RADIOS HOMO FORA FOBIA

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"CURA DA HOMOSSEXUALIDADE"? DIGA NÃO!


Para quem não sabe, hoje a Câmara dos Deputados está discutindo um tenebroso projeto cujo intuito é fazer o Brasil voltar aos anos 1950 e restaurar as "terapias de conversão" ou "reparação" da homossexualidade.
 atualmente proibidas pela resolução CFP 01/99.

Não existe evidência científica de que essa "reversão" exista. O que existe é evidência de que ela pode causar danos emocionais e psicológicos a quem a ela se submete.

Diga NÃO! Não a essa nova tentativa evangélica fundamentalista de estabelecer uma volta ao passado e reescrever o que a ciência tem descoberto e já abandonou. É simples!


ntegrante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), o psicólogo Celso Tondin, critica a proposta de lei que pretende mudar a resolução do CFP para permitir que psicólogos possam atuar na chamada “cura gay”. De acordo com o conselheiro, trata-se de como uma tentativa de “moralização” e de “higienização” da sociedade.

"Essa proposta é apresentada envolta em um discurso muito sedutor que é o do direito das pessoas. No entanto, esse discurso esconde uma tentativa de moralização, de higienização da sociedade. Há uma negação da diversidade humana sob uma fachada de defesa de direitos", analisou.

O conselheiro lembrou ainda que a atribuição de regulamentar o exercício da profissão de psicólogo cabe ao conselho e essa atribuição é regulamentada pela Lei 5.766, de 1971, que cria o conselho federal e os conselhos regionais de psicologia.

Ele reagiu à alegação de que a resolução restringe a atuação dos profissionais. "A gente não restringe, a gente regulamenta de acordo com o nosso código de ética, que é baseado em técnicas e conhecimentos científicos", destacou.

"Ao dizer que não é papel do conselho e, sim, do Poder Legislativo, o de criar as regras para o exercício da função, o deputado João Campos [autor da proposta] está cometendo um equívoco conveniente. Trata-se do meio que ele encontrou de veicular a idéia de que a homossexualidade é uma patologia", disse o conselheiro referindo ao parlamentar, do PSDB de Goiás.

Em nota divulgada nessa semana, o relator da proposta na Câmara dos Deputados, deputado Roberto de Lucena [PV-SP], disse que seu relatório foi mal interpretado. "A má interpretação do projeto de decreto legislativo causou desconforto e levou a discussão para a esfera religiosa, o que não é o caso. O termo ‘cura gay’, para Roberto de Lucena, foi um equívoco da matéria, utilizado de forma pejorativa, em especial por ser o autor da proposta um parlamentar de confissão evangélica, fato que demonstra mais um evidente e claro preconceito", diz o texto divulgado pela assessoria do deputado.

No entanto, para Tondin, as explicações do relator não passam de uma tentativa de "escamotear" a ideia central da proposta que é tratar a homossexualidade como uma doença. "Querem escamotear o real objetivo dessa proposta que é o de transformar a homossexualidade em uma doença. Se não achassem isso, não entrariam nessa questão dessa forma, não contestariam as resoluções do conselho de psicologia e não usariam o termo homossexualismo", diz o conselheiro.

No início da semana, o Conselho Federal de Psicologia publicou uma nota na qual afirma que "não existe oposição entre psicologia e religiosidade". "Pelo contrário, a psicologia é uma ciência que reconhece que a religiosidade e a fé estão presentes na cultura e participam na constituição da dimensão subjetiva de cada um de nós. A relação dos indivíduos com o sagrado pode ser analisada pelo psicólogo, nunca imposto por ele às pessoas com as quais trabalha", diz a nota.

"Assim, afirmamos o respeito às diferenças e às liberdades de expressão de todas as formas de religiosidade, conforme garantidas na Constituição de 1988 e, justamente no intuito de valorizar a democracia e promover os direitos dos cidadãos à livre expressão da sua religiosidade, é que o Código de Ética Profissional do Psicólogo orienta que os serviços de psicologia devem ser realizados com base em técnicas fundamentadas na ciência psicológica e não em preceitos religiosos ou quaisquer outros alheios a esta profissão", diz o texto.


Frente Parlamentar LGBT considera aberração projeto que propõe a "cura" do homossexualismo

Gays homofóbicos Uma verdade inconveniente


Já devo ter dito que não dou apoio à "tese" de que homofobia é coisa de gay enrustido. Embora haja duas pesquisas que apontam isso, elas apontamhipóteses – e autolimitadas ao público e cultura estudados (faixa etária, localidade, etc.), segundo os próprios pesquisadores, e aos algoritmos que selecionaram alguns dos vários tipos de homofobia.

Politicamente e realisticamente, o discurso é também perigoso. Joga nas costas dos gays a culpa pelo próprio preconceito que sofrem e pelas agressões de que são vítimas, não explica a homofobia que parte das mulheres, despreza os inúmeros fatores culturais e religiosos que dão suporte à ideologia homofóbica e isenta, por tabela, os heterossexuais de toda e qualquer responsabilidade, como se fossem todos anjos de candura e inofensivos.

Isso simplesmente não procede.

