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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O FENÔMENO PABLO VITTAR

PABLO VITTAR
Início da vida e carreira

Phabullo Rodrigues da Silva nasceu em São Luís, Maranhão, em 1 de novembro de 1994. Ele é filho da técnica de enfermagem Verônica Rodrigues e tem duas irmãs, sendo que uma delas, Phamella, é sua gêmea.Vittar nunca conheceu seu pai, que abandonou Verônica ainda grávida. Ele, no entanto, disse nunca ter sentido falta de uma figura paterna durante a infância.Vittar passou parte da infância vivendo em cidades do interior do Maranhão, como Santa Inês; depois passou a infância toda na cidade de Santa Izabel do Pará, no Pará. Vittar alega ter sido vítima de bullying durante seus anos escolares, devido a seus gestos delicados e sua voz aguda, que frequentemente eram motivo de humilhação e até agressões físicas.[Vittar também frequentou aulas de balé clássico durante a infância. Ele falou sobre sua infância afirmando que sempre teve "noção de que era diferente e que não ia seguir os caminhos que um homem que nasceu com genitália masculina tinha que seguir: casar, ter filhos [...]. Sabia que ia fazer alguma coisa no mundo para deixar minha marca".

No início da adolescência, ele voltou para o Maranhão, vivendo na cidade de Caxias. Na época, começou a cantar em festas e junto ao coral de uma Igreja Presbiteriana, além de se apresentar no Pop, um programa regional de Caxias, onde fez covers de canções de diversos artistas.[17][18][19] Com 16 anos de idade, Vittar mudou-se para Indaiatuba, São Paulo, para tentar começar uma carreira artística.[5][15] Ele não obteve sucesso e acabou trabalhando em diversos lugares, como lanchonetes e salões de beleza.[11][15] Foi com essa idade que ele se assumiu homossexual para sua mãe, mas "nem surpresa ela ficou. Sempre me apoiou – aliás, a família inteira, minhas irmãs também", relatou o cantor em entrevista à Marie Claire.[15] Dois anos depois, mudou-se com sua família para Uberlândia, Minas Gerais.[15] Lá, Vittar passou no vestibular para o curso de Design de Interiores da Universidade Federal de Uberlândia, que posteriormente trancou, devido a sua agenda de shows, que havia aumentado.[20][21] No final de 2011, ele começou a publicar covers em um canal pessoal no YouTube.[8][22] Vittar disse que sempre foi fascinado pelo "universo feminino" e passou a se interessar pela arte das drag queens quando foi apresentado ao reality show RuPaul's Drag Race por um namorado.[6][11] Vittar se "montou" pela primeira vez aos 17 anos para divulgar a festa de uma amiga, entregando panfletos na porta de uma boate em Uberlândia;[11] "...fui na farmácia, comprei um lápis, um batom e umas extensões tão baratas que acabaram virando um dread só".[14] Ele também participou de concursos de beleza e venceu alguns antes de iniciar sua carreira musical.[5] Vittar começou a atuar como drag queen e cantor na casa noturna Belgrano, dos produtores Ian Hayashi e Leocádio Rezende, localizada em Uberlândia.[8][18]
Carreira
2015–17: Open Bar, Amor & Sexo e Vai Passar Mal

