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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

PESSOAS TRANSGÊNEROS E TRANSEXUAIS PROCURAM CARTÓRIOS PARA MUDAR NOME

MUDANÇA DE NOME E GÊNERO

Mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022. O dado é 70% maior que em 2021, quando ocorreram 1.863 alterações, segundo dados compilados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

A notícia de que mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022 é um sinal importante do aumento da visibilidade e do reconhecimento das pessoas trans no país. Essa é uma conquista significativa, pois permite que as pessoas trans possam ter seus nomes e gêneros de acordo com sua identidade de gênero, o que é fundamental para o seu bem-estar e segurança.

As alterações de nome e gênero são uma das formas mais comuns de reconhecimento da identidade de gênero das pessoas trans. Isso porque muitas pessoas trans sentem que seus nomes e gêneros atribuídos no nascimento não refletem quem elas realmente são, e fazer essa mudança pode ser um importante passo para a afirmação de sua identidade de gênero.

No Brasil, o processo de alteração do nome e gênero é relativamente simples, e pode ser feito através de uma petição judicial ou extrajudicial. A petição extrajudicial é a opção mais comum e mais rápida, e pode ser feita diretamente no cartório, sem a necessidade de um advogado. Apenas é necessário apresentar alguns documentos, como um laudo médico ou psicológico que comprove a identidade de gênero da pessoa.

Ainda que a mudança de nome e gênero seja relativamente simples no Brasil, muitas pessoas trans ainda enfrentam preconceito e discriminação no processo de reconhecimento de sua identidade de gênero. Isso pode incluir dificuldades em obter os documentos necessários para o processo, ou mesmo o preconceito de alguns cartórios e juízes que podem negar a petição.

Por isso, é importante que sejam tomadas medidas para garantir que as pessoas trans tenham seus direitos reconhecidos e protegidos. Isso inclui ações como a sensibilização dos profissionais envolvidos no processo de reconhecimento da identidade de gênero, a garantia de acesso aos serviços de saúde e psicológicos especializados, e a luta contra o preconceito e a discriminação.

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