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domingo, 23 de abril de 2023

 Quais são os direitos LGBT+ nos países nórdicos

PESQUISA: PERPLEXIDADE

Os países nórdicos fizeram progressos significativos em termos de direitos LGBT+, com proteções legais contra discriminação, ameaças, ódio e assédio A Suécia é considerada um dos países mais progressistas da Europa e do mundo em termos de direitos LGBT+, com proteções constitucionais para gays e lésbicas e uma lei de coabitação entre casais do mesmo sexo. A atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo foi legalizada na Suécia em 1944, e a idade de consentimento foi igualada à dos heterossexuais em 1972. A Suécia se tornou o primeiro país do mundo a permitir legalmente a mudança de gênero em 1972. A Noruega também é conhecida por sua postura progressista em relação aos direitos LGBT+, tendo revogado totalmente a Seção 213 do Código Penal norueguês, legalizando a atividade homossexual. A Noruega foi o primeiro país do mundo a promulgar uma lei contra a discriminação de pessoas LGBT+, alterando o parágrafo 349a do Código Penal norueguês. No entanto, ainda há espaço para melhorias nos países nórdicos, particularmente na área dos direitos dos transgêneros. As pessoas transgêneros enfrentam discriminação com base tanto no gênero quanto na identidade ou expressão transgênero. Os países nórdicos têm trabalhado juntos para melhorar os direitos LGBTI+, com o Ministro da Igualdade de Gênero da Islândia liderando a iniciativa. O último relatório sobre direitos LGBTI+ na Europa classifica Noruega, Dinamarca e Finlândia entre os cinco primeiros, Suécia em décimo lugar e Islândia em décimo quinto lugar

Em todo o mundo, ouvem-se relatos de ataques aos direitos de gays, intersexuais, trans e queer. É o momento certo para a região nórdica aumentar a proteção e melhorar a vida das pessoas LGBTI em toda a região, de acordo com os ministros nórdicos para a igualdade de gênero, que decidiram hoje lançar uma nova área de política dentro da cooperação.

Os países nórdicos trabalham juntos pela igualdade entre mulheres e homens há mais de 40 anos, mas o trabalho não incluiu formalmente a igualdade de direitos para pessoas LGBTI.

A reunião de hoje dos ministros da igualdade de gênero na Islândia tomou a seguinte decisão: “O Conselho Nórdico de Ministros se esforçará para alcançar direitos, tratamento e oportunidades iguais para pessoas LGBTI na região nórdica”.

Aumento dos crimes de ódio

“Os abusos dos direitos humanos e o discurso de ódio direcionado às pessoas LGBTQI estão aumentando em muitos cantos do mundo. Ao unir seus esforços, os países nórdicos podem assumir a liderança global na proteção e promoção dos direitos LGBTQI”, comentou Katrín Jakobsdóttir, que atua como primeira-ministra e ministra da Igualdade de Gênero na Islândia.

A maioria dos países nórdicos percorreu um longo caminho em termos de direitos e tem, por exemplo, proteções legais para pessoas LGBTI contra discriminação, ameaças, ódio e assédio.

 

Tanto avanços quanto retrocessos

O último relatório sobre os direitos LGBTI na Europa classifica a Noruega, Dinamarca e Finlândia entre os cinco primeiros, a Suécia em décimo lugar e a Islândia em décimo quinto.

O relatório foi publicado pela ILGA-Europa, uma organização internacional independente que promove os direitos humanos das pessoas LGBTI.

A ILGA diz que a aceitação de pessoas LGBTI está aumentando em todo o mundo – mas muito lentamente – e contratempos foram encontrados em muitos lugares.

Nova legislação na Islândia

“Também trabalharemos para uma melhor proteção em casa – como a Islândia fez com uma nova lei de identidade de gênero inovadora – garantindo os direitos humanos e a dignidade de todos”, acrescenta Jakobsdóttir.

A primeira coisa que acontecerá agora, na sequência das decisões dos ministros, será um exercício de mapeamento e análise da área LGBTI na região nórdica.

Convidar para a sociedade civil

O exercício de mapeamento será conduzido pela Nordic Information on Gender (NIKK) e envolverá a sociedade civil.

Procurará esclarecer a situação nos países nórdicos, incluindo as Ilhas Faroé, Åland e Gronelândia, e identificar o que deve ser feito a nível nórdico. Com base nos resultados deste exercício, os Ministros da Igualdade de Género decidirão quais as medidas concretas a tomar.

Voz internacional forte

A obra terá início em 2020, sob a Presidência dinamarquesa do Conselho Nórdico de Ministros.

“Os países nórdicos são parecidos e é por isso que precisamos trabalhar juntos para melhorar as condições das pessoas LGBTI. Trabalhar em conjunto sobre essas questões no Conselho Nórdico de Ministros facilitará o aprendizado mútuo, o desenvolvimento de iniciativas que funcionem e atuem como uma voz forte em fóruns internacionais”, diz Mogens Jensen, Ministro da Igualdade de Gênero da Dinamarca.

Pesquisa sobre #MeToo

Os ministros também decidiram financiar um projeto de pesquisa de três anos sobre assédio sexual no trabalho na região nórdica. Os resultados desta pesquisa formarão a base para o desenvolvimento de políticas após o #MeToo.

Este trabalho começa imediatamente com a conferência internacional #MeToo – Moving Forward em Reykjavik, de 17 a 19 de setembro, que atraiu 800 participantes da região nórdica e além.

 

sábado, 22 de abril de 2023

LEIS AMERICANAS PARA O PÚBLICO LGBTI+

A SITUAÇÃO DO PÚBLICO LGBTI+ NOS ESTADOS UNIDOS COM SUAS LEIS LOCAIS.

