RADIOS HOMO FORA FOBIA

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O FENÔMENO PABLO VITTAR

PABLO VITTAR
Início da vida e carreira

Phabullo Rodrigues da Silva nasceu em São Luís, Maranhão, em 1 de novembro de 1994. Ele é filho da técnica de enfermagem Verônica Rodrigues e tem duas irmãs, sendo que uma delas, Phamella, é sua gêmea.Vittar nunca conheceu seu pai, que abandonou Verônica ainda grávida. Ele, no entanto, disse nunca ter sentido falta de uma figura paterna durante a infância.Vittar passou parte da infância vivendo em cidades do interior do Maranhão, como Santa Inês; depois passou a infância toda na cidade de Santa Izabel do Pará, no Pará. Vittar alega ter sido vítima de bullying durante seus anos escolares, devido a seus gestos delicados e sua voz aguda, que frequentemente eram motivo de humilhação e até agressões físicas.[Vittar também frequentou aulas de balé clássico durante a infância. Ele falou sobre sua infância afirmando que sempre teve "noção de que era diferente e que não ia seguir os caminhos que um homem que nasceu com genitália masculina tinha que seguir: casar, ter filhos [...]. Sabia que ia fazer alguma coisa no mundo para deixar minha marca".

No início da adolescência, ele voltou para o Maranhão, vivendo na cidade de Caxias. Na época, começou a cantar em festas e junto ao coral de uma Igreja Presbiteriana, além de se apresentar no Pop, um programa regional de Caxias, onde fez covers de canções de diversos artistas.[17][18][19] Com 16 anos de idade, Vittar mudou-se para Indaiatuba, São Paulo, para tentar começar uma carreira artística.[5][15] Ele não obteve sucesso e acabou trabalhando em diversos lugares, como lanchonetes e salões de beleza.[11][15] Foi com essa idade que ele se assumiu homossexual para sua mãe, mas "nem surpresa ela ficou. Sempre me apoiou – aliás, a família inteira, minhas irmãs também", relatou o cantor em entrevista à Marie Claire.[15] Dois anos depois, mudou-se com sua família para Uberlândia, Minas Gerais.[15] Lá, Vittar passou no vestibular para o curso de Design de Interiores da Universidade Federal de Uberlândia, que posteriormente trancou, devido a sua agenda de shows, que havia aumentado.[20][21] No final de 2011, ele começou a publicar covers em um canal pessoal no YouTube.[8][22] Vittar disse que sempre foi fascinado pelo "universo feminino" e passou a se interessar pela arte das drag queens quando foi apresentado ao reality show RuPaul's Drag Race por um namorado.[6][11] Vittar se "montou" pela primeira vez aos 17 anos para divulgar a festa de uma amiga, entregando panfletos na porta de uma boate em Uberlândia;[11] "...fui na farmácia, comprei um lápis, um batom e umas extensões tão baratas que acabaram virando um dread só".[14] Ele também participou de concursos de beleza e venceu alguns antes de iniciar sua carreira musical.[5] Vittar começou a atuar como drag queen e cantor na casa noturna Belgrano, dos produtores Ian Hayashi e Leocádio Rezende, localizada em Uberlândia.[8][18]
Carreira
2015–17: Open Bar, Amor & Sexo e Vai Passar Mal

Vittar estava mantendo contato através das redes sociais com Pedro D'Eyrot, um dos integrantes do Bonde do Rolê, que apresentou os vídeos de Vittar ao produtor Rodrigo Gorky, também integrante do grupo.[21] Em uma visita à Belgrano, Gorky pediu a Hayashi e Rezende para que o apresentassem a Pabllo, que conhecia apenas da internet.[8][23] Gorky sugeriu a Vittar que gravassem uma releitura em português da canção "Lean On", do grupo Major Lazer, que foi intitulada "Open Bar" e lançada em outubro de 2015.[11][10] Em menos de quatro meses, o vídeo de "Open Bar" atingiu a marca de 1 milhão de visualizações no YouTube.[11][8] Em dezembro, lançou o extended play (EP) Open Bar. Além da faixa-título, o EP apresenta outras quatro faixas que são versões em português de canções gravadas por artistas como Beyoncé e Rihanna.[24] Com exceção de "Open Bar", que foi autorizada por um dos autores de "Lean On", Diplo, todas as canções do EP e seus videoclipes foram posteriormente retirados das plataformas digitais por questões de direitos autorais.[25] Um remix de "Open Bar" foi posteriormente incluído em seu álbum Vai Passar Mal: Remixes (2017).[26] Logo após o lançamento do EP, Vittar deu início à sua primeira série de shows, Open Bar Tour.[21] A turnê se estendeu por 2016 e totalizou 120 apresentações.[8] Vittar acabou chamando a atenção dos produtores do programa Amor & Sexo, da Rede Globo, que o convidaram para integrar a banda do programa em 2016.[11] Ele esteve no elenco da atração durante a nona e décima temporada e deixou o programa para se dedicar a seus projetos musicais.[27]
Vittar se apresentando em Brasília, junho de 2016.

Em janeiro de 2017, Vittar lançou seu álbum de estreia, Vai Passar Mal. O disco possui uma sonoridade diversificada, incorporando elementos de música pop, eletrônica e gêneros brasileiros, como tecnomelody, arrocha e funk carioca.[28][29] Luccas Oliveira, do jornal O Globo, escreveu sobre o álbum; "...em geral, suas faixas curtas e bem produzidas, com letras que exalam a autoestima e a afirmação de Pabllo, fazem do disco de estreia da drag queen um belo cartão de visitas — feito sob medida para o público que ela atinge."[29] "Nêga" foi lançada como carro-chefe do disco.[30] Uma colaboração com Rico Dalasam, "Todo Dia" foi lançada como segundo single do álbum em 20 de janeiro de 2017.[31] A canção ganhou atenção durante o Carnaval de 2017[11][10] e Pabllo se apresentou no Carnaval de Salvador.[20]Seis meses após o lançamento, a canção e seu videoclipe foram retirados das plataformas digitais devido a uma notificação extrajudicial de Dalasam para questionar acordo de direitos autorais.[32] O terceiro e quarto single do álbum, respectivamente "K.O." e "Corpo Sensual", alcançaram o top 70 da parada Hot 100 Airplay, da Billboard Brasil,[33] e tiveram êxito nas plataformas de streaming; "K.O." atingiu o topo do ranking do Deezer e "Corpo Sensual" culminou a tabela do Spotify no Brasil.[10][34] Em janeiro de 2018, o videoclipe de ambas as faixas havia ultrapassado a marca de 200 milhões de visualizações no YouTube.[35] "Então Vai" e "Indestrutível" também foram lançadas como singles de Vai Passar Mal.[36] O figurino usado pelo artista no videoclipe de "Indestrutível" foi leiloado com o intuito de arrecadar fundos para a Casa 1, projeto em São Paulo que acolhe pessoas LGBT em situação de risco.[37] Em fevereiro de 2017, Vittar deu início à sua segunda turnê, Vai Passar Mal Tour.[38]

