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terça-feira, 10 de setembro de 2013

JUSTIÇA OBRIGA O COMANDO DO EXERCITO A RECONHECER UNIÃO ESTÁVEL DE SARGENTO E SEU COMPANHEIRO

A Justiça Federal de Pernambuco determinou que o Exército reconheça como dependente o companheiro de um sargento de 40 anos.

FOTO: Blog.diario de pernamanbuco.com
O militar possui união estável há mais de três anos. O sargento atua no Centro de Telemática, em Recife (PE). É o primeiro caso de união homoafetiva na Força reconhecido judicialmente. O Exército afirma que ainda não foi notificado da decisão.

O sargento J.E.S. era casado com uma mulher até 2000, quando se separou para namorar o estudante A.E.V.S., de 21 anos. Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, que equiparou casais homossexuais aos heterossexuais, ele teve o pedido negado, e o processo está parado no Exército desde 2012. O sargento precisou recorrer à Justiça para que o companheiro fosse incluído no cadastramento previdenciário e no sistema de saúde militar.
A decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE) foi tomada, por unanimidade, no último dia 18 de julho. Em fevereiro, o juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara Federal, negou, em primeira instância, o reconhecimento. Ele alegou que inexistia na legislação militar "disposição legal que estenda direitos ao companheiro homoafetivo".

Segundo a advogada do militar, Laurecília de Sá Ferraz, a União tem 30 dias para recorrer da decisão. "Passado este período, a decisão é considerada transitada em julgado e publicada no Diário Oficial da União, sendo o Exército e as partes notificadas para cumpri-la", disse ela.

Ao G1, o procurador regional da União Rodrigo Veloso, da 5ª Região, afirmou que Advocacia Geral da União (AGU) não vai recorrer da decisão. "Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou ele, que é advogado da União.

Na quarta-feira (6), contudo, a PRU-5 entrou com embargos de declaração, pedindo que a Justiça se manifeste sobre como isso deve ser feito dentro do regime de servidores e reclamando da multa advocatícia.
Segundo o Exército, há um outro pedido de cadastro homoafetivo sob análise, de um militar de outro estado. Em junho, a Força Aérea Brasileira reconheceu o casamento homossexual de um sargento de 29 anos que trabalha como controlador de voo em Recife e aceitou o pedido dele para cadastrar como dependente o marido, um vendedor de 35 anos. O reconhecimento garante 
O estudante A.E.V.S. elogiou a luta do parceiro pelo reconhecimento da união. "Ele foi corajoso em lutar por nossos direitos. Ainda há muito tabu no meio militar de que macheza representa honra. Em todos os quartéis por onde ele passou, sempre é muito querido, respeitado e não expõe nossa relação".
Os dois são de famílias religiosas e dizem ter enfrentado problemas devido à rejeição e ao preconceito, tanto de outros militares quanto de parentes. A pedido deles, os nomes não são divulgados. O sargento não tem autorização para dar entrevistas. benefícios, como moradia à família. O primeiro pedido de reconhecimento do companheiro, que cursa sistemas de informação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi feito pelo sargento ao Comando Militar do Nordeste em 8 de março de 2012.
O pedido foi negado e colocado como "sobrestado" pelo comandante da unidade, general Odilson Sampaio Benzi, até que, segundo o documento, houvesse trânsito em julgado da decisão do Supremo e uma manifestação do Ministério da Defesa e do Comando do Exército sobre como proceder nestes casos.
O casal possui uma escritura pública de união homoafetiva, assinada em cartório em 13 de janeiro de 2012, e procurou a Justiça estadual de Pernambuco para confirmar o casamento.
Em 21 de junho do mesmo ano, a juíza Andrea Epaminondas Tenorio Brito declarou como existente a união, alegando que o relacionamento entre os dois é reflexo de uma "manifestação pública e notória, lastreado numa existência respeitável e duradoura".
A magistrada afirmou que o "reconhecimento e qualificação da união homoafetiva como entidade familiar" é "posição consagrada na jurisprudência" e alegou que os "direito da busca da felicidade" e o "direito da busca de qualquer pessoa de constituir família" como base na decisão.
Contudo, o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, a quem o casal pediu o cadastramento do estudante como dependente, não atendeu o pedido. Na sua decisão, em 5 de fevereiro de 2013, ele afirma que a Constituição e a Código Civil entendem como família o casamento entre um homem e uma mulher mas que, apesar de já haver legislação recente sobre isso, a lei que trata da assistência médica de servidores militares e as normas administrativas das Forças Armadas consideram como dependentes apenas a "esposa" e o "companheiro (a) – pessoa do sexo oposto ao do militar".
Ao G1, o juiz afirmou que estava em viagem e não que não se lembrava da decisão, mas que, em tese, "a Lei Orgânica da Magistratura Nacional proíbe qualquer comentário adicional além do conteúdo da própria sentença". Segundo Nogueira, o magistrado "vai sempre precisar de referências as quais estão pautadas exclusivamente pelas normas jurídicas vigentes".
A defesa do sargento recorreu e conseguiu reverter a decisão por unanimidade em decisão da 3ª turma do TRF da 5ª região. O texto argumenta que a "união homoafetiva merece tratamento isonômico" e que "a inexistência de regra que contemple a possibilidade da percepção de benefício previdenciário por companheiro em relação homoafetiva de servidor público não pode ser considerada como obstáculo para o reconhecimento da existência de um fato para o qual a proteção jurídica é reclamada".

"Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou o advogado da União Rodrigo Veloso, que é o procurador regional da União na 5ª região (PE).
"Com certeza, esta é uma vitória muito importante nas nossas vidas. Vamos poder utilizar os mesmos serviços prestados aos  casais heterossexuais", disse o estudante, companheiro do sargento.
"Para uma instituição firme e democrática como o Exército, o reconhecimento da garantia de direitos é um grande diferencial. Esta decisão irá ajudar a muitos outros casais que querem assumir e também precisam destes direitos", afirma ele.
Em 2012, um major médico do Exército, que atua em São Paulo, casou-se com seu companheiro, mas até o momento não havia pedido o reconhecimento do matrimônio e o reconhecimento de seu companheiro como dependente.

fonte: /GLOBO.COM/G1.COM


domingo, 8 de setembro de 2013

A RELAÇÃO COM O TURISMO GAY NO BRASIL

Associação lista agências e hotéis que prometem atender sem preconceito. Maior feira do setor no país tem pela 1ª vez área para turismo LGBT.


Enquanto houver preconceito contra gays no país, será necessário ter hotéis, companhias aéreas e passeios que se declarem amigáveis a esse público, para que eles tenham garantia de que serão bem tratados durante as férias, defende a presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Marta Dalla Chiesa.

A Abrat GLS é uma das participantes da Abav - Feira das Américas, maior feira de turismo da América Latina, que ocorre em São Paulo até este domingo (8). O evento é realizado há 41 anos, mas é a primeira vez que dedica uma parte separada para o turismo LGBT, concentrando expositores nacionais e internacionais.

Desde 2004, quando foi criada, a Abrat GLS cadastra empresas que queiram receber o selo “gay-friendly”. Elas assinam um termo de ética se comprometendo a atender esse público sem preconceito. Muitas também recebem treinamento da associação.

Para Marta Dalla Chiesa, muitos gays dão preferência a esses lugares para evitar situações desagradáveis.

“A comunidade gay quer se sentir à vontade nesses momentos de lazer, ser bem recebida e ter férias tão relaxantes quanto qualquer outra pessoa. E o preconceito existe, de maneira sutil ou escancarada”, diz.

Inclusívo, mas não exclusivo
Atualmente, são cerca de cem associados, entre agências de viagens, hotéis, companhias aéreas e empresas de receptivo. Poucos são dedicados exclusivamente a esse público – caso do cruzeiro Freedom on Board, da Royal Caribbean.


Entre as grandes empresas e instituições na lista, estão a Rede Pestana de hotéis, a locadora de veículos Movida, as companhias aéreas Gol e Tam, o Ministério do Turismo de Israel e a SP Turis (empresa de turismo e eventos da cidade de São Paulo).

FONTE: www.athosgls.com.br


A LUTA CONTRA A AIDS DESDE OS ANOS 80 PELO GOVERNO BRASILEIRO



A HISTORIA DA LUTA CONTRAS A AIDS NO BRASIL

As primeiras ONGs de luta contra a Aids foram criadas em meados dos anos 80 e animadas, principalmente, por ativistas gays (em parte, como reação à percepção social da doença, que a colocava como um 'câncer gay'),


A luta contra a epidemia de Aids no Brasil se notabiliza internacionalmente, dentre outros aspectos, pela política de distribuição universal de medicamentos para portadores da doença, implementada e garantida pelo decreto-lei 9313, de 1996. Diversos fatores, atores e iniciativas se combinaram para que essa política fosse colocada em prática e continuada, apesar de percalços e dificuldades. Destacam-se: a atuação, desde o início da epidemia, de organizações da sociedade civil, as chamadas ONGs/Aids, e a ação pública, progressivamente articulada, que buscou combinar programas de saúde pública a uma política farmacêutica, incluindo não apenas a distribuição, mas também a produção local de drogas contra o HIV/Aids. Esse último aspecto colocou a problemática das patentes no centro do debate e da luta por acesso a tratamento e a medicamentos contra a Aids no país.
As primeiras ONGs de luta contra a Aids foram criadas em meados dos anos 80 e animadas, principalmente, por ativistas gays (em parte, como reação à percepção social da doença, que a colocava como um 'câncer gay'), por profissionais de saúde ligados ao Movimento Sanitarista e por pessoas infectadas pelo vírus HIV.

Existe certo consenso de que, no Brasil, entidades da sociedade civil, como igrejas, associações profissionais e filantrópicas e, em especial, organizações não-governamentais (ONGs) tiveram papel fundamental no desenvolvimento das respostas à Aids no país. Não se deve esquecer, também, da atuação anterior do Movimento Sanitarista, que, desde os anos 70, dentro e fora dos órgãos governamentais, se mobilizou no sentido de estender a cobertura da assistência à saúde no Brasil e, dessa forma, promoveu conquistas e espaços que respaldaram significativamente as iniciativas organizadas contra a Aids (1). No caso da epidemia de Aids, enquanto igrejas e outras associações concentravam-se principalmente em ações de apoio e assistência, as chamadas ONGs/Aids tiveram papel predominantemente político, promovendo mobilização coletiva e pressionando o Estado na luta contra a doença.

Profissionais de saúde ligados ao Movimento Sanitarista e por pessoas infectadas pelo vírus HIV. As primeiras ações dessas ONGs concentraram-se, sobretudo, na luta contra a discriminação, na promoção de campanhas de prevenção, no monitoramento dos bancos de sangue, na denúncia da falta de assistência e, em menor medida, na assistência e acesso a medicamentos para doenças oportunistas(2) . E, com efeito, ONGs como a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) e o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids de São Paulo (Gapa/SP) tiveram considerável sucesso nessas intervenções, contribuindo para informar a opinião pública e a imprensa, e se estabelecendo como referências e interlocutores frente a especialistas do campo e não-especialistas.
Uma saída bastante original se apresenta no caso brasileiro: para garantir o acesso a medicamentos anti-HIV/Aids (ARVs), o Governo decide, no final dos anos 1990, organizar a produção de versões genéricas ou similares de medicamentos ARVs (Cassier & Corrêa, 2003).

