RADIOS HOMO FORA FOBIA

sexta-feira, 3 de março de 2023

ORGANIZAÇÕES EM APOIO AO PÚBLICO LGBT DA AMÉRICA DO SUL

 

ORGÃOS DE APOIO LGBTQIAP+ DA AMÉRICA DO SUL

Não há um único órgão de apoio LGBTQIAP+ na América do Sul, mas existem vários grupos e organizações que fornecem suporte e defesa para pessoas LGBTQIAP+ em diferentes países da região. Alguns exemplos incluem:

  • Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA) América Latina e Caribe: uma rede regional de grupos LGBTQIAP+ que trabalham em defesa dos direitos humanos e da igualdade de gênero e sexual.
  • Movimento de Diversidade Sexual (MIDES) no Uruguai: um grupo que luta pelos direitos LGBTQIAP+ e promove a educação sobre identidade de gênero e orientação sexual.
  • SOMOSGAY no Paraguai: uma organização que promove os direitos humanos e a igualdade para pessoas LGBTQIAP+ no país.
  • Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) no Brasil: uma rede nacional de grupos LGBTQIAP+ que promove a igualdade de direitos e combate a discriminação e a violência contra pessoas LGBTQIAP+.

Esses são apenas alguns exemplos de organizações que trabalham para apoiar a comunidade LGBTQIAP+ na América do Sul. É importante lembrar que a situação e o nível de apoio e proteção variam em cada país da região.

 

ORGÃO INTERNACIONAL DE APOIO AO PÚBLICO LGBTQIAP+

A ILGA EUROPA, sigla em inglês para International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association, é uma organização internacional que tem como objetivo principal promover e defender os direitos humanos das pessoas LGBTI em todo o mundo. A organização tem uma atuação forte na Europa, sendo um importante órgão de apoio à comunidade gay do continente.

Fundada em 1978, a ILGA tem como missão lutar contra a discriminação e a violência dirigida às pessoas LGBTI e trabalhar pela igualdade de direitos e pela inclusão social de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual, identidade ou expressão de gênero. Para atingir esse objetivo, a organização desenvolve atividades de advocacy, promove pesquisas, elabora relatórios e trabalha em estreita colaboração com outras organizações de direitos humanos.

Na Europa, a ILGA tem um papel fundamental no apoio à comunidade LGBTI. A organização está presente em todos os países do continente, e é responsável por uma série de projetos e iniciativas voltados para a promoção dos direitos LGBTI e a luta contra a discriminação. Entre as iniciativas da organização na Europa, destacam-se a realização de pesquisas sobre a situação dos direitos LGBTI em cada país, a criação de redes de ativistas e organizações locais, e o desenvolvimento de campanhas de conscientização e mobilização social.

Um exemplo do trabalho da ILGA na Europa é a campanha "Rainbow Europe", que avalia a situação dos direitos LGBTI em cada país do continente com base em uma série de critérios, como a existência de legislação antidiscriminação, o reconhecimento legal de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a proteção contra crimes de ódio e a liberdade de expressão para as pessoas LGBTI. A campanha fornece uma avaliação anual da situação dos direitos LGBTI em cada país da Europa, e é uma ferramenta importante para pressionar governos e autoridades a adotarem medidas para promover a igualdade e a inclusão social.

Em resumo, a ILGA é uma organização internacional de grande importância na luta pelos direitos LGBTI em todo o mundo, e tem um papel fundamental no apoio à comunidade gay na Europa. Seu trabalho é essencial para garantir que as pessoas LGBTI possam viver em sociedades mais justas, igualitárias e inclusivas.

 

RAINBOW

Ambos os elementos do nosso pacote Rainbow Europe se complementam, fornecendo uma visão geral jurídica e narrativa. Atualmente os países da Ásia Central não fazem parte da indexação legal do nosso Rainbow Map.

Nossa Revisão Anual é publicada no início de cada ano, geralmente em fevereiro. Documenta a evolução legal, política e social em 54 países da Europa e Ásia Central e quatro instituições europeias ao longo do ano civil anterior. É um relatório único que acompanha as principais tendências positivas e negativas em relação à igualdade LGBTI e aos direitos humanos na região.

A publicação da Revisão Anual é seguida em maio pelo Mapa e Índice Rainbow Europe, que é publicado para marcar o Dia Internacional Contra a Homofobia, Bifobia, Intersexfobia e Transfobia (IDAHOBIT – 17 de maio). As conclusões da Revisão Anual são uma narrativa que sustenta as conclusões do Mapa Arco-Íris.

O Rainbow Map classifica todos os 49 países europeus em uma escala entre zero e 100 por cento. Zero por cento significa violações grosseiras dos direitos humanos e discriminação – enquanto 100 por cento implica respeito total pelos direitos humanos e igualdade total. Classificamos os países com base em leis e políticas que impactam diretamente os direitos humanos das pessoas LGBTI em seis categorias: igualdade e não discriminação, família, crimes de ódio e discurso de ódio, reconhecimento legal de gênero e integridade corporal, espaço da sociedade civil e asilo. Os critérios para cada categoria são atualizados anualmente.

Nosso pacote Rainbow Europe fornece informações sobre os desenvolvimentos políticos e sociais que estão ocorrendo em cada país europeu - juntamente com uma noção de como é a vida cotidiana das pessoas LGBTI. Rainbow Europe também torna mais fácil manter-se atualizado com os últimos desenvolvimentos que afetam os direitos LGBTI.