Vittar estava mantendo contato através das redes sociais com Pedro D'Eyrot, um dos integrantes do Bonde do Rolê, que apresentou os vídeos de Vittar ao produtor Rodrigo Gorky, também integrante do grupo.[21] Em uma visita à Belgrano, Gorky pediu a Hayashi e Rezende para que o apresentassem a Pabllo, que conhecia apenas da internet.[8][23] Gorky sugeriu a Vittar que gravassem uma releitura em português da canção "Lean On", do grupo Major Lazer, que foi intitulada "Open Bar" e lançada em outubro de 2015.[11][10] Em menos de quatro meses, o vídeo de "Open Bar" atingiu a marca de 1 milhão de visualizações no YouTube.[11][8] Em dezembro, lançou o extended play (EP) Open Bar. Além da faixa-título, o EP apresenta outras quatro faixas que são versões em português de canções gravadas por artistas como Beyoncé e Rihanna.[24] Com exceção de "Open Bar", que foi autorizada por um dos autores de "Lean On", Diplo, todas as canções do EP e seus videoclipes foram posteriormente retirados das plataformas digitais por questões de direitos autorais.[25] Um remix de "Open Bar" foi posteriormente incluído em seu álbum Vai Passar Mal: Remixes (2017).[26] Logo após o lançamento do EP, Vittar deu início à sua primeira série de shows, Open Bar Tour.[21] A turnê se estendeu por 2016 e totalizou 120 apresentações.[8] Vittar acabou chamando a atenção dos produtores do programa Amor & Sexo, da Rede Globo, que o convidaram para integrar a banda do programa em 2016.[11] Ele esteve no elenco da atração durante a nona e décima temporada e deixou o programa para se dedicar a seus projetos musicais.[27]
Vittar se apresentando em Brasília, junho de 2016.

Em janeiro de 2017, Vittar lançou seu álbum de estreia, Vai Passar Mal. O disco possui uma sonoridade diversificada, incorporando elementos de música pop, eletrônica e gêneros brasileiros, como tecnomelody, arrocha e funk carioca.[28][29] Luccas Oliveira, do jornal O Globo, escreveu sobre o álbum; "...em geral, suas faixas curtas e bem produzidas, com letras que exalam a autoestima e a afirmação de Pabllo, fazem do disco de estreia da drag queen um belo cartão de visitas — feito sob medida para o público que ela atinge."[29] "Nêga" foi lançada como carro-chefe do disco.[30] Uma colaboração com Rico Dalasam, "Todo Dia" foi lançada como segundo single do álbum em 20 de janeiro de 2017.[31] A canção ganhou atenção durante o Carnaval de 2017[11][10] e Pabllo se apresentou no Carnaval de Salvador.[20]Seis meses após o lançamento, a canção e seu videoclipe foram retirados das plataformas digitais devido a uma notificação extrajudicial de Dalasam para questionar acordo de direitos autorais.[32] O terceiro e quarto single do álbum, respectivamente "K.O." e "Corpo Sensual", alcançaram o top 70 da parada Hot 100 Airplay, da Billboard Brasil,[33] e tiveram êxito nas plataformas de streaming; "K.O." atingiu o topo do ranking do Deezer e "Corpo Sensual" culminou a tabela do Spotify no Brasil.[10][34] Em janeiro de 2018, o videoclipe de ambas as faixas havia ultrapassado a marca de 200 milhões de visualizações no YouTube.[35] "Então Vai" e "Indestrutível" também foram lançadas como singles de Vai Passar Mal.[36] O figurino usado pelo artista no videoclipe de "Indestrutível" foi leiloado com o intuito de arrecadar fundos para a Casa 1, projeto em São Paulo que acolhe pessoas LGBT em situação de risco.[37] Em fevereiro de 2017, Vittar deu início à sua segunda turnê, Vai Passar Mal Tour.[38]