A população LGBTI+ nos Estados Unidos enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros
Apesar de ter alcançado muitas conquistas ao longo dos anos, a população LGBTQIA+ ainda enfrenta sinais e violação de direitos
. A ideia de humanamente deve abarcar os mais diversos aspectos da vida e impor, de um lado, o dever de abstenção de condutas que podem violar-la e, de outro, fez limitação ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos


Nos Estados Unidos, a descrição contra a população LGBTI+ alimenta a espiral de violência a que elas estão sujeitas diariamente e cria um ambiente tolerante à sua exclusão de oportunidades em todas as facetas da vida, incluindo educação e participação política e cívica, confiante para a situação de maior vulnerabilidade social
. No entanto, existem leis federais e estaduais que protegem os direitos da população LGBTI+. Em 2015, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país
. Além disso, muitos estados têm leis que proíbem a detecção com base na orientação sexual e identidade de gênero
.
Apesar das leis de proteção, a população LGBTI+ ainda enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros
. O acesso à saúde é um direito garantido por lei, mas muitas pessoas LGBTI+ enfrentam dificuldades no acesso a serviços de saúde que atendem suas necessidades de forma humana e respeitosa
. A descrição no local de trabalho também é um problema comum, com muitas pessoas LGBTI+ enfrentando assédio e discriminação no emprego
. A educação também é um desafio, com muitos jovens LGBTI+ enfrentando bullying e identificando nas escolas
.
Em resumo, a população LGBTI+ nos Estados Unidos enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros. Apesar das leis de proteção, a descrição ainda é um problema comum, com muitas pessoas LGBTI+ enfrentando assédio e dispensa no emprego e nas escolas. É importante continuar lutando pelos direitos da população LGBTI+ e trabalhar para criar um ambiente mais inclusivo e igualitário para todos.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

NO BRASIL A POLITICA NACIONAL INTEGRAL (LGBTI+)

 

A Política Nacional de Saúde Integral (LGBTI+): o que você precisa saber?

A política Nacional de saúde LGBTI+ é considerado um marco na saúde pública do Brasil, por reconhecer a vulnerabilidade dessa população....

A Política Nacional de Saúde LGBTI+ é considerado um marco na saúde pública do Brasil, por reconhecer a vulnerabilidade dessa população. A política visa ser uma orientação a ações legitimadoras de atenção integral a população LGBTI+, seguindo o propósito do princípio da equidade presente no norte da constituição federal. A política em sua formulação sofreu influência das diretrizes governamentais do programa Brasil sem Homofobia. A importância dessa política não se deu de modo fácil, uma batalha pela luta desse Direito foi travada, por meio de diversas lideranças, sendo formulada em parceria com técnicos e pesquisadores. 

O que é?

A política de saúde a população LGBTI+, busca ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade reconhecendo a história de discriminação, preconceito e exclusão, também nos serviços de saúde. A política é necessária para o rumo das articulações de uma sociedade que refute a exclusão social e promova a consciência sanitária com mobilização no rumo da defesa de direitos à saúde. Muitos grupos surgiram na luta dos direitos sociais dessa população, as organizações se articularam por anos até que pudesse haver o alcance de direitos básicos.

 

O grupo somos é reconhecidamente o percussor da luta LGBTI+, inicialmente em defesa da luta homossexual e posterior a luta agregou lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, entre outros. Assim, nasce o movimento LGBTI+ que avançou no sentido da expansão de um ideal de liberdade modificando valores até então rígidos e imutáveis que culminaram o reconhecimento de Direitos. A epidemia de HIV/AIDS que teve inicio nos anos 1980, foi considerada como comportamento homossexual o que fez o governo brasileiro promover a articulação para a prevenção da doença na população homossexual masculina. 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

SUMÁRIO EXECUTIVO DA CELAG.ORG- AMÉRICA LATINA 2021

A CELAG (Centro Estratégico Latino americano de Geopolítica) é um centro de estudos políticos e estratégicos latino-americano. É uma organização independente, sem fins lucrativos, que busca promover uma análise crítica e propositiva dos principais desafios políticos, econômicos e sociais enfrentados pela América Latina e o Caribe. A CELAG se dedica a produzir pesquisas, análises e propostas em áreas como democracia, direitos humanos, integração regional, desenvolvimento, segurança e relações internacionais. Seu objetivo é contribuir para a construção de um pensamento crítico e independente na região, com base em uma visão latino-americana e progressista.

UM RESUMO DOS MOVIMENTOS E PESQUISA DOS MOVIMENTOS E DIREITOS LGBT NA AMÉRICA LATINA

  • Os movimentos de dissidência sexual, especificamente o que hoje se denomina "movimento LGBTI+", na América Latina têm buscado seu reconhecimento político e condições de igualdade jurídico-institucional com o restante da sociedade, inicialmente desde a década de 1960, mas com maior ênfase a partir década de 1980.
  • Uma peculiaridade dos direitos sexuais na América Latina é que a sequência de reconhecimentos foi inversa à europeia: na América Latina vários direitos LGBTI+ foram reconhecidos antes de outros reivindicados especificamente pelo movimento feminista, como os direitos reprodutivos.
  • Foi principalmente a partir do início do novo milênio que a América Latina, particularmente a América do Sul e o México, avançaram – não de forma homogênea – no reconhecimento da grande maioria dos direitos existentes em seus marcos jurídicos.
  • Governos chefiados por mulheres como Cristina Fernández, Dilma Rousseff e Michelle Bachelet se destacam como os que mais concentraram o reconhecimento jurídico LGBTI+.
  • Apenas Equador, Bolívia e México incorporaram em suas constituições a proibição da discriminação com base na identidade e orientação sexual.
  • Apesar de alguns países latino-americanos estarem na vanguarda da conquista dos direitos das comunidades LGBTI+, o fosso que separa o institucional do cultural continua enorme: pelo menos 1.292 pessoas com orientação sexual ou identidade de gênero diversa foram assassinadas em cinco anos e meio na América Latina entre 2014 e 2020.

sábado, 15 de abril de 2023

AS LEIS ISLÂMICAS E A LUTA DOS DIREITOS LGBTI+

LGBTI+ EM BUSCA DE SEUS DIREITOS EM PAISES DE RELIGIÃO MULÇUMANA

A situação do público LGBTI+ em países de religião muçulmana varia significativamente de um país para outro. Alguns países têm leis e políticas muito repressivas em relação à comunidade LGBTI+, enquanto outros têm leis mais tolerantes ou até mesmo progressistas.

