RADIOS HOMO FORA FOBIA

segunda-feira, 22 de maio de 2023

ESPANHA UM PAIS RACISTA E PRECONCEITUOSO


O que aconteceu com Vini Jr? Entenda caso de racismo contra jogador brasileiro
Escrito por Redação, jogada@svm.com.br 10:24 / 22 de Maio de 2023. Atualizado às 12:32 / 22 de Maio de 2023
O jogador brasileiro, Vinícius Jr., na tarde do último domingo, (21), foi vítima, mais uma vez, de insultos racistas dentro dos estádios. Dessa vez, durante a derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, parte da torcida começou a chamar o atacante de "macaco". O jogo foi paralisado por oito minutos e o jogador acabou expulso após se envolver em confusão.

No episódio em questão, Vinícius Jr. identificou um dos torcedores visitantes que o insultava chamando-o de macaco. O jogador foi até lá, apontou para o torcedor e ainda chegou a chamar o árbitro para ir até lá, mas sem êxito. O jogo foi, imediatamente, parado e o sistema de som do estádio informou que a partida só seria retomada quando os gritos parassem.

Vini Jr sofreu racismo MAIS UMA VEZ e quem foi expulso? Ele mesmo Tá se repetindo a cada jogo, mas NADA é feito. Isso tudo só mostra a importância que dão e o (des)preparo quando o assunto é racismo

Após oito minutos de paralisação, Vini informou que estava bem para voltar para a partida e o jogo foi retomado com a presença da polícia no local das ofensas. Porém, o ambiente voltou a ficar hostil nos acréscimos da partida, quando o brasileiro se envolveu em uma confusão com o goleiro do Valencia, Giorgi Mamardashvili.

Vinícius Jr. foi contido por Hugo Duro, jogador do Valencia, e ao tentar sair do gesto conhecido como "mata leão", o brasileiro acertou o rosto de Hugo. Porém, após a onfusão, apenas Vinícius foi punido e levou o cartão vermelho. Saindo do campo, o brasileiro virou para a torcida do Valencia e fez o gesto de dois com a mão, associando à 2ª divisão da La Liga, já que o Valencia briga para não cair.

Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhois que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui. 🖤✊🏿", escreveu o brasileiro.

O jogador ainda chegou a fazer uma publicação em seus stories no Instagram com a imagem do "mata leão" que levou e questionou quem não viu a cena, se a arbitragem ou o VAR.

Além de Vini Jr. diversos outros jogadores se pronunciaram e repudiaram, nas redes sociais, mais um episódio de racismo contra o atacante brasileiro.
PRONUNCIAMENTO DO VALENCIA E LA LIGA

O Valencia emitiu um comunicado e afirmou que embora o episódio fosse "isolado", não há lugar para insutos como esse no futebol. Na nota, o clube ainda afirmou que os fatos estão em investigação.

A La Liga, campeonato espanhol, disse que pediu as imagens do jogo para investigar melhor os fatos e afirmou está atenta as ofensas ao brasileiro. Na nota, a La Liga ainda disse que nos últimos dois anos, foram apresentadas outras denúncias de racismo em outras nove ocasiões.
CARLO ANCELOTTI

O treinador Carlo Ancelotti, em entrevista coletiva pós-jogo, evitou falar sobre a partida e mostrou toda sua indignação com o episódio.

“Não quero falar de futebol, mas sim do que aconteceu aqui. Isto não pode ocorrer, um estádio inteiro gritando algo assim. Ele não queria continuar e eu acharia justo, porque é a vítima. Isto não pode acontecer”, opinou Ancelotti.


https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/

sexta-feira, 12 de maio de 2023

A BROMOSSEXUALIDADE FAZ PARTE DO GRUPO LGBTQI+?

 

"Bromos sexualidade" é um termo que parece ter surgido na internet e é utilizado para se referir a uma amizade íntima e afetuosa entre dois homens, que não envolve nenhum tipo de atração ou envolvimento sexual ou romântico. A ideia por trás do termo é que essa amizade é tão forte e significativa que é comparável a um relacionamento amoroso, mas sem a componente sexual ou romântica.

No entanto, é importante ressaltar que o termo não é reconhecido pela comunidade científica ou pelos movimentos LGBTQ+ como uma orientação sexual válida. A amizade entre homens é uma relação saudável e positiva, mas não deve ser confundida com uma orientação sexual. É importante respeitar a diversidade de orientações sexuais e não utilizar termos que possam ser considerados ofensivos ou que minimizem a importância das relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo.
Bromossexualidade é um termo que se refere a uma amizade entre um homem heterossexual e um homem homossexual
A amizade bromossexual tem estado mais presente na cultura americana de uns tempos para cá e tem sido representada em filmes, documentários e programas de TV

 Ambos têm preferências sexuais diferentes, mas mantêm uma conexão como outra qualquer
. A homossocialidade, por sua vez, descreve um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo ou gênero, independentemente da orientação sexual
. O termo bromance é frequentemente utilizado para se referir a uma relação homossocial especialmente próxima ainda não sexual entre dois homens
. Amizades bromossexuais recentemente começaram a receber mais atenção, aceitação e interesse, sendo exploradas e representadas em filmes, livros e blogs
.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

PRECONCEITO NA FAMILIA E NA RELIGIÃO



PRECONCEITO RELIGIOSO

É importante lembrar que a diversidade é uma característica intrínseca da humanidade. Não existe uma forma única e correta de pensar, e cada indivíduo é livre para seguir sua própria linha de raciocínio. No entanto, quando se trata de opiniões preconceituosas e discriminatórias, é preciso questionar a validade dessas formas de pensamento.


O trecho menciona o pastor Silas Malafaia, que utiliza sua plataforma para pregar a exclusão de casais homossexuais. Em sua visão, apenas casais compostos por "macho e fêmea" são dignos de reconhecimento e apoio. A mensagem propagada por Malafaia é profundamente problemática, já que nega a existência e a validade de relacionamentos que fogem da norma heteronormativa.

No entanto, a postura do autor do texto é bastante controversa. Ao afirmar que "curte" a exortação de Malafaia e incentivar que ele "bote esse ódio todo para fora", o autor acaba corroborando com a disseminação do preconceito e da discriminação.

Nós, como sociedade, precisamos aprender a respeitar a diversidade e a conviver de forma pacífica com as diferenças. Isso significa que todas as formas de pensamento merecem ser ouvidas, mas também é necessário avaliar a ética e a moralidade por trás de cada opinião. Opiniões que pregam o ódio e a exclusão devem ser repudiadas e combatidas, pois perpetuam a desigualdade e a intolerância.

Portanto, é fundamental que sejamos críticos e reflexivos em relação às opiniões que consumimos e propagamos. Devemos nos questionar constantemente e buscar ampliar nossa compreensão sobre os diversos aspectos da vida. Somente assim seremos capazes de construir uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as formas de amor sejam valorizadas e respeitadas.