Em maio de 2017, Lia Clark lançou um remix de sua canção "Tome Curtindo" em parceria com Pabllo.[39] Em junho, ele se juntou a outros artistas para lançar a canção "Filhos do Arco-Íris", cujos lucros beneficiaram as pesquisas da amfAR.[40] Em julho, a canção "Sua Cara", que apresenta vocais de Anitta e Vittar, foi lançada como segundo single do extended play (EP) Know No Better, do grupo norte-americano Major Lazer.[41] A canção atingiu o pico de número 49 no Hot 100 Airplay da Billboard Brasil[42] e chegou ao top dez em Portugal.[43] Nos charts da Billboard norte-americana, a canção alcançou o top 30 na Dance/Electronic Songs e na World Digital Songs.[44][45] Seu videoclipe foi filmado na parte Marroquina do Deserto do Saara e se tornou um sucesso instantâneo; na época de seu lançamento, ele foi o sexto videoclipe mais visto em suas primeiras 24 horas e também o mais rápido a atingir 1 milhão de likes no YouTube.[46][47] Em agosto, a cantora Preta Gil lançou uma parceria com Vittar intitulada "Decote".[48] No mesmo mês, Vittar assinou um contrato de dois álbuns com a gravadora Sony Music.[49] Em setembro de 2017, Vittar apresentou-se no palco Sunset da sétima edição do Rock in Rio, além de ter participado do show da cantora norte-americana Fergie no palco principal.[28] No dia 8 de dezembro, Vittar lançou um álbum de remixes intitulado Vai Passar Mal: Remixes. O álbum contém novas versões das canções de seu álbum de estreia.[26] No mesmo mês, a cantora britânica Charli XCX lançou uma colaboração com Vittar, Brooke Candy e CupcakKe, intitulada "I Got It".[50] A MTV Portugal citou Vittar como uma das principais "revelações musicais" de 2017.[51]
2018–presente: Não Para Não

Em janeiro de 2018, Vittar apareceu como artista convidado em três canções diferentes: "Paraíso", de Lucas Lucco,[52] "Joga Bunda", de Aretuza Lovi,[53] e "Eu Te Avisei", de Alice Caymmi.[54] Em abril, Vittar lançou a canção "Hasta la Vista" ao lado de Luan Santana e Simone & Simaria, resultado da campanha Coca-Cola Fan Feat..[55] No dia 1 de maio, estreou seu programa Prazer, Pabllo Vittar no Multishow. Além de performances musicais, a atração também apresentou entrevistas feitas por Vittar, durante um total de cinco episódios.[56] O programa foi indicado ao Rose d'Or Awards na categoria Entretenimento.[57] Em junho, o projeto Niara, formado por Francisco Gil e Nuno Tavares, lançou "Não Esqueço", single em parceria com Vittar.[58] No mês seguinte, a cantora angolana Titica lançou o single "Come e Baza" em parceria com Pabllo.[59] Em setembro, o duo Sofi Tukker lançou uma segunda versão de sua canção "Energia" em colaboração com Vittar.[60]

No dia 4 de outubro, Vittar lançou seu segundo álbum de estúdio, Não Para Não. O crítico musical Mauro Ferreira, do G1, disse que "O que era espontâneo em Vai passar Malparece estrategicamente calculado em Não Para Não", mas acrescentou que isso "jamais tira os méritos do álbum, bem produzido e hábil na confecção de um pop brasileiro com conexões com a cena internacional. Vittar oferece o que se esperava dela neste segundo álbum: um punhado de hits em potencial fabricados com matéria-prima rítmica vinda sobretudo do Nordeste."[61] No entanto, outros críticos sentiram que Não Para Não não tem a mesma "espontaneidade" de seu álbum de estreia.[62] "Problema Seu" foi lançada como carro-chefe do álbum, seguida por "Disk Me".[63] Para divulgar o álbum, em novembro, Pabllo deu início à sua terceira turnê Não Para Não Tour, com um show em São Paulo.[64] No mesmo mês, Vittar lançou o videoclipe de "Highlight", música-tema da série de animação da Netflix, Super Drags, que foi lançada na plataforma no dia 9, contendo cinco episódios. A série traz a participação de Vittar, dublando a personagem Goldiva em sua versão brasileira.[65] A IstoÉ elegeu Vittar o Brasileiro do Ano na categoria Música, em 2018.[66]
Características artísticas
Estilo musical e voz