Em alguns países muçulmanos, a homossexualidade é criminalizada e pode ser punida com prisão, multa ou até mesmo pena de morte. Essas leis são frequentemente justificadas com base na interpretação da lei islâmica (sharia) ou da tradição cultural. Alguns desses países incluem Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Sudão e Mauritânia.

Em outros países muçulmanos, a homossexualidade não é criminalizada, mas ainda enfrenta discriminação social e estigma. Isso pode incluir a discriminação no local de trabalho, na educação e na vida cotidiana. Em alguns casos, grupos LGBTI+ são ativamente perseguidos por grupos extremistas ou violentos.

No entanto, também existem países muçulmanos onde a comunidade LGBTI+ tem direitos e proteções legais. Por exemplo, a Tunísia é o único país do mundo árabe que descriminalizou a homossexualidade e oferece proteções legais contra a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

Em resumo, a situação do público LGBTI+ nos países de religião muçulmana é diversa e complexa, variando significativamente de um país para outro. Embora algumas nações tenham políticas e leis repressivas, outras oferecem direitos e proteções legais.

As leis que afetam a comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana são variadas e complexas. Em alguns países, a homossexualidade é criminalizada e punida com prisão, multa ou pena de morte. Em outros países, a homossexualidade não é criminalizada, mas ainda enfrenta discriminação social e estigma.

Os direitos humanos estão ativamente lutando contra as leis extremistas e a discriminação enfrentada pela comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana. As organizações de direitos humanos estão trabalhando para pressionar os governos e promover mudanças na legislação. Também estão oferecendo assistência jurídica e apoio para a comunidade LGBTI+ afetada pelas leis e políticas discriminatórias.

Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem pressionado os governos a respeitar os direitos humanos da comunidade LGBTI+. Em 2011, a ONU aprovou uma resolução histórica que reconheceu a discriminação contra pessoas LGBTI+ como uma violação dos direitos humanos. Desde então, a ONU tem pressionado os governos a descriminalizar a homossexualidade, proteger a comunidade LGBTI+ contra a discriminação e promover a igualdade de gênero e diversidade.

Apesar dos desafios e da resistência de grupos conservadores, os direitos humanos têm registrado vitórias significativas em vários países de religião muçulmana. Por exemplo, em 2021, o Líbano se tornou o primeiro país árabe a proibir a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Em 2019, o Sudão revogou leis que criminalizavam a homossexualidade. E em 2018, a Índia descriminalizou a homossexualidade, incluindo em regiões com grande população muçulmana. Essas conquistas representam importantes passos para a promoção da igualdade e proteção dos direitos humanos da comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana.

 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

ATIVISTAS LGBTQI+ QUEM SÃO? O QUE FAZEM?


Os ativistas LGBTI+ quem são suas atividades e seus trabalhos na luta contra a homofobia

Os ativistas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) são pessoas que dedicam suas vidas a lutar pelos direitos e a igualdade de tratamento para indivíduos e comunidades LGBT. Eles trabalham em uma variedade de áreas para combater a homofobia, a discriminação e a violência contra pessoas LGBT.

Algumas das atividades realizadas por ativistas LGBT incluem:

Advocacia: ativistas LGBT fazem lobby junto a governos, organizações internacionais e outras instituições para promover políticas que protejam os direitos LGBT.
Organização de eventos: ativistas organizam eventos como paradas do orgulho LGBT, conferências, palestras e workshops para conscientizar e mobilizar a comunidade LGBT e seus aliados.
Ativismo online: ativistas LGBT usam as mídias sociais para aumentar a conscientização sobre a homofobia e a discriminação e para mobilizar as pessoas para ações concretas.
Apoio às vítimas de homofobia: ativistas LGBT oferecem suporte emocional e jurídico às vítimas de homofobia e ajudam a denunciar a violência.
Educação: ativistas LGBT trabalham para educar a sociedade sobre a diversidade sexual e de gênero e para combater os estereótipos e preconceitos que prejudicam a comunidade LGBT.
Ações legais: ativistas LGBT trabalham com advogados e organizações jurídicas para processar casos de discriminação e violência contra a comunidade LGBT.

Essas são apenas algumas das atividades realizadas por ativistas LGBT na luta contra a homofobia. O trabalho desses ativistas é fundamental para a promoção da igualdade e o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

QUEM SÃO OS ATIVISTAS QUE DÃO APOIO A CAUSA LGBTQIA+ DE BLOGS, SITES, RADIOS, JORNAIS E POLÍTICOS

Existem muitos ativistas LGBTQIA+ que dão apoio à causa através de blogs, sites, rádios e jornais. Alguns exemplos incluem:

1.    Jean Wyllys - é um ativista e político brasileiro que tem se dedicado à causa LGBTQIA+ e aos direitos humanos em geral. Ele já foi deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro e atualmente vive fora do Brasil devido a ameaças de morte que recebeu.

2.    Symmy Larrat - é uma ativista trans brasileira e presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Ela tem se dedicado à luta pelos direitos das pessoas trans e pela visibilidade e inclusão da comunidade LGBTQIA+.