Em maio de 2017, Lia Clark lançou um remix de sua canção "Tome Curtindo" em parceria com Pabllo.[39] Em junho, ele se juntou a outros artistas para lançar a canção "Filhos do Arco-Íris", cujos lucros beneficiaram as pesquisas da amfAR.[40] Em julho, a canção "Sua Cara", que apresenta vocais de Anitta e Vittar, foi lançada como segundo single do extended play (EP) Know No Better, do grupo norte-americano Major Lazer.[41] A canção atingiu o pico de número 49 no Hot 100 Airplay da Billboard Brasil[42] e chegou ao top dez em Portugal.[43] Nos charts da Billboard norte-americana, a canção alcançou o top 30 na Dance/Electronic Songs e na World Digital Songs.[44][45] Seu videoclipe foi filmado na parte Marroquina do Deserto do Saara e se tornou um sucesso instantâneo; na época de seu lançamento, ele foi o sexto videoclipe mais visto em suas primeiras 24 horas e também o mais rápido a atingir 1 milhão de likes no YouTube.[46][47] Em agosto, a cantora Preta Gil lançou uma parceria com Vittar intitulada "Decote".[48] No mesmo mês, Vittar assinou um contrato de dois álbuns com a gravadora Sony Music.[49] Em setembro de 2017, Vittar apresentou-se no palco Sunset da sétima edição do Rock in Rio, além de ter participado do show da cantora norte-americana Fergie no palco principal.[28] No dia 8 de dezembro, Vittar lançou um álbum de remixes intitulado Vai Passar Mal: Remixes. O álbum contém novas versões das canções de seu álbum de estreia.[26] No mesmo mês, a cantora britânica Charli XCX lançou uma colaboração com Vittar, Brooke Candy e CupcakKe, intitulada "I Got It".[50] A MTV Portugal citou Vittar como uma das principais "revelações musicais" de 2017.[51]
2018–presente: Não Para Não

Em janeiro de 2018, Vittar apareceu como artista convidado em três canções diferentes: "Paraíso", de Lucas Lucco,[52] "Joga Bunda", de Aretuza Lovi,[53] e "Eu Te Avisei", de Alice Caymmi.[54] Em abril, Vittar lançou a canção "Hasta la Vista" ao lado de Luan Santana e Simone & Simaria, resultado da campanha Coca-Cola Fan Feat..[55] No dia 1 de maio, estreou seu programa Prazer, Pabllo Vittar no Multishow. Além de performances musicais, a atração também apresentou entrevistas feitas por Vittar, durante um total de cinco episódios.[56] O programa foi indicado ao Rose d'Or Awards na categoria Entretenimento.[57] Em junho, o projeto Niara, formado por Francisco Gil e Nuno Tavares, lançou "Não Esqueço", single em parceria com Vittar.[58] No mês seguinte, a cantora angolana Titica lançou o single "Come e Baza" em parceria com Pabllo.[59] Em setembro, o duo Sofi Tukker lançou uma segunda versão de sua canção "Energia" em colaboração com Vittar.[60]

No dia 4 de outubro, Vittar lançou seu segundo álbum de estúdio, Não Para Não. O crítico musical Mauro Ferreira, do G1, disse que "O que era espontâneo em Vai passar Malparece estrategicamente calculado em Não Para Não", mas acrescentou que isso "jamais tira os méritos do álbum, bem produzido e hábil na confecção de um pop brasileiro com conexões com a cena internacional. Vittar oferece o que se esperava dela neste segundo álbum: um punhado de hits em potencial fabricados com matéria-prima rítmica vinda sobretudo do Nordeste."[61] No entanto, outros críticos sentiram que Não Para Não não tem a mesma "espontaneidade" de seu álbum de estreia.[62] "Problema Seu" foi lançada como carro-chefe do álbum, seguida por "Disk Me".[63] Para divulgar o álbum, em novembro, Pabllo deu início à sua terceira turnê Não Para Não Tour, com um show em São Paulo.[64] No mesmo mês, Vittar lançou o videoclipe de "Highlight", música-tema da série de animação da Netflix, Super Drags, que foi lançada na plataforma no dia 9, contendo cinco episódios. A série traz a participação de Vittar, dublando a personagem Goldiva em sua versão brasileira.[65] A IstoÉ elegeu Vittar o Brasileiro do Ano na categoria Música, em 2018.[66]
Características artísticas
Estilo musical e voz

Principalmente um artista pop, Pabllo transita entre diversos estilos.[2][3] Seu álbum de estreia, Vai Passar Mal mistura o pop com elementos de música eletrônica e gêneros brasileiros como tecnomelody, arrocha, funk carioca e forró.[28][29] Os críticos de música notaram que seu segundo álbum de estúdio, Não Para Não, seguiu a mesma fórmula de Vai Passar Mal. O álbum também explora a música pop com influências de diversos gêneros musicais, tanto brasileiros como mundiais.[61][67] Pabllo comentou sobre o álbum dizendo, "[...] eu morava em Santa Izabel do Pará e ouvia cúmbia, carimbó, tecnobrega e guitarrada. No Maranhão, ouvia o axé e os pagodes baianos. [...] A Pabllo Vittar está todinha nesse álbum, não tenho como ir contra as minhas origens."[68] Em geral, sua música explora temas como o amor, autoestima e festas.[29][67]

Vittar possui um tipo vocal classificado como contratenor.[28][69] Sérgio Anders, professor de canto da Universidade do Estado de Minas Gerais, analisou a voz de Pabllo: "É uma voz infantilizada num homem adulto, e isso ocorre por questões hormonais." Anders considera Pabllo um bom cantor, mas afirmou que sua técnica não é muito desenvolvida: "Pabllo tem dois tipos como cantora. Nas músicas dela mesma, vai muito além de sua tessitura. Já as músicas mais graves, geralmente covers, me agradam mais. Quando a vi cantar Whitney Houston foi maravilhoso."[69] O jornal The New York Times descreveu sua voz como um "soprano nasal".[70]
Influências

Rihanna (esquerda), RuPaul (centro) e Beyoncé (direita) são três das principais influências do artista.

Por influência de sua mãe, Vittar cresceu ouvindo artistas como Aretha Franklin, Etta James, Donna Summer e Whitney Houston.[71][5] Vittar imitava essas cantoras desde criança, "quando nem sonhava em ser drag ainda".[71] Vittar passou a se interessar pela arte das drag queens quando conheceu o reality show RuPaul's Drag Race[11] e cita o artista norte-americano RuPaul como uma influência importante; "todas as drags desse mundo têm que agradecer a RuPaul pela visibilidade que temos hoje."[72] Alguns participantes do reality show RuPaul's Drag Race também são referência para Pabllo, que citou April Carrion e Naomi Smalls como algumas das competidoras que o inspiram.[72][73]

No início de sua carreira, usava o sobrenome Knowles como parte de seu nome artístico, uma referência à cantora Beyoncé.[17] Outra referência relevante em sua carreira é Rihanna.[74] Em seu álbum de estreia, Vai Passar Mal, o artista teve influência direta de Lana Del Rey, Allie X e dos álbuns Anti, de Rihanna, e Lemonade, de Beyoncé.[4] Vittar se diz influenciado pelo grupo Major Lazer e pela cantora Anitta, artistas com os quais gravou a canção "Sua Cara".[74] A música e performances de Pabllo sofreram grande influência de grupos como Banda Batidão e Companhia do Calypso.[75][76][72] Vittar disse que estava ouvindo a diversos artistas para se "inspirar" quando produzia seu álbum de estreia, citando como exemplos Liniker e Elza Soares.[5] A modelo Bella Hadid o influencia visualmente, principalmente sua maquiagem e estilo.[77]
Imagem pública

