RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIDADES COM MENORES ÍNDICES DE HOMOFOBIA PARA O GAY VIVER

AS 10 CIDADES DO MUNDO  COM MELHORES TOLERÂNCIAS PARA GAYS



1. São Francisco, EUA



A cidade de Harvey Milk, dos bondinhos, de bandeiras gays hasteadas em sua principal avenida, São Francisco é a mais importante capital gay dos EUA, além de ser, é claro, o centro financeiro e cultural mais importante do estado da Califórnia. A cidade litorânea viu seu lado LGBTT florescer junto aos hippies e à cultura jovem nos anos 60-70, época em que Harvey Milk entra na política – e sai morto, infelizmente – e o bairro deCastro se firma como a vila gay da cidade, fazendo de São Francisco o principal centro da cultura gay no país americano. Com a derrota da Proposition 8, que impedia casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a cidade volta a ocupar o primeiro lugar dessa lista e ganha, facilmente, o título de melhor cidade no mundo para ser LGBTT.



2. Berlim, Alemanha



Pode ter levado 75 anos, mas a capital alemã pode aproveitar de novo a cena inclusiva LGBTT que Cristopher Isherwood (assista Christopher and His Kind) descreveu tão apaixonadamente em seu memorial de 1939, “Adeus a Berlim”. Talvez o doloroso período de regência nazista e segregação torne a cidade ainda mais atraente para pessoas com estilos de vida alternativos – você tem que ser original para querer morar lá. As construções magnificamente restauradas do século XIX, os grandes boulevards e o famoso parque e área verde integram o cenário perfeito para a cultura LGBTT. O prefeito de Berlim é gay, a boate Kit Kat existe, e o primeiro asilo exclusivo para homossexuais idosos(as) – o Asta Nielsen Haus – abriu as portas há alguns anos.



3. Copenhague, Dinamarca



Em 1989 a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer uniões registradas entre casais do mesmo sexo, e essa foi só a última decisão progressista em um país com um longo histórico de tolerância. A vida LGBTT é completamente integrada à pequena e sofisticada Copenhague, que tem seu próprio centro gay e arquivo, uma grande variedade de bares, boates (incluindo a Jailhouse, onde os funcionários ficam vestidos de uniformes policiais) e praias próximas ao porto. Há umaParada Gay anual em março e um festival de filmes gays, e em 2009 Copenhague foi a cidade-sede do World Outgames – uma competição atlética séria para homens e mulheres homossexuais.



4. Londres, Reino Unido



A vida gay era rica e tolerada por séculos na capital britânica, até que os resultados do julgamento de Oscar Wilde fez gays se esconderem por quase 100 anos. Nas décadas seguintes à legalização da homossexualidade em 1967, leis de direitos iguais e campanhas de pessoas importantes tornaram Londres uma das cidades mais prominentes do mundo quando o assunto é tolerância. A cena LGBTT é muito visível noSoho, mas a vida gay está integrada aos distritos e tem pontos importantes em Brixton,Hampstead, Hackney e Vauxhall. Agora que casais do mesmo sexo podem celebrar uniões civis e adotar, famílias gays tornaram-se realidade em muitos dos distritos de Londres.



5. Amsterdã, Holanda



Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país no mundo a legalizar o casamento igualitário. Não surpreendentemente, a vida queer floresceu nessa nação de liberdade sexual, e em nenhum lugar mais do que na capital cultural de Amsterdã. A cidade tem seu próprio Pink Point, um centro de informações para gays e lésbicas situado perto daCasa de Anne Frank, e próximo a ele fica um monumento dedicado à promoção dos direitos LGBTT – o Homomonumento -, inaugurado em 1987. O primeiro hotel gay de Amsterdã, o Golden Bear, está aberto em Kerkstraat desde 1948, e a cultura LGBTT da cidade é mais visível nessa rua e em volta de Rembrandtplein.



6. Barcelona, Espanha



A reputação dessa cidade quanto à sua atitude tolerante ao lifestyle gay vai desde os anos da ditadura de Franco, quando a homossexualidade era ilegal na Espanha mas encontrava uns cantos de aceitação por lá. Hoje em dia, todo o espectro da cultura gay – de jovens inteligentes às glamourosas travestis vistas em Tudo Sobre Minha Mãe, deAlmodóvar – é visível nas ruas, particularmente nos boulevards amplos do Eixample e nas vielas ambientadas de El Raval. A Espanha moderna está compensando pelos anos de trevas, e agora tem uma das mais abertas legislações no mundo para casais do mesmo sexo, incluindo direitos iguais no casamento e adoção.





7. Paris, França



Embora tenhamos visto infelizes manifestações de repúdio e preconceito na Cidade da Luz, a cidade de Proust e Edith Piaf é um ambiente propício para uma vida que e florescente. Um quarteirão comercial LGBTT é agora bem estabelecido em volta do distrito Marais, mas uma vida noturna mais underground e picante para casais do mesmo sexo pode ser encontrada no judiado Pigalle e até no Bois de Boulogne (leia os memoriais de Rupert Everett para detalhes de arregalar os olhos). Mulheres são especialmente bem servidas em Paris, com bares lésbicos chiques como o Alcantara Café, eventos como festivais cinematográficos só para mulheres e arquivos culturais lésbicos. Locais de peregrinação gay na cidade incluem os túmulos de Oscar Wilde eGertrude Stein, ambos no cemitério Père Lachaise.