COMO O MÓDULO RAINBOW EUROPE AJUDA

módulo Rainbow Europe é um website concebido para ajudar os decisores políticos, jornalistas, ONG, investigadores e estudantes a fazer o seu trabalho de forma mais simples. Ele permite que as pessoas filtrem o mapa com base em diferentes temas, baixem materiais de referência gratuitamente e comparem a posição de um determinado país com a média europeia. Ele também fornece uma navegação amigável de nossa Revisão Anual entre países, instituições e temas. 

Um dos principais benefícios do módulo web é sua flexibilidade: ele pode ser atualizado sob demanda para refletir as últimas mudanças legislativas e políticas. A ILGA-Europa monitora constantemente o status legal e político para pessoas LGBTI com a ajuda de nossas organizações membros; trabalhamos com uma equipa de especialistas nacionais para validar todos os dados relevantes. 

 

quinta-feira, 2 de março de 2023

O PRECONCEITO RELIGIOSO

A RELIGIÃO DIVIDIDA PARA ACEITAR O PÚBLICO LGBT

É importante reconhecer que existem indivíduos e grupos religiosos evangélicos que promovem ataques homofóbicos contra o público LGBTQ+ no Brasil e em outros lugares do mundo. Esses ataques muitas vezes envolvem retórica discriminatória e violenta, que pode incluir discursos de ódio, exclusão social, agressão verbal e física, e até mesmo ações legislativas para restringir os direitos das pessoas LGBTQ+.

No entanto, é importante enfatizar que nem todos os evangélicos compartilham dessas visões e práticas homofóbicas. Existem muitos evangélicos que são inclusivos e se esforçam para criar comunidades acolhedoras e respeitosas para as pessoas LGBTQ+.

Também é importante destacar que o problema da homofobia não é exclusivo dos evangélicos ou de qualquer outra religião. A homofobia é um problema social complexo que está presente em muitas partes do mundo, independentemente da religião ou crenças pessoais das pessoas.

Como sociedade, precisamos trabalhar juntos para combater a homofobia e promover a inclusão e a igualdade para todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero. Isso requer diálogo, educação, respeito mútuo e a criação de leis e políticas que protejam os direitos das pessoas LGBTQ+.

É importante ressaltar que nem todas as religiões evangélicas ou indivíduos possuem visões homofóbicas ou se engajam em ataques contra a comunidade LGBTQ+. No entanto, houve casos em que certos grupos ou indivíduos evangélicos expressaram atitudes discriminatórias em relação aos indivíduos LGBTQ+ e trabalharam ativamente para limitar seus direitos e liberdades.

No Brasil, grupos evangélicos têm sido vocais em sua oposição aos direitos LGBTQ+, com muitos advogando pela chamada "terapia de conversão" e se opondo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Alguns líderes evangélicos também fizeram comentários depreciativos sobre a comunidade LGBTQ+, contribuindo para um ambiente hostil para indivíduos LGBTQ+ no país.

Da mesma forma, em outras partes do mundo, certos grupos evangélicos têm se envolvido em ativismo anti-LGBTQ+, frequentemente promovendo leis e políticas discriminatórias que prejudicam indivíduos LGBTQ+. Isso inclui a oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, adoção por casais do mesmo sexo e à capacidade de indivíduos transgêneros de usar banheiros e outras instalações que correspondem à sua identidade de gênero.

É importante lembrar que a discriminação contra qualquer grupo de pessoas não é aceitável e que todos os indivíduos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, merecem ser tratados com respeito e dignidade. Também é importante desafiar atitudes e crenças prejudiciais e trabalhar para criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos os indivíduos.

 


OPÇÕES PARA GOZAR A LIBERDADE LGBTQIAP+


 resorts e pousadas gay

As opções de resorts e pousadas para o público gay têm se tornado cada vez mais populares em todo o mundo. Esses estabelecimentos oferecem um ambiente seguro e acolhedor para viajantes LGBTQ+ que desejam desfrutar de suas férias sem medo de serem discriminados ou julgados.

foto guia gay são Paulo

Esses resorts e pousadas geralmente oferecem comodidades voltadas para o público gay, como saunas, piscinas, bares e restaurantes exclusivos para LGBTQ+. Muitos também oferecem serviços de spa, atividades de entretenimento e passeios turísticos.

Os resorts e pousadas para o público gay podem ser encontrados em diversos destinos de viagem populares, incluindo praias, cidades históricas e destinos de montanha. Alguns exemplos incluem as praias de Mykonos, na Grécia, a cidade de Sitges, na Espanha, e a cidade de Provincetown, nos Estados Unidos.

Esses estabelecimentos podem oferecer uma excelente opção para aqueles que desejam se sentir confortáveis e acolhidos em suas viagens. No entanto, é importante lembrar que a orientação sexual não deve ser o único critério para a escolha de um resort ou pousada. É essencial avaliar outros aspectos, como localização, preço, comodidades e avaliações de outros hóspedes, antes de tomar uma decisão.

O turismo LGBTQ+ tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos, impulsionado pelo aumento da aceitação e da visibilidade das pessoas LGBTQ+ em todo o mundo. De acordo com um relatório da International LGBTQ+ Travel Association (IGLTA), o mercado de viagens LGBTQ+ movimenta cerca de US$ 218 bilhões por ano em todo o mundo.

O público gay é um dos segmentos mais importantes do turismo LGBTQ+, e muitos estabelecimentos turísticos estão se adaptando para atender a essa demanda. Além de resorts e pousadas exclusivos para o público gay, muitos hotéis, restaurantes e bares estão se tornando mais inclusivos e acolhedores para a comunidade LGBTQ+ em geral.

