Contratar homossexuais ainda é um tabu no mundo corporativo. É o que aponta uma pesquisa realizada neste ano pelo site
Conforme dados do estudo realizado em 30 empresas, com 400 entrevistados, 38% das organizações têm restrições veladas para não contratar homossexuais, e 22% creem que a discriminação depende da área e da vaga desejada, já que a efetivação pode ser influenciada pelo perfil buscado.
O levantamento demonstra, ainda, que 54% dos consultados afirmam que a homofobia existe, apesar de não ser assumida. Apenas 3% dos entrevistados acreditam que o problema não ocorre mais, e 21% garantem que, com o passar dos anos, o preconceito diminuiu.
Para Carlos Magno, da Associação Brasileira de Lésbicas Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT) - o preconceito realmente existe e não tem diminuído - e o pior, tem ocorrido com mais frequência:
"A homofobia não está só relacionada à violência física. Ela manifesta-se também nos tratamentos diferenciados, na falta de respeito com as diversidades sexuais... muitos homossexuais são aceitos em serviços de call center e, embora a maioria das pessoas ache bacana essa oportunidade, ao meu ver, não deixa de ser uma forma de discriminação, pois, nesse tipo de trabalho, a pessoa não tem contato direto com o público. Será que a empresa também a efetivaria para exercer outra função ou ocupar outro cargo?".
Segundo uma lista divulgada pela revista "Fortune", todas as cem melhores empresas para se trabalhar possuem iniciativas de políticas contra a homofobia no ambiente de trabalho, fornecendo orientação sexual e benefícios de saúde para parceiros do mesmo sexo.
fonte: www.muza.com.br
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