8. Mykonos, Grécia



Essa pequena ilha egeia tornou-se famosa nos anos 60 pela tolerância e vida noturna intensa que oferecia aos LGBTT. Apesar da competição com outras ilhas de festa comoIbiza, Mykonos ainda atrai hordas de turistas gays que aproveitam a aceitação de suas boates e praias. O nome da ilha é em homenagem a Mykons, neto de Apollo, e Delos, uma ilha próxima, local de nascimento de Apollo e Artemis, é uma de suas maiores atrações. A homossexualidade foi legalizada na Grécia em 1951, e a prostituição masculina em 2006. O fato de que as raízes da história dos homossexuais sejam normalmente traçadas a partir da Grécia antiga é definitivamente um dos motivos que trazem os gays até Mykonos.



9. Nova York, EUA



A cidade de Quentin Crisp e Judy Garland é, definitivamente, uma capital gay do mundo. É um lugar onde homens e mulheres LGBTT de todas as idades e etnias são tão integrados no trabalho e cultura política que a sexualidade deles é, frequentemente, a característica menos significante. Distritos gays óbvios incluem Greenwich Village, onde os protestos de Stonewall de 1968 começaram, Upmarket Chelsea e a mais gasta East Village. Além do East River, o Brooklyn é o novo lar de muitos gays artísticos e famílias de núcleo lésbico. A tolerância é a norma, mas é aconselhável tomar cuidado em regiões como o Harlem e o Central Park durante a noite. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em julho de 2011.



10. Sydney, Austrália

As coisas mudaram muito desde a primeira marcha de Mardi Gras que houve em Sydney em 1978. Homossexualidade era ilegal na província de New South Wales até1984, e muitos dos 53 manifestantes que foram detidos perderam seus empregosquando suas fotos apareceram nos jornais. Tais coisas são inimagináveis agora que gays e lésbicas são integrados em cada esfera da vida de Sydney, e o Mardi Gras é um festival de três semanas, a maior festa do país. A rua Oxford começou a se desenvolver como um distrito gay nos anos 60 e hoje é a região mais visivelmente gay da cidade. Infelizmente, casamentos entre pessoas do mesmo sexo ainda não são honrados na lei federal.

FONTE: AGENCIA LGBT BRASIL

A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO E HOMOFOBIA

DEPOIMENTO DE UM SERVIDOR COM A IMPOSIÇÃO DA LEI DA MORDAÇA (BOCA CALADA PARA GAY)


Eu vivo essa situação em um ambiente que outrora era acessível, hoje com mudanças em seu quadro funcional venho recebendo a indiferença principalmente quando não sou mais coerente com as atitudes de deboche que levava na brincadeira, deixei de “puxar o saco deles” como se diz no ditado popular busquei com psicóloga orientação para lidar com mais essa nova situação vinda de pessoas estranhas ao convívio na unidade que trabalho. Eu não posso me expressar, vivo na lei da mordaça,  as suas ações homofobias de meus algozes não são verbais mais por gestos e indiferenças e desprezos, por isso peço a essa organização sindical uma avaliação de minhas ações como servidor e possível transferência para outra unidade, pois psicologicamente não tenho mais harmonia nem vigor físico para aceitar essas atitudes a minha pessoa como cidadão e cumpridor  de suas tarefas como trabalhador.

DEPOIMENTO DE PESQUISADORES SOBRE ASSÉDIOS E HOMOFOBIAS

É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho. Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação. Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
No contexto organizacional, o indivíduo gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham.
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme impossível seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.



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domingo, 25 de agosto de 2013

A LUTA DA CLASSE LGBT CONTRA O PRECONCEITO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Pesquisa revela preconceito contra homossexuais no mercado de trabalho brasileiro


Contratar homossexuais ainda é um tabu no mundo corporativo. É o que aponta uma pesquisa realizada neste ano pelo site  

Conforme dados do estudo realizado em 30 empresas, com 400 entrevistados, 38% das organizações têm restrições veladas para não contratar homossexuais, e 22% creem que a discriminação depende da área e da vaga desejada, já que a efetivação pode ser influenciada pelo perfil buscado.
O levantamento demonstra, ainda, que 54% dos consultados afirmam que a homofobia existe, apesar de não ser assumida. Apenas 3% dos entrevistados acreditam que o problema não ocorre mais, e 21% garantem que, com o passar dos anos, o preconceito diminuiu.
Para Carlos Magno, da Associação Brasileira de Lésbicas Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT)  - o preconceito realmente existe e não tem diminuído - e o pior, tem ocorrido com mais frequência:

"A homofobia não está só relacionada à violência física. Ela manifesta-se também nos tratamentos diferenciados, na falta de respeito com as diversidades sexuais... muitos homossexuais são aceitos em serviços de call center e, embora a maioria das pessoas ache bacana essa oportunidade, ao meu ver, não deixa de ser uma forma de discriminação, pois, nesse tipo de trabalho, a pessoa não tem contato direto com o público. Será que a empresa também a efetivaria para exercer outra função ou ocupar outro cargo?".

Segundo uma lista divulgada pela revista "Fortune", todas as cem melhores empresas para se trabalhar possuem iniciativas de políticas contra a homofobia no ambiente de trabalho, fornecendo orientação sexual e benefícios de saúde para parceiros do mesmo sexo.

fonte: www.muza.com.br

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ESTUDOS SOBRE O HOMOSSEXUAL NO TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO, HOMOFOBIA E VIOLÊNCIA NO TRABALHO