3.    Linn da Quebrada - é uma cantora, compositora e ativista brasileira que se tornou conhecida por suas letras e performances que abordam questões de gênero e sexualidade. Ela tem sido uma voz importante na luta contra a homofobia e a transfobia no Brasil.

4.    Luiz Mott - é um ativista brasileiro que fundou o Grupo Gay da Bahia, uma das organizações LGBTQIA+ mais antigas do Brasil. Ele tem sido uma voz ativa na luta pelos direitos LGBTQIA+ desde os anos 1970.

5.    Renan Quinalha - é um ativista e advogado brasileiro que tem se dedicado à luta pelos direitos LGBTQIA+ e pela inclusão social. Ele é professor de direito na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e autor de diversos livros e artigos sobre direitos humanos.

6. Francisco A. Souza: Blog homo fora fobia. O blog homo fora fobia é uma expressão em português que significa “blog gay combate a fobia”. É também o nome de um blog que discute temas relacionados à homossexualidade e aos direitos LGBTQ+ no Brasil. O blog foi criado por Francisco de Assis de Souza, ativista e escritor, em 2012. O blog tem como objetivo conscientizar e combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTQ+ no Brasil e no mundo.

Esses são apenas alguns exemplos de ativistas LGBTQIA+ que têm dado apoio à causa através de blogs, sites, rádios e jornais. Há muitos outros indivíduos e organizações que também trabalham arduamente para promover a igualdade e os direitos humanos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

 


sábado, 8 de abril de 2023

O SIGNIFICADO EM CADA COR DA BANDEIRA ARCO ÍRIS

A REPRESENTATIVIDADE NA BANDEIRA LGBTI+

A bandeira LGBTI+ é um símbolo de orgulho e solidariedade para a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e outras minorias sexuais e de gênero. As cores da bandeira representam diferentes aspectos dessa diversidade e identidade. Abaixo está a descrição do significado de cada cor:

1.    Vermelho: representa a vida. É uma cor forte que simboliza a energia e a vitalidade da comunidade LGBTI+.

2.    Laranja: representa a cura. É uma cor vibrante que simboliza a saúde e a cura das feridas e traumas emocionais que muitas vezes afetam as pessoas LGBTI+.

3.   Amarelo: representa o sol. É uma cor alegre e brilhante que simboliza a felicidade, a alegria e a positividade.

4.  Verde: representa a natureza. É uma cor que simboliza a harmonia e a conexão com o mundo natural, bem como a esperança e o crescimento pessoal.

5.    Azul: representa a serenidade. É uma cor calma e tranquila que simboliza a paz, a estabilidade emocional e a confiança.

6. Roxo: representa o espírito. É uma cor que simboliza a espiritualidade, a intuição, a criatividade e a imaginação.


A bandeira LGBTI+ é um símbolo importante para a comunidade, pois ajuda a promover a visibilidade e o respeito pelas pessoas LGBTI+ e a lutar contra a discriminação e a exclusão. É importante lembrar que a comunidade LGBTI+ é diversa e que cada indivíduo tem sua própria história e experiências únicas.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

A ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS E O APOIO A CAUSA LGBTI+

O que a ONU fala sobre os direitos do público LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia e o apoio da organização das nações unidas

A Organização das Nações Unidas (ONU) tem se manifestado em diversas ocasiões sobre os direitos das pessoas LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia. A ONU tem reafirmado consistentemente que os direitos humanos são universais e inalienáveis, e devem ser garantidos a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Em 2011, a ONU lançou uma campanha global chamada "Livres e Iguais", que visa promover a igualdade e a dignidade das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. A campanha inclui iniciativas para acabar com a criminalização da homossexualidade e promover leis e políticas que garantam a igualdade e a não discriminação.

Em 2018, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicou um relatório detalhando a violação dos direitos humanos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. O relatório destaca a violência, a discriminação e a criminalização que muitas pessoas LGBTI+ enfrentam, bem como as barreiras que impedem o acesso a serviços de saúde, educação e trabalho.

A ONU também tem se manifestado contra a homofobia e a transfobia em todo o mundo, condenando a violência e a discriminação baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero. Em 2020, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo global para acabar com a violência contra as pessoas LGBTI+, destacando que "a discriminação mata".

Além disso, a ONU tem apoiado a criação de leis e políticas que garantam a proteção e os direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, trabalhando em estreita colaboração com governos, organizações da sociedade civil e outras agências da ONU.

