que incluíram perseguições políticas e religiosas, torturas, execuções públicas e até mesmo o incêndio de Roma em 64 d.C., que muitos historiadores acreditam que ele próprio tenha ordenado. Durante seu governo, muitas pessoas foram mortas ou exiladas simplesmente por serem consideradas uma ameaça ao poder de
Nero.

Em relação à sua suposta homossexualidade, as fontes antigas relatam que ele se casou com duas mulheres, mas também teve relacionamentos com homens. O historiador romano Suetônio relatou que Nero teria se vestido como uma noiva em seu casamento com Esporo.

No entanto, é importante ressaltar que a ideia de que a homossexualidade em si era vista como um horror na Roma antiga é uma simplificação. Embora as relações homossexuais fossem consideradas ilegais em certas circunstâncias, elas também eram aceitas em outros contextos, como em alguns rituais religiosos e nas relações entre soldados e seus jovens ajudantes. A percepção de Nero como um "horror" deve-se principalmente às suas ações violentas e despotismo, e não à sua suposta orientação sexual.

 

Em resumo, embora as histórias sobre Nero e sua homossexualidade possam não ser totalmente precisas, é inegável que ele governou com mão de ferro e causou grande sofrimento ao povo romano durante seu reinado.

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...