No entanto, existe uma verdade inconveniente que, por sinal, ajuda também a mostrar o quanto essa "tese" é falha: existem gays homofóbicos, alguns dos quais abraçaram, ainda que de forma enviesada, a sua sexualidade. Em suma, "enrustimento" e homofobia não andam lado a lado.

Deixemos, porém, essa questão para outro momento, pois quero me centrar nessas "estranhas figuras". Os gays homofóbicos. Você sabe qual é o discurso que eles têm?

Iguais e diferentes
Basicamente, é o mesmo dos não gays homofóbicos. Como em outras realidades de homofobia, há níveis e, no máximo, "atenua-se" alguma coisa. No entanto, o substrato é igual. 

Entre os gays homofóbicos que são mais radicais, e geralmente e inicialmente direcionam a homofobia para si próprios, os argumentos vão de que a homossexualidade é antinatural e até os religiosos, como o de "não ser de Deus" à "teoria" de que é fruto da influência de algum demônio.

Esses vão acabar buscando "se curar" ou "se livrar" da homossexualidade – e aí vão lotar os consultórios de Marisa Lobo & Cia. ou programas da Exodus e entidades semelhantes de "ex-gays".

Esses gays mais radicais e homofóbicos vão também a cultos de libertação, a "aconselhamentos", a sessões de exorcismo e vão até se casar e ter filhos, tudo na busca para "sair" daquilo, ou "controlar" – e nem é raro que vejam o casamento como uma "tábua de salvação".

Muitas mulheres, especialmente as religiosas, apoiam essas ideias – e não ficam sabendo que, como o desejo é difícil de ser reprimido, fatalmente, mais tarde, buscarão homens, vivendo uma realidade dupla e infeliz.

Num segundo momento, eles se voltam contra os gays assumidos e felizes. Para eles, soa absurda essa opção: todos os gays deveriam, como eles, "buscar o bom caminho" e procurar se "converter" à heterossexualidade e à norma hétero de vivência afetivo-sexual, qualquer que seja ela.

Nessa fase, também não é incomum começarem a adotar outros discursos do opressor, como criticar a vida gay por ser "promíscua", "não gerar filhos", "ser cheia de álcool e drogas", culpar os gays por terem pegado HIV e disseminado a aids, etc. – tudo para justificar por que a homossexualidade é uma "vida desgraçada" a não ser seguida.

Moralismo
Existe também outro tipo de gay homofóbico bastante comum. Esse é o que até adota a sua sexualidade. Na minha experiência, acaba sendo um dos desdobramentos dos mais radicais, mas com outra solução. Se mantivermos essa tese, são aqueles que, depois de um tempo, não buscam mais o processo de cura, reversão – e admitem se relacionar com homens, mesmo que na vida dupla que mencionei mais atrás.

No entanto, não demora a vir a homofobia, de forma mais velada, num discurso conservador.

Terminantemente no armário, esses gays criticam os que dali saem e "expõem sua sexualidade". Dizem que "não é necessário se assumir" (porque, afinal, "héteros não se assumem"), que "contar pra família só trará desgosto", que beijar em público é "desrespeitar idosos", que fazer carinho na frente de crianças "pode influenciá-las e não deve ser feito", que exibir casais gays na tevê é "desrespeitar a família" e daí por diante.

Inclusive, apoiam os não gays homofóbicos e os gays do primeiro tipo com esse mesmo discurso. Chegam até mesmo a achar que "movimento gay é besteira" e que "casamento deve ser mesmo só entre homem e mulher".

Fatalmente, desse discurso deriva uma veia moralista. Aí, passam a criticar a parada gay porque é "orgia a céu aberto", gays mais femininos "porque não é porque é gay que é para ser mulher".

Detestam as drags, "que só trazem vergonha", e também as travestis "porque elas não se aceitam e querem ser o que não nasceram para ser". Também detestam "o meio gay" (seja lá que sentido deem à expressão), que, para eles, "só tem p*taria". Se topam um relacionamento, tem de ser um namoro tipicamente moralista, porque se consideram "diferentes" dos "outros gays, que só pensam em sexo".

Culpa da vítima
A rigor, o que há de comum, na verdade, é associar a homossexualidade a algo necessariamente negativo ou indesejável. Pode ser desde uma doença até um problema espiritual, de algo antinatural até motivo de vergonha (e "com razão") para os pais.

Para além disso, há uma crítica a qualquer comportamento gay que soe como uma liberação e exposição do que deve ser, irremediavelmente, vivido por baixo dos panos para não "desrespeitar" ninguém (leiam-se: héteros homofóbicos).

A coisa é tão séria que há até os que põem nas vítimas de agressão homofóbica a culpa por serem agredidas... Porque, "se fossem discretas" ou se "não transassem com qualquer um", "nada disso aconteceria".

Você já conheceu algum gay desses dois tipos? Se sim, acenda seu alerta. Ele é um gay que não conseguiu deixar a homofobia cultural e social de lado.