Além disso, muitos destinos de viagem também estão se tornando mais amigáveis para o público LGBTQ+, criando campanhas de marketing voltadas para esse segmento e oferecendo serviços e atividades específicas para os viajantes LGBTQ+. Destinos como a cidade de Tel Aviv, em Israel, a cidade de Sydney, na Austrália, e a cidade de Toronto, no Canadá, são conhecidos por serem acolhedores e inclusivos para a comunidade LGBTQ+.

No entanto, é importante lembrar que ainda há muitos desafios para os viajantes LGBTQ+, especialmente em destinos onde a aceitação da comunidade LGBTQ+ é baixa. A discriminação, a violência e a falta de direitos legais ainda são uma realidade para muitas pessoas LGBTQ+ em todo o mundo, o que pode tornar as viagens mais arriscadas e desafiadoras.

Portanto, é importante que os viajantes LGBTQ+ pesquisem cuidadosamente os destinos e estabelecimentos antes de fazer uma reserva, escolhendo locais que sejam seguros e acolhedores para a comunidade LGBTQ+. Além disso, é essencial que os viajantes LGBTQ+ saibam seus direitos legais em diferentes países e estejam preparados para lidar com possíveis situações de discriminação ou violência.

 

CRUZEIRO GAY A FESTA DA LIBERDADE


FESTAS LGBTQIAP+ NOS MARES DO MUNDO

Os cruzeiros gays pelo mar têm ganhado cada vez mais popularidade entre a comunidade LGBT+ nos últimos anos. Esses cruzeiros são viagens exclusivas para pessoas LGBTQIA+ e seus aliados, com programações especiais e atividades que respeitam a diversidade e promovem a inclusão.

Para muitos, esses cruzeiros são uma oportunidade de se sentir seguros e confortáveis para serem quem realmente são, sem o medo de julgamentos e preconceitos. Além disso, essas viagens são uma ótima maneira de conhecer pessoas que compartilham dos mesmos interesses e valores, além de ter acesso a um ambiente de diversão e entretenimento que muitas vezes não é encontrado em outros tipos de cruzeiros.

No entanto, assim como qualquer tipo de evento voltado para a comunidade LGBT+, os cruzeiros gays pelo mar ainda enfrentam resistência e preconceito por parte de alguns setores da sociedade. Algumas pessoas acreditam que esses cruzeiros promovem uma "agenda gay" ou que são uma forma de "impor" uma ideologia. No entanto, essas críticas são infundadas e ignoram a realidade das experiências vividas pelos participantes desses cruzeiros.

É importante destacar que os cruzeiros gays pelo mar não são uma forma de segregação ou de exclusão, mas sim uma maneira de proporcionar um espaço seguro e acolhedor para pessoas que muitas vezes são marginalizadas em outros ambientes. Além disso, esses cruzeiros são uma forma de incentivar o turismo e a economia local, já que muitos destinos incluídos nas rotas dos cruzeiros gays pelo mar são locais que apoiam a comunidade LGBT+.

Por fim, os cruzeiros gays pelo mar são uma prova de que a diversidade deve ser celebrada e respeitada em todas as esferas da sociedade. Essas viagens oferecem uma experiência única e positiva para pessoas que muitas vezes enfrentam discriminação e preconceito em suas vidas cotidianas. Portanto, é importante que esses cruzeiros sejam reconhecidos como uma forma legítima de inclusão e celebração da diversidade.

 

MASTUBAÇÃO

 

A masturbação masculina é um tema que pode gerar constrangimento e tabus na sociedade.

Mas é uma prática sexual saudável e normal. A masturbação consiste na estimulação dos órgãos genitais masculinos para obter prazer sexual, sem a presença de um parceiro sexual.

Existem diversas formas de masturbação masculina, como a estimulação manual do pênis, o uso de brinquedos sexuais e até mesmo a prática de masturbação em grupo. A masturbação também pode ser uma forma de autoconhecimento sexual, pois permite ao indivíduo descobrir o que lhe proporciona prazer e aprender sobre o próprio corpo. É importante lembrar que a masturbação não causa problemas de saúde, não leva à impotência sexual ou a qualquer outro problema físico ou mental.

 Na verdade, a masturbação pode até ser benéfica para a saúde sexual masculina, ajudando a aliviar o estresse e a tensão, melhorando a qualidade do sono e até mesmo reduzindo o risco de câncer de próstata. No entanto, é importante lembrar que a masturbação não deve substituir o sexo com um parceiro, pois a conexão emocional e física com outra pessoa é igualmente importante para a saúde sexual.

 Além disso, é importante praticar a masturbação com segurança, evitando lesões e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Em conclusão, a masturbação masculina é uma prática sexual normal e saudável que não deve ser motivo de vergonha ou tabu. É importante entender que a masturbação não causa problemas de saúde e pode até mesmo ser benéfica para a saúde sexual masculina. No entanto, é importante praticar a masturbação com segurança e lembrar que a conexão emocional e física com outra pessoa é igualmente importante para a saúde sexual.

quarta-feira, 1 de março de 2023

O QUE FALA A LEI FEDERAL CONTRA HOMOFOBIA

A LEI APROVADA NO STF CONTRA HOMOFOBIA 

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma decisão histórica ao reconhecer a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero como uma forma de racismo, equiparando-a ao crime de racismo previsto na Constituição Federal. Essa decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº 26 e do Mandado de Injunção (MI) nº 4.733.