Vittar é considerado um ícone gay[78] e foi citado pelo The New York Times como um "emblema de fluidez de gênero",[70] enquanto o The Guardian, comentando sobre seu posicionamento político, se referiu a Vittar como um "símbolo de resistência".[3] Vittar falou sobre sua percepção pública declarando que "Acho que sou um exemplo sim. Quando era pequeno não tinha ninguém para me espelhar. Não tinha alguém na TV que eu olhava e falava: ‘Eu posso ser isso’. Tinha o Ney [Matogrosso], mas ele era uma divindade, muito distante de mim."[71] À Vice, ele falou sobre sua função política enquanto um artista com grande reconhecimento entre o público LGBT e feminino, "Acho que é necessário [se posicionar] [...] Não é só subir no palco, rebolar e ir embora. O buraco é mais embaixo."[79] Sérgio Martins, da Veja, notou que Vittar "faz as poses de Madonna em Vogue, dá os trinados agudos de Beyoncé e Whitney Houston e rebola como dançarina de funk. [...] É uma catártica liberação para todos os que a veem no palco — adultos e adolescentes, gays e héteros."[80]

Pabllo não é transexual e só se sente de fato mulher quando está caracterizado no palco.[8][81] Fora do palco, costuma vestir peças consideradas tanto masculinas quanto femininas.[10][80] Numa entrevista para a Glamour, Pabllo se autodescreveu como "um menino gay que faz drag".[81] O cantor demora até três horas para "virar Pabllo Vittar" e não costuma usar maquiagem e peruca durante seu dia a dia.[1] O nome Pabllo é uma "versão artística" de seu nome de batismo, Phabullo.[82] Embora seja uma drag queen, Vittar não pensou em adotar um nome artístico considerado feminino. Ele explicou a questão dizendo:


"Nunca senti a necessidade de optar por um nome feminino porque, quando decidi fazer drag, queria passar verdade através da minha arte, música, do que acho que sou. Pabllo me representa de uma forma que você não tem noção. Acho que, se eu tivesse um nome feminino, não ia passar tanta verdade. Não gosto de me trancar em uma caixa. Gosto de ser afeminada, de ser isso aqui, de sair na rua às vezes de boné. Gosto de ser o que quiser ser".[16]

Embora prefira ser chamado no feminino quando está "de drag", em diversas ocasiões, Vittar afirmou não se importar com o gênero no qual é chamado.[15][83] Pabllo comentou o assunto dizendo:


"Eu acho que gênero não importa, pra mim. Se você escrever "ele", vou achar incrível, se escrever "ela", também vou achar demais. Mas, quando estou de drag… eu não fico na frente do espelho duas horas me maquiando para a pessoa me chamar de ele, né? Fica chamando de “ela”! Ela é bonita, ela é cantora, ela é draaaaaag! Eu gosto de ser chamada no feminino."[4]

Vittar também é creditado por impulsionar a inclusão de artistas drag e trans no cenário da música mainstream do Brasil.[84][85][86] Em março de 2018, a Billboard disse que "um coletivo de drag queens - com Vittar na vanguarda - está ajudando a mudar a aceitação da comunidade LGBTQ no Brasil, usando música e performance como seus meios. [...] Com seu trabalho revolucionário, sensibilidade camp e estética drag feroz, esta nova geração de artistas está usando sua visibilidade sem precedentes para confrontar o machismo profundamente enraizado do Brasil."[84] O site G1 chamou o fenômeno de "Efeito Pabllo Vittar".[85] Tony Goes, da Folha de S.Paulo, sugeriu que Vittar atingiu o mercado mainstream por seguir "à risca a fórmula consagrada por divas internacionais como Britney Spears ou Rihanna: entregou-se nas mãos de produtores experientes, que compõem sucessos de refrões pegajosos para ela."[87] Goes também disse que "Sua mensagem política está em sua própria imagem, não tanto nas músicas", acrescentando ainda que Vittar é "o mais popular artista queer brasileiro desde Ney Matogrosso."[87]

Em 2017, a revista Joyce Pascowitch elegeu Vittar "A Pessoa do Ano".[71][88] No mesmo ano, foi a quinta personalidade mais buscada no Google Brasil.[89] Vittar não só é o artista drag queen mais influente do mundo nas redes sociais[90][91] como também figurou no ranking Social 50, da Billboard, onde atingiu a trigésima terceira colocação em outubro de 2017.[92][93]

Pabllo tem sido criticado por sua "inabilidade em manter o fôlego" para cantar durante performances ao vivo.[94] Em sua coluna no Universo Online, Chico Barney o defendeu, dizendo que "ninguém precisa mandar bem ao vivo para ser uma grande artista [...] Ícones do showbiz mundial como Britney Spears, Radiohead e Xuxa Meneghel fizeram fama e fortuna como artistas de estúdio."[94] Ele terminou dizendo que:


"O legado da importância de Pabllo como figura pública tão representativa e bem-sucedida não pode ser obliterado por detalhes técnicos tão pedestres."[94]
Produtos e publicidade

Pabllo costuma associar sua imagem à marcas e empresas que estejam abertas a causas e à diversidade, além de serem marcas que ele pessoalmente consome e aprova.[95]Vittar evita apoiar marcas sexistas e preconceituosas que podem potencialmente ir contra seus ideais.[95] Em 2016, estrelou a campanha Louca Por Cores, da marca de cosméticos Avon.[96] Em setembro de 2017, Vittar promoveu as marcas Avon e Trident em seu videoclipe de "Corpo Sensual".[97] Em dezembro de 2017, a Coca-Cola lançou a campanha Coca-Cola Fan Feat. e passou a estampar o rosto de diversos artistas nas latas do refrigerante.[98] A campanha gerou uma votação através de seu site e Vittar foi um dos três artistas mais votados, gravando uma canção com os outros dois escolhidos.[99] Vittar também foi patrocinado por marcas e empresas como Itaú, TNT Energy Drink e Niely Cosméticos.[95] Em abril de 2018, foi um dos artistas a estrelar a campanha da coleção primavera/verão 2019 da Coca-Cola Jeans.[100]
Discografia
Ver artigo principal: Discografia de Pabllo Vittar
Filmografia
Televisão
AnoTítuloCargoNotas
2016–17 Amor & Sexo Vocalista da banda 
2017; 2018 TVZ Apresentador especial Episódio: "19 de abril de 2017"[101]
Episódio: "6 de setembro de 2017"[102]
Episódio: "21 de fevereiro de 2018"[103]
Episódio: "16 de agosto de 2018"[104]
Episódio: "10 de outubro de 2018"[105]
2017 A Força do Querer Ele mesmo Episódio: "5 de outubro de 2017"[106]
2017 Vai que Cola Ele mesmo Episódio: "Você Decide"[107]
2018 Prazer, Pabllo Vittar Apresentador[108]
2018 O Outro Lado do Paraíso Ele mesmo Episódio: "11 de maio de 2018"[109]
2018 Super Drags Goldiva (voz)[110] 5 episódios