Gospel Lgbt
por João Marinho

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

JOGADOR DE FUTEBOL SUECO ANTON HAYSÉN SAI DO ARMÁRIO

Anton Hysen tromou coragem e resolveu sair do armário. lateral do Utsiktens BK, time da quarta divisão da Suécia, declarou à revista Offside que é homossexual, e que existem outros gays no mundo da bola.

“Eu sou um jogador de futebol, e sou gay. Se eu jogar bem, então acho que não importa se eu gosto de garotos ou garotas”, disse Hysen. Depois disso, ele declarou ainda não ter medo do que podem falar, e que também gostaria de ver outros atletas se assumindo.
“Onde estão os outros? Não existe mais ninguém?”, finalizou. Hysen é filho de Glenn Hysen, famoso jogador do Liverpool, da Inglaterra, da Seleção Sueca, e hoje, treinador do próprio filho, na Suécia.
Anton é o primeiro sueco a admitir sua homossexualidade publicamente. A polêmica entrevista só será publicada na semana que vem.


ENTREVISTA:


“Acontecem piadas normais, brincadeiras habituais. Coisas como: ‘Anton, cuidado para não deixar o sabão cair no chão durante um banho’”, contou.



"Eu não me importo. Às vezes são simples piadas, coisas normais. Não sou religioso. Acredito só em mim, na minha família e nos meus amigos. E vivo só o dia a dia. O resto não me preocupa”, emendou.

Anton também descarta uma proteção especial por parte do pai. Glenn Hysen jogou em times como Fiorentina e Liverpool e disputou a Copa de 1990. Pai de outros dois jogadores, Glenn, conhecido por ser um zagueiro que chegava duro, comanda o Utsiktens.

“Sim, ele é meu técnico, mas não é um fator decisivo. Ele não está no chuveiro com a gente”, argumentou Anton. E se você tiver vontade de se relacionar com outros jogadores? “Se for algo bom, não tenho motivo para dizer não. Não tenho nada a esconder.”

fonte: agencia de futebol do interior

A LUTA CONTRA HOMOFOBIA NAS INSTITUIÇÕES MILITARES


Licenciado desde 2008 das Forças Armadas, onde trabalhou por cerca de 15 anos, Fernando Alcântara Figueiredo, homossexual assumido, reagiu de forma “realista” à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em equiparar os direitos dos casais gays aos dos casais heterossexuais. Para ele, o reconhecimento da união homoafetiva, na última quinta-feira (5), não trará benefícios aos militares homossexuais enquanto houver preconceito velado dentro do Exército. 

- O reconhecimento [da união civil] precisa passar pelo Judiciário, porque ainda não é lei. Mas para pedir o reconhecimento da união à Justiça, a pessoa tem assumir que tem uma relação homoafetiva dentro das Forças Armadas. Hoje, infelizmente, isso é totalmente impensado lá dentro.

Figueiredo ficou conhecido em 2008, quando ele e o companheiro, o ex-sargento Laci Marinho de Araújo, assumiram que eram um casal em entrevista à revista Época. Pouco depois, os dois foram presos militarmente por alguns dias sob a acusação de deserção (no caso de Araújo) e desrespeito às normas militares (no caso de Figueiredo). 

Embora as Forças Armadas sempre tenham negado qualquer tipo de perseguição ou retaliação aos homossexuais, e condenado a prática da homofobia, o caso gerou intenso debate sobre o preconceito dentro do Exército.

No Rio de Janeiro, questionado sobre o julgamento, o ministro Nelson Jobim (Defesa) disse na sexta-feira (6) que as Forças Armadas respeitará a decisão do Supremo em relação ao caso.

- A decisão do Supremo é soberana e vai ser cumprida dentro do que determina o sistema. As Forças Armadas são forças constitucionais e, portanto, a lei será cumprida.

Entretanto, em entrevista ao R7, o ex-sargento avaliou que o discurso de Jobim não condiz com a realidade. Segundo ele, embora as Forças Armadas não possam expulsar quem se assume gay, há formas de fazer com que os militares homossexuais abandonem a carreira ou continuem no “armário”.

- Existem duas formas de perseguição dentro da ‘legalidade’. Uma delas é a transferência [de cidades] por necessidade de serviço, que foi algo que aconteceu comigo e com o Laci. A outra é pela não-promoção. Quer dizer, você pode se assumir, mas eles acabam com a sua carreira.


Para o militar licenciado, que escreveu um livro sobre o caso, as conquistas da sociedade civil só terão qualquer efeito dentro do Exército quando a instituição passar por um processo completo de redemocratização. Para tanto, ele defende a reforma do Código Penal Militar, que penaliza qualquer ato sexual (homossexual ou não) praticado dentro das Forças Armadas com base no crime da pederastia.

- O crime de pederastia é uma coisa especificamente criada para julgar os homossexuais. [...] A gente sabe que os preconceituosos de plantão vão continuar a fazer de tudo para perseguir os homossexuais antes que eles cheguem até que o caso chegue à Justiça.

O casal de sargentos licenciados recorreu à Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA (Organizações dos Estados Americanos), para denunciar a “perseguição e humilhação” sofridas à época.

Figueiredo, que tentou se eleger deputado federal no ano passado pelo PSB-SP, defende ainda a criação de uma lei que proteja os militares homossexuais, já que, na opinião dele, muitos não se assumem por medo das consequências.

