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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

BRASIL PAIS QUE MAIS MATA TRANS NO MUNDO

Brasil é uma realidade preocupante e triste, e infelizmente, Pernambuco é um dos estados que apresenta altos índices de violência e morte de pessoas trans.

A violência contra pessoas trans no Brasil é uma realidade preocupante e triste, que afeta profundamente a vida de milhares de pessoas em todo o país. Infelizmente, as pessoas trans enfrentam altos índices de violência, discriminação e exclusão social em suas vidas cotidianas, e esses fatores podem levar a consequências graves, incluindo a morte.

De acordo com dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2020, foram registrados 175 assassinatos de pessoas trans no Brasil. Pernambuco é um dos estados que apresenta os maiores índices de violência contra essa população. Segundo a Antra, em 2020, Pernambuco foi o estado que mais matou pessoas trans no Brasil, com 22 mortes registradas.

Entre os fatores que contribuem para essa realidade preocupante, a falta de políticas públicas é um dos mais importantes. As pessoas trans ainda enfrentam muitas barreiras no acesso à educação, saúde, trabalho e segurança, o que pode deixá-las vulneráveis a violência e discriminação. A ausência de programas governamentais que garantam a igualdade de oportunidades para essa população é um problema grave que precisa ser enfrentado.

Outro fator importante é a cultura transfóbica ainda presente na sociedade brasileira. A discriminação contra pessoas trans é enraizada em muitas esferas sociais, incluindo a família, a escola, o trabalho e a mídia. Essa cultura transfóbica pode levar a uma percepção equivocada de que as pessoas trans não merecem os mesmos direitos e oportunidades que as demais pessoas, o que pode justificar a violência e a exclusão social.

A criminalização da prostituição também é um fator importante que contribui para a vulnerabilidade das pessoas trans. Muitas pessoas trans se dedicam à prostituição como forma de sobrevivência, uma vez que o preconceito e a falta de oportunidades dificultam sua inserção no mercado de trabalho formal. No entanto, a criminalização da prostituição as coloca em uma situação de vulnerabilidade, já que ficam sujeitas a violência e exploração sexual.

Por fim, a dificuldade no acesso à justiça é outro fator que agrava a violência contra pessoas trans. Muitas vezes, as vítimas de violência não conseguem registrar um boletim de ocorrência ou obter proteção da polícia, o que pode levar a uma sensação de impunidade para os agressores. Isso pode incentivar ainda mais a violência e a discriminação contra pessoas trans.

Para reverter essa situação, é necessário um trabalho conjunto do governo, da sociedade civil e das próprias pessoas trans para implementar políticas públicas que garantam a segurança, a dignidade e o respeito aos direitos humanos dessa população tão vulnerável. É preciso garantir o acesso à educação, saúde, trabalho e segurança para as pessoas trans, bem como promover uma cultura de respeito à diversidade e à inclusão social. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

As razões para isso são complexas e multifacetadas, mas algumas hipóteses são apresentadas pelos especialistas:

1.    Cultura transfóbica: A cultura brasileira ainda é bastante transfóbica, e a discriminação contra pessoas trans é bastante enraizada em nossa sociedade. Isso pode contribuir para a violência e a morte de pessoas trans, já que muitas vezes elas são alvo de agressões e preconceitos.

2.    Falta de políticas públicas: A falta de políticas públicas voltadas para as pessoas trans também é um fator importante. A ausência de programas de emprego e educação, por exemplo, pode deixar muitas pessoas trans sem opções, o que pode levá-las a se envolver em atividades ilegais e, consequentemente, aumentar o risco de violência.

3.    Criminalização da prostituição: A prostituição ainda é criminalizada no Brasil, o que significa que muitas pessoas trans que se dedicam a essa atividade ficam vulneráveis a violência e exploração sexual.

4.    Dificuldade no acesso à justiça: A dificuldade no acesso à justiça é outro fator importante. Muitas vezes, as vítimas de violência não conseguem registrar um boletim de ocorrência ou obter proteção da polícia, o que pode levar a uma sensação de impunidade para os agressores.

Todas essas questões contribuem para tornar Pernambuco um estado com altos índices de violência e morte de pessoas trans. Para reverter essa situação, é necessário um trabalho conjunto do governo, da sociedade civil e das próprias pessoas trans para implementar políticas públicas que garantam a segurança, a dignidade e o respeito aos direitos humanos dessa população tão vulnerável.

 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

MOTIVAÇÃO NO MUNDO LGBT

MOTIVAÇÃO

Olá a todos e todas! Hoje eu gostaria de falar com vocês sobre uma palavra motivacional muito importante para a comunidade LGBT: luta.

A luta pela igualdade de direitos e pela aceitação da diversidade sexual e de gênero é uma luta que tem sido travada há décadas. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade que muitas vezes marginaliza e discrimina pessoas LGBT, tornando a luta por direitos básicos uma batalha diária.

No entanto, é importante lembrar que a luta é um dos principais motores da mudança. É através da luta que se conquistam direitos, se quebram barreiras e se promove a inclusão. E não há luta mais importante do que a luta por nossos direitos e nossa dignidade como seres humanos.

É por isso que é tão inspirador ver tantas pessoas LGBT lutando diariamente por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. Desde ativistas que lideram movimentos por mudanças legislativas até pessoas que simplesmente se recusam a se esconder ou se envergonhar de quem são, a luta pela aceitação e igualdade é uma força que está sempre presente na vida das pessoas LGBT.

Mas a luta não é fácil. É uma jornada que muitas vezes é marcada por desafios e obstáculos difíceis de superar. Por isso, é importante lembrar que a luta também pode ser uma fonte de motivação e inspiração. Quando olhamos para aqueles que lutaram antes de nós e que conseguiram mudanças significativas, podemos ver que a luta vale a pena.

Então, se você é uma pessoa LGBT que está lutando por seus direitos e por sua dignidade, saiba que você não está sozinho. Sua luta é importante e valiosa, e você é uma inspiração para muitos outros que também lutam pela aceitação e pela igualdade. Lembre-se sempre de que a luta pode ser difícil, mas que também pode ser motivadora e recompensadora.

E para aqueles que não são LGBT, mas que querem apoiar a luta pela igualdade e pela inclusão, saibam que seu apoio é fundamental. Precisamos de aliados que sejam solidários e que se envolvam na luta pela igualdade. Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Então, vamos continuar lutando. Vamos continuar nos motivando e inspirando uns aos outros. E vamos continuar lutando por nossos direitos e por uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. A luta continua, mas juntos, podemos fazer a diferença.