O preconceito religioso contra o público LGBTI+ é um problema real e preocupante, que pode ter consequências significativas para a saúde mental e física das pessoas LGBTI+. Infelizmente, algumas igrejas evangélicas e outros grupos religiosos têm sido particularmente hostis em relação à comunidade LGBTI+, promovendo ideias e crenças que discriminam e marginalizam as pessoas com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero.

No entanto, é importante lembrar que nem todas as igrejas evangélicas ou grupos religiosos são intolerantes com a comunidade LGBTI+. Muitos líderes religiosos e comunidades de fé estão trabalhando para promover a inclusão e a aceitação de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. É possível ser religioso e apoiar a diversidade sexual e de gênero.

Se você é uma pessoa LGBTI+ que está enfrentando preconceito religioso, pode ser útil procurar comunidades de fé que sejam inclusivas e acolhedoras. Existem muitas igrejas e grupos religiosos que acolhem e apoiam as pessoas LGBTI+, e pode ser reconfortante encontrar um lugar onde você possa expressar sua fé e ser aceito por quem você é. Além disso, é importante lembrar que você não está sozinho e que existem muitos recursos e organizações que podem oferecer apoio e orientação, caso você precise.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

RISORTES

Risortes gay no Brasil: um olhar sobre as experiências de turismo LGBTQ+

O turismo LGBTQ+ é um setor em crescimento em todo o mundo, e o Brasil não é exceção. O país tem atraído cada vez mais turistas gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e queer (LGBTQ+) em busca de destinos de viagem seguros e acolhedores. Uma das opções mais populares entre a comunidade LGBTQ+ são os risortes gay, espaços exclusivos que oferecem uma experiência única de turismo para esse público.

Os risortes gay são resorts exclusivos para a comunidade LGBTQ+, geralmente localizados em áreas turísticas populares, como praias e regiões de montanha. Eles oferecem aos seus hóspedes a oportunidade de desfrutar de férias em um ambiente seguro e inclusivo, onde podem ser eles mesmos e se conectar com outras pessoas que compartilham suas identidades e experiências.

No Brasil, os risortes gay estão concentrados principalmente em destinos turísticos como Florianópolis, Rio de Janeiro, Búzios e Trancoso. Esses resorts oferecem acomodações de luxo, instalações de lazer e entretenimento, além de programas de atividades exclusivos para a comunidade LGBTQ+. Eles também podem incluir bares, restaurantes e clubes noturnos que são frequentados principalmente por hóspedes LGBTQ+.

Um dos principais benefícios dos risortes gay é que eles oferecem um ambiente seguro para a comunidade LGBTQ+ se expressar sem medo de discriminação ou violência. Muitos hóspedes relatam que se sentem mais confortáveis e relaxados nesses espaços, o que permite que eles aproveitem ao máximo suas férias. Além disso, os risortes gay podem ajudar a criar laços mais fortes entre as pessoas LGBTQ+, promovendo um senso de comunidade e pertencimento.

No entanto, é importante destacar que a exclusividade dos risortes gay também pode ser vista como uma forma de segregação. Alguns críticos argumentam que a criação desses espaços pode reforçar a ideia de que a comunidade LGBTQ+ precisa se isolar do mundo em geral para se sentir segura. Além disso, os risortes gay podem ser muito caros, o que pode excluir pessoas LGBTQ+ de baixa renda que não podem pagar por essas experiências.

Apesar das críticas, os risortes gay continuam sendo uma opção popular de turismo LGBTQ+ no Brasil e em todo o mundo. Eles oferecem aos hóspedes a oportunidade de desfrutar de férias em um ambiente seguro e inclusivo, onde podem ser eles mesmos e se conectar com outras pessoas que compartilham suas identidades e experiências. No entanto, é importante reconhecer que esses espaços também podem ter suas desvantagens e que é necessário buscar formas de tornar o turismo LGBTQ+ mais acessível e inclusivo para todas as pessoas da comunidade.

sábado, 29 de abril de 2023


PARADA GAY NA EUROPA E NO MUNDO

A Parada Gay, também conhecida como Parada do Orgulho LGBT, é um evento que acontece em várias cidades ao redor do mundo para celebrar a diversidade sexual e de gênero, promover a igualdade e lutar contra a discriminação. Na Europa, existem muitas Paradas Gay realizadas em diferentes cidades ao longo do ano.

Algumas das maiores e mais conhecidas Paradas Gay na Europa incluem:
Madrid Orgullo (Madrid, Espanha): realizada em julho, é considerada a maior Parada Gay da Europa, com mais de 2 milhões de participantes em 2019.

Pride in London (Londres, Reino Unido)
: realizada em junho/julho, é uma das maiores Paradas Gay da Europa, com mais de 1 milhão de participantes em 2019.

Berlin Pride (Berlim, Alemanha): realizada em julho, é uma das maiores Paradas Gay da Europa, com mais de 500.000 participantes em 2019.
Amsterdam Gay Pride (Amsterdã, Países Baixos): realizada em agosto, é uma das mais antigas Paradas Gay da Europa, com mais de 500.000 participantes em 2019.

EuroPride (cidade diferente a cada ano): é um evento anual que reúne as maiores Paradas Gay da Europa em uma cidade escolhida a cada ano. Em 2022, será realizada em Belgrado, Sérvia. Essas Paradas Gay são festivas e coloridas, com desfiles, performances musicais e atividades culturais. Além disso, muitas delas também incluem eventos políticos e sociais para promover a igualdade e conscientizar sobre os direitos LGBT.

terça-feira, 25 de abril de 2023

 PAISES ÁRABES E SUAS LEIS LGBTI+

FONTE/PESQUISA: PERPLEXIDADE

Os países árabes têm leis e trajes sociais que proíbem e perseguem pessoas LGBTI. A Arábia Saudita , por exemplo, não tem leis contra a discriminação sexual ou de gênero, e a relação entre parceiros do mesmo gênero é ilegal. O Catar também se apoia no Islã para proibir, perseguir e punir pessoas LGBTI. Em seis países árabes, a lei estabelece claramente a pena capital para atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, muitos países árabes têm leis que criminalizam a homossexualidade. As leis e práticas oficiais não significam que não existe vida LGBTI nos países árabes. No entanto, as pessoas LGBTI enfrentam desafios legais e sociais em todo o país. A descrição e o assédio são comuns, e muitas pessoas LGBTI são espancadas e assediadas sob custódia. Além disso, muitos países árabes têm barreiras legais contra a liberdade de expressão em questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero. Apesar das leis e práticas discriminatórias, há movimentos em alguns países árabes para apoiar os direitos LGBTI Por exemplo, um partido político no Líbano expressou apoio aos direitos LGBTI e pediu maior consenso público sobre questões de orientação sexual e identidade de gênero No entanto, esses movimentos enfrentam resistência e muitas vezes são reprimidos.