A homossexualidade é tema constante de piadas e de  desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.
Violência envolve a capacidade de alguém – o agressor – de tirar de outrem – o agredido – algo que lhe é importante em algum sentido. Instala-se uma condição de desigualdade que permite àquele privar este de algum aspecto que lhe é caro.
Como cidadãos. “A violência nos impede não apenas de ser o que gosta-ríamos de ser, mas, fundamentalmente, de nos realizar como homens”
Neste artigo se explora basicamente um tipo de violência, a violência
Moral. Esta variante tem como um dos seus principais representantes o assédio
Moral, que pode ser compreendido como “toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo, por comportamentos, palavras, atos, gestos e escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho” . É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho.
Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por  manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação.
Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
A problemática da violência moral adquire contornos dramáticos quando a
homofobia – qualquer tipo de ato discriminatório, mesmo sem violência física – entre em cena. A homofobia é um dos problemas sociais brasileiros menos estudados, sendo assassinados, anualmente, mais de 2.000 homossexuais no país pela sua orientação sexual (GGB). Apesar de alarmante, esse número é possivelmente maior, tendo em vista a carência de levantamentos específicos.
Os crimes de ódio contra homossexuais, além de constituírem desrespeito aos direitos humanos não ocorrem apenas sob a forma de homicídios, mas também por atos de violência moral, como ataques verbais proferidos por autoridades dos três poderes. Não são raras, também, as declarações de políticos e religiosos que comparam homossexuais a animais, preconceitos que consideram o indivíduo gay como aberração da natureza, e a homossexualidade, uma doença que precisa ser “curada”

Associada ao machismo, à baixa escolaridade e à impunidade, a homofobia se reproduz em diversas esferas sociais, provocando a estigmatização do indivíduo gay. No meio organizacional, a situação não é diferente, sendo observada

JORGE MOTT.
De acordo com Mott (2006, p.510), “Em muitos manuais de Sexologia Forense e Medicina Legal ainda hoje utilizados em nossos cursos de Direito,  a homossexualidade continua sendo preconceituosamente referida como ‘homossexualismo’e ‘pederastia’, conceituada como parafilia, anormalidade, patologia”. Daí a rejeição ao termo homossexualismo e adoção do termo homossexualidade, ainda que haja divergências consideráveis  a respeito deste termo, associada à orientação sexual, e não a uma perspectiva social e política mais ampla.

Uma manifestação recente na cultura da força da sexualidade, de acordo com Jorge (2007, p.42), foi a tentativa da governadora do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho “de instaurar pelo Estado o tratamento gratuito para os homossexuais que quisessem se curar. Trata-se do projeto de lei nº 717/2003, proposto pelo deputado estadual evangélico Edino Fonseca. Os maiores de idade poderiam buscar tratamento ‘voluntariamente’ e os menores, pela vontade dos pais! Tal projeto, que parte do pressuposto de que a homossexualidade é uma doença  que pode – e portanto, deve – ser tratada, aliando os preconceitos dos evangélicos filiados à  Assembléia de Deus às forças repressivas do
“Estado, não obteve aceitação e foi repudiado na medida em que alguns segmentos da cultura manifestaram-se intensamente por meio de artigos na imprensa e por protestos na Câmara”. Distintas formas de discriminação do diferente e de recusa do outro, o que se estende aos homossexuais, que se vêem muitas vezes desamparados em situações de preconceito e atos discriminatórios, velados ou explícitos, em que são limitadas as possibilidades de ascensão profissional, de relacionamentos sociais, e de inserção mais ampla nas organizações.
A homofobia pode ser compreendida como “representando sentimentos emocionais de ansiedade, aversão, raiva, desconforto e medo que heterossexuais podem experimentar em contato com pessoas homossexuais” (SERDAHELY;
(ZIEMBA, 1984, p.110). A discriminação do gay no ambiente de trabalho leva a que os indivíduos mantenham sua orientação sexual  in closeted ocultando sua própria identidade, acarretando desdobramentos físico se emocionais. Estudos que permitam compreender as dinâmicas sociais relacionadas ao homossexual nas organizações, assim, são necessários para se levantar propostas de medidas de prevenção e de combate à violência e à estigmatizarão do homossexual na sociedade contemporânea, o que inclui as organizações.
O indivíduo gay está, em muitos casos, em situação fragilizada nas organizações, tenha ou não a sua orientação sexual revelada, o que inclui situações de constrangimento e de humilhação, como piadas homofóbicas, discriminação e desigualdade de tratamento em questões associadas à ascensão na carreira. Croteau
(1996) observa que o medo da discriminação é um dos principais fatores experimentados pelos homossexuais no ambiente de trabalho. E esta vivência emocional dolorosa pode, como discute Dourlen (2005, p.85), atingir a representação (consciente e inconsciente) “que o indivíduo possui de si mesmo. Ele é o sintoma
de uma ferida narcisista que significa uma diminuição da estima de si, do sentimento de unidade interior, de integridade; é capaz  de desintegrar a vida psíquica, desvelando a vulnerabilidade do indivíduo”. A tensão oriunda dessas práticas insere o indivíduo em um estado de confusão e de sofrimento que, não raras vezes, culminam em seu adoecimento, por mais que utilize estratégias de defesa na manutenção da sua normalidade psíquica.
Além de sua história pessoal na aceitação da homossexualidade, o indivíduo gay se vê envolvido em circunstâncias de aviltamento ou, como sustenta Ansart (2005, p.15), vivencia situações humilhantes, “uma  agressão na qual o sujeito
(“indivíduo ou coletivo) fere, ultraja uma vítima sem que seja possível uma reciprocidade”. No momento em que o homossexual é preterido em um processo de promoção por conta de sua orientação sexual, ele se sente constrangido frente aos colegas e perante si mesmo, vulnerável e inseguro,  sem referências e sem saberá quem recorrer (BARRETO, 2003).
No contexto organizacional, o indivíduo  gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham. Benefícios, como plano de saúde para os parceiros, são freqüentemente negados, apesar da tendência de mudança em várias empresas, líderes de mercado
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme um possível  seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.