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

AS 10 MUSICAS INESQUECIVEIS FAMOSAS DO MUNDO LGBT

As melhores músicas LGBT de todos os tempos:

Gloria Gaynor – I will survive 
I Will Survive é sem duvida o maior hino gay de todos os tempos, popularizando-se na década de 70 e revivido por uma série de artistas contemporâneos. Gloria Gaynor tornou-se um ícone da cultura gay e esta uma das musicas mais populares desde a sua época de ouro até ao presente, tornando-se assim num tema intemporal.
I’m Coming Out  - Diana Ross Esta música é considerado um segundo hino gay tendo enorme impacto perante a comunidade LGBT nos anos 80. Nile Rodgers, co-escritor e co-produtor da canção, afirmou ter-se inspirado para escreveu a canção após ter visitado uma discoteca da Califórnia onde viu inúmeras drag queens fantasiados de Diana Ross, que naquela época já era uma referência para comunidade gay.
Macho Man – Village People Esta canção dos Village People é também uma referência para a comunidade LGBT nomeadamente para a comunidade gay. Popularizou-se no fim da década de 70 passando em todas as discotecas e bares LGBT um pouco por todo o mundo. Sem dúvida uma inspiração para todos os homossexuais.
I Kissed a Girl – Katy Perry I Kissed a Girl é uma canção recente que expressa os sentimentos de uma mulher que beijou outra mulher… e gostou! Uma canção muito gay-friendly da tão reconhecida Katy Perry que veio abrir muitas mentalidades para o grande orgulho de toda a comunidade LGBT de todo o mundo.
All the Things She Said - t.A.T.u. banda russa t.A.T.u. é desde sempre uma referência para o mundo LGBT, nomeadamente para a comunidade lésbica mesmo após ter sido descoberta a sua falsa homossexualidade. Com letras maioritariamente de temática lésbica destacamos a All The Things She Said, uma das músicas mais populares desta dupla que fez sucesso um pouco por todo o mundo.
Fuck You – Lily Alen Lançada no ano de 2009 esta música ficou marcada pela luta contra a homofobia afirmando frases como “Ninguém quer a tua opinião”, “Olha para dentro da tua mente pequena” e “Tu és apenas um racista”. Esta canção tornou-se muito popular tanto dentro das comunidades LGBT como um pouco por todos.
Diva – Dana International Dana International deu um passo enorme para a cultura musical LGBT ao vencer o Festival Eurovisão da Canção em 1998. A transsexual representou Israel, o que também se revelou como uma surpresa devido à opressão relativamente à comunidade LGBT que se vive em países do médio oriente.

Imagination foi um trio britânico de soul e dance que ganhou destaque no início dos Anos 80. Eles tiveram hits nas paradas de 28 países, ganharam quatro discos de platina, nove discos de ouro e mais de uma dúzia de discos de prata ao redor do mundo entre 1981 e 1983.
O vocalista Leee John estava trabalhando como backing vocal para as bandas The Delfonics, Chairmen of the Board, The Velvelettes e The Elgins, quando se encontrou com Ashley Ingram, um guitarrista e baixista (nascido em 27 de novembro de 1960, Northampton). John e Ingram tornaram-se parceiros de composição e resolveram começar o seu próprio grupo "grudento, sexy e erótico", trabalhando em uma banda de curta duração chamada Fizzz. Em uma audição para outra banda de curta duração, a Midnight Express, eles encontraram o baterista Errol Kennedy (nascido em 9 de junho de 1953, Montego Bay), que tinha aprendido a tocar bateria no Boys' Brigade e no Air Training Corps.
Formada em 1981, o trio levou uma fita demo de uma faixa chamada "Body Talk" para os produtores Jolley & Swain. Foi lançada como single em Abril de 1981 sob o nome do grupo Imagination, um nome que o grupo escolheu como um tributo a John Lennon. A faixa chegou a número quatro no UK Singles Chart em Maio de 1981, vendendo 250 mil cópias no Reino Unido e os gastos de dezoito semanas no Top 50. Eles tiveram mais dois singles nesse ano, "In and Out of Love" (setembro) e "Flashback" (novembro), os quais chegaram ao número 16, todos de seu álbum de estreia, chamado Body Talk.
Seu maior hit, "Just an Ilusion" , chegou ao número dois em Março de 1982 ("Just an Ilusion", mais tarde, foi usado como o título da canção final do filme de 1986, F/X), seguido por "Music and FONTE: SITE LGBT

OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE DIVULGA PESQUISA DA SAÚDE DA CLASSE LGBT

Preconceito prejudica saúde de gays, lésbicas, bissexuais e trans, alerta OMS

O preconceito, a indiferença, o ódio e a discriminação fazem mal à saúde de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT) e impedem o seu acesso aos serviços de saúde. Para marcar o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia, a Organização Pan-Americana da Saúde, representação regional da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) pediu que se acabe com estas atitudes nas escolas, nos locais de trabalho e nos espaços públicos, particularmente nos serviços de saúde. “Todas as manifestações de intolerância e ódio afetam o bem-estar dos indivíduos, famílias e comunidades; causam sofrimento, estresse e criam situações perigosas”, disse oassessor da OPAS/OMS sobre HIV, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites, Rafael Mazin. O Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia é comemorado a cada 17 de maio desde 1990, quando a OMS retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). No entanto, a CID ainda considera as pessoas trans “doentes” pela falta de conformidade entre a sua identidade com o sexo designado no nascimento e durante o seu amadurecimento. No entanto, isso não significa que elas tenham uma condição psicopatológica, dizem especialistas. Esta situação levou a pedidos de reclassificação. “Quando são apoiados e tratados com respeito, consideração e solidariedade, são tão adaptadas, produtivas e felizes como qualquer outra pessoa”, disse Mazin. Além do impacto que a intolerância causa na saúde emocional e mental, as pessoas LGBT são mais propensas a sofrer lesões como resultado de violência física. Mulheres lésbicas, por exemplo, são vítimas contínuas de abuso sexual sob o pretexto de “mudança” na sua orientação sexual, enquanto muitos homens gays, bissexuais e trans ainda estão sujeitos à chamada “terapia reparativa”, que carece de justificação médica e representa uma séria ameaça para a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas, de acordo com a OPAS.