Cinema
AnoTítuloPersonagemNotas
2017 Oitavo Concierge Curta-metragem[111][112]
2018 Crô em Família Ele mesmo[113]

Internet
AnoTítuloCargoNotas
2016–17 Vlog da Pabllo Ele mesmo Web-documentário[114]
2018 Up Next: Pabllo Vittar Ele mesmo Web-documentário[115]

Turnês
Open Bar Tour (2015–16)
Vai Passar Mal Tour (2017–18)
Não Para Não Tour (2018–presente)
Prêmios e indicações
Ver artigo principal: Lista de prêmios e indicações recebidos por Pabllo Vittar

Em 20 de julho, foi anunciado que Vittar estaria concorrendo à 24ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira, concorrendo na categoria "Fiat Argo Experimente".[116] Cinco dias depois, Vittar também foi anunciado como concorrente na categoria "Melhor Show" na 16ª edição do Prêmio Jovem Brasileiro.[117]
Notas

Em diversas ocasiões, Pabllo Vittar afirmou não se importar em ser chamado no feminino ou no masculino.[4][5] Em uma entrevista para o "Na Mira", do portal Imirante, o mesmo afirmou não ser uma mulher transexual quando respondeu sobre sua decisão em se tornar drag queen: "Sou um menino gay afeminado! [...] foi super fácil [se transformar em drag], sempre gostei de passear entre o universo masculino e o feminino, nunca vi uma barreira entre os dois, então até hoje tenho isso comigo, não tenho uma linha entre um e outro, passeio pelos dois lados sempre."[6] Ver mais detalhes na seção "Imagem pública".

domingo, 28 de outubro de 2018

Cantora Amannda lança vídeo-manifesto em apoio a comunidade LGBT; Assista “Thick Skin”



A cantora Amannda, reconhecida mundialmente pelos seus hits nas pistas eletrônicas, resolveu se aprofundar mais na história da comunidade LGBTQ+ e mostrar a história por trás da luta pelos direitos que envolvem seu público direto. O projeto de seu novo videoclipe, para sua música “Thick Skin”, vem como uma homenagem a todos os que deram suas vidas para que a comunidade tivesse tantos reconhecimentos humanitários ao redor do mundo.


Contando a história de Stone Wall, que teve seu pontapé inicial no ano de 1969, o projeto levou 3 meses para ser finalizado com êxito, tendo como diretor do vídeo o brasileiro Cauê Barcellos e o apoio de ativistas ativistas norte-americanos, como Randy Wicker – que luta desde 1958 por direitos humanos – e Perry Bass – que participou dos conflitos em Stone Wall, renomado palestrante e autor de livros temáticos.

“Por muitas vezes, procurei fazer algo que transcendesse apenas a música e que tivesse um significado para a comunidade LGBTQ+, para que as pessoas pudessem ter uma consciência maior do sofrimento que os membros dela passam. Há 50 anos, o Stone Wall Riot foi o estopim para o movimento mundial da luta dos direitos humanos, que muitos consideram apenas diretamente ligados ao público gay. Podemos afirmar que se trata de direitos humanos, pois busca a igualdade para todas as pessoas. Pessoas como Marsha P. Johnson e Silvia Rivera – maiores ícones da luta pela igualdade – perderam suas vidas porque não tinham medo de expor a brutalidade e a violência com as quais os homossexuais eram tratados”, explicou.

Pensando em tantas pessoas que tiraram suas próprias vidas por estarem em depressão, pelo fato de não serem aceitas por sua identidade sexual, o projeto objetiva mostrar o passado, para que hajam mais mudanças no futuro.

“Com o crescente número de suicídios oriundos do preconceito sexual, precisamos mostrar que somos fortes, que somos pessoas que criaram uma ‘casca grossa’ com as lições da vida e não se deixam abalar. É sobre isso que a letra da música fala e não teria maneira melhor de fazer um clipe mostrando tudo o que a comunidade já viveu. Chorei muito ao final de cada cena, lágrimas de dor e desespero, mas o clipe vem com a ideia de mostrar que juntos podemos mudar e viver num mundo melhor”, conclui Amannda.

O vídeo também acabou se tornando uma homenagem a um amigo e integrante da equipe da cantora, Kauê Patah, que sucumbiu à depressão pela não-aceitação de sua condição.

A cantora, que acabou de passar pela Tailândia em turnê e ganhou em 2018 o prêmio de “Artista do Ano” pela CirtuitX Awards, anunciou que retorna ao Brasil no final do ano, para mais uma etapa de sua “Into The Groove Tour e lançamento da música “Don’tYou Dare”, em parceria com a cantora Nikki Valentine, ex-finalista do programa “The Voice Brasil”, e produzida pelo Dj Allan Natal.

fonte: athosgls blog
Rangel Querino


segunda-feira, 16 de julho de 2018

MILK UM LIDER NA LUTA CONTRA PRECONCEITOS E POR DIREITOS LGBT NOS ESTADOS UNIDOS

Atuações fantásticas fazem desse um dos melhores filmes de 2008, banhado pela sensibilidade incomparável de Van Sant.

Milk - A Voz da Igualdade vai muito além de uma simples e concreta biografia de um homem que marcou época. A estória de Harvey Milk é repleta de simbolismos, mensagens vindas daquele que entende perfeitamente o que é ser vítima da represália das pessoas para com os homossexuais. Gus Van Sant é assumidamente gay, um diretor de talento inegável, cujo trabalho em Gênio Indomável rendeu frutos, que o trouxe até aqui. Esse parece ser o filme que o diretor americano sempre quis comandar, e não à toa. Se hoje em dia ele pode andar na rua, sem (muitos) problemas, deve-se bastante a H. Milk. Bem, mesmo pra quem não viu o filme aqui sendo criticado, conhecer o mínimo da história desse ícone não é difícil. Milk morou a vida inteira em Nova York, descobriu sua verdadeira sexualidade lá e começou um relacionamento com Scott Smith. Decidido a mudar de vida (e de ares também), ele passa a viver em São Francisco junto com seu parceiro e abrem sue primeiro comércio juntos, uma loja de revelação fotográfia na Rua Castro. Milk entretanto, acaba se tornando um verdadeiro líder dos homossexuais, e vendo mais de perto as injustiças, o preconceito ainda mais nítido, ele começa a pregar seus conceitos baseados na igualdade, gerando seguidores que mais tarde tornariam seus amigos. Ele foi se tornando cada vez mais uma figura pública, motivo de esperança para muitos jovens que um dia, teriam liberdade para agir como quisessem nas ruas. Milk logo se transforma em um´homem não mais somente público, como também político, candidatando-se a cargos do governo. Depois de muitas tentatias fracassadas, ele finalmente consagra-se o primeiro ativista gay a ser eleito para um cargo público dos Estados Unidos, mas sua vida logo chegaria ao fim, quando um adversário, Dan White, mata-o a tiros de queima roupa.