Leis na Arábia saudita

A
Arábia Saudita não possui uma súmula legislativa como código criminal, devido à consistência de decretos e decisões legais de juízes e clérigos muçulmanos como parte legal da lei. Grande parte da lei escrita foi concentrada nas áreas de economia e relações exteriores. Em 1928, o conselho judicial saudita recomendou aos juízes muçulmanos que buscassem orientação acerca da homossexualidade em dois livros do jurista Marʿī ibn Yūsuf al-Karmī al-Maqdisī, ligado ao hanbalismo. Segundo o livro, a sodomia (liwat) é tratada como fornicação e deve ser punida do mesmo modo. Se o adúltero (muḥṣan) for livre, deve ser apedrejado até a morte. O solteiro livre, portanto, deve receber 100 chicotadas e banido por um ano.

De acordo com o autor do livro, a sodomia é comprovada pelo autor ou pelo testemunho de quatro homens muçulmanos confiáveis, que foram testemunhas presentes do ato. Se houver menos de quatro testemunhas, ou se uma delas não é confiável e definitiva, todos devem ser castigados com 80 chicotadas por difamação. Na década de 1980, o rei saudita Khaled emitiu numerosos decretos de lei destinado à garantia do apoio entre conservadores religiosos durante a Tomada da Grande Mesquita em 1979. O regulamento "Regras de Apreensão, Detenção Temporária e Detenção Preventiva" inseriu a homossexualidade dentro do código penal saudita, listando-a entre os crimes que justificavam prisão e detenção. Além da aplicabilidade de lei que fora imposta, um segundo decreto emitido pelo Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício deu autoridade para prender e deter pessoas que violassem as instruções tradicionais do islã, incluindo a relação homoafetiva e a transgeneridade. Combater a homossexualidade é um dos principais objetivos do Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, juntamente com a campanha de combate ao alcoolismo e à prática de magia no país.



segunda-feira, 24 de abril de 2023

 "Pais gay filhos gay". mitos sobre os homossexuais em relação criar uma família e também sobre a psicologia em relação a "cura gay"

Pesquisa: PERPLEXIDADE/Blog homo fora fobia

Existem mitos em relação aos homossexuais em relação a criar uma família e também sobre a psicologia em relação à "cura gay". A ideia de que homossexuais não podem constituir uma família é um mito. Existem muitas famílias felizes e saudáveis ​​lideradas por casais homossexuais. Além disso, a orientação sexual não tem relação com a capacidade de criar uma família amorosa e saudável. Outro mito é a ideia de que a homossexualidade é uma doença que pode ser curada. A chamada "cura gay" é uma prática que ainda é comum em alguns lugares da América Latina e pode causar traumas na comunidade LGBTQIA+. No entanto, a homossexualidade não é uma doença e não precisa ser curada. A psicologia moderna reconhece que a orientação sexual é uma parte natural da identidade de uma pessoa e não deve ser tratada como uma doença. Em uma carta escrita por Freud para a mãe de um homossexual, ele afirma que não é possível transformar uma pessoa homossexual em uma pessoa heterossexual. A ideia de "cura gay" é uma tentativa de tratar a homossexualidade como uma doença que precisa ser curada, mas isso não é possível. A orientação sexual é uma parte natural da identidade de uma pessoa e não deve ser tratada como uma doença.

Existem vários mitos comuns sobre homossexuais e a criação de uma família. Um desses mitos é a ideia de que pais gays criam filhos gays, mas não há evidências científicas que comprovem isso. Outro mito é a crença de que crianças criadas por pais homossexuais terão problemas de desenvolvimento, mas o que importa é o vínculo que esses pais e mães vão estabelecer entre eles e a criança. Além disso, há uma ideia de que a adoção por casais homossexuais é prejudicial às crianças, mas estudos mostram que não há diferenças no desenvolvimento de crianças criadas por casais homossexuais ou heterossexuais. É importante desmistificar essas ideias e promover a recepção e o respeito à diversidade sexual e de gênero.

domingo, 23 de abril de 2023

 Quais são os direitos LGBT+ nos países nórdicos

PESQUISA: PERPLEXIDADE

Os países nórdicos fizeram progressos significativos em termos de direitos LGBT+, com proteções legais contra discriminação, ameaças, ódio e assédio A Suécia é considerada um dos países mais progressistas da Europa e do mundo em termos de direitos LGBT+, com proteções constitucionais para gays e lésbicas e uma lei de coabitação entre casais do mesmo sexo. A atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo foi legalizada na Suécia em 1944, e a idade de consentimento foi igualada à dos heterossexuais em 1972. A Suécia se tornou o primeiro país do mundo a permitir legalmente a mudança de gênero em 1972. A Noruega também é conhecida por sua postura progressista em relação aos direitos LGBT+, tendo revogado totalmente a Seção 213 do Código Penal norueguês, legalizando a atividade homossexual. A Noruega foi o primeiro país do mundo a promulgar uma lei contra a discriminação de pessoas LGBT+, alterando o parágrafo 349a do Código Penal norueguês. No entanto, ainda há espaço para melhorias nos países nórdicos, particularmente na área dos direitos dos transgêneros. As pessoas transgêneros enfrentam discriminação com base tanto no gênero quanto na identidade ou expressão transgênero. Os países nórdicos têm trabalhado juntos para melhorar os direitos LGBTI+, com o Ministro da Igualdade de Gênero da Islândia liderando a iniciativa. O último relatório sobre direitos LGBTI+ na Europa classifica Noruega, Dinamarca e Finlândia entre os cinco primeiros, Suécia em décimo lugar e Islândia em décimo quinto lugar

Em todo o mundo, ouvem-se relatos de ataques aos direitos de gays, intersexuais, trans e queer. É o momento certo para a região nórdica aumentar a proteção e melhorar a vida das pessoas LGBTI em toda a região, de acordo com os ministros nórdicos para a igualdade de gênero, que decidiram hoje lançar uma nova área de política dentro da cooperação.

Os países nórdicos trabalham juntos pela igualdade entre mulheres e homens há mais de 40 anos, mas o trabalho não incluiu formalmente a igualdade de direitos para pessoas LGBTI.

A reunião de hoje dos ministros da igualdade de gênero na Islândia tomou a seguinte decisão: “O Conselho Nórdico de Ministros se esforçará para alcançar direitos, tratamento e oportunidades iguais para pessoas LGBTI na região nórdica”.

Aumento dos crimes de ódio

“Os abusos dos direitos humanos e o discurso de ódio direcionado às pessoas LGBTQI estão aumentando em muitos cantos do mundo. Ao unir seus esforços, os países nórdicos podem assumir a liderança global na proteção e promoção dos direitos LGBTQI”, comentou Katrín Jakobsdóttir, que atua como primeira-ministra e ministra da Igualdade de Gênero na Islândia.