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FONTE:HOMOFOBIA E VIOLÊNCIA NO TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL Marcus Vinicius Soares Siqueira
Luiz Alex Silva Saraiva
Alexandre de Pádua Carrieri
Helena Karla Barbosa de Lima
Augusto José de Abreu Andrade

veja segunda parte sobre discriminação e homofobia no trabalho

HOMOFOBIA

A LUTA CONTRA A HOMOFOBIA


A homofobia é o termo usado para designar o preconceito e aversão aos homossexuais. Atualmente a palavra é usada para indicar a discriminação às mais diversas minorias sexuais, como os diferentes grupos inseridos na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e intersexuais). A repulsa e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e amorosa representam uma ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal.   
Muitas vítimas de homofobia sentem-se impelidas a reprimir sua orientação sexual, seus hábitos e seus costumes, sendo freqüente a ocorrência de casos de depressão. É importante salientar que todo ser humano, independente de sua sexualidade, tem o direito ao tratamento digno e a um modo de vida aberto à busca de sua felicidade. A procura de ajuda psicológica e da Justiça é essencial para que a discriminação homofóbica afete da menor maneira possível a vida das vítimas.
A Constituição Federal brasileira não cita a homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo fundamental da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”.  É essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no item “outras formas de discriminação” sendo considerada crime de ódio e passível de punição.
Através da Lei Estadual 10.948/2001, o estado de São Paulo estabeleceu diferentes formas de punição a diversas atitudes discriminatórias relacionadas aos grupos de pessoas que tem manifestação sexual perseguida por homofóbicos e intolerantes. Atualmente está em tramitação no Congresso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 que tem como proposta a criminalização da discriminação gerada por diferentes identidades de gênero e orientação sexual.

A expressão homofóbica pode se dar das mais variadas formas. Em alguns casos a discriminação pode ser discreta e sutil, entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais. Qualquer que seja a forma de discriminação é importante a vítima denunciar o acontecido. A orientação sexual não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.
  •  o agressor costuma usar palavras ofensivas para se dirigir à vítima ou aos LGBTI como um todo;
  •  muitas vezes o agressor não reconhece seu preconceito e trata as ocorrências de discriminação como brincadeiras;
  •  é comum o agressor fazer uso de ofensas verbais e morais ao se referir às minorias sexuais;
  •  a agressão física ocasionada pela homofobia é comum e envolve desde empurrões até atitudes que causem lesões mais sérias, como o espancamento;
  • o agressor costuma desprezar todas as formas de comportamento da vítima, considerando-os desviantes da normalidade;
  •  o homofóbico costuma se dirigir à vítima como se esta fosse inferior, nojenta, degradante e fora da normalidade;
  • é costume do homofóbico a acusação de que as minorias sexuais atentam contra os valores morais e éticos da sociedade;
  • o agressor costuma ficar mais agressivo ao ver explícitas demonstrações amorosas ou sexuais que fogem ao padrão heteronormativo (por exemplo: mãos dadas, beijos e carícias)
  • o agressor costuma negar serviços, promoção em cargos empregatícios e tratamento igualitário às vítimas
Não há justificativas para qualquer tipo de discriminação causada pela homofobia. Os LGBTI têm direito à expressão amorosa e sexual, e a explicitação desta não é desculpa para um comportamento agressivo. É muito importante denunciar qualquer tipo de atitude homofóbica. Toda Delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Além de ser um direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de ocorrência. Através da denúncia protege-se não apenas uma vítima, mas todo um grupo que futuramente poderia ser atacado.

A vítima deve exigir seus direitos e registrar um Boletim de Ocorrência. É de essencial importância buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada. Em caso de agressões físicas, a vítima não deve lavar-se nem trocar de roupa, já que tais atos deslegitimariam possíveis provas que devem ser buscadas através de um Exame de Corpo de Delito (a realização desse exame é indispensável). Se a violência acontecer através de danos à propriedade, roupas, símbolos, bandeiras e etc, deve-se deixar o local e os objetos da maneira como foram encontrados para que as autoridades competentes possam averiguar legitimamente o acontecido. Atualmente o Disque 100 funciona como um número de telefone destinado ao recebimento de denúncias sobre pedofilia, abuso de crianças, trabalho infantil e também homofobia. 

fonte:WWW.GUIADEDIREITO.ORG

OS MAIORES BEIJOS DA HISTÓRIA DO FUTEBOL MUNDIAL

OS BEIJOS FAMOSOS EM UM ESPORTE MACHISTA



O mundo do futebol em uma escalada de situações divertidas de seu integrantes em uma formar de combate o preconceito e homofobia, em um esporte onde o machismo e arraigado com a tradição moralista que não vale a pena pois o mundo agora mudou a época passada não existe novas vidas nasceram com suas forma de felicidade. A cada época as coisas modificam sendo criados forma de amar e viver e isso vai acontece no futuro.