Principalmente um artista pop, Pabllo transita entre diversos estilos.[2][3] Seu álbum de estreia, Vai Passar Mal mistura o pop com elementos de música eletrônica e gêneros brasileiros como tecnomelody, arrocha, funk carioca e forró.[28][29] Os críticos de música notaram que seu segundo álbum de estúdio, Não Para Não, seguiu a mesma fórmula de Vai Passar Mal. O álbum também explora a música pop com influências de diversos gêneros musicais, tanto brasileiros como mundiais.[61][67] Pabllo comentou sobre o álbum dizendo, "[...] eu morava em Santa Izabel do Pará e ouvia cúmbia, carimbó, tecnobrega e guitarrada. No Maranhão, ouvia o axé e os pagodes baianos. [...] A Pabllo Vittar está todinha nesse álbum, não tenho como ir contra as minhas origens."[68] Em geral, sua música explora temas como o amor, autoestima e festas.[29][67]

Vittar possui um tipo vocal classificado como contratenor.[28][69] Sérgio Anders, professor de canto da Universidade do Estado de Minas Gerais, analisou a voz de Pabllo: "É uma voz infantilizada num homem adulto, e isso ocorre por questões hormonais." Anders considera Pabllo um bom cantor, mas afirmou que sua técnica não é muito desenvolvida: "Pabllo tem dois tipos como cantora. Nas músicas dela mesma, vai muito além de sua tessitura. Já as músicas mais graves, geralmente covers, me agradam mais. Quando a vi cantar Whitney Houston foi maravilhoso."[69] O jornal The New York Times descreveu sua voz como um "soprano nasal".[70]
Influências

Rihanna (esquerda), RuPaul (centro) e Beyoncé (direita) são três das principais influências do artista.

Por influência de sua mãe, Vittar cresceu ouvindo artistas como Aretha Franklin, Etta James, Donna Summer e Whitney Houston.[71][5] Vittar imitava essas cantoras desde criança, "quando nem sonhava em ser drag ainda".[71] Vittar passou a se interessar pela arte das drag queens quando conheceu o reality show RuPaul's Drag Race[11] e cita o artista norte-americano RuPaul como uma influência importante; "todas as drags desse mundo têm que agradecer a RuPaul pela visibilidade que temos hoje."[72] Alguns participantes do reality show RuPaul's Drag Race também são referência para Pabllo, que citou April Carrion e Naomi Smalls como algumas das competidoras que o inspiram.[72][73]

No início de sua carreira, usava o sobrenome Knowles como parte de seu nome artístico, uma referência à cantora Beyoncé.[17] Outra referência relevante em sua carreira é Rihanna.[74] Em seu álbum de estreia, Vai Passar Mal, o artista teve influência direta de Lana Del Rey, Allie X e dos álbuns Anti, de Rihanna, e Lemonade, de Beyoncé.[4] Vittar se diz influenciado pelo grupo Major Lazer e pela cantora Anitta, artistas com os quais gravou a canção "Sua Cara".[74] A música e performances de Pabllo sofreram grande influência de grupos como Banda Batidão e Companhia do Calypso.[75][76][72] Vittar disse que estava ouvindo a diversos artistas para se "inspirar" quando produzia seu álbum de estreia, citando como exemplos Liniker e Elza Soares.[5] A modelo Bella Hadid o influencia visualmente, principalmente sua maquiagem e estilo.[77]
Imagem pública

Vittar é considerado um ícone gay[78] e foi citado pelo The New York Times como um "emblema de fluidez de gênero",[70] enquanto o The Guardian, comentando sobre seu posicionamento político, se referiu a Vittar como um "símbolo de resistência".[3] Vittar falou sobre sua percepção pública declarando que "Acho que sou um exemplo sim. Quando era pequeno não tinha ninguém para me espelhar. Não tinha alguém na TV que eu olhava e falava: ‘Eu posso ser isso’. Tinha o Ney [Matogrosso], mas ele era uma divindade, muito distante de mim."[71] À Vice, ele falou sobre sua função política enquanto um artista com grande reconhecimento entre o público LGBT e feminino, "Acho que é necessário [se posicionar] [...] Não é só subir no palco, rebolar e ir embora. O buraco é mais embaixo."[79] Sérgio Martins, da Veja, notou que Vittar "faz as poses de Madonna em Vogue, dá os trinados agudos de Beyoncé e Whitney Houston e rebola como dançarina de funk. [...] É uma catártica liberação para todos os que a veem no palco — adultos e adolescentes, gays e héteros."[80]