A infecção pelo HIV afeta desproporcionalmente os homens gays, bissexuais e mulheres trans. Alguns estudos sugerem que a prevalência da infecção entre homens que fazem sexo com homens pode ser de 10 a 15 vezes maior do que entre a população em geral. Enquanto isso, as taxas de infecção em mulheres trans podem ser pelo menos 20 vezes maior, de acordo com uma análise de Stephan Baral publicada na revistaLancet em dezembro de 2012. Embora não existam estudos para entender a situação na América Latina e no Caribe, a pesquisa inédita sugere que as oportunidades educacionais e sociais são menores para as pessoas trans, que muitas vezes têm de recorrer ao trabalho sexual. Além disso, muitos vivem em extrema pobreza.
Há também evidências preliminares de que muitas pessoas LGBT não procuram atendimento médico. Isso pode estar relacionado à falta de compreensão sobre as práticas preventivas, mas também ao fato de que há homofobia e transfobia em muitos serviços de saúde, disse Mazin. “Muitos gays e meninas trans preferem não ir para o hospital por medo de serem negligenciadas ou abusadas, e esta exclusão leva à deterioração geral da sua saúde e até mesmo à morte prematura”, disse o consultor da OPAS/OMS. Estima-se que as mulheres trans podem ter uma expectativa de vida menor do que o resto da população, devido em parte às desigualdades existentes no acesso aos serviços de saúde. A OMS lembrou que lésbicas, gays, bissexuais e trans são sujeitos de direito. Os países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) reafirmaram seu compromisso com a prevenção da violência, discriminação e violação dos direitos humanos cometidos contra pessoas LGBT por sua orientação sexual e identidade de gênero na resolução 2659, aprovada em 2012.
Acesse abaixo vídeo da campanha do escritório de direitos humanos da ONU sobre o tema:
fonte: SITE ONUBR (Organizações das Nações Unidas)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A UNIÃO EUROPEIA COBRARA EXPLICAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS NA RUSSIA TAMBÉM SOBRE A CAUSA DA CLASSE LGBT

ILGA-Europa apela ao presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso e o presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, para falar contra a atual crise dos direitos humanos na Rússia.


Os líderes da UE devem manter o presidente Putin responsáveis ​​pela repressão atual sobre a sociedade civil durante a reunião do G20, que se realiza no 05-06 setembro, em São Petersburgo, Rússia.
Exortamos também a Baronesa Ashton, Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, para colocar a crise russa de direitos humanos firmemente em sua agenda.
Ontem, a ILGA-Europa, juntamente com uma série de organizações russas e internacionais de direitos humanos lançaram a campanha "Keep Hope Alive" destacando a deterioração da situação dos direitos humanos ea braçadeira escalada para baixo na sociedade civil. A campanha apela aos líderes mundiais para levantar estas questões e desafiar o governo russo exigindo que eles inverter a tendência atual e para observar e respeitar os compromissos internacionais de direitos humanos da Rússia e obrigações.
Gabi Calleja, Co-Presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europe, disse:
"A situação dos direitos humanos na Rússia está em crise profunda. A lei anti-propaganda da homossexualidade é apenas um exemplo disso. Até agora, a Rússia ignorou todas as declarações por organizações internacionais de direitos humanos ea jurisprudência do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. É por isso que nossa coalizão de organizações de direitos humanos está chamando os líderes mundiais a abertamente e firmemente enfrentar a Rússia.
A democracia eo respeito pelos direitos humanos são os valores fundamentais da União Europeia e uma pedra angular das suas relações e políticas para todos os outros países. Os líderes da UE não pode permanecer em silêncio quando esses princípios são brutalmente violados e que eles precisam para fazer esta claro para o presidente Putin. "

fonte:SITE ONG/ ILGA EUROPA

O GAY NA TERCEIRA IDADE

O GAY NA TERCEIRA IDADE NOS ESTADOS UNIDOS


Gay na terceira idade

Nos Estados Unidos, manter a auto-suficiência e a liberdade é importante,independente da idade que você tenha. Mesmo estando em idade avançada enecessitando de cuidados, morar com os filhos ou a família não é a solução mais comum por aqui. Quando já não podem mais levar uma vida independente,a família, ou o próprio idoso, contrata uma pessoa para cuidar deles ou eles decidem ir morar em centros que cuidam de pessoas idosas. Muitos americanos optam por morar nestes centros especializadosporque eles são, em geral, confortáveis e oferecem assistência médica necessária aos moradores. Longe de serem comparados aos azilos no Brasil, estes centros podem estar em prédios, onde cada morador ou casal tem o seupróprio apartamento, ou pode estar em um condomínio de casas, onde eles têmcasas separadas. Nestes centros, os idosos cultivam suas amizades, recebem visitas de familiares e amigos e também os cuidados médicos necessários.Nos últimos anos, uma situação nova tem surgido nos Estados Unidos: os gays na terceira idade. Como a maioria dos americanos, eles também têm semudado para estes centros. E alguns problemas têm surgido.De acordo com o relato de alguns idosos, tudo vai bem até o dia em queeles resolvem contar para seus amigos do centro que eles são homossexuais oulésbicas. Aí, a atitude dos amigos mudam. As pessoas olham horrorizadas, nãoos incluem mais nas conversas e literalmente os isolam. Muitos, então, entramem depressão.De acordo com um artigo sobre o assunto publicado no