terça-feira, 20 de agosto de 2013

UMA HISTÓRIA DE PRECONCEITO E PERSEGUIÇÃO A GAYS EM TODO O MUNDO


Gays: uma história de perseguições

"Você é um homem, não pode estar aqui! Você tem que ir ao banheiro dos homens!", começou a gritar histericamente a deputada Elisabetta Gardini, chamada de "Mãezinha das dores" nos programas em que derramava algumas lágrimas depois de ter sido promovida de dançarina a apresentadora. "No início", conta Vladimir Luxuria, "eu pensei que ela estava brincando, mas depois me dei conta que não era isso. Ela estava falando sério. E também me antecipou que se dirigiria aos seguranças da Câmara".
A reportagem é de Gian Antonio Stella, publicada no jornal Corriere della Sera, 07-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Era o fim de outubro de 2006. E aquele pequeno, esquálido, miserável episódio explicava mais do que mil artigos e ensaios sociológicos como, até mesmo dentro do Parlamento [italiano], lá onde teoricamente deveria se sentar a elite cultural do país, ainda resiste uma calorosa rebeldia contra o reconhecimento da plena afirmação dos direitos das minorias sexuais.
Certamente, a transgênero da Puglia, que depois venceria até L"isola dei famosi [reality show italiano], não corre mais o risco de ter o fim de Rolandino Bragaglia, que em 1354 foi processado em Veneza porque, mesmo tendo "aspecto, voz e gestos de mulher", tinha "membro e testículos ao modo dos homens" e foi acusado de ter atraído muitos que "acreditavam que ele fosse mulher".
E nem o de tantos outros pobrezinhos assassinados com base em leis assustadoras, como o Código Teodosiano, de 438 d.C.: "Todos aqueles que estão acostumados a condenar o seu próprio corpo viril, transformado em feminino, a sofrer práticas sexuais reservadas ao outro sexo, e que não tem nada de diferente das mulheres, expiarão um crime de tal feito entre as chamas vingadoras, diante do povo". Os estatutos medievais italianos sobre os quais Paolo 
Pedote escreve nesta Storia dell"omofobia, em que a pontualidade da reconstrução documental e científica, aqui e ali, faz com que nos horrorizemos de espanto, não estão mais em vigor há muitíssimo tempo.
É apenas uma horrorosa recordação o Costituto de Siena de 1262, que previa que o culpado pelo "detestável crime sodomítico" fosse "enforcado pelos genitais". Assim como os estatutos de Collalto e TrevisoPádua eSalòCarpi e ViterboAscoli e Cremona e Bolonha. E aquele de Florença, usado por Carlos II de Anjou para se livrar, como relata uma anônimaCrônica florentina de 1293, do Conde de Acerra: "Acusou-se de ser sodomita e fez com que lhe fosse fincada uma vara no ânus, fazendo-a sair pela boca, e como um frango fez com que ele fosse assado".
Memórias de horror. Mas relegá-las a um passado remoto, juntamente com o homem de Neandertal, a antropofagia ou a prostituição sagrada emCorinto seria um erro consolatório. As penas fixadas para o crime de sodomia ainda chegam a cinco anos de trabalhos forçados nas Ilhas Maurício, sete na Botsuana, 10 na Jamaica, 14 no ZâmbiaNigériaQuêniaTanzânia, 20 na Malásia. Sem falar da prisão perpétua na Uganda e emBangladesh. E da pena de morte nos Emirados Árabes Unidos, na Arábia Saudita, no Irã. [...]
A incessante corrente de agressões contra todos aqueles que, às vezes, "parecem ser" diferentes, com assassinatos, espancamentos, ferimentos, no entanto, foi desencadeada por gangues que se sentem de algum modo "legitimadas" por um clima homofóbico. Diz um relatório da primavera de 2009 da Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais que a homofobia está cada vez mais difundida, e que o país mais homofóbico de todos é a Lituânia. Em segundo lugar, porém, historicamente, está a Itália.
A web transborda de agressividades contra os homossexuais. "Melhor à direita com as acompanhantes do que à esquerda com os trans". "Deus odeia os gays". Mas é sobretudo a homofobia da nossa chamada "classe dirigente" que os deixa estupefatos. Nos últimos anos, já disseram de tudo. Piergianni Prosperi, à época assessor regional daLombardia, explica em uma entrevista ao jornal Il Giornale: "Garroteemos os gays, mas não com o garrote espanhol, o colar que aperta lentamente a garganta. Mas sim a indiana, parecida com a dos Apaches: pulseira de couro amarrada ao redor das têmporas que, secando-se ao sol, se aperta ainda mais".
Francesco Storace entrou em discussão com o verde Mauro Paissan e depois disse aos jornalistas: "Aquela bicha de Paissan me arranhou com as suas unhas pintadas de vermelho, eu não o toquei: desafio qualquer um a encontrar as suas impressões na minha bunda". [...]
E como esquecer o comunicado oficial, em papel timbrado do Ministério, emitido por Mirko Tremaglia contra Bruxelas, que havia rejeitado Rocco Buttiglione como comissário europeu por causa das suas pesadas posições sobre os gays? "Pobre Europa, os "veados" estão em maioria".
Por isso, é indispensável esta Storia dell"omofobia escrita por Pedote. Porque ajuda a colocar as coisas no seu contexto. Basta, por exemplo, o indecente disparo de Giancarlo Gentilini, o "verdadeiro" prefeito de Treviso: "Vou dar ordem imediatamente para que a minha comandante dos vigilantes urbanos faça uma limpeza étnica dos "veados". Os "veados" devem ir para outras capitais regionais que estão dispostas a acolhê-los. Aqui em Treviso não há nenhuma chance para "veados" ou semelhantes".
Até ele teria, talvez, algum escrúpulo de consciência ou, pelo menos, algum constrangimento se fosse reler o que dizia o Statutum Tarvisii de 1313 a propósito daqueles "veados" para os quais ele hoje invoca a limpeza étnica.
Ele dizia: "Estabelecemos que, se uma pessoa se une com uma outra abandonando o uso natural, isto é, homem com homem (dos 14 anos para cima), e mulher com mulher (dos 12 anos para cima), cometendo o vício sodomítico que é chamado vulgarmente de buzeron ou fregator, e isso foi estabelecido pelo prefeito [podestà], que essa pessoa encontrada em tal situação, se for homem, na Praça do Carubio, despojado de todo indumentário, seja pendurado sobre uma vara nessa praça, com o seu membro viril perfurado com uma agulha ou um prego, e assim permaneça durante todo o dia e a noite seguinte sob boa custódia, e depois, no dia seguinte, seja queimado fora da cidade".