A maioria dos países nórdicos percorreu um longo caminho em termos de direitos e tem, por exemplo, proteções legais para pessoas LGBTI contra discriminação, ameaças, ódio e assédio.

 

Tanto avanços quanto retrocessos

O último relatório sobre os direitos LGBTI na Europa classifica a Noruega, Dinamarca e Finlândia entre os cinco primeiros, a Suécia em décimo lugar e a Islândia em décimo quinto.

O relatório foi publicado pela ILGA-Europa, uma organização internacional independente que promove os direitos humanos das pessoas LGBTI.

A ILGA diz que a aceitação de pessoas LGBTI está aumentando em todo o mundo – mas muito lentamente – e contratempos foram encontrados em muitos lugares.

Nova legislação na Islândia

“Também trabalharemos para uma melhor proteção em casa – como a Islândia fez com uma nova lei de identidade de gênero inovadora – garantindo os direitos humanos e a dignidade de todos”, acrescenta Jakobsdóttir.

A primeira coisa que acontecerá agora, na sequência das decisões dos ministros, será um exercício de mapeamento e análise da área LGBTI na região nórdica.

Convidar para a sociedade civil

O exercício de mapeamento será conduzido pela Nordic Information on Gender (NIKK) e envolverá a sociedade civil.

Procurará esclarecer a situação nos países nórdicos, incluindo as Ilhas Faroé, Åland e Gronelândia, e identificar o que deve ser feito a nível nórdico. Com base nos resultados deste exercício, os Ministros da Igualdade de Género decidirão quais as medidas concretas a tomar.

Voz internacional forte

A obra terá início em 2020, sob a Presidência dinamarquesa do Conselho Nórdico de Ministros.

“Os países nórdicos são parecidos e é por isso que precisamos trabalhar juntos para melhorar as condições das pessoas LGBTI. Trabalhar em conjunto sobre essas questões no Conselho Nórdico de Ministros facilitará o aprendizado mútuo, o desenvolvimento de iniciativas que funcionem e atuem como uma voz forte em fóruns internacionais”, diz Mogens Jensen, Ministro da Igualdade de Gênero da Dinamarca.

Pesquisa sobre #MeToo

Os ministros também decidiram financiar um projeto de pesquisa de três anos sobre assédio sexual no trabalho na região nórdica. Os resultados desta pesquisa formarão a base para o desenvolvimento de políticas após o #MeToo.

Este trabalho começa imediatamente com a conferência internacional #MeToo – Moving Forward em Reykjavik, de 17 a 19 de setembro, que atraiu 800 participantes da região nórdica e além.

 

sábado, 22 de abril de 2023

LEIS AMERICANAS PARA O PÚBLICO LGBTI+

A SITUAÇÃO DO PÚBLICO LGBTI+ NOS ESTADOS UNIDOS COM SUAS LEIS LOCAIS.

A população LGBTI+ nos Estados Unidos enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros
Apesar de ter alcançado muitas conquistas ao longo dos anos, a população LGBTQIA+ ainda enfrenta sinais e violação de direitos
. A ideia de humanamente deve abarcar os mais diversos aspectos da vida e impor, de um lado, o dever de abstenção de condutas que podem violar-la e, de outro, fez limitação ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos


Nos Estados Unidos, a descrição contra a população LGBTI+ alimenta a espiral de violência a que elas estão sujeitas diariamente e cria um ambiente tolerante à sua exclusão de oportunidades em todas as facetas da vida, incluindo educação e participação política e cívica, confiante para a situação de maior vulnerabilidade social
. No entanto, existem leis federais e estaduais que protegem os direitos da população LGBTI+. Em 2015, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país
. Além disso, muitos estados têm leis que proíbem a detecção com base na orientação sexual e identidade de gênero
.
Apesar das leis de proteção, a população LGBTI+ ainda enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros
. O acesso à saúde é um direito garantido por lei, mas muitas pessoas LGBTI+ enfrentam dificuldades no acesso a serviços de saúde que atendem suas necessidades de forma humana e respeitosa
. A descrição no local de trabalho também é um problema comum, com muitas pessoas LGBTI+ enfrentando assédio e discriminação no emprego
. A educação também é um desafio, com muitos jovens LGBTI+ enfrentando bullying e identificando nas escolas
.
Em resumo, a população LGBTI+ nos Estados Unidos enfrenta desafios diários em relação a direitos como saúde, educação, trabalho, entre outros. Apesar das leis de proteção, a descrição ainda é um problema comum, com muitas pessoas LGBTI+ enfrentando assédio e dispensa no emprego e nas escolas. É importante continuar lutando pelos direitos da população LGBTI+ e trabalhar para criar um ambiente mais inclusivo e igualitário para todos.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

NO BRASIL A POLITICA NACIONAL INTEGRAL (LGBTI+)

 

A Política Nacional de Saúde Integral (LGBTI+): o que você precisa saber?

A política Nacional de saúde LGBTI+ é considerado um marco na saúde pública do Brasil, por reconhecer a vulnerabilidade dessa população....

A Política Nacional de Saúde LGBTI+ é considerado um marco na saúde pública do Brasil, por reconhecer a vulnerabilidade dessa população. A política visa ser uma orientação a ações legitimadoras de atenção integral a população LGBTI+, seguindo o propósito do princípio da equidade presente no norte da constituição federal. A política em sua formulação sofreu influência das diretrizes governamentais do programa Brasil sem Homofobia. A importância dessa política não se deu de modo fácil, uma batalha pela luta desse Direito foi travada, por meio de diversas lideranças, sendo formulada em parceria com técnicos e pesquisadores. 

O que é?

A política de saúde a população LGBTI+, busca ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade reconhecendo a história de discriminação, preconceito e exclusão, também nos serviços de saúde. A política é necessária para o rumo das articulações de uma sociedade que refute a exclusão social e promova a consciência sanitária com mobilização no rumo da defesa de direitos à saúde. Muitos grupos surgiram na luta dos direitos sociais dessa população, as organizações se articularam por anos até que pudesse haver o alcance de direitos básicos.