- Eu fico muito feliz em razão de o restante da sociedade estar vivendo essa mudança histórica. Mas ainda, lamentavelmente, acho que o Exército vai demorar muito para passar a agir como o restante da sociedade.

fonte: R7.com

SARGENTOS GAYS NA LUTA POR DIREITOS DE SER FELIZES


Em 2008, dois sargentos do Exército ganharam as capas de jornais e revistas após assumirem publicamente a relação homoafetiva existente entre eles. Desde a revelação Fernando Alcântara e Laci Marinho de Araújo dizem sofrer perseguição e discriminação dentro das Forças Armadas.
Com medo de retaliações e ameaças, o casal desistiu de procurar ajuda no país e recorreu à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) para obter segurança internacional. A intenção é sair do Brasil e garantir “uma vida normal”, de acordo com Fernando.
Os temores da dupla vão além das ameças que sofreram ou de manifestações de intolerância à la Bolsonaro. Os dois também se preocupam com os crescentes atos de violência contra homossexuais. “Temos visto cada vez mais casos de agressões nas grandes cidades, e, querendo ou não, somos o casal gay mais visado do país, por sermos militares e termos assumido nossa relação. Não aguentamos conviver com tantas ameaças. Ficamos em casa, não podemos sair. Só queremos garantir uma vida tranquila, como qualquer pessoa tem direito”, afirma Fernando.
Com uma relação que já dura mais de 13 anos, eles dizem que recorreram à ajuda internacional por terem desistido de lutar por seus direitos nos órgãos públicos brasileiros. “Não acreditamos em mais nada que venha do Exército e não conseguimos nos sentir à vontade em nosso próprio país. Queremos proteção internacional porque as pessoas que nos ameaçaram de morte ainda continuam recebendo dinheiro dos cofres públicos. E tudo fica por isso mesmo. Como vamos acreditar que aqui haverá alguma solução?”, indagam.
Eles apresentaram a denúncia contra o Brasil em 17 de maio do ano passado, baseando-se principalmente nos problemas que enfrentaram no Exército, mas responsabilizam o Estado brasileiro como um todo pelos percalços que têm enfrentado desde que assumiram seu relacionamento. “O Exército é uma instituição do governo brasileiro e essa estrutura governamental foi complacente com tudo o que nos aconteceu”, resume Fernando.
O casal diz não ter preferência por nenhuma nação em especial para residir. Procura, sim, um lugar seguro, onde a sua relação afetiva seja aceita. O casamento civil também não está entre os seus planos atuais, nem será decisivo na opção por um país. Questionado a respeito, Fernando, que não pertence mais ao Exército e luta na Justiça para ser reconhecido como dependente econômico de Laci, se limita a responder: “A importância do casamento civil tem relação com o reconhecimento de dependência. O que nos importa é que nossa família nos aceita”.
O Exército preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Rodrigo Andrade fala à revista gay sobre homofobia



O Eduardo que fez a novela “Insensato Coração”, fala sobre a experiência de ter interpretar um homossexual assumido e comenta os casos de agressão a gays
Rodrigo Andrade, o Eduardo de “Insensato Coração”, fala sobre a experiência de ter interpretado um homossexual assumido e comenta os casos de agressão a gays. “Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia, por preconceito”, conta.
Rodrigo diz que, apesar de ter amigos gays, antes de fazer a novela não tinha muito contato com o universo homossexual. “Hoje quando acesso a internet, abro e-mails, quando vejo notícias que se relacionam a gays, abro para ler. Antigamente não era algo que me interessava. Não por preconceito, mas era um mundo que eu não conhecia”, afirma.
O ator conta que, antes da novela, enxergava a homossexualidade de outra forma. "Pensava que quem era gay escolhia ser. Não sabia que a pessoa já nasce gay. Não tinha noção desse tipo de coisa. Hoje eu tenho. Não vou te dar certeza porque não existe nenhuma prova concreta, mas na minha cabeça hoje as pessoas já nascem gays. Umas se descobrem mais cedo, outras mais tarde, e algumas nem se descobrem”, argumenta.
Para Rodrigo, quem esconde que é homossexual só por status ou para manter as aparências deve sofrer muito. "Quem vive com mulher para se autoafirmar, mas na verdade gosta de homem, para tentar se aceitar assim, uma hora ou outra a vida pesa. Recebo e-mails com cada história que não dá nem para imaginar. Só com as mensagens que recebo já dá para construir uma novela”, diz.

fonte:site A Crítica.com

Homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo? Cientistas dizem que sim.


É ciência. No caso, a constatação de um estudo lá da Universidade de Georgia, nos EUA. Tudo bem, a pesquisa é de 15 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do casamento gay, da criminalização da homofobia e por aí vai, comentá-la ainda é relevante. “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual”, apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega”.
Antes de tudo, os especialistas perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveis eles se sentiam ao redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total). Aí começou o teste.
Todos os homens foram colocados em salinhas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada: um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como nervosismo ou medo).
Eis os resultados: enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay  “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual”, afirma o estudo. Pois é, eles até disseram que preferiam manter distância dos gays. Mas, opa, seus pênis contaram outra história.