Tudo isso você pode encontrar em 'Milk - A Voz da Igualdade', que transforma toda uma biografia repleta de feitos em uma lição de vida, transmitida por uma mensagem extremamente original e humana. Para tanto, Gus Van Sant foi capaz de abusar na sensibilidade, mas nunca levando o filme a uma sessão de manipulação gratuita, mas sim a uma reflexão bem construida por argumentos que salvam o filme de qualquer estereotipo do tema GLS e de qualquer apelação para a absolvição dos homossexuais. O diretor opta por um esquema que faz com que o espectador, mesmo aquele extremamente bem definido sexualmente, não se desgate com as cenas de amor entre dois homens.

O fiilme todo na verdade é de um bom gosto invejável. Desde a trilha sonora suave e bem encaixada de Danny Elfman até a história bem montada apoiada pelo tripé da poderosa direção, roteiro inteligente e atuações que beiram à perfeição. E por falar em atuações, destaca-se o talento imenso de Sean Penn, um dos atores mais completos e formidáveis em ação. Ele, que ganhou o Oscar pelo papel de Harvey Milk e alguns anos atrás pelo seu vingativo (ex-presidiário) personagem em Sobre Meninos e Lobos comprova mais uma vez que é um ator capaz de grandes performances, uma melhor que a outra. E ele não está só, apesar do destaque inegável que tem no filme, Emile Hirsh brilha intensamente, assim como o indicado ao Oscar e controlado Josh Brolin, em um papel bem mais exigente que aquele em Onde os Fracos Não Têm Vez. James Franco surpreende pela coragem e atua de forma discreta, mas convincente. 'Milk - A Voz da Igualdade' disputa acirradamente o prêmio de Melhor Elenco do ano, por convenção, obviamente. 

'Milk' tem também um roteiro extremamente coerente. Não-linear, Dustin Lance Black escreve de uma forma que possibilita encaixar cenas reais, uma exploração mais profunda da vida íntima de Harvey Milk sem apelar pro exagero, nem pra discussões de relacionamento desnecessárias. 

Enfim, Milk - A Voz da Igualdade vai muito além de ser somente uma biografia de alguém que fez muito pelo povo (neste caso, por um povo específico), é uma lição de vida, carregada pela emoção das atuações, pela sensibilidade do diretor e pela inteligência e bom senso do roteirista. Um filme imperdível e uma verdadeira aula de cinema, apesar de esperar um pouco mais, é excelente do mesmo jeito.


FONTE: Por Vinícius Cavalheiro

terça-feira, 5 de junho de 2018

FILME "FLOR DO DESERTO" UMA HISTORIA REAL

Quando o clitóris é uma pedra no caminho

Alguém viu o filme “Flor do Deserto”? Eu vi no fim de semana. É a história de Warris Dirie, modelo que tornou-se símbolo mundial da luta contra a mutilação genital feminina, que ainda hoje é comum na África e na Ásia e, também, entre os imigrantes que vivem na Europa, na América e na Austrália. Segundo a ONU, cerca de oito mil meninas sofrem esta violência todos os dias.

Alguém pode imaginar o que significa esta prática? As próprias mães levam suas filhas, de quatro ou cinco anos, para serem castradas, algumas vezes por médicos e enfermeiras, outras por senhoras da comunidade, extremamente respeitadas por terem o ofício de cortar o clitóris e toda a vulva das “pacientes”, costurando tudo depois. Não há anestesia nem higiene, e as “cirurgias” são feitas com facas, giletes, canivetes ou o que houver à mão no momento.

Muitas meninas morrem, e, nos últimos anos, a prática vem sendo aplicada a bebês. Na noite de núpcias, quando as noivas têm em torno de 12 anos, o marido faz um corte na cicatriz, antes de consumar o casamento, para ter certeza de que sua esposa foi “cortada”, como prega o costume, e portanto é uma mulher casta e respeitável. Mas que costume é este, que não consta em nenhum livro sagrado? É a praxe de indivíduos para quem o prazer de viver é a opressão; a tradição de homens que garantem a fidelidade de suas mulheres através da privação máxima, que é a privação do próprio corpo. Para eles, o clitóris é uma pedra no meio do caminho, um obstáculo à supremacia do seu próprio egoísmo e tirania.

Warris teve ao menos a sorte de conseguir fugir pelo deserto na noite anterior ao casamento, e sua mãe, que a viu fugir, apanhou durante anos do marido por causa disso. A menina conseguiu ser enviada para Londres pela avó, onde foi explorada como uma empregada doméstica sem nenhum direito. Não fosse pelas guinadas excepcionais da vida, não teria se tornado modelo famosa e, a partir daí, embaixadora da ONU.

Fico muito feliz por Warris ter escapado e ter se transformado nesta força-motriz itinerante, criadora de uma fundação internacional e premiada por chefes de estado como Mikhail Gorbachev e Nicolas Sarkozy. E penso em todas as outras meninas que ainda estão sob as garras de um costume absurdo, sem defesa em países onde a civilidade é artigo raro e, no caso das mulheres, inexistente.

E alguém me dirá que também existe violência contra a mulher aqui no Brasil. A questão é que aqui, a fuga é mais fácil, e conheço mulheres de diferentes classes sociais que fugiram mesmo, depois de apanhar e quase serem mortas por maridos covardões. Na África e na Ásia, o estupro é tão comum para os homens quanto tomar um copo d’água, e bater em mulher faz parte da tradição. Enquanto isso, elas choram e se desesperam, porque é só isso que podem fazer.

Fonte: alma lavada/Fernanda Dannemann


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Luiz Fernando Guimarães celebra aniversário do marido e se declara: “Parceiro”

foto: Instagram
Apaixonado, o ator compartilhou um clique ao lado do amado e fez uma homenagem. “Hoje é aniversário dele. Parceiro de tantas caminhadas e aventuras, amigo no momento que mais preciso e até um pai quando saio fora da linha (risos) e não são poucas. Feliz aniversário, Adriano Medeiros do meu coração”, escreveu na legenda.
O marido agradeceu se declarando: “Te amo”. Os fãs o parabenizaram pelos comentários: “Felicidades”; “Viva o amor”; “Feliz vida nova”; “Toda felicidade do mundo”. O casal comemorou a data em um restaurante em Salvador na companhia de amigos.
O famoso Rui da série “Os Normais” está afastado da televisão desde 2015 quando fez o programa “Acredite na Peruca” do Multishow. Ele está escalado para a próxima novela “O Tempo não para” da Globo.
fonte: site. Jetss.com

terça-feira, 22 de maio de 2018

PONTO "G" MASCULINO EXISTE?

Você sabia que os homens também tem um ponto G? Ou melhor, um ponto P?

Você provavelmente já ouviu falar do ponto G feminino. Para alguns homens, e mulheres também, infelizmente, a zona erógena é um mito. Porém, basta uma pequenas busca pelo Google para descobrir que o famigerado ponto G feminino existe sim, e na verdade de secreto não tem nada.
Agora o que quase ninguém sabe, é que existe um ponto G no corpo masculino também. A maioria dos homens acredita que apenas o pênis é a única zona erógena, mas existe um lugar que se for estimulado pode proporcionar um prazer inigualável.

final, onde fica esse botãozinho mágico?