 

O IDOSO LGBT E A VISIBILIDADE SOCIAL

VISIBILIDADE SOCIAL PARA O IDOSO GAY

A visibilidade social para o idoso gay é um tema importante, pois a população idosa LGBT pode enfrentar muitos desafios e preconceitos na sociedade. A invisibilidade social e a discriminação podem levar a um aumento do isolamento social, o que pode ter um impacto negativo na saúde física e mental dos idosos LGBT.

Algumas maneiras de promover a visibilidade social para o idoso gay incluem:

1.    Representação na mídia e cultura popular: A representação positiva de idosos LGBT na mídia e cultura popular pode ajudar a combater a invisibilidade e o estereótipo negativo. Isso pode ser feito através da inclusão de personagens LGBT em programas de TV, filmes, livros e outros meios de comunicação.

2.    Sensibilização e educação: A sensibilização e educação da população sobre a existência e necessidades dos idosos LGBT é fundamental para combater a discriminação e promover a inclusão social. Isso pode ser feito através de campanhas de conscientização, programas educacionais e eventos comunitários.

3.    Apoio social e emocional: A criação de espaços seguros e inclusivos para idosos LGBT pode ajudar a combater o isolamento social e a promover o bem-estar emocional. Grupos de apoio, eventos sociais e atividades comunitárias podem ajudar a criar uma rede de apoio para idosos LGBT.

4.    Políticas inclusivas: A criação de políticas inclusivas para idosos LGBT pode ajudar a garantir que seus direitos e necessidades sejam atendidos. Isso pode incluir políticas relacionadas à moradia, cuidados de saúde, serviços sociais e outros aspectos da vida cotidiana.

Em resumo, a visibilidade social para o idoso gay é importante para combater a discriminação e promover a inclusão social. A sensibilização e educação, apoio social e emocional, representação na mídia e cultura popular e políticas inclusivas são algumas maneiras de promover a visibilidade social para os idosos LGBT.

A PALAVRA É MOTIVAÇÃO NA LUTA POR DIREITOS

 

Motivação para lutar contra o preconceito e promover os direitos LGBT:


Não é justo que pessoas sejam discriminadas por sua orientação sexual ou identidade de gênero. Todos merecem respeito, dignidade e igualdade de direitos, independentemente de quem são e de quem amam.

O preconceito contra GLBT é uma realidade que ainda existe em muitos lugares do mundo, incluindo o Brasil. Mas isso não significa que devemos aceitá-lo como algo natural ou inevitável. Pelo contrário, precisamos lutar contra ele com todas as nossas forças, de forma persistente e corajosa.

Lutar contra o preconceito não é uma tarefa fácil, mas é essencial para garantir que todos tenham o direito de ser quem são e de viver suas vidas plenamente. É preciso estar disposto a enfrentar críticas, ataques verbais e até mesmo agressões físicas, mas nunca desistir de defender os direitos LGBT.

Uma das principais armas contra o preconceito é a informação. É preciso conhecer a história, as conquistas e os desafios da comunidade LGBT para poder argumentar com propriedade e convencer outras pessoas a respeitar e apoiar a causa. É importante também se informar sobre as leis que protegem os direitos LGBT e lutar para que elas sejam respeitadas e ampliadas.

Outra forma de combater o preconceito é por meio da empatia e do diálogo. É importante ouvir as histórias de pessoas LGBT, entender suas experiências e desafios, e mostrar que estamos ao lado delas na luta por seus direitos. Ao mesmo tempo, é fundamental dialogar com pessoas que ainda não compreendem ou respeitam a diversidade sexual e de gênero, para tentar mudar sua visão de mundo e construir uma sociedade mais inclusiva e justa.

Por fim, é importante lembrar que a luta contra o preconceito é uma luta de todos. Não apenas de pessoas LGBT, mas de todos que acreditam na igualdade de direitos e no respeito à diversidade. Não podemos ficar em silêncio diante do preconceito e da discriminação, nem nos omitir na defesa dos direitos LGBT. É hora de levantar a voz, de agir com coragem e de lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.

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sábado, 25 de fevereiro de 2023

O PÚBLICO LGBT E A ADOÇÃO

DIREITO LGBT A CONSTITUINDO  FAMILIA ATRAVÉS DE ADOÇÃO

O direito LGBT de constituir família através de adoção é um assunto que envolve o direito à igualdade, à não discriminação e à proteção da família. O direito à adoção é garantido a todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero.

A Constituição Federal do Brasil estabelece que a família é a base da sociedade e que ela tem especial proteção do Estado. Ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe que o objetivo da adoção é garantir o direito à convivência familiar a crianças e adolescentes que estejam em situação de vulnerabilidade e risco.

Dessa forma, o direito LGBT de adotar uma criança é assegurado tanto pela Constituição quanto pelo ECA. A orientação sexual ou identidade de gênero não podem ser consideradas como fatores impeditivos para a adoção.

No entanto, é importante destacar que o processo de adoção é complexo e deve ser avaliado caso a caso, visando sempre o interesse da criança ou adolescente a ser adotado. É necessário que os pretendentes à adoção atendam a requisitos legais e psicossociais, de modo a garantir a adequada proteção e desenvolvimento da criança ou adolescente.

Além disso, é importante que os pais adotivos LGBT recebam o mesmo apoio e assistência que os demais pais adotivos, sem sofrer qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Todos devem ser tratados com respeito e dignidade, tendo seus direitos garantidos pelo Estado.

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Outro ponto relevante é que a adoção por casais LGBT é uma realidade em diversos países do mundo e tem se mostrado uma forma eficaz de garantir o direito à convivência familiar para crianças e adolescentes que não possuem família biológica ou que se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade.

Vale lembrar que o direito à adoção é diferente do direito à procriação assistida, que ainda é uma questão controversa em alguns países e que pode ser objeto de regulamentação específica.

Além disso, é importante ressaltar que a adoção é apenas uma das formas de constituição de família por pessoas LGBT. A união estável entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo, também é reconhecida como uma forma legítima de constituir família, assegurando os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais.

Por fim, é fundamental que a sociedade e as instituições jurídicas compreendam e respeitem a diversidade familiar, promovendo a igualdade e a não discriminação de todos os indivíduos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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O LGBTQIAP+ NA POLÍTICA MUNDIAL

 

Uma nova era para os gay no brasil e no mundo no campo da politica. já temos vereadores, prefeitos, deputados, governadores que são gays e que desempenham um bom trabalho no campo politico.