SPORTV FAZ PESQUISA ONLINE SOBRE ACEITAÇÃO DE GAY NO FUTEBOL

PESQUISA CITA EM RESULTADO PELO CANAL DE ESPORTE SPORTV SOBRE A MACHISMO NO FUTEBOL

Em resultado parcial fica registrado a pesquisa do canal sportv sobre homossexualismo no futebol, essa breve pesquisa foi feita no canal redação sportv com programa das 10:00 horas da manhã.


fonte: pesquisa canal SPORTV

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O JOGADOR SHEIK DO CORINTHIANS EM UMA LIÇÃO ANTI HOMOFOBIA

Torcedores do Corinthians se revoltam após jogador publicar foto dando selinho em amigo; veja!


É impressionante como o preconceito e a homofobia conseguem atingir simples gestos de carinho. O atacante Emerson Sheik, do Corinthians, que o diga! 

No último domingo (18), o jogador resolveu postar uma foto em seu Instagram dando um selinho em seu amigo, Isaac Aza, chef de um badalado restaurante em São Paulo. 

“Tem que ser muito valente para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer. Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim, de cara limpa, com um amigo que te apoia sempre. Hoje é um dia especial. Vencemos, estamos mais perto dos líderes. É dia de comemorar no melhor restaurante de São Paulo, o Paris 6, com o melhor amigo do mundo, Izac”, escreveu o jogador na legenda da imagem. 

“Ah, já ia me esquecer, para você que pensou em fazer piadinha boba com a foto, da uma pesquisada no meu Instagram todo antes, só para não ter dúvida”, completou o atacante.

Infelizmente, a foto não foi bem recebida por torcedores do Corinthians e de outros clubes, que resolveram protestar contra a atitude do jogador. Nos comentários da foto, muitas ofensas, palavrões e torcedores exaltados dizendo que Sheik estava “tirando a quebrada”.

Por Diana C. em 19/08/2013 às 16h36

fonte: athosgls.com.br

INACREDITÁVEL O GESTO DESCRIMINALIZADOR DE YELENA ISINBAYEVA

Sueca Emma Green-Tregaro provocou polêmica por causa de lei aprovada em junho na Rússia  foto: esporte.uol.com

Principal rosto do campeonato mundial de Moscou, Yelena Isinbayeva classificou como desrespeitoso o gesto da sueca Emma Green-Tregaro, que apoiou à comunidade gay. A melhor saltadora da história disse ainda que apoia a lei que bania a promoção da homossexualidade.

Green-Tegaro competiu na rodada classificatória de salto em altura de quinta-feira no estádio Luzhinki com suas unhas pintadas nas cores da bandeira de arco-íris usada pelo movimento gay.

"É desrespeitoso com o nosso país, desrespeitoso com nossos cidadãos porque somos russos", disse Isinbayeva, falando em um inglês hesitante, em uma coletiva de imprensa.

"Talvez sejamos diferentes do povo europeu e do povo de outras terras. Temos nossa lei que todos devem respeitar. Quando vamos a países diferentes, tentamos seguir as regras deles. Não tentamos criar nossas regras ali. Apenas tentamos ser respeitosos. Nos consideramos pessoas normais e comuns, apenas gostamos de garotos com mulheres, de garotas com garotos... vem da história".


"Espero que o problema não estrague os Jogos Olímpicos em Sochi", acrescentou a atleta de 31 anos, que é uma das mais conhecidas da Rússia e venceu seu terceiro título mundial diante de uma plateia fascinada na terça-feira.


A polêmica lei russa, que foi aprovada em junho, proíbe alguns aspectos da promoção da homossexualidade e causou uma situação política delicada antes das Olimpíadas de Inverno em Sochi no próximo ano, quando será aplicada a atletas e espectadores.

fonte: ATHOSGLS.COM.BR



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O ATLETA MEIA FUNDISTA NICK SYMMONDS CONTRA A HOMOFOBIA

O meio fundista Nick Symmonds dedicou a sua medalha de prata nos 800 metros do Campeonato Mundial de Atletismo esta terça-feira em Moscovo aos seus amigos gays e lésbicas nos EUA desafiando assim a lei anti-"propaganda" gay Russa.

"Tanto quanto eu posso falar sobre este assunto, eu acredito que todos os seres humanos merecem a igualdade sendo como Deus os fez", disse à R-Sport depois de conseguir um tempo de 1:43.55 no Estádio Luzhniki, em Moscovo. "Se você é gay, hétero, preto, branco, todos merecem os mesmos direitos. Se há alguma coisa que eu possa fazer para defender a causa eu fá-lo-ei, mesmo sob o risco de ser preso."


Symmonds, 29 anos, já tinha mostrado a sua oposição a uma nova lei que proíbe a "promoção" da homossexualidade a menores num post do blog da revista Runner's World em 6 de agosto.

Apesar da sua abertura sobre o assunto nos Estados Unidos, ele tinha dito que não iria trazer à tona o assunto na Rússia por respeito às leis do país de acolhimento. "Eu respeito a capacidade dos russos para governar o seu povo", disse terça-feira. "Eu não concordo com as suas leis. Tenho respeito por esta nação. Discordo com as suas regras."