Na próstata! Sim, isso mesmo, próstata. É por esse motivo que muitos homens preferem ignorar a existência dessa zona erógena. Para a maioria dos homens heterossexuais, a ideia de introduzir qualquer objeto ou membro no anus está completamente fora de cogitação.
Porém, algumas empresas acreditam nesse nicho e estão desenvolvendo vibradores masculinos que massageiam essa glândula, prometendo um orgasmo inigualável. “A massagem da próstata está muito mais em voga”, diz Jes Tom, do sex shop The Pleasure Chest. Ele explica que isso está crescendo principalmente entre os heterossexuais, que, por muito tempo, fugiam de qualquer estímulo desse tipo por acreditar que isso os “tornaria” gays – e não, não torna.

domingo, 13 de maio de 2018

17 DE MAIO COMEMORAÇÃO DA LUTA CONTRA HOMOFOBIA

Dia Internacional Contra a Homofobia é celebrado anualmente em 17 de maio.
Também conhecido como “Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”, esta data visa conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros.
A homofobia consiste no ódio e repulsa por homossexuais, atitude esta que deve ser combatida para que possamos formar uma sociedade que esteja baseada na tolerância e respeito ao próximo, independente da sua orientação sexual. Ainda existe um grande preconceito contra os homossexuais na maioria das sociedades que, infelizmente, se reflete em atos desumanos de violência extrema contra esses indivíduos. Nesta data, são organizadas diversas atividades que promovem e apoiam a igualdade de direitos dos homossexuais e demais pessoas que se encaixam na comunidade LGBT.
Vale ressaltar que o objetivo desta data é debater os mais variados tipos de preconceitos contra as diferentes orientações sexuais e identidades de gênero, além de gerar o desenvolvimento de uma conscientização civil sobre a importância da criminalização da homofobia.
Origem do Dia Internacional Contra a Homofobia
O Dia Internacional Contra a Homofobia (International Day Against Homophobia, em inglês) é comemorado em 17 de maio em homenagem a data em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado e a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.
No Brasil, esta data está incluída no calendário oficial do país desde 2010.

Filme lésbico do Quênia faz história ao ser exibido em Cannes


No Quênia a homossexualidade pode ser punida com até 14 anos de prisão. Batizado de “Rafiki”, o filme foi banido do país por conta disso.
O filme “Rafiki” – que significa “amigo(a)” em swahili – entrou para a história como o primeiro representante do Quênia no Festival de Cannes, o que já seria um grande feito por si só. Mas o longa dirigido por Wanuri Kahiu representa muito mais do que isso, já que ousa falar sobre lésbicas num país onde a homossexualidade é contra a lei.
No Quênia o filme foi proibido de ser veiculado. O comitê que baniu a distribuição do longa chegou a dizer que ele poderia ter sido aceito, caso as personagens demonstrassem remorso por seus atos no final. “A moral da história no filme é a de legitimar o lesbianismo no Quênia. Qualquer tentativa de introduzir e de normalizar a homossexualidade no Quênia vai contra a legislação e a constituição e isso deve ser vetado”, declarou o comitê.
Naquele país, quem é pego tendo relações sexuais com pessoas do mesmo sexo pode ser preso por até 14 anos. Para se ter uma ideia, em 2016, o Tribunal Superior de lá defendeu que é totalmente aceitável realizar exames anais em homens para identificar se eles transam com outros homens. Em 2017, um oficial do governo queniano virou notícia no mundo inteiro por conta de uma declaração não apenas homofóbica, mas também muito ignorante. Frente à repercussão sobre dois leões que agiam como casal em um zoo do país, Ezekiel Mutua disse que obviamente aqueles animais estavam imitando as ações de humanos que visitam o parque, ou que estavam possuídos por forças malignas.
E o Quênia está longe de ser o único país africano que ainda criminaliza a homossexualidade, como mostra o mapa abaixo, publicado pela Deutsche Welle. Somália, Sudão, Mauritânia e Nigéria ainda preveem pena de morte para quem se relaciona com pessoas do mesmo sexo.

 FONTE: Athosgls - O maior portal LGBT do Brasil

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A HISTORIA DO APLICATIVO CAMPEÃO DE ACESSO DO MUNDO "BLUED"

CHINÊS SAI DO ARMÁRIO, LARGA EMPREGO COMO POLICIAL E CRIA APP GAY



Os países asiáticos são bastante tradicionais e tendem a ver a homossexualidade como algo negativo. É muito difícil viver como LGBT na China, por exemplo, por causa do preconceito, mas o ex-policial Ma Baoli conseguiu criar algo sensacional: o app Blued.

Ele manteve sua orientação sexual escondida por 16 anos, com medo de se distanciar da família e ser demitido. Vivia uma vida cheia de segredos: era casado e trabalhava como policial, mas à noite, operava um site para o público LGBT.

Em 2012, seus superiores descobriram seus projetos secretos, o que feez com que Ma Baoli se demitisse. Sem emprego e sofrendo preconceito de sua própria família, ele decidiu se dedicar a um outro projeto: criar um aplicativo para que o público gay da China pudesse se encontrar.

Assim, ele desenvolveu o app Blued, que facilita a comunicação dos gays do país. Hoje, seu app é o app gay mais popular da China, com 20 milhões de usuários – sendo que 6 milhões dele não moram no país. E o Blued já virou uma ameaça para os apps Grindr, Scruff e Hornet.

O que ajudou Ma Baoli foi a pink economy (economia rosa), que está crescendo no mundo todo. Ela basicamente consiste no investimento em sites, redes sociais, apps e opções de entretenimento voltadas para o público LGBT.

Mesmo com alguns desafios encontrados pelo empresário, ele tem conseguido prosperar com o novo projeto e está superando as adversidades de viver em um país preconceituoso.

Fonte: SITE:ONNDA

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

POUSADA LGBT EM PORTO DE GALINHAS EM RECIFE

Pousada das Bromélias Porto de Galinhas/PE Gay-friendly
FOTO: ATHOSGLS.COM
A recém-inaugurada Pousada das Bromélias está numa localização privilegiada, a 100 metros do mar cristalino de Porto de Galinhas, próximo à melhor área para mergulho. Em menos de 10 minutos caminhando tranquilamente chega-se no centro com as feirinhas e os restaurantes, e às jangadas, que o levarão às piscinas naturais, onde você vai se impressionar com o colorido e o exotismo dos peixinhos.

Em frente a um belíssimo coqueiral, a propriedade oferece estacionamento privativo em seu interior, além de uma Internet de alta velocidade em todas as áreas. Tudo gratuito.

Durante a estadia, o hóspede poderá relaxar em uma piscina grande ao ar livre ou mesmo descansar em um lounge sob um grande quiosque com redes e acomodações projetadas para seu conforto.

Todos os apartamentos dispõem de ar condicionado, TV digital, frigobar e banheiro com ducha aquecida. Isso sem contar com lençóis novinhos e de excelente qualidade.

O café da manhã da Pousada das Bromélias é um item à parte: você poderá desfrutar um buffet delicioso que inclui quitutes da culinária pernambucana como macaxeira, cuscuz, tapiocas feitas na hora, sucos regionais, além de bolos, iogurtes e frutas variadas. Os temperos vêm direto da horta orgânica plantada na própria pousada. À tarde ofereceremos chá e café com biscoitos como cortesia.

O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional do Recife, Guararapes – Gilberto Freyre. De lá você chega à pousada em 40 minutos por uma estrada nova e segura.
Nossa recepção está aberta 24 horas para fazer seu check-in.