Em resumo, a ONU tem desempenhado um papel importante na promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, lutando contra a homofobia, a transfobia e outras formas de discriminação e violência.
A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. Ela apoia-se em dois princípios fundamentais que sustentam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação12. A ONU tem uma iniciativa global chamada Livres & Iguais que tem como objetivo promover a igualdade e os direitos humanos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT)3.
A ONU apresenta várias recomendações para proteger os direitos da comunidade LGBT. Algumas dessas recomendações incluem: revogar leis usadas para punir indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero; proibir a discriminação e incitação ao ódio e à violência contra as pessoas LGBT; reconhecer legalmente relações do mesmo sexo; garantir o acesso a documentos de identidade legais que reflitam o gênero identificado pelo próprio indivíduo, sem impor pré-condições abusivas; e pôr fim a terapias e tratamentos abusivos nos quais pessoas LGBT são muitas vezes sujeitas, como as operações médicas forçadas em crianças intersexuais12.
O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.
O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.
Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.
Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.
ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.
Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.
Explorando o tema “Sem medo de ser feliz”, a campanha das Nações Unidas se une às mulheres lésbicas e convoca todos os governos e toda a sociedade a construir um mundo onde ninguém precise ter medo de sofrer violência ou discriminação por conta de sua orientação sexual. Como afirma Talita Tavares, do programa do governo do estado do Rio de Janeiro “Rio Sem Homofobia”, a visibilidade lésbica "tem tudo a ver com direitos humanos". "A gente está falando do direito de ir à padaria comprar pão sem ser atacada. A nossa vida está em risco a todo momento", declarou.
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Confira abaixo as entrevistas que a Livres & Iguais realizou com várias mulheres para entender o que significa ser lésbica nos dias atuais, quais os principais desafios enfrentados por essa população e o que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados.
O que significa ser lésbica nos dias atuais?
Quais são os principais desafios enfrentados por essa população? O que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados? Essas são perguntas para as quais não há resposta única.
Enquanto movimento social, a identidade lésbica foi construída ao longo dos anos a partir de obstáculos, desafios e demandas por direitos cujo ponto em comum remonta à violência e à discriminação com base na orientação sexual. Historicamente, as narrativas em torno dessa pergunta também reproduziram outras desigualdades, por exemplo, privilegiando as experiências de mulheres brancas ou de classe alta, em detrimento das demandas de lésbicas negras ou idosas.
Entender quem são as mulheres lésbicas em toda a sua diversidade, quais são suas vivências e que formas de violência e discriminação elas sofrem requer seguir um fio comum que pode costurar retalhos de histórias, trajetórias e realidades de vida distintas.
Lara Lopes é uma engenheira de dados originária de Moçambique, onde relações consensuais entre adultos do mesmo gênero eram criminalizadas até 2015. Ela chegou a sofrer agressões na rua e ser detida por conta da sua orientação sexual. Em 2013, Lara chegou ao Brasil, onde é uma das centenas de pessoas que solicitaram proteção internacional do refúgio ao governo brasileiro por conta de orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Brasil resgatou em mim a possibilidade de eu ser alguém e de poder ter uma vida normal, o que não acontecia no meu país, onde sofria todo tipo de preconceito e agressões por ser lésbica. Se hoje sou refugiada foi porque busquei minha liberdade como pessoa LGBTI, porém, não é fácil ter esse status porque muitos não entendem e criam certos estigmas para nos diferenciar”, declarou.
Michele Seixas é moradora de uma das maiores favelas da América Latina, o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Assim como Lara, ela é também uma mulher negra, cuja experiência como lésbica é atravessada pelo racismo. “Ser negra é sentir na pele os efeitos do racismo antes mesmo da lesbofobia”, disse. “O racismo é estrutural e faz com que nós, lésbicas negras, soframos os efeitos da escravização até os dias de hoje”.
As intersecções entre orientação sexual e raça não se resumem a um local de opressão e vitimização. Ser uma mulher lésbica negra é também uma identidade de resistência e uma chance de desarticular preconceitos. Para Maiara Lopes, ser lésbica e mulher negra é desconstruir toda um sociedade machista, homofóbica, patriarcal, lesbofóbica e racista. Para ela, ser uma lésbica negra é “quebrar todos os tipos de preconceitos, mostrando que mulheres pretas estão se amando, sendo felizes, construindo suas famílias”.
Tanto para Maiara quanto para Michele, quebrar preconceitos e construir novas possibilidades de vida vêm do encontro com outras mulheres. “Como forma de resistência, (precisamos) cada vez mais aquilombar as lésbicas negras”, afirmou Michele. A poesia, a arte e a participação em espaços coletivos de mulheres foram formas que Maiara encontrou para desconstruir o preconceito e se fortalecer.
Compartilhando angústias e vitórias, essas mulheres conseguem conquistar espaços para exercer a liberdade e serem quem são, sem medo. “Desde que decidi sair de Moçambique e me refugiar aqui no Brasil, consigo falar sobre tudo o que vivo, consigo contar minha história sem medo. Hoje posso me vestir do jeito que gosto”, contou Lara.
Rosângela Castro é também uma mulher lésbica que enfrenta as consequências do racismo todos os dias. Diante de tantas desigualdades, Rosângela encontrou na religião uma fonte de resistência e fortalecimento. “Vim ser religiosa no Candomblé por ser lésbica. O Candomblé vê o indivíduo como um todo, independente de classe social, raça, orientação sexual ou identidade de gênero. É a religião que acolhe toda a comunidade LGBT”.
Ainda assim, professar uma fé de matriz africana pode ser mais um motivo de discriminação, como nota Beatriz Fernandes. “Tornar-se uma pessoa que vive numa cosmologia de matrizes africana me trouxe mais um estigma social. Ao mesmo tempo, essa outra forma de vivenciar, de estar com a terra, com o outro e consigo aparta um pouco do peso de ser uma mulher preta que ama outras mulheres pretas.”
Altamira Simões narra uma experiência similar. “Ser lésbica já nos põe numa situação de estigmas negativos. Ser lésbica, negra e de matriz africana nos coloca como alvo de todas as formas de preconceitos e violações, tornando nossa existência altamente vulnerabilizada e perigosa”, declarou.
Para ela, o acúmulo de diferentes formas de discriminação tem o efeito de tornar públicas questões que, a princípio, seriam consideradas “privadas”, como o exercício da sexualidade. “Por conta disso, nossa vida privada se torna pública, interferindo nas relações sociais, impactando, negativamente, inclusive em espaços que deveriam ser de proteção e sobrevivência, como o trabalho”.