É verdade que temos visto um aumento na representação política de pessoas LGBTQ+ em muitos países, incluindo o Brasil. Isso é um sinal importante de progresso e mudança positiva, já que a diversidade de perspectivas e experiências é essencial para um sistema político justo e inclusivo.

No entanto, é importante lembrar que a luta por direitos e igualdade ainda é uma realidade para muitas pessoas LGBTQ+ em todo o mundo. Ainda há muito a ser feito para garantir que todos os cidadãos tenham os mesmos direitos, independente da orientação sexual ou identidade de gênero.

Além disso, mesmo com a presença de representantes LGBTQ+ na política, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que suas vozes sejam ouvidas e que suas preocupações sejam abordadas de maneira eficaz. É importante que os líderes políticos não apenas representem a diversidade de suas comunidades, mas também trabalhem para defender seus direitos e garantir que todos tenham acesso a oportunidades e recursos igualitários.

Em resumo, embora seja positivo ver uma maior presença de representantes LGBTQ+ na política, ainda há muito a ser feito para alcançar a igualdade e a justiça plenas para todas as pessoas LGBTQ+.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

"POSE" O FILME

 

A HISTÓRIA CONTADA NO FILME "POSE" SOBRE A VIDA GAY, SEUS CONTUMES A DISCRIMINAÇÃO, SEUS AMORES SUAS TRISTEZAS E DESAPONTAMENTO COM A SOCIEDADE E A LUTA NA DESCOBERTA DA AIDS ISSO EM MEADOS DOS ANOS 80

A série "Pose" é uma dramatização fictícia da vida da comunidade LGBT na cidade de Nova York, em meados dos anos 80. A história segue um grupo de jovens negros e latinos que vivem em Ball Culture, uma subcultura de dança e competição que floresceu nos bairros pobres de Nova York na época. A série explora as vidas desses jovens, que lutam para encontrar amor e aceitação em um mundo que muitas vezes os despreza.

A história é ambientada em uma época em que a homossexualidade era vista como uma aberração e as pessoas LGBT enfrentavam uma forte discriminação. Na época, a sociedade em geral considerava a homossexualidade como uma doença ou um pecado e acreditava que as pessoas LGBT eram moralmente corruptas e incapazes de levar uma vida normal. Além disso, a crise da AIDS começava a se alastrar pelo mundo, afetando principalmente a comunidade gay masculina.

A série "Pose" mostra os personagens lidando com esses estigmas e preconceitos. Eles enfrentam dificuldades em encontrar empregos e moradias, e muitas vezes são vítimas de violência e discriminação. No entanto, eles também encontram apoio e solidariedade uns com os outros e em suas comunidades. A série também mostra a luta da comunidade LGBT para combater a epidemia da AIDS, com personagens lidando com a doença de perto e participando de ativismo para pressionar o governo a agir.

Através da dança e da competição, os personagens encontram uma forma de expressar sua criatividade e individualidade, ao mesmo tempo em que criam uma família escolhida para si mesmos. Eles lutam para serem vistos e aceitos pela sociedade, mas encontram força uns nos outros e nas suas próprias identidades.

Em suma, "Pose" é uma história emocionante e comovente sobre a vida da comunidade LGBT na cidade de Nova York, em meados dos anos 80. A série aborda temas importantes como a discriminação, o amor, a família escolhida, a identidade e a luta contra a AIDS. 

SINOPSE & INFORMAÇÃO

Pose, ambientada em 1987, acompanhamos Blanca (MJ Rodriguez), uma participante de bailes LGBTQ que acolhe algumas pessoas marginalizadas pela sociedade, como o talentoso dançarino sem-teto Damon (Ryan Jamaal Swain) e a profissional do sexo Angel (Indya Moore), que se apaixonou por um cliente. Centrada na vida de Blanca, esta é uma história da cultura de bailes, da comunidade gay e trans, da crise violenta da AIDS e do declínio do capitalismo. Blanca se esforça para realizar seu sonho de abrir um salão de beleza bem-sucedido e poder ganhar seu próprio dinheiro sem depender de ninguém. Ela é incentivada pelo seu melhor amigo, Pray Tell, um homem gay que trabalha como MC dos bailes e é obrigado a lidar com o HIV. A trama explora com sensibilidade as experiências de pessoas LGBTQ, especialmente as trans, entregando ao público um enredo emocionante e pouco visto.

AS CARTILHAS LGBTI EM APOIO AO JUDICIÁRIO

 AS CARTILHAS QUE ORIENTAM O JUDICIÁRIO NA QUESTÃO LGBTQIAP+

As duas cartilhas disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça são um recurso importante para apoiar magistrados e magistradas na implementação de procedimentos que garantam os direitos de pessoas LGBTI em conflito com a lei.

A Resolução CNJ 348/2020, que embasa essas cartilhas, tem como objetivo orientar o sistema de justiça a respeitar e promover os direitos humanos das pessoas LGBTI, prevenindo a discriminação e o preconceito que possam ocorrer no contexto penal e socioeducativo.

A primeira cartilha, intitulada "Direitos LGBTI em conflito com a lei: orientações para a etapa policial e judicial", fornece orientações sobre como lidar com as pessoas LGBTI durante a fase de investigação policial e judicial, incluindo a autodeclaração de identidade de gênero e orientação sexual, o uso do nome social, e as garantias de proteção em casos de violência.

Já a segunda cartilha, "Direitos LGBTI em conflito com a lei: orientações para a etapa socioeducativa", traz diretrizes específicas para a aplicação da medida socioeducativa a jovens LGBTI em conflito com a lei. Essas orientações incluem a garantia de atendimento específico para a população LGBTI nas unidades socioeducativas, a utilização de medidas socioeducativas que não reforcem estereótipos de gênero e a oferta de apoio psicológico e social adequado.

Em ambos os casos, as cartilhas destacam a importância da sensibilização dos profissionais que atuam no sistema de justiça para a realidade e as necessidades das pessoas LGBTI, bem como para o cumprimento das normas nacionais e internacionais que protegem esses direitos.

Portanto, as cartilhas são uma ferramenta essencial para auxiliar a aplicação da justiça de forma igualitária, respeitando e protegendo os direitos das pessoas LGBTI em conflito com a lei.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

ASSEDIO MORAL, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO NO SETOR DE TRABALHO

OS DIREITOS CONTRA O ASSÉDIO MORAL E PRECONCEITO NO TRABALHO

A discriminação, preconceito e assédio moral contra a comunidade LGBT no ambiente de trabalho são inaceitáveis ​​e podem ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar dos indivíduos afetados. É importante lidar com esses problemas de forma adequada, ao mesmo tempo em que se mantém produtivo no trabalho. Aqui estão algumas sugestões:

1.    Conheça seus direitos: Antes de tudo, é importante que você esteja ciente dos seus direitos e da legislação aplicável em relação à discriminação no local de trabalho. Isso pode ajudar você a entender melhor sua situação e a buscar as soluções adequadas.