AHTOSGLS.COM.BR


HOMOFOBIA NO TRABALHO

UM DESABAFO DE UM GAY NO SETOR DE TRABALHO
eu criei em minha vida um novo modo de viver com dignidade sem deixar espaço pra criticas e não ser apunhalado por conversas de pessoas falsas principalmente as que dizer ser de Deus e que ama o próximo, sei que minha atitude de melhorar no meu comportamento deixou muita gente irritadas por que agora não podem rir de mim e falar mal tanto no meu emprego quanto fora dele. Estou convivendo agora como pessoas nova no emprego que não são flor que se cheira são falsos, homofóbicos e sem amor ao próximo os assédios contra gays dentro do setor de trabalho é grande principalmente quando mandam amordaçar para que seja falado somente o que disserem para falar, isso falo porque vivo esse pesadelo tirando de mim o direito de viver, as seis hora que trabalho para mim não fazem parte de minha vida tento esquece-las todos os dias isso para que possa renova minha mente para a tortura seguinte.

f.a.s/gls

sábado, 3 de agosto de 2013

REVISTA VEJA INVESTIGA CONDUTA DE IGREJAS EVANGÉLICAS COM A CURA GAY

Revista Veja investiga prática da “cura gay” em igrejas evangélicas; “A homossexualidade é uma conduta aprendida e ela pode ser desaprendida” afirma pastor.

Com o crescimento da polêmica em torno do projeto conhecido como “cura gay”, a revista Veja vez uma reportagem especial para investigar como o assunto é tratado nas igrejas evangélicas. Identificando-se como um homossexual buscando mudar sua orientação, um repórter da revista percorreu dez igrejas evangélicas em São Paulo, levantando dados sobre conselhos dados por pastores nessa situação.
- O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática? – explica o texto da reportagem.
De acordo com a revista, nos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade, mas nove dos dez pastores consultados sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar da prática, considerando-a um pecado grave.
- Homossexuais são como as prostitutas: sofreram alguma macumba e têm influências de forças malignas – explicou o pastor Aristides de Lima Santos, da Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, localizada no centro de São Paulo.
Santos afirmou ainda que para abandonar a homossexualidade o homem deve “arrumar uma mulher quanto antes para casar e ter filhos”. Para justificar suas afirmações ele se utilizou de versículos como Levítico 18:22, que afirma: “Não te deitarás com um homem, como se fosse uma mulher: isso é uma abominação”.
- Mas Deus é misericordioso e não discrimina ninguém, desde que a pessoa liberte sua alma do diabo – completou o religioso.
O repórter afirma que para as igrejas a prática homossexual é condenável e precisa ser mudada imediatamente, sob o risco de o transgressor acabar no inferno, como na igreja Universal do Reino de Deus, onde o pastor André Luís foi quem aconselhou o repórter.
- Com muita oração, renegando os amigos homossexuais e tirando a influência de qualquer magia negra, é possível um gay se casar e ter filhos. Já vi muitos pastores convertidos – afirmou o pastor da Universal.
Templos da Assembleia de Deus Ministério do Belém, da Internacional da Graça de Deus, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e da Deus É Amor também foram visitados para compor a reportagem.
- Isso é coisa do capeta – afirmou, sobre a homossexualidade, o pastor Eder Brotto, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que fez ainda uma oração de libertação com o repórter: – Feche os olhos, leve a mão direita à altura do coração e comece a renegar os prazeres da carne – proferiu o pastor, que ainda sugeriu ao repórter que frequentasse a igreja às sextas e aos domingos, além de orar três vezes por dia ajoelhado no chão.
Além de influências malignas, a homossexualidade foi abordada em algumas igrejas como “maldição hereditária”, feitiço e até mesmo uma questão de controle, sendo comparada até mesmo com a poligamia.
Do outro lado, a reportagem mostrou o caso da pastora Lanna Holder, lésbica assumida e fundadora da igreja Comunidade Cidade de Refúgio. Depois de defender a “cura gay” por dezesseis anos, Holder fundou ao lado de sua atual companheira, a cantora gospel Rosania Rocha, uma igreja inclusiva, onde a maioria dos frequentadores são homossexuais.
- Quase todos eles tentaram se ‘salvar’ e não conseguiram. É normal recebermos aqui gente que já quis se matar várias vezes devido a esses processos, que causam um problema sério de auto aceitação – afirma a pastora.
A reportagem falou também a respeito dos chamados “ex-gays”, apontando-os como “propagandas ambulantes” de uma possível cura gay, e também de igrejas e pastores.
Entre os que defendem a mudança de orientação sexual está o pastor Joide Miranda, que afirma ter se curado do que ele chama de “estado de homossexualidade”.
- Hoje restaurado pelo poder do evangelho eu posso afirmar que ninguém nasce homossexual. A homossexualidade é uma conduta aprendida e ela pode ser desaprendida. Hoje sou pastor, ministrante e pregador. Sou casado há 15 anos com a missionária Edna Miranda e sou pai de um filho. O meu testemunho serve para edificar muitas vidas – afirmou Miranda ao G1, durante a Marcha para Jesus em MT.
Por Dan Martins, para o Gospel+
REVISTA VEJA

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VATICANO APOIA PAPA A CLASSE LGBT

Jornal vaticano reitera fala de Papa sobre gays
foto: gfnoticias.com.br

L'Osservatore Romano publicou nesta terça-feira, dia 30, que as recentes declarações do papa Francisco sobre o papel das mulheres na Igreja e o homossexualismo mostram que a religião "não deve ser uma rígida distribuidora de julgamentos, mas deve estar sempre pronta a acolher os pecadores, ou seja, todos nós".

"Pode-se mudar tudo sem mudar as regras de base, aquelas sobre as quais se constrói a tradição católica. Esta é a posição do Papa inclusive [em relação] aos homossexuais", apontou um artigo assinado por Lucetta Sacaraffia.

"Papa Francisco não muda nada das regras morais, mas anula um moralismo rígido fofoqueiro. Com poucas palavras, afasta da Igreja Católica acusações de homofobia que a perseguiram nos últimos tempos", concluiu. Ainda de acordo com o artigo, com estas declarações, Francisco destacou questões as quais "tinha dado pouco espaço até agora".