Com essa decisão, a homofobia e a transfobia se tornaram crime no Brasil, sujeitas às mesmas penas previstas na lei que criminaliza o racismo. Dessa forma, a lei prevê que é crime praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero e orientação sexual, com penas que podem variar de um a cinco anos de reclusão, além de multa.

Vale ressaltar que essa decisão do STF não se trata de uma lei propriamente dita, mas de uma interpretação da Constituição Federal, que estabelece que é dever do Estado garantir a todos o exercício dos direitos fundamentais, sem qualquer tipo de discriminação.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma decisão histórica reconhecendo que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero é considerada uma forma de discriminação e violação dos direitos humanos no Brasil.

Essa decisão se baseou na interpretação da Constituição Federal e de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, que garantem a igualdade de todas as pessoas perante a lei, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

A partir dessa decisão, ficou estabelecido que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero é crime e pode ser punida pelas leis brasileiras, incluindo as leis de combate ao racismo. Além disso, os órgãos públicos e instituições privadas devem garantir o respeito aos direitos humanos e à diversidade sexual, promovendo a igualdade de tratamento entre todas as pessoas.

Essa decisão representa um importante avanço na luta contra a discriminação e o preconceito enfrentados pela comunidade LGBT+ no Brasil, e reforça a necessidade de se promover a inclusão e a igualdade de direitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

MERCADO PARA O PÚBLICO GAY CHEGA A TRILHÕES DE DOLARES NO MUNDO

O MERCADO QUE MAIS CRESCE NO MUNDO 

Sim um mercado que reconhece a importância do público LGBT e oferece produtos e serviços que atendem a suas necessidades e preferências. Esse mercado pode ser composto por empresas que adotam políticas de inclusão e diversidade, assim como por empresas especializadas em produtos e serviços específicos para a comunidade LGBT.

De acordo com o relatório de 2021 da consultoria LGBT Capital, o valor do mercado global LGBT é estimado em US$ 5 trilhões. Esse valor engloba diversos setores, como turismo, moda, tecnologia, serviços financeiros, entre outros. A consultoria estima ainda que o mercado deve crescer a uma taxa anual de 6% a 7%, o que representa um potencial significativo de lucro para as empresas que atuam nesse segmento.

No entanto, vale ressaltar que o mercado LGBT não se restringe a empresas exclusivamente LGBT. Muitas empresas mainstream estão cada vez mais atentas às demandas desse público e adaptando suas estratégias de marketing e negócios para atender às suas necessidades. Isso inclui desde campanhas publicitárias inclusivas até políticas internas de diversidade e inclusão.

 Variedade de indústrias e empresas que se esforçam para atender às necessidades e interesses das pessoas LGBT. Alguns exemplos de indústrias que podem ter um foco específico em consumidores LGBT incluem:

  • Moda e vestuário
  • Entretenimento (como filmes, televisão, música e teatro)
  • Turismo e hospitalidade
  • Tecnologia e mídia social
  • Beleza e cuidados pessoais
  • Alimentos e bebidas

O lucro e o crescimento dessas indústrias variam amplamente, dependendo de vários fatores, como localização geográfica, tamanho da empresa e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Alguns estudos sugerem que o poder de compra do consumidor LGBT pode chegar a trilhões de dólares em todo o mundo, o que indica um potencial significativo para as empresas que buscam atender a esse mercado.

No entanto, é importante lembrar que nem todas as empresas que atendem a consumidores LGBT são iguais. Algumas empresas são vistas como autênticas aliadas da comunidade LGBT e investem em causas e organizações que lutam pelos direitos e igualdade da comunidade. Por outro lado, outras empresas são vistas como oportunistas e apenas procuram lucrar com a comunidade sem realmente apoiá-la.

Em resumo, a "indústria LGBT" é diversa e complexa, e seu lucro e crescimento dependem de vários fatores. Além disso, o sucesso de uma empresa na comunidade LGBT não é determinado apenas pelo seu desempenho financeiro, mas também pelo seu compromisso genuíno em apoiar e promover a igualdade e a inclusão da comunidade.

PARADA GAY E SEUS RESULTADOS COMO PROTESTO

PARADA GAY E SUA EFICIÊNCIA COMO PROTESTO

O que sabemos sobre os resultados de paradas gay em todo mundo , qual a sua eficiência como protestos

Os resultados das paradas do orgulho LGBT+ variam em todo o mundo, dependendo do contexto político, social e cultural de cada país e região. Em geral, essas paradas têm como objetivo conscientizar e celebrar a diversidade sexual e de gênero, além de exigir igualdade de direitos e combater a discriminação e a violência contra a comunidade LGBT+.

Algumas paradas têm sido muito bem-sucedidas em alcançar seus objetivos, como a Parada do Orgulho LGBT de São Francisco nos Estados Unidos, que é uma das maiores do mundo e tem um histórico de conquistas importantes na luta pelos direitos LGBT+. No Brasil, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é um exemplo de mobilização e resistência que reúne milhares de pessoas todos os anos.

No entanto, em alguns países, as paradas do orgulho LGBT+ enfrentam resistência e até mesmo violência de grupos conservadores e homofóbicos. Em países onde a homossexualidade é criminalizada ou vista como imoral, as paradas podem ser proibidas ou duramente reprimidas pelas autoridades.

Em termos de eficácia como protestos, as paradas do orgulho LGBT+ são uma forma importante de chamar a atenção para as questões enfrentadas pela comunidade LGBT+. Elas ajudam a aumentar a visibilidade e a conscientização sobre a discriminação e a violência enfrentadas por pessoas LGBT+, além de pressionar governos e outras instituições a adotarem políticas mais inclusivas e justas.