Ainda assim, “o feminismo negro, antirracista, com seus princípios fundamentados no afeto e no autocuidado, nos possibilita uma existência e resistência contínua, ainda que no caminho alguma de nós tombe”, disse Altamira.
Para Amanda Gondim, a identidade de mulher lésbica está entremeada por um outro elemento: a deficiência sensorial. “O processo todo da perda gradativa da visão me trouxe um novo mundo, algo completamente diferente do que eu me via inserida”.
De acordo com ela, “são inúmeras as formas discriminatórias e vexatórias com as quais as pessoas tratam a mulher deficiente. (...) Dentro do capacitismo cotidiano, que é a forma de preconceito e discriminação que as pessoas com deficiência são bombardeadas o tempo todo pela nossa cultura, acaba sendo um grande desafio ser lésbica e deficiente, a visão acaba sendo um dos sentidos sensoriais principais na percepção da realidade à nossa volta”.
Tornar-se deficiente visual levou Amanda a descobrir novas formas de viver sua sexualidade. “A sexualidade é muito mais que um sentido a ser explorado e se desenvolve de outras formas, através de audição, tato, olfato, personalidade e conexão. É uma nova forma de perceber a realidade. A questão são os preconceitos e desinformação generalizada”.
Outro tema cercado de desinformação e preconceitos é o envelhecimento das mulheres lésbicas. Aos 60 anos, a historiadora e ativista Heliana Hemetério disse que “há vários aspectos a serem abordados sobre lesbianidade e envelhecimento, inclusive o recorte racial e econômico". "Caberia um debate, porque as políticas públicas de saúde da população idosa não incluem orientação sexual e identidade de gênero”, disse.
“Ser uma lésbica de 60 anos é ser uma lésbica que envelhece, como toda mulher. Porém, esse envelhecimento depende da maneira como você se coloca enquanto lésbica no mundo. Eu não me queria me tornar uma lésbica 'velha', e sim ser uma mulher que envelhece”.
Para Heliana, conversar sobre orientação sexual na velhice é muito importante, pois, devido aos estigmas e preconceitos, “muitas lésbicas saem de casa e vivem a maior parte de suas vidas longe da família". "Elas podem estar em relações estáveis na velhice ou estar sozinhas. Essa solidão pode se tornar, sem dúvida, agravante dos problemas de envelhecimento, acarretando depressão”.
Já a estudante de Letras Eduarda Tuxá chamou atenção para outra interseção de identidades como mulher lésbica e indígena. De acordo com Eduarda, a orientação sexual ainda é um tema pouco abordado, pois “muitos povos negam que existam pessoas LGBT em suas comunidades". "Instaurou-se o mito de que o indígena LGBT é um indígena que ‘se aculturou’. Criou-se a ideia de que a homossexualidade é uma coisa que o índio aprendeu com o não índio e que por isso envergonha a comunidade e por isso a nossa existência é negada”.
No entanto, as pesquisas realizadas por Eduarda apontam justamente para o contrário. “A pergunta que eu me fiz foi por que o meu povo rechaçava sujeitos como eu, que fugiam do padrão heterossexual? Em minha cultura, nos nossos rituais, por exemplo, não há nenhuma orientação nesse sentido. Pelo contrário, aprendemos que todos somos iguais”, afirmou.
Estudando e aprendendo sobre suas raízes, Eduarda pôde identificar a relação entre colonização e discriminação contra relações consensuais entre pessoas adultas do mesmo gênero, que ocorreu não só no Brasil, mas também em diversas outras colônias nas Américas, na África e na Ásia. Em alguns casos, leis originárias do período colonial levaram à criminalização e até mesmo à pena de morte. Até hoje, pelo menos cinco países ainda punem com pena de morte pessoas que se envolvem em relações consensuais com adultos do mesmo gênero. Veja mapa contando essa história aqui.
“Foi remexendo na história do meu povo e lendo uma coisa aqui e outra ali que fui abrindo os olhos para entender o funcionamento dessa estrutura colonialista que objetiva controlar não apenas nossas mentes, mas nossos corpos e sexualidades.”
Diante disso, Eduarda hoje faz parte da Tibira, uma mídia social que promove o diálogo e a conexão entre indígenas LGBTI, para que cada um possa criar suas próprias estratégias sobre como falar sobre orientação sexual e identidade de gênero nas suas comunidades, considerando as especificidades de cada povo. O nome da rede faz referência a um personagem real, o indígena tupinambá Tibira, executado no século 17 no Maranhão por sua orientação sexual.
“Não podemos utilizar as estratégias dos não indígenas e trazer para dentro das nossas comunidades como um molde perfeito. Acredito que devemos buscar construir nossas estratégias dentro das especificidades de nossos povos, respeitando o tempo dos mais velhos e de cada comunidade.”
Raíssa Cabral tem uma trajetória diferente das outras entrevistadas. Ela é uma mulher lésbica e trans. “Ser lésbica implica, acima de qualquer coisa, me reconhecer enquanto uma mulher que ama outras mulheres . Ser uma lésbica trans significa que a vivência desse tipo de amor foi se construindo a partir de um corpo que não foi designado enquanto do ‘sexo feminino’ ao nascer”, disse.
“É necessário ser dito que a construção de afetividades entre mulheres segue sendo algo revolucionário. Enquanto mulher trans, ser amada por outras mulheres também veio me construindo enquanto um processo de cura, reconhecimento e autoaceitação.”
Raíssa resume bem o que a palavra “interseccionalidade” significa quando pensamos nas diversas identidades lésbicas. “A lesbianidade não é um universo no qual somos todas iguais apenas por sermos mulheres, mas uma miríade de diferenças, dentro da qual nossas afetividades funcionam como uma ponte, para que essas diferenças possam, em vez de resultar em hierarquia, poder, ser vividas como algo positivo, celebratório, que nos aproxime ao invés de nos afastar".
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi criado em 1996 no Rio de Janeiro, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (o SENALE, atualmente SENALESBI – Seminário Nacional de Lésbicas e mulheres Bissexuais). O objetivo da data é chamar atenção para os desafios enfrentados para a concretização dos direitos humanos de lésbicas.
Livres & Iguais
A Livres & Iguais é uma iniciativa sem precedentes para a promoção da igualdade de direitos e tratamento justo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
Projeto do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a campanha sensibiliza sobre a violência com base em orientação sexual, identidade e expressão de gênero e/ou características sexuais, e promove o respeito aos direitos de pessoas LGBTI em todos o mundo.
Anualmente, campanha engaja milhões de pessoas em todo o planeta em conversas que ajudam a promover o tratamento justo a pessoas LGBTI e a gerar apoio a medidas para proteger os seus direitos.
Para saber mais sobre a campanha, clique aqui.
Confira também os materiais lançados pela campanha na Visibilidade Lésbica nos anos anteriores:
ONU celebra Dia da Visibilidade Lésbica com campanha sobre direitos sexuais e reprodutivos
ONU e parceiras promovem roda de conversa online para o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
ONU pede mais visibilidade para lésbicas e bissexuais e reconhecimento de famílias de todos os tipos