New York Times 

De outubro de 2007, não só os moradores destes centros demonstram desrespeito, mas também os enfermeiros e assistentes que trabalham lá. Àsvezes, a depressão é tão grande que pode levar a tentativas de suicídio. Para
evitar situações como esta, as pessoas gays evitam tudo que possa identificá-las como gays; por exemplo, não recebem seus amigos gays para visitas e identificam o parceiro como ‘um irmão’.Muitos idosos e idosas não querem mais esconder sua orientação sexual.Muitos tiveram que viver na invisibilidade a maioria de suas vidas, numa época em que homossexualidade ainda era considerada um crime ou uma doença. Embora ainda exista discriminação contra a comunidade gay nos Estados Unidos, a situação é muito diferente agora. Em alguns estados americanos, o casamento gay e adoção de crianças por casais gays são direitos garantidos pela lei. A comunidade gay quer ser respeitada. E os mais velhos não querem voltar a viver situações de discriminação que viveram no passado.A homofobia contra as pessoas gays da terceira idade ainda é um tema muito novo por aqui. No Brasil, este assunto praticamente não existe.Todos os anos em junho, há a ‘Parada do Orgulho Gay’ na famosa Quinta Avenida de Nova York. É impressionante a quantidade de pessoas da terceira idade que participam do desfile. Muitas vezes, eles estão acompanhados dos familiares que os apoiam. É uma pena que a vida não seja um eterno desfile! .
Denise M. Osborne é mestranda em Lingüística Aplicada no Teachers College Columbia University (Nova York) e professora de português como língua estrangeira.dmdcame@yahoo.com 
Artigo originalmente publicado pelo Jornal
Clarim 
(Minas Gerais, Brasil)
Osborne, D. (2008, October 24). Gay na terceira idade.
Clarim,
Ano 13, n. 641,

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DOS GAY NO BRASIL EM 2012/2013

 VÁRIOS TIPOS DE VIOLAÇÃO A CLASSE LGBT TEVE AUMENTO MAS AS DENUNCIAS TEVE CRESCIMENTO

Enquanto os evangélicos no Congresso querem aprovar a cura gay e travam a discussão sobre o PLC 122/06 que criminaliza a homofobia, milhares de LGBT continuam sendo vítimas de violência simplesmente por serem LGBT. E os números aumentaram em 2012.
O Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos e divulgado nesta quinta-feira 27, aponta que no ano passado houve 9.982 violações (discriminação, violência psicológica e agressão física) a cidadãos arco-íris. O que significa que todos os dias há 13 violações contra LGBT no país. Esse número é 46% maior que em 2011.
Segundo o relatório, 71% das vítimas são do sexo biológico masculino. A maioria (61,16%) se concentra na faixa entre 15 e 29 anos.
Todos os tipos de violações tiveram aumento: a violência psicológica cresceu 83,2%, a discriminação, 74,1% e a violência física, 32,68%, de 2011 para 2012.

Denúncias são feitas por desconhecidos

Um dado curioso: quem mais denuncia hoje são desconhecidos. Em 2011, 41,9% das denúncias eram feitas pela própria vítima e 26,3% por desconhecidos. Em 2012, o perfil mudou: 47,4% foram feitas por desconhecidos e 10,5% pela vítima.
O relatório usa como base  informações do Disque 100, da secretaria, do Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde. Foram levados em conta ainda denúncias feitas pelos meios de comunicação.

Denúncias e número de vítimas também aumentaram

O número de denúncias, aliás, subiu muito: 166% em relação ao ano anterior. Foram 3.084 denúncias em 2012. Em 2011, foram registradas 1.159. O número de denúncias é menor do que o das violações porque uma mesma vítima pode sofrer mais de uma violação.

Também houve aumento crítico do número de vítimas:  de 1.713 para 4.851, ou seja, quase o triplo em um ano. Segundo o relatório, as denúncias envolvem 4.784 suspeitos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ILGA EUROPA E ILGA PORTUGAL

Centro LGBT acolhe formação da ILGA-Europe para ativistas de vários países


A formação incidirá sobre técnicas de recolha de denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas LGBT e como utilizar esses dados para lobby e advocacia junto de instâncias nacionais e internacionais.
A ILGA Portugal para além de acolher esta iniciativa também participará nesta formação, partilhando a sua experiência e projetos neste âmbito. Em particular, falaremos do Projeto TRANSformation, terminado em 2011 e que recolheu informação sobre a situação das pessoas transexuais em Portugal e do Projeto Observatório da Discriminação, ainda em curso, e que através de um questionário online pretende recolher denúncias de incidentes e crimes discriminatórios ocorridos em 2013 contra pessoas LGBT e/ou contra pessoas percecionadas como sendo LGBT.