No entanto, é importante notar que as paradas do orgulho LGBT+ são apenas uma das muitas formas de ativismo e mobilização da comunidade LGBT+. Outras formas de ativismo incluem campanhas de mídia social, ações diretas, manifestações e ações judiciais. Cada contexto exige diferentes táticas de resistência e mobilização, e a diversidade de estratégias é fundamental para o avanço dos direitos LGBT+.

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

BRASIL PAIS QUE MAIS MATA TRANS NO MUNDO

Brasil é uma realidade preocupante e triste, e infelizmente, Pernambuco é um dos estados que apresenta altos índices de violência e morte de pessoas trans.

A violência contra pessoas trans no Brasil é uma realidade preocupante e triste, que afeta profundamente a vida de milhares de pessoas em todo o país. Infelizmente, as pessoas trans enfrentam altos índices de violência, discriminação e exclusão social em suas vidas cotidianas, e esses fatores podem levar a consequências graves, incluindo a morte.

De acordo com dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2020, foram registrados 175 assassinatos de pessoas trans no Brasil. Pernambuco é um dos estados que apresenta os maiores índices de violência contra essa população. Segundo a Antra, em 2020, Pernambuco foi o estado que mais matou pessoas trans no Brasil, com 22 mortes registradas.

Entre os fatores que contribuem para essa realidade preocupante, a falta de políticas públicas é um dos mais importantes. As pessoas trans ainda enfrentam muitas barreiras no acesso à educação, saúde, trabalho e segurança, o que pode deixá-las vulneráveis a violência e discriminação. A ausência de programas governamentais que garantam a igualdade de oportunidades para essa população é um problema grave que precisa ser enfrentado.

Outro fator importante é a cultura transfóbica ainda presente na sociedade brasileira. A discriminação contra pessoas trans é enraizada em muitas esferas sociais, incluindo a família, a escola, o trabalho e a mídia. Essa cultura transfóbica pode levar a uma percepção equivocada de que as pessoas trans não merecem os mesmos direitos e oportunidades que as demais pessoas, o que pode justificar a violência e a exclusão social.

A criminalização da prostituição também é um fator importante que contribui para a vulnerabilidade das pessoas trans. Muitas pessoas trans se dedicam à prostituição como forma de sobrevivência, uma vez que o preconceito e a falta de oportunidades dificultam sua inserção no mercado de trabalho formal. No entanto, a criminalização da prostituição as coloca em uma situação de vulnerabilidade, já que ficam sujeitas a violência e exploração sexual.

Por fim, a dificuldade no acesso à justiça é outro fator que agrava a violência contra pessoas trans. Muitas vezes, as vítimas de violência não conseguem registrar um boletim de ocorrência ou obter proteção da polícia, o que pode levar a uma sensação de impunidade para os agressores. Isso pode incentivar ainda mais a violência e a discriminação contra pessoas trans.

Para reverter essa situação, é necessário um trabalho conjunto do governo, da sociedade civil e das próprias pessoas trans para implementar políticas públicas que garantam a segurança, a dignidade e o respeito aos direitos humanos dessa população tão vulnerável. É preciso garantir o acesso à educação, saúde, trabalho e segurança para as pessoas trans, bem como promover uma cultura de respeito à diversidade e à inclusão social. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

As razões para isso são complexas e multifacetadas, mas algumas hipóteses são apresentadas pelos especialistas:

1.    Cultura transfóbica: A cultura brasileira ainda é bastante transfóbica, e a discriminação contra pessoas trans é bastante enraizada em nossa sociedade. Isso pode contribuir para a violência e a morte de pessoas trans, já que muitas vezes elas são alvo de agressões e preconceitos.

2.    Falta de políticas públicas: A falta de políticas públicas voltadas para as pessoas trans também é um fator importante. A ausência de programas de emprego e educação, por exemplo, pode deixar muitas pessoas trans sem opções, o que pode levá-las a se envolver em atividades ilegais e, consequentemente, aumentar o risco de violência.

3.    Criminalização da prostituição: A prostituição ainda é criminalizada no Brasil, o que significa que muitas pessoas trans que se dedicam a essa atividade ficam vulneráveis a violência e exploração sexual.

4.    Dificuldade no acesso à justiça: A dificuldade no acesso à justiça é outro fator importante. Muitas vezes, as vítimas de violência não conseguem registrar um boletim de ocorrência ou obter proteção da polícia, o que pode levar a uma sensação de impunidade para os agressores.

Todas essas questões contribuem para tornar Pernambuco um estado com altos índices de violência e morte de pessoas trans. Para reverter essa situação, é necessário um trabalho conjunto do governo, da sociedade civil e das próprias pessoas trans para implementar políticas públicas que garantam a segurança, a dignidade e o respeito aos direitos humanos dessa população tão vulnerável.

 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

MOTIVAÇÃO NO MUNDO LGBT

MOTIVAÇÃO

Olá a todos e todas! Hoje eu gostaria de falar com vocês sobre uma palavra motivacional muito importante para a comunidade LGBT: luta.

A luta pela igualdade de direitos e pela aceitação da diversidade sexual e de gênero é uma luta que tem sido travada há décadas. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade que muitas vezes marginaliza e discrimina pessoas LGBT, tornando a luta por direitos básicos uma batalha diária.

No entanto, é importante lembrar que a luta é um dos principais motores da mudança. É através da luta que se conquistam direitos, se quebram barreiras e se promove a inclusão. E não há luta mais importante do que a luta por nossos direitos e nossa dignidade como seres humanos.