O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.

O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.

Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.

Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.

ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.

Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

GOYS PODEM SER IDENTIFICADOS COMO PÚBLICO LGBTI+? ELES DIZEM QUE NÃO ESTÃO ASSOCIADO A SIGLA LGBTI+

 

você sabe sobre esse novo tipo de relacionamento: G0ys são homens que se relacionam entre si, mas não se consideram Gays


Tenho conhecimento sobre o movimento G0y. Os G0ys são homens que se relacionam afetivamente e/ou sexualmente com outros homens, mas rejeitam a identificação como gays ou bissexuais. Eles argumentam que a cultura gay é excessivamente sexualizada e promíscua, e que eles buscam uma abordagem mais platônica e emocional em suas relações com outros homens.

Os G0ys também rejeitam a ideia de identidade sexual, argumentando que a orientação sexual é fluida e que a sociedade deve permitir uma maior flexibilidade na expressão da sexualidade. Eles se identificam como "homens masculinos que gostam de homens" e não querem ser associados ao estereótipo de homem gay.

É importante lembrar que a identidade e a orientação sexual são construções pessoais e individuais. Cada indivíduo tem o direito de se identificar como quiser e amar quem quiser, desde que seja consensual e respeitoso. No entanto, é importante reconhecer que a identidade G0y é controversa e tem sido criticada por alguns membros da comunidade LGBT, que argumentam que isso perpetua a homofobia internalizada e marginaliza ainda mais os homens gays e bissexuais.

Embora algumas pessoas na comunidade G0y possam ter tido experiências com pessoas do mesmo sexo no passado, elas se consideram principalmente atraídas pelo sexo oposto e não se identificam como bissexuais. A comunidade G0y também rejeita a ideia de que a orientação sexual é uma escolha, enfatizando que a atração pelo mesmo sexo é uma parte intrínseca de sua identidade.

É importante notar que a comunidade G0y não é amplamente reconhecida e pode ser controversa entre as pessoas LGBT+. Algumas críticas apontam que a comunidade G0y pode ser prejudicial por reforçar estereótipos prejudiciais e por negar a validade da identidade gay. No entanto, outros argumentam que a comunidade G0y é uma maneira legítima para os homens explorarem sua sexualidade e encontrar uma comunidade de apoio.

RUSSIA O PAIS DO MEDO EM RELAÇÃO AOS LGBTI+

UMA GUERRA CONTRA AS LEIS DISCRIMINATÓRIA NA RUSSIA

É verdade que a Rússia tem sido criticada por muitos grupos de defesa dos direitos humanos por ter leis e políticas que discriminam e reprimem a comunidade LGBTI+. Em 2013, o país promulgou uma lei que proíbe a "propaganda" de relações sexuais não tradicionais para menores de idade, o que foi interpretado por muitos como uma tentativa de silenciar e criminalizar a comunidade LGBTI+.

Desde então, houve relatos de violações de direitos humanos contra pessoas LGBTI+ na Rússia, incluindo prisões, detenções arbitrárias, violência policial, ataques e discriminação no local de trabalho e na educação. O governo russo também tem sido criticado por sua falta de resposta adequada a essas violações.

No entanto, também é importante notar que há indivíduos e grupos na Rússia que lutam pela igualdade e justiça para a comunidade LGBTI+. O país é diverso e nem todos os russos compartilham as visões e políticas do governo em relação aos direitos LGBTI+.


Várias organizações internacionais de direitos humanos e LGBTI+ têm se manifestado contra as leis discriminatórias e as violações de direitos humanos contra a comunidade LGBTI+ na Rússia. Essas organizações incluem a Anistia Internacional, Human Rights Watch, ILGA World, All Out, OutRight Action International, entre outras.

Essas organizações têm levantado a voz contra as leis discriminatórias e as violações de direitos humanos, pressionando o governo russo para respeitar os direitos humanos e a igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Algumas dessas organizações também trabalham diretamente com grupos e indivíduos na Rússia que lutam pelos direitos LGBTI+, fornecendo recursos, apoio e advocacia para ajudá-los a defender seus direitos e enfrentar a discriminação.

Além disso, muitos países e organizações internacionais têm imposto sanções contra a Rússia devido a violações de direitos humanos e discriminação, incluindo violações de direitos LGBTI+. Essas sanções incluem a proibição de entrada para certos indivíduos, bem como a proibição de comércio de determinados produtos e serviços.

 

domingo, 2 de abril de 2023

A BUSCA POR AJUDA CONTRA ASSÉDIO MORAL

ATAQUE A SERVIDORES NO TRABALHO

Assédio moral dentro do trabalho feito por profissionais que se acham acima do profissional de serviços gerais, copeiro e merendeira dentro de ubs unidades básicas de saúde e creches
O assédio moral no ambiente de trabalho é uma situação extremamente prejudicial, que pode causar danos psicológicos e emocionais a quem sofre e comprometer a qualidade do trabalho e do ambiente como um todo. É inaceitável que profissionais se sintam superiores e pratiquem o assédio contra colegas de trabalho, especialmente aqueles que ocupam funções consideradas de menor prestígio.