Hostilidade e discriminação contra pessoas homossexuais
são fatos bem estabelecidos (Berrill, 1990). Na ocasião, estes
atitudes negativas levam a atos hostis verbal e física contra
indivíduos homossexuais com motivação aparente, exceto um pouco forte
aversão (Herek, 1989). Na verdade, mais de 90% dos homens gays e
lésbicas relatam ser alvo de agressões verbais ou ameaças, e

mais de um terço relatório sendo sobreviventes de violência relacionados
a sua homossexualidade (Fassinger, 1991). Embora as atitudes negativas
e comportamentos para os indivíduos homossexuais foram assumidas
para ser associado com rígidas crenças moralistas, ignorância sexual,
e medo da homossexualidade, a etiologia dessas atitudes e
comportamentos permanece um enigma (Marmor, 1980). Weinberg (1972)
rotulado essas atitudes e comportamentos homofobia, que ele definidos
como o medo de estar em ambientes fechados com homossexual
homens e mulheres, bem como o medo irracional, ódio e intolerância
por indivíduos heterossexuais de homossexuais e
mulheres.
Hudson e Ricketts (1980) indicaram que o significado
da homofobia termo tem sido diluído por causa da sua expansão
na literatura para incluir qualquer atitude negativa, crença ou
ação em relação a homossexualidade. Fyfe (1983) também argumentou que
o ofhomophobia definição ampla ameaça restringir nossa compreensão
de reações negativas para os indivíduos homossexuais. Além disso,
Hudson e Ricketts criticou estudos para não fazer o
distinção entre atitudes intelectuais em relação à homossexualidade
(homonegativism) e pessoais, respostas afetivas para gays
(homofobia). Eles indicaram que muitos pesquisadores
não declarar a definição operacional do que eles chamam de homofóbico.
Para esclarecer este problema, Hudson e Ricketts definido
homonegativism como um constructo multidimensional, que inclui
juízo sobre a moralidade da homossexualidade, decisões

Intolerância, qual o limite que devemos tolerar?

Por Alex Sernambetiba
Num determinado debate virtual, um indivíduo me questionou por que eu participo de discussões na net, se, na visão dele, eu não respeito opiniões contrárias. Tirando o alto teor de dissimulação que este tipo de insinuação possui, resolvi comentar esta declaração, posto que muitos vêm cometendo o mesmo equívoco.
Ora, penso que, EM SE TRATANDO DE HOMOFOBIA OU DE SUA RELATIVIZAÇÃO, não há o que respeitar. Minha proposta nessas discussões não é respeitar ideias homofóbicas ou relativizadoras, mas DENUNCIÁ-LAS E CONFRONTÁ-LAS COM TODA A VEEMÊNCIA QUE SE ESPERA DE UM VERDADEIRO CIDADÃO LGBT. Se eu vejo alguém, LGBT ou não, tentando diminuir a homofobia cometida por alguém ou, ainda, atacando a dignidade de um ativista, quando deveríamos apoiá-lo, SEMPRE IREI TRATAR TAL MANIFESTAÇÃO COMO RELATIVIZAÇÃO DA HOMOFOBIA, DOA A QUEM DOER. Respeito e conivência são elementos totalmente distintos.
Portanto, meus queridos companheiros e companheiras de luta, O DEBATE SOBRE A HOMOFOBIA NÃO POSSUI A MESMA DINÂMICA QUE OS DEBATES SOBRE IDEOLOGIAS POLÍTICAS, POR EXEMPLO. Como bem disse um colunista, não existe, em se tratando de preconceito e de ódio por grupos sociais, o “outro lado”, porque o outro lado é simplesmente CRIMINOSO.

fonte: Gay 1 entretenimento
Por Alex Sernambetiba



Leia Mais Em: http://www.eleicoeshoje.com.br/intolerancia-qual-o-limite-que-devemos-tolerar/#ixzz2DZ9306Mh

Anders Lindegaard faz manifesto em blog e pede um herói gay no esporte.


O goleiro Anders Lindegaard, do Manchester United, abriu uma polêmica na Inglaterra ao dizer que o futebol precisa de um herói gay. Com sete aparições com a camisa da equipe na temporada, o jogador dinamarquês fez um manifesto num blog, lamentando a falta de tolerância com homossexuais no meio.


"A homossexualidade no futebol é um tabu. A atmosfera em campo e nas arquibancadas é difícil. Muitas vezes é expressado um estereótipo clássico no qual um verdadeiro homem deve ser corajoso, forte e agressivo. E não é a imagem que um torcedor associa a um gay" publicou Lindegaard.

Para Lindegaard, líder da Premier League com o Manchester United, o problema não é exatamente com os companheiros de profissão. Essa falta de tolerância é mais por parte dos torcedores.

"Como jogador, acho que em primeiro lugar um atleta homossexual tem medo da recepção que poderia receber dos torcedores. Minha impressão é que os jogadores não teriam um problema em aceitar um homossexual."