É por isso que é tão inspirador ver tantas pessoas LGBT lutando diariamente por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. Desde ativistas que lideram movimentos por mudanças legislativas até pessoas que simplesmente se recusam a se esconder ou se envergonhar de quem são, a luta pela aceitação e igualdade é uma força que está sempre presente na vida das pessoas LGBT.

Mas a luta não é fácil. É uma jornada que muitas vezes é marcada por desafios e obstáculos difíceis de superar. Por isso, é importante lembrar que a luta também pode ser uma fonte de motivação e inspiração. Quando olhamos para aqueles que lutaram antes de nós e que conseguiram mudanças significativas, podemos ver que a luta vale a pena.

Então, se você é uma pessoa LGBT que está lutando por seus direitos e por sua dignidade, saiba que você não está sozinho. Sua luta é importante e valiosa, e você é uma inspiração para muitos outros que também lutam pela aceitação e pela igualdade. Lembre-se sempre de que a luta pode ser difícil, mas que também pode ser motivadora e recompensadora.

E para aqueles que não são LGBT, mas que querem apoiar a luta pela igualdade e pela inclusão, saibam que seu apoio é fundamental. Precisamos de aliados que sejam solidários e que se envolvam na luta pela igualdade. Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Então, vamos continuar lutando. Vamos continuar nos motivando e inspirando uns aos outros. E vamos continuar lutando por nossos direitos e por uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. A luta continua, mas juntos, podemos fazer a diferença.

 

O IDOSO LGBT E A VISIBILIDADE SOCIAL

VISIBILIDADE SOCIAL PARA O IDOSO GAY

A visibilidade social para o idoso gay é um tema importante, pois a população idosa LGBT pode enfrentar muitos desafios e preconceitos na sociedade. A invisibilidade social e a discriminação podem levar a um aumento do isolamento social, o que pode ter um impacto negativo na saúde física e mental dos idosos LGBT.

Algumas maneiras de promover a visibilidade social para o idoso gay incluem:

1.    Representação na mídia e cultura popular: A representação positiva de idosos LGBT na mídia e cultura popular pode ajudar a combater a invisibilidade e o estereótipo negativo. Isso pode ser feito através da inclusão de personagens LGBT em programas de TV, filmes, livros e outros meios de comunicação.

2.    Sensibilização e educação: A sensibilização e educação da população sobre a existência e necessidades dos idosos LGBT é fundamental para combater a discriminação e promover a inclusão social. Isso pode ser feito através de campanhas de conscientização, programas educacionais e eventos comunitários.

3.    Apoio social e emocional: A criação de espaços seguros e inclusivos para idosos LGBT pode ajudar a combater o isolamento social e a promover o bem-estar emocional. Grupos de apoio, eventos sociais e atividades comunitárias podem ajudar a criar uma rede de apoio para idosos LGBT.

4.    Políticas inclusivas: A criação de políticas inclusivas para idosos LGBT pode ajudar a garantir que seus direitos e necessidades sejam atendidos. Isso pode incluir políticas relacionadas à moradia, cuidados de saúde, serviços sociais e outros aspectos da vida cotidiana.

Em resumo, a visibilidade social para o idoso gay é importante para combater a discriminação e promover a inclusão social. A sensibilização e educação, apoio social e emocional, representação na mídia e cultura popular e políticas inclusivas são algumas maneiras de promover a visibilidade social para os idosos LGBT.

A PALAVRA É MOTIVAÇÃO NA LUTA POR DIREITOS

 

Motivação para lutar contra o preconceito e promover os direitos LGBT:


Não é justo que pessoas sejam discriminadas por sua orientação sexual ou identidade de gênero. Todos merecem respeito, dignidade e igualdade de direitos, independentemente de quem são e de quem amam.

O preconceito contra GLBT é uma realidade que ainda existe em muitos lugares do mundo, incluindo o Brasil. Mas isso não significa que devemos aceitá-lo como algo natural ou inevitável. Pelo contrário, precisamos lutar contra ele com todas as nossas forças, de forma persistente e corajosa.

Lutar contra o preconceito não é uma tarefa fácil, mas é essencial para garantir que todos tenham o direito de ser quem são e de viver suas vidas plenamente. É preciso estar disposto a enfrentar críticas, ataques verbais e até mesmo agressões físicas, mas nunca desistir de defender os direitos LGBT.

Uma das principais armas contra o preconceito é a informação. É preciso conhecer a história, as conquistas e os desafios da comunidade LGBT para poder argumentar com propriedade e convencer outras pessoas a respeitar e apoiar a causa. É importante também se informar sobre as leis que protegem os direitos LGBT e lutar para que elas sejam respeitadas e ampliadas.

Outra forma de combater o preconceito é por meio da empatia e do diálogo. É importante ouvir as histórias de pessoas LGBT, entender suas experiências e desafios, e mostrar que estamos ao lado delas na luta por seus direitos. Ao mesmo tempo, é fundamental dialogar com pessoas que ainda não compreendem ou respeitam a diversidade sexual e de gênero, para tentar mudar sua visão de mundo e construir uma sociedade mais inclusiva e justa.

Por fim, é importante lembrar que a luta contra o preconceito é uma luta de todos. Não apenas de pessoas LGBT, mas de todos que acreditam na igualdade de direitos e no respeito à diversidade. Não podemos ficar em silêncio diante do preconceito e da discriminação, nem nos omitir na defesa dos direitos LGBT. É hora de levantar a voz, de agir com coragem e de lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.