Mundo: Violência e discriminação contra pessoas LGTBI

ILGA EUROPA COM PREOCUPAÇÃO COM A DISCRIMINAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS NA AMERICA LATINA
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos reitera sua profunda preocupação com a violência e discriminação perpetuada contra lésbicas, gays, e pessoas trans, bissexuais e intersex (LGTBI) nas Américas, assim como contra pessoas assim socialmente percebidas, e requer que os Estados membros da OEA adotem medidas urgentes para prevenir esse tipo de violência e discriminação. Em particular, a Comissão está preocupada com os altos índices de violência e discriminação enfrentados por jovens gays, lésbicas e trans na região.
De acordo com a informação recebida, durante este mês ocorreram diversos casos de discriminação e violência nas escolas, cometidos por autoridades escolares e alunos, contra jovens LGTBI e aqueles assim socialmente percebidos, e especialmente contra crianças e adolescentes gays, lésbicas e trans. A Comissão Interamericana continua recebendo informação sobre suicídios, especialmente de crianças e adolescentes LGTBI na região. Somente no mês de julho, a CIDH recebeu informação acerca de dois suicídios de meninos, um de 15 anos de idade no Peru e outro de 16 anos de idade nos Estados Unidos. O menino de 15 anos de idade teria sofrido bullying de familiares, enquanto que o menino de 16 anos, que se declarou gay no ano passado, teria sofrido bullying de colegas de escola.
A Comissão Interamericana também foi informada que durante o mês de julho de 2013 23 assassinatos foram cometidos contra pessoas trans e mulheres trans, e aquelas pessoas socialmente percebidas como tal, sendo 9 no Brasil, 2 na Colômbia, 1 nos Estados Unidos, 4 em Honduras, 1 na Jamaica, 2 no México, 1 no Paraguai, 2 no Peru, e 1 na Venezuela. Foi reportado que a maioria dessas vítimas teria menos de 35 anos de idade, majoritariamente menos de 25 anos. Além disso, a maioria dessas vítimas teria sido baleada, em grande parte dos casos múltiplas vezes. Adicionalmente, a CIDH foi informada de 13 casos de assassinatos de homens gays de todas as idades, sendo 8 no Brasil, 1 em Honduras, 1 no México, 2 no Peru e 1 na Venezuela. A maioria das vítimas teria sido espancada até a morte. A Comissão também recebeu informação sobre o assassinato de 3 lésbicas no Brasil, duas delas com menos de 25 anos de idade. A Comissão também foi informada de vários casos de ataques violentos contra pessoas trans na Argentina, no Brasil, na Colômbia, e no Distrito de Columbia, Estados Unidos. A Comissão tomou conhecimento de que um jovem gay de 19 anos de idade teve que se submeter à cirurgia para a amputação de uma perna no Chile após um ataque sofrido em um campo de futebol no mês anterior e de que um grupo de dez homens atacou e espancou um jovem casal de lésbicas em Chicago, Estados Unidos.
A Comissão Interamericana lembra que é obrigação dos Estados investigar os assassinatos e outros atos de violência contra pessoas LGTBI e punir os responsáveis. A CIDH exorta os Estados a abrir linhas de investigação que levem em conta se estes assassinatos e atos de violência foram cometidos em razão da identidade de gênero, expressão de gênero e/ou orientação sexual das vítimas. Em termos gerais, a Comissão observa que existem problemas na investigação destes crimes. Neste sentido, a Comissão Interamericana reitera que a ineficácia da resposta do Estado leva a altos índices de impunidade, que, por sua vez, levam à repetição crônica de tais crimes, deixando as vítimas e suas famílias indefesas.
Adicionalmente, durante o mês de julho de 2013, o Ministério da Saúde do Equador anunciou a existência de uma rede de chamados "centros de saúde" ou "clínicas", onde as pessoas LGTBI, especialmente lésbicas, gays e pessoas trans jovens ou aquelas pessoas assim socialmente percebidas, teriam sido levadas por seus familiares numa tentativa de modificar sua orientação sexual e/ou identidade de gênero e/ou de expressão. O Ministério indica que estão sendo feitas investigações e que alguns centros foram fechados desde 2011. A CIDH reconhece os esforços do Estado neste sentido e estimula a adoção de todas as medidas necessárias para prevenir a existência desses centros e investigá-los, assim como punir os responsáveis.
A Comissão Interamericana exorta os Estados a adotar todas as medidas necessárias para atuar com a devida diligência na prevenção, investigação e punição da violência cometida contra pessoas LGTBI, independentemente de se esta é perpetrada em seu núcleo familiar, sua comunidade ou na esfera pública, incluindo as instalações de educação e de saúde. Isso engloba a adoção de políticas e campanhas públicas para promover a conscientização e o respeito aos direitos humanos das pessoas LGTBI em todos os setores, incluídos o ambiente educacional e familiar, como um meio para combater os preconceitos que estão por trás da violência relacionada com a orientação sexual e a identidade de gênero e de expressão. Finalmente, a CIDH exorta os Estados a adotar medidas para prevenir e responder a estas violações de direitos humanos e para garantir que as pessoas LGTBI possam efetivamente gozar de seu direito a uma vida livre de discriminação e violência.
A CIDH é um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo mandato provém da Carta da OEA e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A Comissão Interamericana tem o mandato de promover a observância dos direitos humanos na região e atua como órgão consultivo da OEA na matéria. A CIDH é integrada por sete membros independentes, eleitos pela Assembléia Geral da OEA a título pessoal.
FONTE: site ongilgaportugal/ilga europa

O ESTILO DE VIDA GAY E LÉSBICO (GGB) GRUPO GAY DA BAHIA

FOTO: AGENCIALGBT.COM.BR

A vida cotidiana de lésbicas e gays é semelhante à dos heterossexuais, exceto com relação à orientação sexual. As diferenças existentes são, na maioria das vezes, decorrentes do modo como a sociedade encara a homossexualidade, já que persistem vários conceitos errôneos sobre esta questão.

Algumas vezes, são evidentes as diferenças entre lésbicas e gays. Na verdade, as diferenças entre homossexuais e heterossexuais são menores que as existentes  entre homens e mulheres.

Homossexualidade = Amor

O que as pessoas pensam quando ouvem a palavra homossexual? Sem dúvida, quase todo mundo pensa em "homens gays e sexo". É claro que a homossexualidade tem a ver com sexo, mas não apenas com sexo e não apenas com homens. Existem também mulheres homossexuais. 