Heterossexual, o goleiro do Manchester United ainda revelou que teve uma conversa com sua namorada, Misse Beqiri, antes de colocar o polêmico post no ar. Por fim, ele fez uma crítica geral ao futebol.

"Enquanto o resto do mundo tem sido mais liberal, civilizado e menos preconceituoso, o mundo do futebol continua preso ao passado quando se trata de tolerância."




Jesse Tyler Ferguson está sofrendo com a perseguição de muitos internautas no Facebook.


Gay assumido, o ator Jesse Tyler Ferguson está sofrendo com a perseguição de muitos internautas no Facebook. O astro do seriado Modern Family recentemente afirmou que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e, por isso, está recebendo muitas críticas de supostos fãs na rede social.


Por meio de uma publicação em seu mural, o ator comentou a situação chata pela qual vem passando. Segundo Ferguson, nem mesmo o fato de ter se preparado para lidar com a pressão, por ser uma figura pública, foi o bastante para impedir que ele se irritasse com as críticas por conta de sua sexualidade. “Como um ator, aprendi que tenho que desenvolver uma pele forte, mas como um humano estou passando por um momento difícil. A quantidade de críticas que venho recebendo nos últimos dias por apoiar o casamento homossexual é cavalar”, criticou.

Jesse aproveitou ainda para destacar que não entende como há fãs que pensam de uma maneira "tão retrógrada" a ponto de atacá-lo simplesmente por sua orientação sexual, e por apoiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “Estou em choque e envergonhado de muitos dos meus ‘fãs’ por acreditarem que sou menos importante por causa de minha orientação sexual. Para quem se sente dessa forma, mostro a porta de saída tranquilamente e desejo boa sorte em suas jornadas”, escreveu o ator, em post que ganhou mais de duas mil curtidas e cerca de 60 compartilhamentos em poucas horas.

fonte: Gay 1 entretenimento

ANVISA proíbe doação de sangue de gays e bissexuais no Piauí.


Vejam só, no Piauí, o Grupo Martizes, que defende os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, fundado em 2002 naquele estado, realizou ato público em favor da vida, hoje (26/12) pela manhã, em frente do HEMOPI - Hemocentro do Piauí, pela campanha de doação de sangue "Nosso sangue pela igualdade".
 

O objetivo principal desta campanha pela vida é protestar contra a proibição imposta pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aos homens gays e bisssexuais, que são impedidos do doar sangue desde 2004.
 

A Anvisa do Piauí, através de reunião colegiada, aprovou em 07 de junho de 2004, uma resolução que mostra claramente um comportamento homofóbico e desrespeito a nossa constituição.
 

Essa resolução  de nº 153, foi expedida em 14/06/2004, pela ANVISA/PI (veja aqui) que determina o seguinte:
 
  “Determina o Regulamento Técnico para os procedimentos hemoterápicos, incluindo a coleta, o processamento, a testagem, o armazenamento, o transporte, o controle de qualidade e o uso humano de sangue, e seus componentes, obtidos do sangue venoso, do cordão umbilical, da placenta e da medula óssea”.
 
A referida Resolução traz, no item 3.5.2.7.2-Situações de Risco Acrescido, o seguinte conteúdo:
“B.5.2.7.2 - Situações de Risco Acrescido 
 
(...)
d) Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue ou hemocomponentes, os candidatos que nos 12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo:
(...)
Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e ou as parceiras sexuais destes”.
 

Diante dessa situação, o Grupo Matizes entrou 2006 com uma Ação Publica Contra Tutela Antecipada (veja aqui), através do Ministério Publico Federal junto a União Federal visando que a ANVISA do estado do Piauí, passe a considerar os homossexuais e bissexuais como legitimados a doar sangue, eliminando da Resolução nº 153 o caráter discriminatório.
 

Agora eu repito a frase que a nossa amiga blogueira Karlinha Ferreira, colocou na sua matéria "Igualdade? Direito? Justiça?":
 

"Resumindo... Se você for homoafetivo e tiver o mesmo parceiro há um, dois, três anos não importa você não pode ser doador, mas se você for hétero e promíscuo sim. Isso é que é Direito, isso é que é país!"
 


ATACANTE DE TIME FRANCÊS DE DE ORIGEM ARGENTINO FAZ SUCESSO EM REVISTA GAY


O atacante Ezequiel Lavezzi chegou ao Paris Saint-Germain no início da temporada 2012-2013, mas já está dando o que falar na França. O argentino, de 27 anos, lidera a pesquisa para a eleição do jogador mais sexy do Campeonato Francês, feita pela revista “Tetu”, voltada ao público gay. O jogador concorre com outros 14 atletas e a votação vai até o dia 5 de dezembro.


Tudo indica que Lavezzi vai vencer a eleição. O próprio site da revista enche a bola do atacante.