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sábado, 25 de fevereiro de 2023

O PÚBLICO LGBT E A ADOÇÃO

DIREITO LGBT A CONSTITUINDO  FAMILIA ATRAVÉS DE ADOÇÃO

O direito LGBT de constituir família através de adoção é um assunto que envolve o direito à igualdade, à não discriminação e à proteção da família. O direito à adoção é garantido a todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero.

A Constituição Federal do Brasil estabelece que a família é a base da sociedade e que ela tem especial proteção do Estado. Ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe que o objetivo da adoção é garantir o direito à convivência familiar a crianças e adolescentes que estejam em situação de vulnerabilidade e risco.

Dessa forma, o direito LGBT de adotar uma criança é assegurado tanto pela Constituição quanto pelo ECA. A orientação sexual ou identidade de gênero não podem ser consideradas como fatores impeditivos para a adoção.

No entanto, é importante destacar que o processo de adoção é complexo e deve ser avaliado caso a caso, visando sempre o interesse da criança ou adolescente a ser adotado. É necessário que os pretendentes à adoção atendam a requisitos legais e psicossociais, de modo a garantir a adequada proteção e desenvolvimento da criança ou adolescente.

Além disso, é importante que os pais adotivos LGBT recebam o mesmo apoio e assistência que os demais pais adotivos, sem sofrer qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Todos devem ser tratados com respeito e dignidade, tendo seus direitos garantidos pelo Estado.

Parte superior do formulário

Outro ponto relevante é que a adoção por casais LGBT é uma realidade em diversos países do mundo e tem se mostrado uma forma eficaz de garantir o direito à convivência familiar para crianças e adolescentes que não possuem família biológica ou que se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade.

Vale lembrar que o direito à adoção é diferente do direito à procriação assistida, que ainda é uma questão controversa em alguns países e que pode ser objeto de regulamentação específica.

Além disso, é importante ressaltar que a adoção é apenas uma das formas de constituição de família por pessoas LGBT. A união estável entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo, também é reconhecida como uma forma legítima de constituir família, assegurando os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais.

Por fim, é fundamental que a sociedade e as instituições jurídicas compreendam e respeitem a diversidade familiar, promovendo a igualdade e a não discriminação de todos os indivíduos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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O LGBTQIAP+ NA POLÍTICA MUNDIAL

 

Uma nova era para os gay no brasil e no mundo no campo da politica. já temos vereadores, prefeitos, deputados, governadores que são gays e que desempenham um bom trabalho no campo politico.

É verdade que temos visto um aumento na representação política de pessoas LGBTQ+ em muitos países, incluindo o Brasil. Isso é um sinal importante de progresso e mudança positiva, já que a diversidade de perspectivas e experiências é essencial para um sistema político justo e inclusivo.

No entanto, é importante lembrar que a luta por direitos e igualdade ainda é uma realidade para muitas pessoas LGBTQ+ em todo o mundo. Ainda há muito a ser feito para garantir que todos os cidadãos tenham os mesmos direitos, independente da orientação sexual ou identidade de gênero.

Além disso, mesmo com a presença de representantes LGBTQ+ na política, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que suas vozes sejam ouvidas e que suas preocupações sejam abordadas de maneira eficaz. É importante que os líderes políticos não apenas representem a diversidade de suas comunidades, mas também trabalhem para defender seus direitos e garantir que todos tenham acesso a oportunidades e recursos igualitários.

Em resumo, embora seja positivo ver uma maior presença de representantes LGBTQ+ na política, ainda há muito a ser feito para alcançar a igualdade e a justiça plenas para todas as pessoas LGBTQ+.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

"POSE" O FILME

 

A HISTÓRIA CONTADA NO FILME "POSE" SOBRE A VIDA GAY, SEUS CONTUMES A DISCRIMINAÇÃO, SEUS AMORES SUAS TRISTEZAS E DESAPONTAMENTO COM A SOCIEDADE E A LUTA NA DESCOBERTA DA AIDS ISSO EM MEADOS DOS ANOS 80

A série "Pose" é uma dramatização fictícia da vida da comunidade LGBT na cidade de Nova York, em meados dos anos 80. A história segue um grupo de jovens negros e latinos que vivem em Ball Culture, uma subcultura de dança e competição que floresceu nos bairros pobres de Nova York na época. A série explora as vidas desses jovens, que lutam para encontrar amor e aceitação em um mundo que muitas vezes os despreza.

A história é ambientada em uma época em que a homossexualidade era vista como uma aberração e as pessoas LGBT enfrentavam uma forte discriminação. Na época, a sociedade em geral considerava a homossexualidade como uma doença ou um pecado e acreditava que as pessoas LGBT eram moralmente corruptas e incapazes de levar uma vida normal. Além disso, a crise da AIDS começava a se alastrar pelo mundo, afetando principalmente a comunidade gay masculina.

A série "Pose" mostra os personagens lidando com esses estigmas e preconceitos. Eles enfrentam dificuldades em encontrar empregos e moradias, e muitas vezes são vítimas de violência e discriminação. No entanto, eles também encontram apoio e solidariedade uns com os outros e em suas comunidades. A série também mostra a luta da comunidade LGBT para combater a epidemia da AIDS, com personagens lidando com a doença de perto e participando de ativismo para pressionar o governo a agir.

Através da dança e da competição, os personagens encontram uma forma de expressar sua criatividade e individualidade, ao mesmo tempo em que criam uma família escolhida para si mesmos. Eles lutam para serem vistos e aceitos pela sociedade, mas encontram força uns nos outros e nas suas próprias identidades.