Independentemente do sexo pelo qual as pessoas se atraem, existe, na maioria delas, a capacidade para o amor e para a sexualidade. Ao falar de amor, não se está pensando somente em sexo e desejo, mas também na busca de intimidade, afeição e companheirismo. Na realidade, a homossexualidade e a heterossexualidade não são mais complicadas que isso.
Ninguém sabe porque alguém "se torna" homossexual. Isso não significa que não se tenha tentado descobrir. Muito pelo contrário. Durante os últimos cem anos, várias teorias foram propostas. Cada uma tentou achar a resposta para o porquê de algumas pessoas serem homossexuais.
A Igreja teve um interesse antigo na homossexualidade, mas somente com relação à atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo, considerada um pecado.
Apenas a partir do final do século XIX, quando a ciência médica passou a estudar a homossexualidade, o interesse pelo indivíduo homossexual aumentou. As primeiras teorias médicas consideravam a homossexualidade uma desordem herdada, um defeito físico. Mais tarde, o interesse foi concentrado na esfera psíquica e a homossexualidade foi descrita como o resultado de distúrbios psicológicos, ocorridos principalmente na infância.
Nos anos 70, surgiram visões completamente novas e positivas sobre a homossexualidade. Psicólogos e sexólogos começaram a vê-la como uma variação sexual normal. Hoje, um número cada vez maior de especialistas acredita que a homossexualidade deve ser vista como o resultado conjunto da hereditariedade, de componentes ambientais e de escolhas positivas.
Ao mesmo tempo, surgiu também um interesse na homossexualidade como um fenômeno social. Antropólogos, historiadores e outros pesquisadores apontaram, dentre outras coisas, para a mudança no modo como a homossexualidade é encarada através do tempo e para as diferenças entre as diversas culturas.

Você pode saber quem é homossexual?

A OAB E SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA CONTRA A HOMOFOBIA


OAB e Direitos Humanos tornam-se parceiras na luta contra a homofobia

foto revista direito.com


Brasília O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, celebraram na noite desta terça-feira (13) acordo de cooperação técnica visando à adoção de providências conjuntas de enfrentamento à homofobia e em defesa da garantia dos direitos humanos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O termo foi assinado durante a solenidade em homenagem aos advogados de presos e perseguidos políticos na ditadura militar, realizada pela OAB Nacional em sua sede, em parceria com a Comissão Parlamentar Memória,Verdade e Justiça da Câmara.
foto: ogirassol.com
Conforme os termos do acordo, a Secretaria de Direitos Humanos se compromete a criar Comitês para enfrentamento de práticas homofóbicas e a participar de cursos de capacitação, eventos e campanhas relacionadas à orientação sexual dos indivíduos. Já a OAB incentivará e dará apoio aos Comitês e divulgará junto às Seccionais e Subseções o Disque Direitos Humanos e a Campanha Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia.

Na cerimônia, Ophir Cavalcante afirmou que difundir a importância da igualdade entre as pessoas, independentemente de sua opção sexual, é tarefa difícil, sobretudo quando envolve o combate à violência. Somente uma pessoa como a ministra dos Direitos Humanos poderia empreender uma luta dessa natureza e convocar os 750 mil advogados brasileiros para defender a igualdade, lutar contra o preconceito e a discriminação e bradar que somos todos seres humanos, não importando a opção sexual de cada um, afirmou Ophir, confirmando a participação da advocacia brasileira nesse desafio. A OAB nunca temeu desafios, quebra de tabus, paradigmas e de culturas, acrescentou.

Maria do Rosário Nunes ressaltou a importância de a OAB e de outras entidades representativas da sociedade civil se mobilizarem contra o que chamou de crimes de ódio. Assim como não mais aceitamos a violência cometida contra a mulher, contra as crianças e as baseadas no credo, chegou a hora de se dizer que neste país não há mais espaço para quem comete crimes tendo como motivação a orientação sexual, afirmou a ministra, cumprimentando a OAB pela coragem de se engajar nessa luta.

Também integraram a mesa do evento a presidente da Comissão Parlamentar Memória,Verdade e Justiça da Câmara, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP); o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, Ricardo Berzoini (PT-SP); o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Deputado Domingos Dutra (PT-MA); Paulo Sérgio Pinheiro, integrante da Comissão da Verdade, além de diretores da OAB Nacional, presidentes de Seccionais da OAB e diversos conselheiros federais da entidade.
Acordo de Cooperação entre a OAB e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
fonte: site JusBrasil

domingo, 1 de setembro de 2013

A ILGA EUROPA E SUAS PRERROGATIVAS A PAÍSES QUE NÃO ADEREM E ENQUADRAM AS MESMAS


Relatório sobre a discriminação de gênero no mercado de trabalho e acesso a bens e serviços 


Este conjunto ILGA-Europa e Europa Transgender contribuição está sendo submetido à Comissão Europeia tendo em vista a revisão da implementação da Directiva 2004/113/CE Dir ", de acordo com a jurisprudência do Tribunal Europeu de Justiça sobre identidade de gênero e discriminação de gênero" em 2011, ea revisão dos Dir 2006/54/CE durante 2012, como indicado nas ações para implementar a Estratégia para a Igualdade entre Mulheres e Homens 2010-2015 .

ILGA-Europe e TGEU recomendar à Comissão Europeia para ...