“Cabeça forte, com personalidade forte... qualificações importantes. No chão, o atacante ganhou o apelido de “El Loco” pelos seus amigos e é um grande lutador. E é ótimo admirar as suas 20 tatuagens espalhadas pelo copo.

fonte: portal gay 1.com

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Foto sem camisa de prefeito jovem e sarado estremece as redes sociais

PREFEITO ELEITO DE PELOTAS RIO GRANDE DO SUL
Parece que o desejo de morar em Pelotas, município da região sul do Rio Grande do Sul, agora é nacional. O motivo é apenas um e responde pelo nome de Eduardo Leite, de 27 anos, o mais novo prefeito eleito do município e um dos mais belos e sarados do país. A foto dele sem camisa se multiplicou nas redes sociais e vai continuar sendo apreciado por muitos. (imagens: arquivo pessoal)

Toda Forma de Amor

Participante de “Fazenda de Verão” diz ser gay


A estudante fez uma pergunta e Rodrigo acabou se enrolando e soltando: “Eu tenho namorado e ninguém sabe! Eu sou gay!”

Advogado se atrapalhou e abriu o jogo.

Na noite de ontem, (11/11), ocorreu uma gincana na sede da “Fazenda de Verão”.

Com um concurso de cantadas, todos se divertiram e ficaram surpresos. Cada um escolhia um competidor para encenar uma cantada.

Após a brincadeira entre Sacramento e Gabriela, a modelo Nuelle Alves escolheu Rodrigo Carril. Em seguida, chegou a vez de Bianca Luperini. A estudante fez uma pergunta e Rodrigo acabou se enrolando e soltando: “Eu tenho namorado e ninguém sabe! Eu sou gay!”.

Os participantes não contiveram a seriedade e caíram em gargalhadas Bianca ficou sem graça e não conseguiu prosseguir com a brincadeira.

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Ativistas cobram mais políticas públicas para a população LGBT


Para o superintendente, os dados do IBGE devem ser aproveitados pelos prefeitos que assumirão o comando das cidades em janeiro.


Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam a baixa preocupação dos municípios com ações destinadas à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) são um alerta para a falta de políticas públicas específicas para essas pessoas, avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil.


De acordo com o superintendente da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento, apesar de a pesquisa constatar que apenas 79 municípios do Brasil têm legislação de combate à homofobia, já é uma conquista o tema ter sido abordado no levantamento.



“É um avanço, já que pela primeira vez esse levantamento fez a captação de dados específica da presença da temática LGBT nas políticas públicas. [No entanto], do ponto de vista da análise dos dados, é muito negativa ainda a pequena presença de resposta governamental às demandas de enfrentamento da homofobia e de promoção dos direitos LGBT em todo o Brasil, principalmente nos municípios.”



Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic), divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de um total de 5.565 cidades analisadas em 2011, somente 486 adotam ações para o enfrentamento da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Além disso, apenas 14% dos órgãos gestores de políticas de direitos humanos têm programas para a população LGBT.



Para o superintendente, os dados do IBGE devem ser aproveitados pelos prefeitos que assumirão o comando das cidades em janeiro. “Acho que [a pesquisa] traz um recado para os prefeitos eleitos da necessidade de incluir, no novo governo, políticas específicas para atenção a esse segmento. Por outro lado, também desafia os governos estaduais e o governo federal a construir estratégias de incentivo, de estímulo, de cooperação técnica com os municípios, para que essas cidades avancem na efetivação de políticas públicas específicas voltadas para a comunidade LGBT.”



O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que é homossexual, diz que os dados mostram a falta de políticas públicas municipais voltadas para esse grupo. “A vida das pessoas acontece nos municípios, então a defesa dos direitos humanos tem que acontecer no plano dos municípios, não tem que acontecer só na União e no nível de estado. E a pesquisa do IBGE mostra a completa ausência das políticas públicas.”



Para o parlamentar, falta representatividade do movimento LGBT para mudar o atual quadro de segregação. “A comunidade LGBT é ampla, mas o movimento não tem uma capilaridade e isso tem um impacto político enorme, porque a gente não consegue eleger representantes nas câmaras de vereadores, e, não precisa ser gay ou lésbica, assumido ou não, mas a gente não consegue eleger nem um aliado. A comunidade existe de uma maneira dispersa, tem problemas concretos nas cidades, mas não consegue se organizar politicamente para votar em representantes que mudem essa realidade apontada pelo IBGE.”



O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, lembra que as políticas públicas específicas começaram a ser construídas há oito anos.



“As políticas públicas na questão LGBT começaram com o Programa Brasil sem Homofobia, em 2004, em 2008 tivemos a primeira Conferência Nacional LGBT e em 2011 tivemos a segunda conferência. Então esse número é realmente muito pequeno, nós temos somente quatro estados que têm o tripé da cidadania, que é o que nós queremos, que é um plano, um conselho e uma coordenação, o que já existe no âmbito nacional.”


De acordo com ele, apenas os estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Goiás e do Pará já montaram o chamado tripé. Reis também aponta algumas conquistas alcançadas no Poder Judiciário, como a autorização para a união estável homoafetiva.



O coordenador de projetos da organização não governamental (ONG) Dom da Terra, que integra a ABGLT, Márcio Marins, considera que as políticas públicas ainda estão aquém do necessário para garantir cidadania a esse segmento da população.



“Nós precisamos de fato que os municípios e estados reconheçam que esse segmento populacional de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais vive uma situação de vulnerabilidade acrescida. E que muitas vezes leva a casos de violência extrema, chegando muitas vezes ao homicídio”.