Na Pousada das Bromélias você encontra tranquilidade e conforto. Tudo para que sua estadia aqui seja mais que perfeita. Afinal, após passear por Porto de Galinhas e desfrutar de todos os seus encantos você precisa relaxar…



Pousada das Bromélias – (81) 3552-2409 / 2649 – 99309-4168 (WhatsApp)

– Estrada de Maracaípe, 2500 – Praça 14 – Porto de Galinhas

FONTE: SITE ATHOSGLS.COM

SAM AMITH E SEU NOVO RELACIONAMENTO


Sam Smith fala sobre sexualidade e que já foi apaixonado por um homem



Sam Smith é um dos maiores cantores do pop atual, ele tem 25 anos de idade em 2015 foi o maior ganhador do Grammy Awards, ele tem uma voz muito boa e seu álbum foi um sucesso. Discreto, pouca gente sabia que Sam é gay, muitos ficaram sabendo somente agora que ele está namorando com o ator Brandon Flynn da série 13 Reasons Why.

Por conta disso o cantor foi escolhido para ser a capa da revista revista fashion V Magazine, que é sobre arte, moda e cultura, “Ele é exatamente a voz de liberdade que precisamos agora”, diz a revista em comunicado enviado à imprensa.

O artista fez umas fotos para a revista e deu uma entrevista, sobre sexualidade ele disse: “Eu me tornei um homem gay propriamente dito nos últimos anos. Quando escrevi o primeiro álbum, eu estava apaixonado por um homem heterossexual. Ele não me amava de volta, e eu estava confortável com meu desejo. Com esse novo álbum, eu me tornei um homem gay”. Ele usou o termo tornei para dizer que ele se aceitou gay nos últimos anos, pois antes não era assumido.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

GENERO NÃO É IDEOLOGIA


Gênero não é ideologia: explicando os Estudos de Gênero
Georgiane Garabely Vázquez

Doutora em História, feminista e professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR)


Nos últimos anos, pesquisadores e pesquisadoras dos Estudos de Gênero vêm sofrendo uma série de ataques (alguns, violentos) contra as temáticas que estudam e problematizam. A princípio, nada de novo, uma vez que os Estudos de Gênero foram durante muito tempo marginalizados por setores dentro das próprias universidades. No entanto, o aumento da propagação de discursos equivocados sobre o campo nos últimos anos, especialmente no Brasil, chama a atenção para um de seus principais combustíveis: a desinformação.
A fim de desfazer certas confusões – algumas mal-intencionadas – proponho discutir o que é, afinal de contas, o conceito de gênero. De uma forma simples, direta e acadêmica, pretendo contribuir para um debate bastante pertinente tanto no campo das pesquisas como nos debates públicos que ocorrem pelo país.

Gênero e Feminismos
Não é possível entender o que são Estudos de Gênero sem compreender o movimento feminista, que começa no cenário internacional no século XIX e reivindica direitos civis para as mulheres. É muito reconhecida a luta pelo direito ao voto, mas é importante lembrar que essa não era a única reivindicação – as mulheres tinham pouco direitos e muito pelo que lutar. A mulher casada, por exemplo, era considerada pela lei brasileira “incapaz” e sob tutela do marido – o que somente foi alterado na legislação em 1962, com a Lei 4.121.

Diversidade e respeito são questões importantes na perspectiva social dos Estudos de Gênero. Foto: Pixaby.

No espaço universitário, os feminismos – no plural devido à heterogeneidade do movimento – iniciaram uma trajetória em meados do século XX. Na História, por exemplo, a incorporação da categoria mulher está relacionada a todo um movimento historiográfico de renovação no campo de conhecimento. A história demográfica, a história da família e a ideia de uma história “vista de baixo”, na qual também deveriam ser contadas as vidas de pessoas comuns, de operários e operárias, de camponeses e camponesas, entre outros, contribuíram significativamente para a compreensão de que era necessário se escrever sobre Mulher – nesse primeiro momento ainda no singular, ou seja, ainda pensada como uma categoria homogênea.1

Entre o fim dos anos de 1970 e o início da década de 1980 as historiadoras feministas – principalmente ligadas ao feminismo norte-americano – começaram a problematizar as particularidades que existiam entre elas próprias. A categoria Mulher já não dava conta de explicar a multiplicidade de experiências e subjetividades. Joana Maria Pedro argumenta que as mulheres negras, particularmente, questionaram o gesto excludente da escrita da História das Mulheres, revelando as fraturas internas não só da História, mas do próprio feminismo acadêmico ao mostrar as armadilhas e ilusões da categoria Mulher. Desde então, feministas como Angela Davis e Bell Hooks, colocaram o dedo na ferida ao dizer que as mulheres não viviam da mesma forma a experiência de ser mulher. Outras variáveis precisavam ser levadas em consideração, como classe, cor, escolaridade, dentre outros aspectos que precisavam ser compreendidos.

Gênero: que negócio é esse?

É neste contexto que chegamos à questão do uso da palavra Gênero no final da década de 1980. Quando Joan Scott publicou seu famoso artigo “Gênero: uma categoria útil de análise”, na American Historical Review, em 1986 (clique para ver o original em inglês e traduzido para o português em 1990), ela visava demonstrar que a imensa produção da História das Mulheres havia chegado a um impasse: ou ficava numa categoria suplementar ao mainstreamhistoriográfico, ou forçava uma transformação no interior da disciplina e do conhecimento histórico. Defendendo a segunda posição, Scott então propõe o gênero como categoria de análise e não como um tema ou um objeto. E como categoria, ela propõe a perspectiva de gênero para análise, inclusive, das estruturas e dos discursos políticos:

O gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e criticado. Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou divina. Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; pôr em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro (SCOTT, 1990, p.92).

Scott aponta, de maneira muito interessante, para um dos eixos mais polêmicos que os Estudos de Gênero enfrentam hoje no Brasil. Não se trata de negar as diferenças sexuais e corporais entre homens e mulheres, mas de compreendê-las não como naturais e determinadas, mas como relações sociais e de poder, que produziram hierarquias e dominação. Para Scott, gênero é a organização social das diferenças sexuais. É um saber que estabelece significados para as diferenças corporais.

Já em 1989, Judith Butler publica “Gender Trouble“, que no Brasil foi lançado em 2003 com o título “Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade“, mostrando o caráter performativo do gênero. Nele, Butler questionou a ideia de que sexo está exclusivamente ligado à biologia e de que gênero relacionado à cultura, como o debate era apresentado até aquele momento por boa parte das pesquisadoras e pesquisadores da área. Ela questionou a ideia de que o gênero fosse uma espécie de “interpretação cultural do sexo”.