  1. proceder à revisão da aplicação das duas directivas com um foco especial sobre a discriminação com base na identidade de gênero e expressão de gênero
  2. chamar a Bulgária, Itália, Liechtenstein, Malta, Polónia, Portugal e Roménia para alterar o entendimento restritivo do seu direito nacional que transpõe duas directivas de forma a garantir uma proteção mínima contra a discriminação com base na identidade de gênero e expressão de gênero
  3. pedir esclarecimentos ao Chipre, Islândia, Letónia e Luxemburgo, onde a cobertura da identidade de gênero e expressão de gênero na legislação nacional ainda não está claro
  4. iniciar um processo de infracção contra os Estados-Membros que não empreender as mudanças necessárias
  5. realizar uma análise legal das exigências de legislação reconhecimento de gênero (ou seja, mudança de nome e sexo legal) e suas necessidades nos Estados-Membros com vista à sua compatibilidade com ambas as directivas
  6. colaborar com os Estados-Membros a garantir que os organismos nacionais para a igualdade investigar casos de discriminação em razão da identidade de gênero e expressão de gênero
  7. assegurar que as autoridades nacionais e os organismos para a igualdade dar publicidade à cobertura de expressão e identidade de gênero de gênero em suas políticas anti-discriminação
  8. promover as boas práticas em vigor em alguns dos Estados-Membros no domínio da discriminação com base no género
  9. organizar "formar os formadores" programas sobre questões legais destinadas para os Estados-Membros
  10. incentivar os Estados-Membros para organizar treinamentos sobre questões de discriminação para os juízes e todos os oficiais de justiça e igualdade entidades oficiais nacionais "(com um foco particular sobre a situação das pessoas transexuais e intersex)
  11. ligação com a DG SANCO para desenvolver medidas destinadas a melhorar o acesso das pessoas em relação a trans-disposição geral de cuidados de saúde, tais como programas educacionais combate ao preconceito entre médicos e oferecendo orientação sobre o desenvolvimento e implementação de diretrizes de tratamento trans-friendly para todos os Estados-Membros
  12. Investigação da Comissão sobre a discriminação contra as pessoas intersexuais e como melhor cobri-los no âmbito do quadro jurídico da UE.
FONTE: SITE ILGA EUROPA

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL "ILGA EUROPA" AVALIA E DEFINI O CRIME DE ÓDIO NOS PAÍSES EUROPEUS E MUNDIAIS


Crimes de ódio são crimes que são motivados por ódio ou por preconceito contra um grupo particular de pessoas. Isso poderia basear-se, nomeadamente, no gênero, identidade de gênero, orientação sexual, etnia, religião, idade ou deficiência. Também chamado de crime viés.
Crimes de ódio anti-LGBT são aqueles em que as vítimas são escolhidas por causa de sua orientação real ou percebida sexual ou identidade de gênero e expressão.
  • Este tipo de crimes podem incluir crimes contra o patrimônio (como roubo), ameaças, assédio, intimidação ou atos reais de violência física, como física assalto , bateria , agressão sexual , estupro , tortura , tentativa de homicídio ou homicídio .
  • Estas acções podem ser causadas por culturais, religiosas , políticas ou costumes e preconceitos , embora o grau em que esses grupos influenciam a violência contra as pessoas LGBT é uma questão permanente de debate.
  • As pessoas que estão meramente percebidas como LGBTI (mas que na verdade não são) também podem ser alvo.

Qual é a diferença entre um crime de ódio e de qualquer outro crime?

  • Os crimes de ódio são únicos porque eles têm uma conotação social no seu objetivo e suas conseqüências: a intenção de enviar mensagens a grupos inteiros -, bem como para as suas famílias e outros apoiadores - que eles são bem-vindos e inseguro em comunidades específicas.Por exemplo, muitos crimes de ódio LGBT estão comprometidos por jovens que muitas vezes acreditam que eles têm permissão da sociedade para se envolver em violência homofóbica cometem a maioria dos crimes de ódio anti-LGBT.
  • O que define os crimes de ódio além de outros atos de violência é o dano psicológico que eles deixam para trás. Embora qualquer tipo de vitimização traz consigo conseqüências psicológicas, certos tipos de reações emocionais são mais freqüentes entre os sobreviventes de crimes de ódio. Estes sentimentos incluem depressão, ansiedade, medo, estresse e raiva.

Os crimes de ódio sub-relatada

Como muitos relatórios e pesquisas são confirmar, sunch como o relatório Crime e preconceito e crime de ódio relatório anual da OSCE 2009 , os sobreviventes de crimes de ódio são menos propensos do que as vítimas de outros tipos de violência a denunciar os ataques contra eles para a polícia.

Razões para não relatar incluir

  • A falta de confiança na polícia
    • Grupos minoritários, incluindo as comunidades LGBT, historicamente tiveram relações tensas com a aplicação da lei e do medo que os crimes contra eles não vai ser levado a sério ou que a reação da polícia vai ser antipático ou hostil. Como a Anistia Internacional descreve em muitos países existe o que se chama preconceito institucionalizada , o que significa que as lésbicas, bissexuais, gays e transgêneros que entram em contacto com a lei por outras razões podem ser alvo de abuso, em particular o estupro e outras formas de violência sexual.
  • Reação negativa antecipada
  • O medo de ser acusado de um delito para, por exemplo atividade sexual pública
  • Medo de ser exposto
    • Vítimas de anti-LGBTI crimes de ódio também podem estar preocupados que os ataques contra eles relatando pode expô-los a um maior risco de serem expostos a famílias e comunidades como uma minoria sexual.
  • A preocupação com ataques de vingança ou medo de represálias
    • Uma das principais razões para a não notificação é evitar o risco de o que é chamado de "vitimização secundária" que ocorre geralmente durante o período pós perseguição.
  • Aceitação da violência e do abuso
    • Muitos sobreviventes crime de ódio sofrer o trauma de vitimização em silêncio ao invés de se expor a essas formas de "vitimização secundária".

Legislação

17 dos 50 países europeus disposições legais específicas tornando-se um fator agravante se os crimes são cometidos com motivação homofóbica e biphobic. Apenas Escócia (no Reino Unido) tem uma disposição legal semelhante sobre identidade de gênero. Mesmo nesses países, agressões e atentados violentos contra indivíduos são freqüentemente não declarada, em situação irregular e, portanto, muitas vezes impunes.

Países europeus precisam facilitar medidas eficazes para elaboração de relatórios e coleta de dados para garantir a efetiva proteção, que foram recomendadas pelo Comité de Ministros Recomendação do Conselho da Europa (Março de 2010) .

FONTE: SITE ILGA EUROPA

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...