2.    Procure apoio: Encontre alguém em quem confie, como um amigo, um colega ou um terapeuta, com quem possa falar abertamente sobre o que está acontecendo. Eles podem ajudar você a manter uma perspectiva saudável e oferecer suporte emocional durante esse período.

3.    Documente tudo: Mantenha um registro de todos os incidentes de discriminação, preconceito ou assédio moral que você enfrentar no trabalho. Isso pode ser útil se você precisar apresentar uma queixa formal posteriormente.

4.    Converse com seu chefe ou RH: Se você se sentir confortável, pode falar com seu chefe ou com o departamento de recursos humanos sobre o que está acontecendo. Eles podem ser capazes de oferecer apoio e ajuda para resolver o problema.

5.    Considere a possibilidade de obter ajuda externa: Se você não se sentir confortável em falar com seu chefe ou RH ou a situação não for resolvida satisfatoriamente, considere buscar ajuda externa, como um advogado ou um grupo de defesa de direitos LGBT.

6.    Mantenha-se produtivo: É importante manter sua produtividade no trabalho, apesar dos desafios que você possa estar enfrentando. Encontre maneiras de se manter motivado e concentrado no trabalho, como estabelecer metas e prazos realistas e se envolver em projetos que você goste.

7.    Cuide de si mesmo: Por último, mas não menos importante, é importante cuidar de si mesmo durante esse período difícil. Encontre maneiras de reduzir o estresse, como praticar exercícios físicos ou meditação, e lembre-se de que você não está sozinho nessa situação.

 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

PESSOAS TRANSGÊNEROS E TRANSEXUAIS PROCURAM CARTÓRIOS PARA MUDAR NOME

MUDANÇA DE NOME E GÊNERO

Mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022. O dado é 70% maior que em 2021, quando ocorreram 1.863 alterações, segundo dados compilados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

A notícia de que mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022 é um sinal importante do aumento da visibilidade e do reconhecimento das pessoas trans no país. Essa é uma conquista significativa, pois permite que as pessoas trans possam ter seus nomes e gêneros de acordo com sua identidade de gênero, o que é fundamental para o seu bem-estar e segurança.

As alterações de nome e gênero são uma das formas mais comuns de reconhecimento da identidade de gênero das pessoas trans. Isso porque muitas pessoas trans sentem que seus nomes e gêneros atribuídos no nascimento não refletem quem elas realmente são, e fazer essa mudança pode ser um importante passo para a afirmação de sua identidade de gênero.

No Brasil, o processo de alteração do nome e gênero é relativamente simples, e pode ser feito através de uma petição judicial ou extrajudicial. A petição extrajudicial é a opção mais comum e mais rápida, e pode ser feita diretamente no cartório, sem a necessidade de um advogado. Apenas é necessário apresentar alguns documentos, como um laudo médico ou psicológico que comprove a identidade de gênero da pessoa.

Ainda que a mudança de nome e gênero seja relativamente simples no Brasil, muitas pessoas trans ainda enfrentam preconceito e discriminação no processo de reconhecimento de sua identidade de gênero. Isso pode incluir dificuldades em obter os documentos necessários para o processo, ou mesmo o preconceito de alguns cartórios e juízes que podem negar a petição.

Por isso, é importante que sejam tomadas medidas para garantir que as pessoas trans tenham seus direitos reconhecidos e protegidos. Isso inclui ações como a sensibilização dos profissionais envolvidos no processo de reconhecimento da identidade de gênero, a garantia de acesso aos serviços de saúde e psicológicos especializados, e a luta contra o preconceito e a discriminação.

AS LEIS E O DIREITO AO CASAMENTO GAY

O CASAMENTO GAY

No Brasil, o casamento gay foi legalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, através da Resolução nº 175, que determinou que não havia qualquer impedimento legal para a união estável ou casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução nº 175, que estabeleceu que todos os cartórios do país devem habilitar e celebrar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo.

Com relação aos direitos de união estável e pensão por morte do parceiro, as leis brasileiras garantem os mesmos direitos para casais do mesmo sexo e de sexos diferentes. Portanto, os casais homossexuais têm direito a pensão por morte do parceiro, e a união estável é reconhecida legalmente.

No mundo, a legalização do casamento gay varia de país para país. Em alguns países, como os Estados Unidos, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em todo o país, enquanto em outros, como a Rússia, é completamente proibido. Alguns países, como o Brasil, permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas ainda enfrentam resistência de alguns setores da sociedade.

Em termos de direitos de união estável e pensão por morte do parceiro, a situação também varia de país para país. Em alguns países, como o Brasil, esses direitos são garantidos legalmente para casais homossexuais e heterossexuais, enquanto em outros, como a Rússia, esses direitos são negados aos casais do mesmo sexo. Em geral, a tendência é que os países que legalizam o casamento gay também garantam os mesmos direitos e proteções legais para os casais homossexuais que são dados aos casais heterossexuais.

 

UMA GUERRA CONTRA LGBTQIAP+ NO EGITO DEIXA A COMUNIDADE INTERNACIONAL EM ALERTA.

PERSEGUIÇÃO TOTAL SEM DESCANÇO AO PÚBLICO LGBT NO EGITO

Ser homossexual ou ainda ser homem e praticar sexo com outro homem não é crime no Egito. Não há qualquer lei no ordenamento jurídico desse país do norte da África, de maioria muçulmana, que considere tais situações uma ilegalidade e, portanto, passível de condenação. 

No entanto, isso não é o suficiente para que gays egípcios simplesmente tenham a liberdade de se relacionar com quem quiserem, e, observem, nem estamos falando de apenas de se proteger contra o preconceito e a homofobia.

Mesmo sem ter um crime efetivamente praticado, os homossexuais na nação conhecida por sua ancestral civilização e pelas incríveis pirâmides deixadas por ela estão indo parar na cadeia e são alvo de uma verdadeira “caçada” por parte da polícia nos principais centros urbanos. E para realizar essa “busca” por gays e colocá-los atrás das grades, as autoridades locais empregam complexos expedientes. Juridicamente, eles usam o crime de “libertinagem” para enquadrá-los, um artigo do código penal voltado inicialmente a coibir a prostituição.