Para Judith Butler, a ideia de performatividade de gênero compreende a noção de que sexo e gênero são discursivamente criados e que, ao se desnaturalizar o sexo, deve-se também desnaturalizar o gênero. Portanto, não se trata de negar a existência de sexo ou de gênero, mas de historicizar tais diferenças, procurando analisar as estratégias discursivas que as consolidaram. Nesse ponto, a meu ver, encontra-se uma das contribuições mais significativas da obra de Judith Butler: dar visibilidade ao fato de que existem corpos que “importam” – corpos enquadrados no sistema heteronormativo – e corpos que “não importam” – o que a autora chama de corpos abjetos. Esses, dentro da lógica binária, podem ser vistos como “corpos desviantes”, culturalmente inintelegíveis e que ameaçam as estruturas de poder. Pessoas gays, lésbicas, transexuais e intersexuais acabam por demarcar fronteiras que não deveriam ser cruzadas dentro do sistema heteronormativo e, dentro desse sistema excludente, seus corpos não são aceitos, ou melhor, a existência dessas pessoas não é aceita. Tal exclusão acabou por colocar em risco a vida dessas pessoas, gerando intolerância, mortes e inúmeras outras violências.

Assim, Butler propôs a reflexão sobre as armadilhas na naturalização do gênero. De lá para cá, se passaram 30 anos. E todo esse período foi de muita luta para a consolidação de um campo de investigação acadêmica.2

A expressão “ideologia de gênero”, que tanto tem sido empregada nos dias de hoje para criticar os Estudos de Gênero, não é uma categoria acadêmica ou um objeto de pesquisa. Como vimos, os pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam o entendem justamente no contrário: que gênero não é uma ideologia. Para eles, a expressão “ideologia de gênero” é estranha, uma anomalia. Quem fala (e muito) em “ideologia de gênero” são os movimentos conservadores – muitas vezes com explicações falsas e sem fundamento.

Estudos de gênero hoje

Os Estudos de Gênero nunca tiveram como objetivo modificar a sexualidade de ninguém – até porque os pesquisadores e pesquisadoras da área não acreditam que a orientação sexual ou a identidade de gênero das pessoas sejam modificáveis como querem fazer crer seus detratores. Nunca defenderam pedofilia ou incentivaram a erotização infantil. Nunca foram “ideologia”.

Estudar Gênero significa estabelecer um recorte sobre aspectos da realidade social existente – no presente e/ou no passado – que têm como peça fundamental a organização de papeis sociais baseada numa imagem socialmente construída acerca do que foi consolidado como sendo masculino ou feminino por exemplo. Portanto, procura compreender como a ideia de uma masculinidade hegemônica influencia nas relações e restringe as opções sociais de mulheres, de crianças e dos próprios homens, e propor estratégias de libertação. Aqui, nos Estudos de Gênero, estão as pesquisas sobre violência doméstica, violência sexual, feminicídio, desigualdade econômica e outras assimetrias relacionadas às desigualdades de gênero.

Aliás, os Estudos de Gênero possuem como uma de suas principais características a interdisciplinaridade, o que amplia seus temas de pesquisa. Diferentes áreas, não só das Ciências Humanas, mas também as Ciências Sociais Aplicadas, as Ciências da Saúde e as Ciências Exatas vêm se dedicando às pesquisas em Gênero.

Trata-se, ainda, de respeitar as diferenças sexuais e enxergar sujeitos históricos que têm sido apagados das narrativas históricas: gays, lésbicas, trans, intersexuais e bissexuais. Significa compreender que o “mundo privado” também é político e que, portanto, o direito à cidadania deve efetivamente ser de todas, todos e todes.

Pesquisas sobre sexualidades existem dentro dos Estudos de Gênero, porém – e parece ser necessário repetir – não se trata de conspirar para mudar a orientação sexual de ninguém. As pesquisas sobre sexualidade variam em quantidade proporcional e, na maioria das vezes, procuram analisar trajetórias, sociabilidades ou mesmo subjetividades dos indivíduos relacionando tais conceitos à sexualidade – sejam os indivíduos heterossexuais ou não.

Também são temas dentro dos Estudos de Gênero: a maternidade, os sentimentos, a religiosidade, a assistência, a participação política, os racismos, as interseccionalidades e o próprio movimento feminista, isso só para citar algumas poucas áreas.

Não existe ideologia de gênero! E se os Estudos de Gênero puderem impactar de forma transformadora em nossa sociedade, será na construção de um mundo mais justo e igualitário. Um mundo em que meninas não sejam mortas por namorados. Um mundo sem violência doméstica, sem exploração sexual. Um mundo em que ninguém tenha medo da igualdade de direitos e deveres.

Notas

1 É importante destacar, assim como fez Joana Maria Pedro (2011), que não existe, pelo menos no Brasil uma total linearidade entre as categorias mulher, mulheres, gênero. Tais palavras/conceitos/categorias, transitam em títulos de artigos e projetos variados, sem um rigor cronológico.

2 Os Estudos de Gênero hoje figuram como uma das áreas mais consolidadas nas universidades internacionais e brasileiras. No Brasil contam com revistas especializadas de alto impacto como a REF (Revista de Estudos Feministas) vinculada à UFSC e os Cadernos Pagu, da UNICAMP, dentre inúmeras outras especializadas no tema. Além disso, a área já possui um curso de bacharelado específico (Bacharelado em Gênero e Diversidade, na UFBA), disciplinas de graduação e pós-graduação em várias áreas, além de inúmeros projetos de pesquisa e extensão.

Referências Bibliográficas

ALVES, B. PITANGUY, J. O que é feminismo. 8aed. São Paulo: Brasiliense, 2003

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. 8aed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2015.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade. v.lS, n.2, jul./dez. 1990.

PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o Debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. HISTÓRIA, São Paulo, v.24, N.1, P.77-98, 2005.

________. Relações de Gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea. Topoi, v. 12, n. 22, jan.-jun. 2011, p. 270-283.




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

SOGRO SE APAIXONA PELO GENRO

Homem troca a mulher pelo sogro no estado Espírito Santo cidade de vila velha

Oswaldo Nunes Bissoli, 37 anos, comerciante e persona non grata na Família Oliveira Lafaiette. O estopim para o ódio se deu a partir da revelação que genro e sogro mantinham relações íntimas em segredo e desejam tornar público o amor que compartilhavam.


Antonio Novaes Lafaiette, 60 anos, bancário e pai de três filhas surpreendeu amigos e familiares ao abandonar o lar onde viveu por 32 anos para viver com Oswaldo este amor ‘proibido’. Natália Oliveira Lafaiette, 59 anos, aposentada e abandonada está à base de ansiolíticos desde que soube do fato.

As famílias que moram no município de Vila Velha no Espírito Santo nunca suspeitaram que a amizade entre genro e sogro transcendesse os limites fraternais. Ambos durante anos cultuavam o hábito de pescar e por isso viajavam pelos recantos mais belos do Brasil em busca de rios em que pudessem colocar suas varas.

A impactante descoberta se deu quando Oswaldo pediu para seu cunhado A.O.L. 17 anos formatasse seu computador. Curioso o jovem decidiu “conhecer melhor” o computador antes de realizar o serviço. Neste momento ele se depara com uma pasta repleta de fotos íntimas do sigiloso casal.

Karina Oliveira Lafaiette 35 anos, professora e esposa traída, num momento de fúria decidiu enviar as fotos íntimas deles para amigos e familiares do casal e hoje responde a um processo por violação de privacidade. Quem viu as fotos diz que o comerciante possuía uma ‘pequena empresa’ enquanto o seu sogro era detentor de um ‘grande negócio’.

Fonte: Rondônia Infoco

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

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