"Na longa, serena e aberta entrevista que o papa Francisco deu aos jornalistas, as grandes novidades são, sobretudo, duas: as mulheres e os homossexuais", apontou o jornal.
"As declarações do Papa sobre o papel das mulheres na Igreja Católica são claras e revelam uma forte vontade de abertura", acrescentou Sacaraffia. "A abertura é substancial e diretamente ligada ao projeto de reforma da Igreja: sem um reconhecimento aberto do papel das mulheres, não se pode esperar aquela Igreja vital e acolhedora que o papa Francisco deseja".

"A novidade é expressa de modo claro e sem ameaçar as tradições da Igreja", conclui a nota.

No começo desta semana, Francisco declarou, conversando com jornalistas presentes no avião que o levou de volta do Rio de Janeiro para a Cidade do Vaticano, que ele "não julga" uma pessoa por ser homossexual. "Quem sou eu por julgar? Não achei documentos de identidade gay no Vaticano. Dizem que têm, mas eu acredito que seja necessário distinguir o fato de uma pessoa ser gay do fato que faz lobby", afirmou o Pontífice, explicando que "ser gay é uma tendência, o problema são os lobbies. Fazer lobby não é uma coisa certa".

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ATOR QUE FAZ PAPEL DE "ANJINHO" EM AMOR À VIDA DIZ QUE SE PREPAROU PRA CENA DE BEIJO GAY


'Estou preparado', diz Anjinho, de 'Amor à vida', sobre possível beijo gay

Com 1,83m de altura e 75kg muitíssimo bem distribuídos, o modelo e ator Lucas Malvacini ocupou o posto de Mister Brasil em 2011 e, atualmente, chama a atenção cada vez que entra em cena como Anjinho, o amante misterioso de Félix (Mateus Solano) em "Amor à vida". O físico invejável já conquistou famosas como Bárbara Evans - com quem namorou em 2012, mas diz que perdeu o contato -, e agora faz sucesso também entre o público LGBT.

Depois de ganhar o papel na novela das 21h, a relação com o público gay só aumentou. "Se existe essa sinergia tão positiva entre eu e o público gay é porque há um respeito muito grande de ambas as partes. Tenho só o que agradecer por ter caído nas graças deles. Sou muito grato a esse público, que me acolheu e me abraçou. E nunca tive problema nenhum com assédio", garante ele, que volta a aparecer na trama no capítulo desta terça-feira, 23.

Esse relacionamento com os fãs gays já rendeu ao modelo até fama de homossexual, o que não o incomoda. "Sempre há preconceito com o cara que é muito bonito e sarado. Não tenho que ficar preocupado com a minha orientação sexual porque sou muito bem resolvido em relação a isso. O certo é lidar com jogo de cintura, como sempre venho fazendo. No início, quando comecei minha carreira, não vou mentir que ficava um pouco assustado com esse tipo de coisa. Mas depois vi que era natural, que o preconceito existiu e sempre vai existir, não só comigo, mas com todo mundo. Não me incomoda mais, acho que já superei".
 Walcyr Carrasco, autor de "Amor à vida", não confirmou a possibilidade de acontecer um beijo gay na novela. O modelo, no entanto, diz que vai tirar de letra caso isso aconteça. "Vivo um personagem gay, então se for do interesse da trama que esse beijo aconteça, se estiver no roteiro, estou preparado para isso. Se acontecer, estou tranquilo em relação a isso. E, sendo com o Mateus, que é superprofissional, não teria muitos problemas".

fonte: EGO

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Após divórcio, esposa de Tim Duncan diz que pivô vivia com outro homem

Amy Duncan garante que astro do San Antonio Spurs, de 37 anos, e derrotado na final da NBA pelo Miami, seria bissexual. Jogador não responde

Amy Duncan garante que astro do San Antonio Spurs, de 37 anos, e derrotado na final da NBA pelo Miami, seria bissexual. Jogador não responde
Em abril, Jason Collins, pivô do Washington Wizards, assumiu sua homossexualidade aos 34 anos. Agora, de acordo com o jornal alemão "Bild", uma estrela da NBA vem enfrentando problemas com a ex-esposa por conta de sua opção sexual. Aos 37 anos, o pivô Tim Duncan, vice-campeão da temporada passada pelo San Antonio Spurs, se divorciou em março. O motivo, alegado pela esposa em julgamento: a relação tornou-se insuportável por conta de "disputas", já que o jogador teria um relacionamento com outro homem.
As afirmações teriam sido feitas por Amy, sua esposa, que teria dito que Duncan é bissexual. Segundo a mulher, o amante de Duncan teria vivido por dois anos sob o mesmo teto que ela e o pivô. Então, Duncan teria comprado um apartamento para o amante. Já Amy, teria tido um caso com seu instrutor de fitness.
- Ela sabia que Tim era bissexual e ele sabia que ela o estava traindo. Mas estava disposto a dar a ela o que ela queria, porque ele não queria que Amy dissesse para o mundo que ele é bissexual - disse uma fonte ao site "Hollywood King Street".
O diário cogita que a intenção de Amy seria causar problemas ao ex-marido, quatro vezes campeão da NBA e 14 vezes escalado para o All-Star. Duncan se casou com Amy em 2001. Ele conheceu a mulher na Wake Forest University. O casal tem dois filhos. O jogador não respondeu aos relatórios do julgamento, já que estava em ação pelo San Antonio nos playoffs da NBA. Seus advogados querem que o julgamento corra em segredo de Justiça, o que ainda não conseguiram.
fonte: Globo Esporte.com

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...