Essa reportagem aborda a situação dos direitos LGBTQ+ no Egito, onde apesar de não haver leis que criminalizem a homossexualidade, pessoas que se identificam como LGBTQ+ enfrentam uma série de desafios, incluindo a prisão e a violência policial.

Embora a homossexualidade não seja ilegal no Egito, as autoridades locais usam o crime de "libertinagem" para prender homossexuais, uma vez que este artigo do código penal é voltado inicialmente para coibir a prostituição. Assim, a polícia realiza operações de "caça aos gays" em centros urbanos, detendo e prendendo homens que são suspeitos de praticar sexo com outros homens, muitas vezes sem evidências suficientes.

Essa prática é extremamente preocupante e representa uma violação dos direitos humanos básicos. A criminalização da homossexualidade e a perseguição de pessoas LGBTQ+ são contrárias aos princípios de igualdade e não-discriminação consagrados na legislação internacional de direitos humanos.

É importante ressaltar que a situação no Egito não é única e que muitas pessoas LGBTQ+ em todo o mundo enfrentam discriminação, violência e perseguição devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero. É crucial que os governos e as sociedades em todo o mundo trabalhem para garantir que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, tenham os mesmos direitos e proteções.

 

ÍNDICE DE ASSASSINATO DO PUBLICO LGBTQIAP+ NO BRASIL E NO MUNDO

Como anda o índice de assassinato de lgbtqiap+ no Brasil e no mundo, o que dizem a justiça sobre o combate à discriminação?

Infelizmente, o índice de assassinato de pessoas LGBTIQAP+ ainda é alarmantemente alto no Brasil e em muitas partes do mundo. No Brasil, segundo dados do Grupo Gay da Bahia, em 2021 foram registrados 287 assassinatos de pessoas LGBTIQAP+, o que representa uma média de um assassinato a cada 29 horas.

A justiça brasileira tem atuado em alguns casos de crimes motivados por preconceito contra pessoas LGBTIQAP+, aplicando as leis específicas para combater a discriminação, como a Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989), que prevê punição para condutas discriminatórias motivadas pela orientação sexual ou identidade de gênero.

No entanto, ainda há muita resistência e impunidade em relação a crimes de ódio contra a população LGBTIQAP+. Além disso, o atual governo brasileiro tem adotado políticas que ameaçam os direitos e a segurança dessa população, como a não inclusão do termo "identidade de gênero" no Censo de 2022, o que dificulta o planejamento de políticas públicas para a comunidade LGBTIQAP+.

No âmbito internacional, há avanços em alguns países, como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a aprovação de leis que criminalizam a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. No entanto, muitos países ainda criminalizam a homossexualidade e outras identidades LGBTIQAP+, e a violência contra essa população é generalizada em muitos lugares.

A justiça internacional tem atuado em alguns casos, como o Tribunal Internacional de Justiça em Haia que condenou a violência contra pessoas LGBTIQAP+ na Chechênia em 2022. No entanto, ainda há muito a ser feito para proteger e garantir os direitos dessa população em todo o mundo.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

PÚBLICO LGBTQIAP+ E A DIFICULDADE PARA ENCONTRAR APOIO NA SAÚDE

OS TRANSSEXUAIS E TRAVESTIS E A DIFICULDADE PARA ENCONTRAR APOIO NOS ORGÃO DE SAÚDE

Os problemas enfrentados pela população LGBTQIA+ no acesso aos serviços de saúde são reflexos de uma sociedade marcada pela discriminação e pelo preconceito. Essas barreiras vão desde a falta de capacitação dos profissionais de saúde para atender de forma adequada esses pacientes até a ausência de políticas públicas que contemplem a diversidade sexual e de gênero.

A situação se agrava quando se trata de mulheres transexuais e travestis, que precisam lidar com constrangimentos ainda maiores na busca por atendimento médico. Ao frequentar ambientes predominantemente masculinos, como as salas de espera dos consultórios de urologia, essas mulheres sofrem violência simbólica e psicológica, além de correrem o risco de sofrerem violência física.

Para superar esses desafios, é fundamental que os serviços de saúde sejam sensibilizados para a diversidade sexual e de gênero, adotando práticas inclusivas que respeitem as diferenças e garantam o acesso pleno e igualitário a todos os pacientes, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Isso passa por uma capacitação dos profissionais de saúde, que devem estar preparados para acolher e atender a população LGBTQIA+ com respeito e dignidade. Também é necessário que as políticas públicas incluam a diversidade sexual e de gênero como tema transversal, garantindo o acesso a serviços de saúde que atendam às necessidades específicas dessa população.

Dessa forma, poderemos avançar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, que reconheça e valorize a diversidade humana em todas as suas expressões.

Além dos constrangimentos relacionados ao acesso aos serviços de saúde, os travestis e mulheres transexuais enfrentam diversas outras dificuldades no seu cotidiano. A falta de aceitação social, o preconceito e a discriminação fazem com que essas pessoas sejam frequentemente marginalizadas e excluídas da sociedade.

Essa realidade se reflete também na esfera da saúde, com a falta de políticas públicas e de investimentos voltados para a saúde da população LGBTQIA+. A ausência de programas específicos para o atendimento de travestis e mulheres transexuais, por exemplo, dificulta o acesso a tratamentos hormonais e cirurgias de redesignação sexual, que são fundamentais para a saúde e bem-estar dessas pessoas.

Além disso, a falta de profissionais de saúde capacitados e sensibilizados para atender às demandas específicas dessa população faz com que muitas vezes elas sejam submetidas a tratamentos inadequados e desumanos. As consultas médicas se tornam, muitas vezes, locais de violência e humilhação, em que essas pessoas são submetidas a questionamentos invasivos e constrangedores.

Para mudar essa realidade, é preciso que haja um compromisso efetivo do Estado e da sociedade como um todo com a promoção dos direitos humanos e da igualdade de gênero e diversidade sexual. Isso passa pela implementação de políticas públicas que atendam às demandas específicas da população LGBTQIA+ e pela conscientização da sociedade sobre a importância do respeito e da valorização da diversidade humana.