Pabllo não é transexual e só se sente de fato mulher quando está caracterizado no palco.[8][81] Fora do palco, costuma vestir peças consideradas tanto masculinas quanto femininas.[10][80] Numa entrevista para a Glamour, Pabllo se autodescreveu como "um menino gay que faz drag".[81] O cantor demora até três horas para "virar Pabllo Vittar" e não costuma usar maquiagem e peruca durante seu dia a dia.[1] O nome Pabllo é uma "versão artística" de seu nome de batismo, Phabullo.[82] Embora seja uma drag queen, Vittar não pensou em adotar um nome artístico considerado feminino. Ele explicou a questão dizendo:


"Nunca senti a necessidade de optar por um nome feminino porque, quando decidi fazer drag, queria passar verdade através da minha arte, música, do que acho que sou. Pabllo me representa de uma forma que você não tem noção. Acho que, se eu tivesse um nome feminino, não ia passar tanta verdade. Não gosto de me trancar em uma caixa. Gosto de ser afeminada, de ser isso aqui, de sair na rua às vezes de boné. Gosto de ser o que quiser ser".[16]

Embora prefira ser chamado no feminino quando está "de drag", em diversas ocasiões, Vittar afirmou não se importar com o gênero no qual é chamado.[15][83] Pabllo comentou o assunto dizendo:


"Eu acho que gênero não importa, pra mim. Se você escrever "ele", vou achar incrível, se escrever "ela", também vou achar demais. Mas, quando estou de drag… eu não fico na frente do espelho duas horas me maquiando para a pessoa me chamar de ele, né? Fica chamando de “ela”! Ela é bonita, ela é cantora, ela é draaaaaag! Eu gosto de ser chamada no feminino."[4]

Vittar também é creditado por impulsionar a inclusão de artistas drag e trans no cenário da música mainstream do Brasil.[84][85][86] Em março de 2018, a Billboard disse que "um coletivo de drag queens - com Vittar na vanguarda - está ajudando a mudar a aceitação da comunidade LGBTQ no Brasil, usando música e performance como seus meios. [...] Com seu trabalho revolucionário, sensibilidade camp e estética drag feroz, esta nova geração de artistas está usando sua visibilidade sem precedentes para confrontar o machismo profundamente enraizado do Brasil."[84] O site G1 chamou o fenômeno de "Efeito Pabllo Vittar".[85] Tony Goes, da Folha de S.Paulo, sugeriu que Vittar atingiu o mercado mainstream por seguir "à risca a fórmula consagrada por divas internacionais como Britney Spears ou Rihanna: entregou-se nas mãos de produtores experientes, que compõem sucessos de refrões pegajosos para ela."[87] Goes também disse que "Sua mensagem política está em sua própria imagem, não tanto nas músicas", acrescentando ainda que Vittar é "o mais popular artista queer brasileiro desde Ney Matogrosso."[87]

Em 2017, a revista Joyce Pascowitch elegeu Vittar "A Pessoa do Ano".[71][88] No mesmo ano, foi a quinta personalidade mais buscada no Google Brasil.[89] Vittar não só é o artista drag queen mais influente do mundo nas redes sociais[90][91] como também figurou no ranking Social 50, da Billboard, onde atingiu a trigésima terceira colocação em outubro de 2017.[92][93]

Pabllo tem sido criticado por sua "inabilidade em manter o fôlego" para cantar durante performances ao vivo.[94] Em sua coluna no Universo Online, Chico Barney o defendeu, dizendo que "ninguém precisa mandar bem ao vivo para ser uma grande artista [...] Ícones do showbiz mundial como Britney Spears, Radiohead e Xuxa Meneghel fizeram fama e fortuna como artistas de estúdio."[94] Ele terminou dizendo que:


"O legado da importância de Pabllo como figura pública tão representativa e bem-sucedida não pode ser obliterado por detalhes técnicos tão pedestres."[94]
Produtos e publicidade

Pabllo costuma associar sua imagem à marcas e empresas que estejam abertas a causas e à diversidade, além de serem marcas que ele pessoalmente consome e aprova.[95]Vittar evita apoiar marcas sexistas e preconceituosas que podem potencialmente ir contra seus ideais.[95] Em 2016, estrelou a campanha Louca Por Cores, da marca de cosméticos Avon.[96] Em setembro de 2017, Vittar promoveu as marcas Avon e Trident em seu videoclipe de "Corpo Sensual".[97] Em dezembro de 2017, a Coca-Cola lançou a campanha Coca-Cola Fan Feat. e passou a estampar o rosto de diversos artistas nas latas do refrigerante.[98] A campanha gerou uma votação através de seu site e Vittar foi um dos três artistas mais votados, gravando uma canção com os outros dois escolhidos.[99] Vittar também foi patrocinado por marcas e empresas como Itaú, TNT Energy Drink e Niely Cosméticos.[95] Em abril de 2018, foi um dos artistas a estrelar a campanha da coleção primavera/verão 2019 da Coca-Cola Jeans.[100]
Discografia
Ver artigo principal: Discografia de Pabllo Vittar
Filmografia
Televisão
AnoTítuloCargoNotas
2016–17 Amor & Sexo Vocalista da banda 
2017; 2018 TVZ Apresentador especial Episódio: "19 de abril de 2017"[101]
Episódio: "6 de setembro de 2017"[102]
Episódio: "21 de fevereiro de 2018"[103]
Episódio: "16 de agosto de 2018"[104]
Episódio: "10 de outubro de 2018"[105]
2017 A Força do Querer Ele mesmo Episódio: "5 de outubro de 2017"[106]
2017 Vai que Cola Ele mesmo Episódio: "Você Decide"[107]
2018 Prazer, Pabllo Vittar Apresentador[108]
2018 O Outro Lado do Paraíso Ele mesmo Episódio: "11 de maio de 2018"[109]
2018 Super Drags Goldiva (voz)[110] 5 episódios

Cinema
AnoTítuloPersonagemNotas
2017 Oitavo Concierge Curta-metragem[111][112]
2018 Crô em Família Ele mesmo[113]

Internet
AnoTítuloCargoNotas
2016–17 Vlog da Pabllo Ele mesmo Web-documentário[114]
2018 Up Next: Pabllo Vittar Ele mesmo Web-documentário[115]

Turnês
Open Bar Tour (2015–16)
Vai Passar Mal Tour (2017–18)
Não Para Não Tour (2018–presente)
Prêmios e indicações
Ver artigo principal: Lista de prêmios e indicações recebidos por Pabllo Vittar

Em 20 de julho, foi anunciado que Vittar estaria concorrendo à 24ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira, concorrendo na categoria "Fiat Argo Experimente".[116] Cinco dias depois, Vittar também foi anunciado como concorrente na categoria "Melhor Show" na 16ª edição do Prêmio Jovem Brasileiro.[117]
Notas

Em diversas ocasiões, Pabllo Vittar afirmou não se importar em ser chamado no feminino ou no masculino.[4][5] Em uma entrevista para o "Na Mira", do portal Imirante, o mesmo afirmou não ser uma mulher transexual quando respondeu sobre sua decisão em se tornar drag queen: "Sou um menino gay afeminado! [...] foi super fácil [se transformar em drag], sempre gostei de passear entre o universo masculino e o feminino, nunca vi uma barreira entre os dois, então até hoje tenho isso comigo, não tenho uma linha entre um e outro, passeio pelos dois lados sempre."[6] Ver mais detalhes na seção "Imagem pública".

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