 

O grupo somos é reconhecidamente o percussor da luta LGBTI+, inicialmente em defesa da luta homossexual e posterior a luta agregou lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, entre outros. Assim, nasce o movimento LGBTI+ que avançou no sentido da expansão de um ideal de liberdade modificando valores até então rígidos e imutáveis que culminaram o reconhecimento de Direitos. A epidemia de HIV/AIDS que teve inicio nos anos 1980, foi considerada como comportamento homossexual o que fez o governo brasileiro promover a articulação para a prevenção da doença na população homossexual masculina. 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

SUMÁRIO EXECUTIVO DA CELAG.ORG- AMÉRICA LATINA 2021

A CELAG (Centro Estratégico Latino americano de Geopolítica) é um centro de estudos políticos e estratégicos latino-americano. É uma organização independente, sem fins lucrativos, que busca promover uma análise crítica e propositiva dos principais desafios políticos, econômicos e sociais enfrentados pela América Latina e o Caribe. A CELAG se dedica a produzir pesquisas, análises e propostas em áreas como democracia, direitos humanos, integração regional, desenvolvimento, segurança e relações internacionais. Seu objetivo é contribuir para a construção de um pensamento crítico e independente na região, com base em uma visão latino-americana e progressista.

UM RESUMO DOS MOVIMENTOS E PESQUISA DOS MOVIMENTOS E DIREITOS LGBT NA AMÉRICA LATINA

  • Os movimentos de dissidência sexual, especificamente o que hoje se denomina "movimento LGBTI+", na América Latina têm buscado seu reconhecimento político e condições de igualdade jurídico-institucional com o restante da sociedade, inicialmente desde a década de 1960, mas com maior ênfase a partir década de 1980.
  • Uma peculiaridade dos direitos sexuais na América Latina é que a sequência de reconhecimentos foi inversa à europeia: na América Latina vários direitos LGBTI+ foram reconhecidos antes de outros reivindicados especificamente pelo movimento feminista, como os direitos reprodutivos.
  • Foi principalmente a partir do início do novo milênio que a América Latina, particularmente a América do Sul e o México, avançaram – não de forma homogênea – no reconhecimento da grande maioria dos direitos existentes em seus marcos jurídicos.
  • Governos chefiados por mulheres como Cristina Fernández, Dilma Rousseff e Michelle Bachelet se destacam como os que mais concentraram o reconhecimento jurídico LGBTI+.
  • Apenas Equador, Bolívia e México incorporaram em suas constituições a proibição da discriminação com base na identidade e orientação sexual.
  • Apesar de alguns países latino-americanos estarem na vanguarda da conquista dos direitos das comunidades LGBTI+, o fosso que separa o institucional do cultural continua enorme: pelo menos 1.292 pessoas com orientação sexual ou identidade de gênero diversa foram assassinadas em cinco anos e meio na América Latina entre 2014 e 2020.

sábado, 15 de abril de 2023

AS LEIS ISLÂMICAS E A LUTA DOS DIREITOS LGBTI+

LGBTI+ EM BUSCA DE SEUS DIREITOS EM PAISES DE RELIGIÃO MULÇUMANA

A situação do público LGBTI+ em países de religião muçulmana varia significativamente de um país para outro. Alguns países têm leis e políticas muito repressivas em relação à comunidade LGBTI+, enquanto outros têm leis mais tolerantes ou até mesmo progressistas.

Em alguns países muçulmanos, a homossexualidade é criminalizada e pode ser punida com prisão, multa ou até mesmo pena de morte. Essas leis são frequentemente justificadas com base na interpretação da lei islâmica (sharia) ou da tradição cultural. Alguns desses países incluem Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Sudão e Mauritânia.

Em outros países muçulmanos, a homossexualidade não é criminalizada, mas ainda enfrenta discriminação social e estigma. Isso pode incluir a discriminação no local de trabalho, na educação e na vida cotidiana. Em alguns casos, grupos LGBTI+ são ativamente perseguidos por grupos extremistas ou violentos.

No entanto, também existem países muçulmanos onde a comunidade LGBTI+ tem direitos e proteções legais. Por exemplo, a Tunísia é o único país do mundo árabe que descriminalizou a homossexualidade e oferece proteções legais contra a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.

Em resumo, a situação do público LGBTI+ nos países de religião muçulmana é diversa e complexa, variando significativamente de um país para outro. Embora algumas nações tenham políticas e leis repressivas, outras oferecem direitos e proteções legais.

As leis que afetam a comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana são variadas e complexas. Em alguns países, a homossexualidade é criminalizada e punida com prisão, multa ou pena de morte. Em outros países, a homossexualidade não é criminalizada, mas ainda enfrenta discriminação social e estigma.

Os direitos humanos estão ativamente lutando contra as leis extremistas e a discriminação enfrentada pela comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana. As organizações de direitos humanos estão trabalhando para pressionar os governos e promover mudanças na legislação. Também estão oferecendo assistência jurídica e apoio para a comunidade LGBTI+ afetada pelas leis e políticas discriminatórias.

Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem pressionado os governos a respeitar os direitos humanos da comunidade LGBTI+. Em 2011, a ONU aprovou uma resolução histórica que reconheceu a discriminação contra pessoas LGBTI+ como uma violação dos direitos humanos. Desde então, a ONU tem pressionado os governos a descriminalizar a homossexualidade, proteger a comunidade LGBTI+ contra a discriminação e promover a igualdade de gênero e diversidade.

Apesar dos desafios e da resistência de grupos conservadores, os direitos humanos têm registrado vitórias significativas em vários países de religião muçulmana. Por exemplo, em 2021, o Líbano se tornou o primeiro país árabe a proibir a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Em 2019, o Sudão revogou leis que criminalizavam a homossexualidade. E em 2018, a Índia descriminalizou a homossexualidade, incluindo em regiões com grande população muçulmana. Essas conquistas representam importantes passos para a promoção da igualdade e proteção dos direitos humanos da comunidade LGBTI+ em países de religião muçulmana.

 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

ATIVISTAS LGBTQI+ QUEM SÃO? O QUE FAZEM?


Os ativistas LGBTI+ quem são suas atividades e seus trabalhos na luta contra a homofobia

Os ativistas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) são pessoas que dedicam suas vidas a lutar pelos direitos e a igualdade de tratamento para indivíduos e comunidades LGBT. Eles trabalham em uma variedade de áreas para combater a homofobia, a discriminação e a violência contra pessoas LGBT.

Algumas das atividades realizadas por ativistas LGBT incluem:

Advocacia: ativistas LGBT fazem lobby junto a governos, organizações internacionais e outras instituições para promover políticas que protejam os direitos LGBT.
Organização de eventos: ativistas organizam eventos como paradas do orgulho LGBT, conferências, palestras e workshops para conscientizar e mobilizar a comunidade LGBT e seus aliados.
Ativismo online: ativistas LGBT usam as mídias sociais para aumentar a conscientização sobre a homofobia e a discriminação e para mobilizar as pessoas para ações concretas.
Apoio às vítimas de homofobia: ativistas LGBT oferecem suporte emocional e jurídico às vítimas de homofobia e ajudam a denunciar a violência.
Educação: ativistas LGBT trabalham para educar a sociedade sobre a diversidade sexual e de gênero e para combater os estereótipos e preconceitos que prejudicam a comunidade LGBT.
Ações legais: ativistas LGBT trabalham com advogados e organizações jurídicas para processar casos de discriminação e violência contra a comunidade LGBT.