Marins cita avanços, como a Coordenação Nacional LGBT, dentro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação. “À medida que resoluções, encaminhamentos e recomendações saem desse conselho e dessa coordenação nacional, começam a ser replicadas nas unidades da Federação e em muitos municípios.”



Mas ele defende a necessidade urgente da aprovação de uma lei federal que criminalize a homofobia. “Só assim vamos conseguir acabar com a impunidade e desmotivar indivíduos que cometem crimes contra pessoas LGBT. Fica um alerta para essa população e aliados, que denunciem toda forma de discriminação e violação de direitos, porque o silêncio é igual à morte, quando nos calamos estamos incentivando o agressor.” As informações são da Agência Brasil.


Correio Brasiliense

Filme Pricila inspira peça contra homofobia que percorre o sertão de Pernambuco


Quatro histórias de personagens com orientação sexual diferente se cruzam. É o encontro de um ator que ganha a vida se vestindo de mulher, de um travesti que acaba assassinado, de um jovem gay rejeitado pelos pais e de outro travesti que sonhava em ser professora. Essa união de trajetórias diferentes no palco conduz o espetáculo "Pricilas: um grito contra homofobia".

Com teatro e música os atores revelam a realidade enfrentada por pessoas de sexualidade diferente no espetáculo que promove uma reflexão sobre os desafios enfrentados por essa população e indica ações rumo 'a cidadania dessa minoria.

"Em Priscilas, almejamos trazer breves reflexões sobre este desafio na construção de um novo Pernambuco, qual seja o fortalecimento de mecanismos que favoreçam a superação da homofobia em todo território pernambucano" explica o produtor executivo Jefferson Nascimento.

Assim como no filme "Pricila, a Rainha do Deserto", que inspirou a produção, os quatro atores vão percorrer várias cidades, a maioria delas do sertão de Pernambuco, uma área atualmente castigada pela seca e que, em alguns momentos lembra um deserto.

Com direção de Júnior Barros, que vive também um dos personagens, Pricilas: um Grito contra Homofobia" é uma promoção do Centro Estadual de Combate 'a Homofobia em parceria com o Grupo JN Cênicas Produções Artísticas.

"Por trás de tanta  maquiagem e purpurina, é possível mostrar um trabalho de responsabilidade social, ponteado com humor" explica Nascimento.

Programação:

ATIVIDADES – Espetáculos “Priscilas: um grito contra a homofobia”

Centro Estadual de Combate à Homofobia e JN Cênicas Produções Artísticas



20/11
Ibimirim-Sertão do Moxotó, Teatro da AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil – Ibimirim), entrada franca
18 HORAS
Convidado: Odilex



21/11
Floresta-Sertão de Itaparica,
Cine Teatro Recreio, entrada franca
19  HORAS 
Convidado: Odilex



22/11
Ouricuri-Sertão do Araripe,
Teatro Carlota Peixoto de Alencar, entrada franca
19 HORAS

Convidado: Odilex

DEZEMBRO



03/12
Limoeiro-Agreste Setentrional,
Centro Cultural Marcos Vinícius Vilaça, entrada Franca
19 HORAS


04/12

Caruaru-Agreste Central,
Teatro alternativo do Pátio do Forró, entrada Franca 
19 HORAS



05/12
Goiana- Zona da Mata Norte, 
Cine Teatro Politeama, entrada franca    
19 HORAS

Convidado: Thyna Flyer


07/12
Recife- Ibura, palco na rua
19 HORAS
Convidado: Kyra Saymon



09/12
Recife Teatro Hermilo Borba Filho Recife Antigo, Entrada  1 Quilo de alimento 
18 HORAS
Centro Estadual de Combate à Homofobia
Ilha de Fernando de Noronha-PE, 
Escola Arquipélago Fernando de Noronha
29 de novembro
8h-17h

fonte: www.athos.gls.com

A MAIOR PARTES DOS CASAIS GAY SE CONHECERAM ON-LINE


Casais homossexuais se conhecem três vezes mais pela internet do que casais héteros

Gays se conectam bastante pela internet. Leia conectar aí em, digamos, todos os sentidos. Três de cada 5 casais gays se conheceram pela rede mundial de “gadgets”, ou seja, 60%. Dentre héteros? Estão atrás, bem atrás, apenas 1 de cada 5, ou seja, 20%, três vezes menos!

Os dados estão no “Social Media Video 2013″, feito pelo especialista em internet e seus impactos no mundo dos negócios e na sociedade, Erik Qualman.


Ok, não há mais dados sobre a fonte, mas Qualman tem credibilidade no mundo todo por suas avaliações e métricas e, vamos falar sério, você fica ou não super conectado a sites e aplicativos de pegação e faz das redes sociais uma grande sala de paquera?


Veja os números nos segundos 47 e 49 na apresentação acima. Quanto aos outros dados, todos super interessantes também! Veja e depois pode voltar para sua pegação, viu?


FONTE: www.athos.gls.com
PAROU TUDO
 Texto: Welton Trindade

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...