Em unidades básicas de saúde e creches, é especialmente importante que haja uma cultura de respeito e cooperação entre todos os profissionais, independentemente de sua função. Cada profissional tem um papel importante a desempenhar para garantir a qualidade do serviço oferecido. Portanto, é essencial que haja um trabalho em equipe e uma valorização mútua entre todos os colaboradores.

Caso esteja sofrendo assédio moral no trabalho, é importante que você procure ajuda. Isso pode envolver falar com um superior ou com o departamento de recursos humanos da instituição onde trabalha, ou mesmo buscar orientação jurídica ou psicológica fora do ambiente de trabalho. Não é justo que você tenha que lidar com essa situação sozinho, e existem recursos disponíveis para ajudá-lo a lidar com o problema.

sexta-feira, 31 de março de 2023

O SIMBOLO DO ORGULHO GAY


BANDEIRA ARCO ÍRIS O SIMBOLO DOS LGBTQI+

A bandeira arco-íris é um dos símbolos mais conhecidos da comunidade LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queer). Ela foi criada em 1978 por Gilbert Baker, um artista e ativista gay americano, em resposta à necessidade de um símbolo visual que representasse a diversidade e a unidade da comunidade LGBTQ+.


A bandeira original tinha oito cores, cada uma com um significado diferente: rosa para sexualidade, vermelho para vida, laranja para cura, amarelo para o sol, verde para a natureza, turquesa para magia/artes, azul para serenidade/harmonia e violeta para espírito. No entanto, devido à dificuldade de produzir tecidos com tantas cores diferentes, a bandeira foi reduzida para seis cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

Desde então, a bandeira arco-íris se tornou um símbolo universal da luta pelos direitos LGBTQ+, representando a diversidade, a inclusão e a igualdade. Ela é usada em paradas, manifestações e eventos ao redor do mundo como um sinal de solidariedade e respeito pela comunidade LGBTQ+.

Embora a bandeira original tivesse oito cores, a versão mais comum tem seis cores. Cada uma das cores representa um valor específico, como vermelho para vida, laranja para cura, amarelo para sol, verde para natureza, azul para arte e violeta para espírito. Esses valores foram escolhidos para representar a diversidade e a união dentro da comunidade LGBTQ+.

Ao longo dos anos, a bandeira arco-íris tem sido usada em várias formas e variações, incluindo a adição de outros símbolos, como a estrela de Davi, que representa a comunidade judaica LGBTQ+. A bandeira também tem sido usada em combinação com outras bandeiras que representam grupos específicos dentro da comunidade LGBTQ+.
Em resumo, a bandeira arco-íris é um símbolo importante para a comunidade LGBTQ+, representando a luta por direitos e reconhecimento, a diversidade e a inclusão. Ela é uma poderosa forma de expressar orgulho e solidariedade para aqueles que fazem parte da comunidade LGBTQ+

quinta-feira, 30 de março de 2023

A PSICOLOGIA NO APOIO A LUTA CONTRA DISCRIMINAÇÃO AOS LGBTI+


Apoio psicológico a pessoas LGBTI+ com problemas de autoestima provocados por homofobia

A homofobia é um fenômeno social que se manifesta como ódio, medo ou rejeição às pessoas que não se enquadram nas normas heteronormativas de gênero e sexualidade. Ela pode gerar violência física, verbal, simbólica e institucional contra as pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras identidades de gênero e orientação sexual).

A homofobia afeta diretamente a saúde mental e emocional das pessoas LGBTI+, que podem desenvolver problemas de autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social, ideação suicida, entre outros. Além disso, a homofobia dificulta o acesso aos serviços de saúde, educação, trabalho e cidadania, aumentando as vulnerabilidades e as desigualdades sociais.

Diante desse cenário, é fundamental que as pessoas LGBTI+ possam contar com apoio psicológico especializado e afirmativo, que respeite suas identidades e expressões de gênero e sexualidade, que reconheça suas demandas e necessidades específicas, que promova seu empoderamento e sua autonomia, que fortaleça seus vínculos afetivos e sociais e que contribua para sua qualidade de vida.

O apoio psicológico pode ser oferecido individualmente ou em grupo, em consultórios particulares ou em serviços públicos ou comunitários. O importante é que o profissional esteja capacitado para atender essa população com ética, sensibilidade e compromisso social. Além disso, o profissional deve estar atento ao contexto sociocultural em que vive o paciente, às situações de violência e discriminação que ele pode sofrer e aos recursos e redes de apoio que ele pode acessar.
O apoio psicológico a pessoas LGBTI+ não visa mudar ou corrigir sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas sim ajudá-las a lidar com os desafios impostos pela homofobia e a construir uma autoestima positiva e uma autoaceitação plena. O apoio psicológico também pode auxiliar as pessoas LGBTI+ a enfrentar questões como o processo de sair do armário, a transição de gênero, a vivência da sexualidade, a formação de relacionamentos afetivos, a parentalidade, entre outras.

A homofobia ainda é um problema grave no Brasil, que registra altos índices de violência e morte contra as pessoas LGBTI+. A luta contra a homofobia envolve não apenas a garantia de direitos e políticas públicas para essa população, mas também a promoção de uma cultura de respeito à diversidade e à dignidade humana. O apoio psicológico é uma ferramenta importante nesse processo, pois pode oferecer acolhimento, orientação e cuidado às pessoas LGBTI+ que sofrem com os efeitos da homofobia em suas vidas.

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...