Com o tema "Coração não tem preconceitos. Tem amor", o Rio recebe domingo, em Copacabana, a 17ª Parada do Orgulho LGBT. Considerada pela Riotur o terceiro maior evento turístico da cidade, a organização espera receber ao menos 1 milhão de pessoas. Ao todo, 13 trios elétricos irão percorrer a orla, com concentração marcada para às 13h em frente ao Posto 5.
Para Júlio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, responsável pela organização evento, a Parada mostra que a população compreende que a homossexualidade não é uma perversão nem uma opção. "A Parada vai além da festa e da alegria. Ela traz a reflexão para a sociedade de que atrás do peito ou do silicone de cada ser humano bate um coração", reflete.
Ele lembra que a homofobia é uma realidade que atinge a todos, independente de sua sexualidade - apenas no ano passado, afirma Moreira, 266 homossexuais foram assassinados no Brasil por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero.
Abrindo caminho a frente da Parada, virá o movimento "Mães da Igualdade", composto por mães de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, a fim de sensibilizar a sociedade para o respeito e a inclusão da comunidade LGBT.
A partir das 9h, tendas com serviços, que vão desde assistência jurídica gratuita até orientação vocacional, estarão à disposição da população. Serão distribuídas cerca de 300 mil camisinhas masculinas, sachês de gel e camisinhas femininas, além de materiais informativos sobre cidadania e incentivo a testagem voluntária do status sorológico do HIV. Também haverá vacinação gratuita contra hepatite B.
Ao todo 350 guardas municipais, 450 policiais militares e 300 seguranças particulares irão patrulhar a orla. A Avenida Nossa Senhora de Copacabana será fechada para o trânsito da 0h de sábado até às 22h de domingo. A organização recomenda que os participantes dêem preferência ao transporte público e evitem levar objetos de valor e garrafas de vidro ao evento.
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