Essas são apenas algumas das atividades realizadas por ativistas LGBT na luta contra a homofobia. O trabalho desses ativistas é fundamental para a promoção da igualdade e o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

QUEM SÃO OS ATIVISTAS QUE DÃO APOIO A CAUSA LGBTQIA+ DE BLOGS, SITES, RADIOS, JORNAIS E POLÍTICOS

Existem muitos ativistas LGBTQIA+ que dão apoio à causa através de blogs, sites, rádios e jornais. Alguns exemplos incluem:

1.    Jean Wyllys - é um ativista e político brasileiro que tem se dedicado à causa LGBTQIA+ e aos direitos humanos em geral. Ele já foi deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro e atualmente vive fora do Brasil devido a ameaças de morte que recebeu.

2.    Symmy Larrat - é uma ativista trans brasileira e presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Ela tem se dedicado à luta pelos direitos das pessoas trans e pela visibilidade e inclusão da comunidade LGBTQIA+.

3.    Linn da Quebrada - é uma cantora, compositora e ativista brasileira que se tornou conhecida por suas letras e performances que abordam questões de gênero e sexualidade. Ela tem sido uma voz importante na luta contra a homofobia e a transfobia no Brasil.

4.    Luiz Mott - é um ativista brasileiro que fundou o Grupo Gay da Bahia, uma das organizações LGBTQIA+ mais antigas do Brasil. Ele tem sido uma voz ativa na luta pelos direitos LGBTQIA+ desde os anos 1970.

5.    Renan Quinalha - é um ativista e advogado brasileiro que tem se dedicado à luta pelos direitos LGBTQIA+ e pela inclusão social. Ele é professor de direito na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e autor de diversos livros e artigos sobre direitos humanos.

6. Francisco A. Souza: Blog homo fora fobia. O blog homo fora fobia é uma expressão em português que significa “blog gay combate a fobia”. É também o nome de um blog que discute temas relacionados à homossexualidade e aos direitos LGBTQ+ no Brasil. O blog foi criado por Francisco de Assis de Souza, ativista e escritor, em 2012. O blog tem como objetivo conscientizar e combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTQ+ no Brasil e no mundo.

Esses são apenas alguns exemplos de ativistas LGBTQIA+ que têm dado apoio à causa através de blogs, sites, rádios e jornais. Há muitos outros indivíduos e organizações que também trabalham arduamente para promover a igualdade e os direitos humanos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

 


sábado, 8 de abril de 2023

O SIGNIFICADO EM CADA COR DA BANDEIRA ARCO ÍRIS

A REPRESENTATIVIDADE NA BANDEIRA LGBTI+

A bandeira LGBTI+ é um símbolo de orgulho e solidariedade para a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e outras minorias sexuais e de gênero. As cores da bandeira representam diferentes aspectos dessa diversidade e identidade. Abaixo está a descrição do significado de cada cor:

1.    Vermelho: representa a vida. É uma cor forte que simboliza a energia e a vitalidade da comunidade LGBTI+.

2.    Laranja: representa a cura. É uma cor vibrante que simboliza a saúde e a cura das feridas e traumas emocionais que muitas vezes afetam as pessoas LGBTI+.

3.   Amarelo: representa o sol. É uma cor alegre e brilhante que simboliza a felicidade, a alegria e a positividade.

4.  Verde: representa a natureza. É uma cor que simboliza a harmonia e a conexão com o mundo natural, bem como a esperança e o crescimento pessoal.

5.    Azul: representa a serenidade. É uma cor calma e tranquila que simboliza a paz, a estabilidade emocional e a confiança.

6. Roxo: representa o espírito. É uma cor que simboliza a espiritualidade, a intuição, a criatividade e a imaginação.


A bandeira LGBTI+ é um símbolo importante para a comunidade, pois ajuda a promover a visibilidade e o respeito pelas pessoas LGBTI+ e a lutar contra a discriminação e a exclusão. É importante lembrar que a comunidade LGBTI+ é diversa e que cada indivíduo tem sua própria história e experiências únicas.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

A ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS E O APOIO A CAUSA LGBTI+

O que a ONU fala sobre os direitos do público LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia e o apoio da organização das nações unidas

A Organização das Nações Unidas (ONU) tem se manifestado em diversas ocasiões sobre os direitos das pessoas LGBTI+ no mundo e suas lutas contra a homofobia. A ONU tem reafirmado consistentemente que os direitos humanos são universais e inalienáveis, e devem ser garantidos a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Em 2011, a ONU lançou uma campanha global chamada "Livres e Iguais", que visa promover a igualdade e a dignidade das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. A campanha inclui iniciativas para acabar com a criminalização da homossexualidade e promover leis e políticas que garantam a igualdade e a não discriminação.

Em 2018, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicou um relatório detalhando a violação dos direitos humanos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo. O relatório destaca a violência, a discriminação e a criminalização que muitas pessoas LGBTI+ enfrentam, bem como as barreiras que impedem o acesso a serviços de saúde, educação e trabalho.

A ONU também tem se manifestado contra a homofobia e a transfobia em todo o mundo, condenando a violência e a discriminação baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero. Em 2020, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo global para acabar com a violência contra as pessoas LGBTI+, destacando que "a discriminação mata".

Além disso, a ONU tem apoiado a criação de leis e políticas que garantam a proteção e os direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, trabalhando em estreita colaboração com governos, organizações da sociedade civil e outras agências da ONU.