Por fim, é importante que haja uma maior sensibilização dos profissionais de saúde para as demandas específicas da população travesti e transsexual, garantindo um atendimento adequado e respeitoso a todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero. A luta pelos direitos dessa população deve ser uma causa de toda a sociedade, pois apenas dessa forma poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

 

POLÍTICA DE MEDICAMENTOS

IDOSOS E A POLÍTICA DE MEDICAMENTOS PARA ESSE PÚBLICO

Não tenho conhecimento de nenhuma política específica de distribuição gratuita de medicamentos para pessoas idosas LGBT no Brasil ou no mundo. No entanto, posso falar sobre políticas mais amplas relacionadas ao acesso a medicamentos e à saúde da população LGBT.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e medicamentos gratuitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. No entanto, ainda há desafios na garantia de acesso à saúde para a população LGBT, incluindo a falta de profissionais capacitados e o preconceito por parte de alguns profissionais de saúde.

Em relação a políticas internacionais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem trabalhado para promover a igualdade no acesso à saúde para a população LGBT. Em 2016, a OMS lançou uma publicação intitulada "Saúde de LGBT", que fornece diretrizes para ajudar os países a melhorar a qualidade da assistência à saúde para essa população. Alguns países também têm políticas específicas para atender às necessidades de saúde da população LGBT, como é o caso da Austrália, que lançou um Plano Nacional de Ação LGBTI em 2018.

No entanto, é importante ressaltar que ainda há muito a ser feito para garantir que a população LGBT tenha acesso adequado à saúde e aos medicamentos de que necessitam. A discriminação e a falta de compreensão por parte dos profissionais de saúde podem ser barreiras significativas para o acesso a serviços de saúde, incluindo medicamentos. É fundamental que os governos e as organizações internacionais continuem a trabalhar para garantir que a saúde seja acessível a todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

 

POLITICAS PARA IDOSOS LGBTQIAP+

POLITICA SOCIAL PARA O IDOSO LGBT E SUA VIDA SOLITARIA, COMO ESTA AS LEIS BARASILEIRA RELACIONADO A ESSE IDOSO LGBT E PROJETOS E LEIS MUNDIAS QUE FALAM DO ASSUNTO 

A questão do envelhecimento e da solidão entre a população idosa é um desafio enfrentado em todo o mundo, incluindo o Brasil. No entanto, quando se trata de idosos LGBT, esse desafio pode ser ainda maior devido à discriminação e preconceito que muitas vezes enfrentam.

No Brasil, a Constituição Federal garante a igualdade de direitos a todas as pessoas, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero. Além disso, em 2019 foi aprovada a Lei nº 10.741, conhecida como Estatuto do Idoso, que dispõe sobre os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, garantindo a elas proteção contra toda forma de violência, negligência, discriminação, crueldade e opressão.

No entanto, apesar das leis existentes, ainda há muito a ser feito em termos de políticas públicas voltadas para a população idosa LGBT. É importante reconhecer que muitos idosos LGBT têm vivido em situação de exclusão social, o que pode levar a um isolamento ainda maior e a uma maior vulnerabilidade à violência e à discriminação.

Algumas iniciativas em nível mundial têm buscado enfrentar esse problema. Por exemplo, em 2019 a cidade de Madrid, na Espanha, lançou um programa de assistência para idosos LGBT que inclui um serviço de acompanhamento domiciliar, atividades recreativas e programas de treinamento para profissionais que atuam no cuidado de idosos.

Outro exemplo é o programa britânico Silver Rainbow, que busca enfrentar a exclusão social e promover o bem-estar de idosos LGBT no Reino Unido, oferecendo apoio emocional, assistência domiciliar, treinamento para profissionais e atividades sociais e recreativas.

Esses exemplos ilustram que é possível criar políticas públicas que atendam às necessidades específicas dos idosos LGBT, promovendo a inclusão social e a qualidade de vida. No Brasil, é fundamental que sejam criados projetos e políticas que garantam a proteção e a promoção da dignidade dessas pessoas, reconhecendo suas necessidades e especificidades e combatendo a discriminação e o preconceito em todas as esferas da sociedade.

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APLICATIVOS DE RELACIONAMENTOS

 

OS APLICATIVOS DE RELACIONAMENTOS

Os aplicativos de relacionamento voltados para o público gay se tornaram populares na última década, proporcionando uma nova forma de conexão entre pessoas que buscam relacionamentos afetivos ou encontros casuais. Apesar das facilidades oferecidas por esses aplicativos, é importante destacar que o uso dessas plataformas também pode apresentar perigos.

Por um lado, os aplicativos de relacionamento possibilitam que pessoas que têm dificuldades em encontrar parceiros em seu círculo social ou em espaços públicos, como bares e boates, possam se conectar com outras pessoas que compartilham interesses em comum. Além disso, a privacidade proporcionada pelos aplicativos permite que os usuários possam explorar seus desejos e preferências sem o receio de julgamentos ou constrangimentos.

Por outro lado, o anonimato oferecido pelos aplicativos pode ser uma armadilha para aqueles que procuram explorar as vulnerabilidades de outros usuários. Pessoas mal-intencionadas podem se utilizar da falsa identidade para enganar, extorquir ou até mesmo cometer violência contra as pessoas que encontram pelos aplicativos.

Além disso, é importante destacar que os aplicativos de relacionamento também podem ser utilizados por pessoas que têm como objetivo a propagação de discursos de ódio ou a prática de atitudes preconceituosas. É importante lembrar que a discriminação com base em orientação sexual é crime e deve ser combatida em todas as esferas.

Nesse sentido, é importante que os usuários dos aplicativos de relacionamento estejam atentos a alguns cuidados básicos, como nunca compartilhar informações pessoais ou financeiras com desconhecidos, não se encontrar com pessoas em locais isolados ou sem a presença de amigos e familiares, além de denunciar imediatamente qualquer comportamento suspeito ou que viole os termos de uso da plataforma.

Em resumo, os aplicativos de relacionamento para o público gay podem oferecer facilidades na hora de encontrar parceiros e estabelecer conexões afetivas, mas é preciso estar atento aos perigos e riscos que o uso dessas plataformas podem apresentar. A segurança deve sempre ser a prioridade dos usuários, que devem se proteger e denunciar qualquer comportamento inadequado.

 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

AS LEIS BRASILEIRAS LGBTQIAP+

LEIS BRASILEIRA DE DIREITOS LGBTQIAP+

A DE DIREITOS LGBTQIAP+.No Brasil, existem várias leis e políticas destinadas a proteger os direitos das pessoas LGBTQIAP+. Algumas das principais leis incluem:

1.    Lei nº 7.716/1989: Esta lei prevê punição para a prática de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. A lei estabelece que é crime praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem nacional ou orientação sexual.