Em resumo, a ONU tem desempenhado um papel importante na promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTI+ em todo o mundo, lutando contra a homofobia, a transfobia e outras formas de discriminação e violência.
A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. A ONU defende os direitos da comunidade LGBT e acredita que a extensão dos mesmos direitos usufruídos por todos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) não é radical e nem complicado. Ela apoia-se em dois princípios fundamentais que sustentam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação12. A ONU tem uma iniciativa global chamada Livres & Iguais que tem como objetivo promover a igualdade e os direitos humanos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT)3.
A ONU apresenta várias recomendações para proteger os direitos da comunidade LGBT. Algumas dessas recomendações incluem: revogar leis usadas para punir indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero; proibir a discriminação e incitação ao ódio e à violência contra as pessoas LGBT; reconhecer legalmente relações do mesmo sexo; garantir o acesso a documentos de identidade legais que reflitam o gênero identificado pelo próprio indivíduo, sem impor pré-condições abusivas; e pôr fim a terapias e tratamentos abusivos nos quais pessoas LGBT são muitas vezes sujeitas, como as operações médicas forçadas em crianças intersexuais12.
O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.
O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.
Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.
Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.
ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.
Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.
Explorando o tema “Sem medo de ser feliz”, a campanha das Nações Unidas se une às mulheres lésbicas e convoca todos os governos e toda a sociedade a construir um mundo onde ninguém precise ter medo de sofrer violência ou discriminação por conta de sua orientação sexual. Como afirma Talita Tavares, do programa do governo do estado do Rio de Janeiro “Rio Sem Homofobia”, a visibilidade lésbica "tem tudo a ver com direitos humanos". "A gente está falando do direito de ir à padaria comprar pão sem ser atacada. A nossa vida está em risco a todo momento", declarou.
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Confira abaixo as entrevistas que a Livres & Iguais realizou com várias mulheres para entender o que significa ser lésbica nos dias atuais, quais os principais desafios enfrentados por essa população e o que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados.
O que significa ser lésbica nos dias atuais?
Quais são os principais desafios enfrentados por essa população? O que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados? Essas são perguntas para as quais não há resposta única.
Enquanto movimento social, a identidade lésbica foi construída ao longo dos anos a partir de obstáculos, desafios e demandas por direitos cujo ponto em comum remonta à violência e à discriminação com base na orientação sexual. Historicamente, as narrativas em torno dessa pergunta também reproduziram outras desigualdades, por exemplo, privilegiando as experiências de mulheres brancas ou de classe alta, em detrimento das demandas de lésbicas negras ou idosas.
Entender quem são as mulheres lésbicas em toda a sua diversidade, quais são suas vivências e que formas de violência e discriminação elas sofrem requer seguir um fio comum que pode costurar retalhos de histórias, trajetórias e realidades de vida distintas.
Lara Lopes é uma engenheira de dados originária de Moçambique, onde relações consensuais entre adultos do mesmo gênero eram criminalizadas até 2015. Ela chegou a sofrer agressões na rua e ser detida por conta da sua orientação sexual. Em 2013, Lara chegou ao Brasil, onde é uma das centenas de pessoas que solicitaram proteção internacional do refúgio ao governo brasileiro por conta de orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Brasil resgatou em mim a possibilidade de eu ser alguém e de poder ter uma vida normal, o que não acontecia no meu país, onde sofria todo tipo de preconceito e agressões por ser lésbica. Se hoje sou refugiada foi porque busquei minha liberdade como pessoa LGBTI, porém, não é fácil ter esse status porque muitos não entendem e criam certos estigmas para nos diferenciar”, declarou.
Michele Seixas é moradora de uma das maiores favelas da América Latina, o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Assim como Lara, ela é também uma mulher negra, cuja experiência como lésbica é atravessada pelo racismo. “Ser negra é sentir na pele os efeitos do racismo antes mesmo da lesbofobia”, disse. “O racismo é estrutural e faz com que nós, lésbicas negras, soframos os efeitos da escravização até os dias de hoje”.
As intersecções entre orientação sexual e raça não se resumem a um local de opressão e vitimização. Ser uma mulher lésbica negra é também uma identidade de resistência e uma chance de desarticular preconceitos. Para Maiara Lopes, ser lésbica e mulher negra é desconstruir toda um sociedade machista, homofóbica, patriarcal, lesbofóbica e racista. Para ela, ser uma lésbica negra é “quebrar todos os tipos de preconceitos, mostrando que mulheres pretas estão se amando, sendo felizes, construindo suas famílias”.
Tanto para Maiara quanto para Michele, quebrar preconceitos e construir novas possibilidades de vida vêm do encontro com outras mulheres. “Como forma de resistência, (precisamos) cada vez mais aquilombar as lésbicas negras”, afirmou Michele. A poesia, a arte e a participação em espaços coletivos de mulheres foram formas que Maiara encontrou para desconstruir o preconceito e se fortalecer.
Compartilhando angústias e vitórias, essas mulheres conseguem conquistar espaços para exercer a liberdade e serem quem são, sem medo. “Desde que decidi sair de Moçambique e me refugiar aqui no Brasil, consigo falar sobre tudo o que vivo, consigo contar minha história sem medo. Hoje posso me vestir do jeito que gosto”, contou Lara.
Rosângela Castro é também uma mulher lésbica que enfrenta as consequências do racismo todos os dias. Diante de tantas desigualdades, Rosângela encontrou na religião uma fonte de resistência e fortalecimento. “Vim ser religiosa no Candomblé por ser lésbica. O Candomblé vê o indivíduo como um todo, independente de classe social, raça, orientação sexual ou identidade de gênero. É a religião que acolhe toda a comunidade LGBT”.
Ainda assim, professar uma fé de matriz africana pode ser mais um motivo de discriminação, como nota Beatriz Fernandes. “Tornar-se uma pessoa que vive numa cosmologia de matrizes africana me trouxe mais um estigma social. Ao mesmo tempo, essa outra forma de vivenciar, de estar com a terra, com o outro e consigo aparta um pouco do peso de ser uma mulher preta que ama outras mulheres pretas.”
Altamira Simões narra uma experiência similar. “Ser lésbica já nos põe numa situação de estigmas negativos. Ser lésbica, negra e de matriz africana nos coloca como alvo de todas as formas de preconceitos e violações, tornando nossa existência altamente vulnerabilizada e perigosa”, declarou.
Para ela, o acúmulo de diferentes formas de discriminação tem o efeito de tornar públicas questões que, a princípio, seriam consideradas “privadas”, como o exercício da sexualidade. “Por conta disso, nossa vida privada se torna pública, interferindo nas relações sociais, impactando, negativamente, inclusive em espaços que deveriam ser de proteção e sobrevivência, como o trabalho”.
Ainda assim, “o feminismo negro, antirracista, com seus princípios fundamentados no afeto e no autocuidado, nos possibilita uma existência e resistência contínua, ainda que no caminho alguma de nós tombe”, disse Altamira.
Para Amanda Gondim, a identidade de mulher lésbica está entremeada por um outro elemento: a deficiência sensorial. “O processo todo da perda gradativa da visão me trouxe um novo mundo, algo completamente diferente do que eu me via inserida”.