2.    Lei nº 9.455/1997: Esta lei prevê punição para a prática de tortura, incluindo a tortura psicológica, em pessoas LGBTQIAP+.

3.    Lei nº 10.948/2001: Esta lei estabelece a criação do Programa Estadual de Combate à Discriminação Sexual, que tem como objetivo promover a igualdade e prevenir a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.

4.    Resolução nº 1/1999 do Conselho Federal de Psicologia: Esta resolução proíbe psicólogos e psicólogas de oferecer tratamento para a "cura" da homossexualidade, reconhecendo que a homossexualidade não é uma doença ou distúrbio.

5.    Decisão do Supremo Tribunal Federal de 2019: Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero é equivalente à discriminação por raça, cor, etnia, religião ou origem nacional, e portanto, é inconstitucional.

Essas leis e políticas são importantes para proteger os direitos das pessoas LGBTQIAP+ no Brasil e para combater a discriminação e o preconceito. No entanto, a luta pela igualdade ainda é longa, e muitas pessoas LGBTQIAP+ no Brasil enfrentam desafios significativos, incluindo a violência, a discriminação e a falta de acesso a serviços e recursos essenciais.

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ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS LGBTQIAP+

 

AS MAIORES OIRGANIZAÇÕES LGBTQIAP+ DO MUNDO, SUAS LUTAS E GRANDES VITORIAS SOBRE OS GOVERNOS DE PAIZES EXTREMISTAS E PRECONCEITUOSOS

Existem várias organizações LGBTQIAP+ importantes em todo o mundo, e cada uma tem suas próprias lutas e vitórias em relação aos governos de países que são preconceituosos ou extremistas em relação à diversidade sexual e de gênero. Abaixo estão algumas das organizações mais conhecidas e suas lutas e realizações:

1.    Stonewall (Reino Unido) - A organização Stonewall é uma das mais antigas organizações LGBTQIAP+ do mundo e é conhecida por sua campanha "Some People Are Gay. Get Over It!" ("Algumas pessoas são gays. Supere isso!"). A Stonewall desempenhou um papel importante na conquista da igualdade de direitos para pessoas LGBTQIAP+ no Reino Unido, incluindo a igualdade de casamento e a lei de igualdade de 2010.

2.    Human Rights Campaign (EUA) - A Human Rights Campaign é a maior organização LGBTQIAP+ dos Estados Unidos e trabalha em questões como direitos de casamento igualitário, não discriminação no local de trabalho e proteção de jovens LGBTQIAP+. A organização ajudou a conseguir várias vitórias importantes nos EUA, incluindo a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

3.    ILGA (Internacional) - A ILGA é uma organização internacional que trabalha para a promoção da igualdade de direitos para pessoas LGBTQIAP+. A organização luta por mudanças em leis e políticas governamentais em todo o mundo, e já conseguiu vitórias importantes, como a proibição da discriminação baseada na orientação sexual e identidade de gênero em vários países.

4.    Casa Ruby (EUA) - A Casa Ruby é uma organização que trabalha com populações LGBTQIAP+ mais marginalizadas, como pessoas trans, pessoas de cor e imigrantes. A organização fornece serviços de habitação, saúde e apoio, bem como advogados e advogadas que auxiliam a proteger os direitos das pessoas LGBTQIAP+ nos Estados Unidos.

5.    AllOut (Internacional) - A AllOut é uma organização internacional que usa petições online e mobilização social para pressionar governos e empresas a defender a igualdade de direitos para pessoas LGBTQIAP+. A organização já teve sucesso em campanhas para impedir a criminalização da homossexualidade em países como Uganda e Nigéria.

Essas são apenas algumas das muitas organizações LGBTQIAP+ em todo o mundo que estão fazendo a diferença na luta por igualdade de direitos. Embora ainda haja muito trabalho a ser feito, as conquistas e o progresso dessas organizações e movimentos mostram que a luta por igualdade e justiça está longe de terminar.

 

LGBTQIAP+ E O MERCADO DE TRABALHO

O MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para pessoas LGBTQIAP+ varia muito dependendo do país e da região em que a pessoa vive, bem como do setor e da empresa em que ela trabalha. Em alguns lugares, as leis e políticas de não discriminação podem ser mais abrangentes e a aceitação da diversidade sexual e de gênero pode ser maior, enquanto em outros lugares a discriminação e o preconceito ainda são comuns.

No geral, as pessoas LGBTQIAP+ podem enfrentar desafios adicionais no mercado de trabalho, como a discriminação por parte de colegas, gerentes ou empregadores, o que pode levar a dificuldades em encontrar emprego, promoções ou igualdade de salários.

No entanto, muitas empresas e organizações estão cada vez mais reconhecendo a importância da diversidade e da inclusão no ambiente de trabalho e estão adotando políticas e práticas para garantir um ambiente mais inclusivo e acolhedor para as pessoas LGBTQIAP+. Alguns exemplos incluem a implementação de treinamentos de sensibilização para gerentes e funcionários, o fornecimento de benefícios para parceiros do mesmo sexo e a criação de grupos de afinidade para funcionários LGBTQIAP+.

É importante notar que, embora a discriminação possa ser um obstáculo para as pessoas LGBTQIAP+ no mercado de trabalho, muitas pessoas LGBTQIAP+ têm carreiras bem-sucedidas e gratificantes em uma variedade de setores e profissões. Muitas vezes, encontrar um emprego que valorize a diversidade e a inclusão pode ser uma questão de pesquisa e escolha cuidadosa do empregador.

O MUNDO DO ASSEXUADO

ASSEXUADO


A vida de uma pessoa assexuada pode variar bastante, assim como a de qualquer pessoa, pois cada indivíduo é único e pode ter diferentes interesses, hobbies e atividades diárias.

No entanto, para uma pessoa assexuada, sua identidade assexual pode influenciar a forma como ela se relaciona com o mundo e com os outros. A assexualidade é uma orientação sexual na qual uma pessoa não sente atração sexual por outras pessoas, ou sente em um grau muito baixo ou raro.

Algumas pessoas assexuadas podem se sentir isoladas ou incompreendidas, especialmente se estiverem cercadas por uma cultura em que a sexualidade é vista como uma parte importante da vida e das relações. Elas podem se sentir pressionadas a ter relacionamentos românticos ou sexuais, o que pode ser desconfortável ou estressante para elas.

Por outro lado, muitas pessoas assexuadas relatam sentir alívio ao descobrirem a assexualidade e se identificarem como tal. Elas podem se sentir mais confortáveis em sua própria pele, sabendo que há uma comunidade de pessoas que compartilham de sua orientação sexual e experiências.

Assim como outras identidades minoritárias, as pessoas assexuadas podem enfrentar desafios na vida, mas também podem encontrar apoio e solidariedade em suas comunidades. A vida de uma pessoa assexuada pode ser plena e feliz, assim como a de qualquer outra pessoa, desde que ela possa viver sua vida de acordo com suas próprias necessidades e desejos.

PROMISCUIDADE E SUAS CONSEQUENCIAS INDIVIDUAIS

 PROMISCUIDADE 

Não é correto generalizar a promiscuidade como uma característica exclusiva de pessoas LGBT. A sexualidade é uma parte natural da vida humana e pode ser expressa de maneiras diversas e saudáveis, independentemente da orientação sexual.

No entanto, quando se trata de comportamentos sexuais de risco, como ter múltiplos parceiros sem proteção, isso pode ter consequências negativas para a saúde física e mental das pessoas, independentemente da orientação sexual.

A promoção de práticas sexuais seguras e o acesso a informações precisas sobre saúde sexual são importantes para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Isso é especialmente importante para as pessoas LGBT, que podem enfrentar barreiras adicionais no acesso a cuidados de saúde devido à discriminação e ao estigma.

Além disso, a discriminação e o preconceito podem levar as pessoas LGBT a se sentirem isoladas e marginalizadas, o que pode levar a comportamentos de risco ou a uma maior vulnerabilidade a abuso e violência.

Quando se trata das consequências sociais, familiares e pessoais da promiscuidade, é importante lembrar que os comportamentos sexuais são uma escolha individual e que cada pessoa deve ser responsável por suas próprias ações. No entanto, a promiscuidade pode levar a problemas nos relacionamentos interpessoais e na vida familiar, especialmente se não houver comunicação clara e honesta entre os parceiros.

Em resumo, a promiscuidade não é uma característica exclusiva das pessoas LGBT e pode ter consequências negativas para a saúde física e mental. É importante promover a educação em saúde sexual e garantir o acesso a cuidados de saúde para prevenir a transmissão de DSTs e ISTs. Além disso, a luta contra a discriminação e o preconceito é fundamental para garantir que todas as pessoas possam viver com dignidade e respeito, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

 

A SAÚDE SEXUAL NA TERCEIRA IDADE

 A SAÚDE SEXUAL

Nos últimos anos, tem havido um crescente interesse em entender a perda de função sexual em pessoas com mais de sessenta anos de idade e como isso pode afetar sua qualidade de vida. A evolução da medicina e a introdução de novos tratamentos têm ajudado a melhorar a saúde sexual em pessoas mais velhas.

A perda de função sexual é comum em pessoas mais velhas, devido a fatores como mudanças hormonais, doenças crônicas, uso de medicamentos, além de fatores psicológicos como a ansiedade. No entanto, isso não significa que seja inevitável e que não existam opções para tratar esse problema.

Um dos principais avanços no tratamento da disfunção sexual em pessoas mais velhas tem sido o desenvolvimento de medicamentos como o Viagra e o Cialis, que aumentam o fluxo sanguíneo para o pênis, melhorando a ereção. Esses medicamentos são geralmente seguros e eficazes, desde que sejam usados sob a supervisão de um médico.

Além disso, a terapia de reposição hormonal pode ser uma opção para pessoas que apresentam baixos níveis de testosterona, um hormônio que é importante para a função sexual. No entanto, essa opção deve ser avaliada cuidadosamente por um médico, pois pode haver riscos associados ao seu uso.

Outras opções de tratamento para a disfunção sexual em pessoas mais velhas incluem terapia comportamental, mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios e uma dieta saudável, e o uso de dispositivos de vácuo e próteses penianas.

No entanto, é importante lembrar que a saúde sexual é apenas um aspecto da saúde geral e que a manutenção de uma boa saúde em geral é fundamental para uma vida sexual saudável na terceira idade. Isso inclui o controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, a prática regular de exercícios e uma dieta equilibrada, além de reduzir o uso de álcool e tabaco.

Em resumo, a perda de função sexual em pessoas mais velhas não é inevitável e existem várias opções de tratamento disponíveis. O uso de medicamentos, a terapia hormonal, a terapia comportamental e mudanças no estilo de vida são algumas das opções que podem ajudar a melhorar a saúde sexual na terceira idade. No entanto, é importante lembrar que a manutenção da saúde geral é fundamental para uma vida sexual saudável em qualquer idade.

 

OS CUIDADOS COM A LIMPEZA ANAL

HIGIENIZAÇÃO 


A prática de sexo anal é uma escolha pessoal e pode ser uma fonte de prazer para muitas pessoas. No entanto, a higiene anal é uma questão importante que deve ser considerada para garantir a segurança e o conforto de todos os envolvidos. Nesta redação, discutirei algumas medidas que podem ser tomadas para manter a higiene anal durante o sexo. A primeira medida é a limpeza adequada do ânus. É importante que o ânus seja lavado com água morna e sabão antes do ato sexual. Algumas pessoas também optam por usar lenços umedecidos ou toalhas específicas para higiene anal. No entanto, é importante evitar o uso de produtos perfumados ou irritantes que possam causar desconforto ou irritação. Outra medida importante é o uso de preservativos durante o sexo anal. Os preservativos ajudam a prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e também podem ajudar a reduzir a exposição a bactérias e outros microrganismos. Além disso, é importante evitar a penetração anal imediatamente após uma evacuação. Isso porque as fezes podem conter bactérias e outros microrganismos que podem causar infecções. Esperar algumas horas antes do sexo anal pode ajudar a reduzir o risco de infecção. Outra medida que pode ser tomada é o uso de lubrificantes. O uso de lubrificantes pode ajudar a reduzir o atrito e o desconforto durante a penetração anal. É importante escolher um lubrificante à base de água, pois lubrificantes à base de óleo podem danificar os preservativos. Por fim, é importante estar ciente dos sinais de infecção ou irritação após o sexo anal. Se ocorrerem sintomas como dor, coceira, vermelhidão ou secreção, é importante procurar atendimento médico imediatamente. Em resumo, a higiene anal é uma questão importante que deve ser considerada para garantir a segurança e o conforto durante o sexo anal. A limpeza adequada do ânus, o uso de preservativos, a espera após a evacuação, o uso de lubrificantes e a observação de sintomas são medidas importantes que podem ser tomadas para garantir a higiene anal. Lembre-se sempre de comunicar seus limites e preocupações com seu parceiro, e procure aconselhamento médico se necessário.

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...