De acordo com ela, “são inúmeras as formas discriminatórias e vexatórias com as quais as pessoas tratam a mulher deficiente. (...) Dentro do capacitismo cotidiano, que é a forma de preconceito e discriminação que as pessoas com deficiência são bombardeadas o tempo todo pela nossa cultura, acaba sendo um grande desafio ser lésbica e deficiente, a visão acaba sendo um dos sentidos sensoriais principais na percepção da realidade à nossa volta”.
Tornar-se deficiente visual levou Amanda a descobrir novas formas de viver sua sexualidade. “A sexualidade é muito mais que um sentido a ser explorado e se desenvolve de outras formas, através de audição, tato, olfato, personalidade e conexão. É uma nova forma de perceber a realidade. A questão são os preconceitos e desinformação generalizada”.
Outro tema cercado de desinformação e preconceitos é o envelhecimento das mulheres lésbicas. Aos 60 anos, a historiadora e ativista Heliana Hemetério disse que “há vários aspectos a serem abordados sobre lesbianidade e envelhecimento, inclusive o recorte racial e econômico". "Caberia um debate, porque as políticas públicas de saúde da população idosa não incluem orientação sexual e identidade de gênero”, disse.
“Ser uma lésbica de 60 anos é ser uma lésbica que envelhece, como toda mulher. Porém, esse envelhecimento depende da maneira como você se coloca enquanto lésbica no mundo. Eu não me queria me tornar uma lésbica 'velha', e sim ser uma mulher que envelhece”.
Para Heliana, conversar sobre orientação sexual na velhice é muito importante, pois, devido aos estigmas e preconceitos, “muitas lésbicas saem de casa e vivem a maior parte de suas vidas longe da família". "Elas podem estar em relações estáveis na velhice ou estar sozinhas. Essa solidão pode se tornar, sem dúvida, agravante dos problemas de envelhecimento, acarretando depressão”.
Já a estudante de Letras Eduarda Tuxá chamou atenção para outra interseção de identidades como mulher lésbica e indígena. De acordo com Eduarda, a orientação sexual ainda é um tema pouco abordado, pois “muitos povos negam que existam pessoas LGBT em suas comunidades". "Instaurou-se o mito de que o indígena LGBT é um indígena que ‘se aculturou’. Criou-se a ideia de que a homossexualidade é uma coisa que o índio aprendeu com o não índio e que por isso envergonha a comunidade e por isso a nossa existência é negada”.
No entanto, as pesquisas realizadas por Eduarda apontam justamente para o contrário. “A pergunta que eu me fiz foi por que o meu povo rechaçava sujeitos como eu, que fugiam do padrão heterossexual? Em minha cultura, nos nossos rituais, por exemplo, não há nenhuma orientação nesse sentido. Pelo contrário, aprendemos que todos somos iguais”, afirmou.
Estudando e aprendendo sobre suas raízes, Eduarda pôde identificar a relação entre colonização e discriminação contra relações consensuais entre pessoas adultas do mesmo gênero, que ocorreu não só no Brasil, mas também em diversas outras colônias nas Américas, na África e na Ásia. Em alguns casos, leis originárias do período colonial levaram à criminalização e até mesmo à pena de morte. Até hoje, pelo menos cinco países ainda punem com pena de morte pessoas que se envolvem em relações consensuais com adultos do mesmo gênero. Veja mapa contando essa história aqui.
“Foi remexendo na história do meu povo e lendo uma coisa aqui e outra ali que fui abrindo os olhos para entender o funcionamento dessa estrutura colonialista que objetiva controlar não apenas nossas mentes, mas nossos corpos e sexualidades.”
Diante disso, Eduarda hoje faz parte da Tibira, uma mídia social que promove o diálogo e a conexão entre indígenas LGBTI, para que cada um possa criar suas próprias estratégias sobre como falar sobre orientação sexual e identidade de gênero nas suas comunidades, considerando as especificidades de cada povo. O nome da rede faz referência a um personagem real, o indígena tupinambá Tibira, executado no século 17 no Maranhão por sua orientação sexual.
“Não podemos utilizar as estratégias dos não indígenas e trazer para dentro das nossas comunidades como um molde perfeito. Acredito que devemos buscar construir nossas estratégias dentro das especificidades de nossos povos, respeitando o tempo dos mais velhos e de cada comunidade.”
Raíssa Cabral tem uma trajetória diferente das outras entrevistadas. Ela é uma mulher lésbica e trans. “Ser lésbica implica, acima de qualquer coisa, me reconhecer enquanto uma mulher que ama outras mulheres . Ser uma lésbica trans significa que a vivência desse tipo de amor foi se construindo a partir de um corpo que não foi designado enquanto do ‘sexo feminino’ ao nascer”, disse.
“É necessário ser dito que a construção de afetividades entre mulheres segue sendo algo revolucionário. Enquanto mulher trans, ser amada por outras mulheres também veio me construindo enquanto um processo de cura, reconhecimento e autoaceitação.”
Raíssa resume bem o que a palavra “interseccionalidade” significa quando pensamos nas diversas identidades lésbicas. “A lesbianidade não é um universo no qual somos todas iguais apenas por sermos mulheres, mas uma miríade de diferenças, dentro da qual nossas afetividades funcionam como uma ponte, para que essas diferenças possam, em vez de resultar em hierarquia, poder, ser vividas como algo positivo, celebratório, que nos aproxime ao invés de nos afastar".
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi criado em 1996 no Rio de Janeiro, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (o SENALE, atualmente SENALESBI – Seminário Nacional de Lésbicas e mulheres Bissexuais). O objetivo da data é chamar atenção para os desafios enfrentados para a concretização dos direitos humanos de lésbicas.
Livres & Iguais
A Livres & Iguais é uma iniciativa sem precedentes para a promoção da igualdade de direitos e tratamento justo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
Projeto do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a campanha sensibiliza sobre a violência com base em orientação sexual, identidade e expressão de gênero e/ou características sexuais, e promove o respeito aos direitos de pessoas LGBTI em todos o mundo.
Anualmente, campanha engaja milhões de pessoas em todo o planeta em conversas que ajudam a promover o tratamento justo a pessoas LGBTI e a gerar apoio a medidas para proteger os seus direitos.
Para saber mais sobre a campanha, clique aqui.
Confira também os materiais lançados pela campanha na Visibilidade Lésbica nos anos anteriores:
ONU celebra Dia da Visibilidade Lésbica com campanha sobre direitos sexuais e reprodutivos
ONU e parceiras promovem roda de conversa online para o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
ONU pede mais visibilidade para lésbicas e bissexuais e reconhecimento de famílias de todos os tipos


O Programa das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) tem como um de seus principais programas o chamado "Free&Equal", que tem como objetivo promover a igualdade de direitos e o respeito pela diversidade sexual e de gênero em todo o mundo.

O "Free&Equal" trabalha em conjunto com governos, organizações da sociedade civil, empresas, meios de comunicação e outros parceiros para combater a discriminação e a violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) e para promover o reconhecimento dos direitos dessas pessoas em todas as esferas da vida, incluindo o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à justiça.

Entre as ações desenvolvidas pelo programa, estão a realização de campanhas de conscientização e mobilização, a produção de materiais educativos e informativos, a capacitação de profissionais de diferentes áreas para atuar de forma mais inclusiva e a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual.

Além disso, o "Free&Equal" tem como uma de suas metas a promoção do diálogo entre diferentes atores sociais e a construção de alianças para enfrentar os desafios relacionados à discriminação e violência contra pessoas LGBTI.

ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
29 agosto 2019

No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.

Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

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