Em suma, "Pose" é uma história emocionante e comovente sobre a vida da comunidade LGBT na cidade de Nova York, em meados dos anos 80. A série aborda temas importantes como a discriminação, o amor, a família escolhida, a identidade e a luta contra a AIDS. 

SINOPSE & INFORMAÇÃO

Pose, ambientada em 1987, acompanhamos Blanca (MJ Rodriguez), uma participante de bailes LGBTQ que acolhe algumas pessoas marginalizadas pela sociedade, como o talentoso dançarino sem-teto Damon (Ryan Jamaal Swain) e a profissional do sexo Angel (Indya Moore), que se apaixonou por um cliente. Centrada na vida de Blanca, esta é uma história da cultura de bailes, da comunidade gay e trans, da crise violenta da AIDS e do declínio do capitalismo. Blanca se esforça para realizar seu sonho de abrir um salão de beleza bem-sucedido e poder ganhar seu próprio dinheiro sem depender de ninguém. Ela é incentivada pelo seu melhor amigo, Pray Tell, um homem gay que trabalha como MC dos bailes e é obrigado a lidar com o HIV. A trama explora com sensibilidade as experiências de pessoas LGBTQ, especialmente as trans, entregando ao público um enredo emocionante e pouco visto.

AS CARTILHAS LGBTI EM APOIO AO JUDICIÁRIO

 AS CARTILHAS QUE ORIENTAM O JUDICIÁRIO NA QUESTÃO LGBTQIAP+

As duas cartilhas disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça são um recurso importante para apoiar magistrados e magistradas na implementação de procedimentos que garantam os direitos de pessoas LGBTI em conflito com a lei.

A Resolução CNJ 348/2020, que embasa essas cartilhas, tem como objetivo orientar o sistema de justiça a respeitar e promover os direitos humanos das pessoas LGBTI, prevenindo a discriminação e o preconceito que possam ocorrer no contexto penal e socioeducativo.

A primeira cartilha, intitulada "Direitos LGBTI em conflito com a lei: orientações para a etapa policial e judicial", fornece orientações sobre como lidar com as pessoas LGBTI durante a fase de investigação policial e judicial, incluindo a autodeclaração de identidade de gênero e orientação sexual, o uso do nome social, e as garantias de proteção em casos de violência.

Já a segunda cartilha, "Direitos LGBTI em conflito com a lei: orientações para a etapa socioeducativa", traz diretrizes específicas para a aplicação da medida socioeducativa a jovens LGBTI em conflito com a lei. Essas orientações incluem a garantia de atendimento específico para a população LGBTI nas unidades socioeducativas, a utilização de medidas socioeducativas que não reforcem estereótipos de gênero e a oferta de apoio psicológico e social adequado.

Em ambos os casos, as cartilhas destacam a importância da sensibilização dos profissionais que atuam no sistema de justiça para a realidade e as necessidades das pessoas LGBTI, bem como para o cumprimento das normas nacionais e internacionais que protegem esses direitos.

Portanto, as cartilhas são uma ferramenta essencial para auxiliar a aplicação da justiça de forma igualitária, respeitando e protegendo os direitos das pessoas LGBTI em conflito com a lei.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

ASSEDIO MORAL, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO NO SETOR DE TRABALHO

OS DIREITOS CONTRA O ASSÉDIO MORAL E PRECONCEITO NO TRABALHO

A discriminação, preconceito e assédio moral contra a comunidade LGBT no ambiente de trabalho são inaceitáveis ​​e podem ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar dos indivíduos afetados. É importante lidar com esses problemas de forma adequada, ao mesmo tempo em que se mantém produtivo no trabalho. Aqui estão algumas sugestões:

1.    Conheça seus direitos: Antes de tudo, é importante que você esteja ciente dos seus direitos e da legislação aplicável em relação à discriminação no local de trabalho. Isso pode ajudar você a entender melhor sua situação e a buscar as soluções adequadas.

2.    Procure apoio: Encontre alguém em quem confie, como um amigo, um colega ou um terapeuta, com quem possa falar abertamente sobre o que está acontecendo. Eles podem ajudar você a manter uma perspectiva saudável e oferecer suporte emocional durante esse período.

3.    Documente tudo: Mantenha um registro de todos os incidentes de discriminação, preconceito ou assédio moral que você enfrentar no trabalho. Isso pode ser útil se você precisar apresentar uma queixa formal posteriormente.

4.    Converse com seu chefe ou RH: Se você se sentir confortável, pode falar com seu chefe ou com o departamento de recursos humanos sobre o que está acontecendo. Eles podem ser capazes de oferecer apoio e ajuda para resolver o problema.

5.    Considere a possibilidade de obter ajuda externa: Se você não se sentir confortável em falar com seu chefe ou RH ou a situação não for resolvida satisfatoriamente, considere buscar ajuda externa, como um advogado ou um grupo de defesa de direitos LGBT.

6.    Mantenha-se produtivo: É importante manter sua produtividade no trabalho, apesar dos desafios que você possa estar enfrentando. Encontre maneiras de se manter motivado e concentrado no trabalho, como estabelecer metas e prazos realistas e se envolver em projetos que você goste.

7.    Cuide de si mesmo: Por último, mas não menos importante, é importante cuidar de si mesmo durante esse período difícil. Encontre maneiras de reduzir o estresse, como praticar exercícios físicos ou meditação, e lembre-se de que você não está sozinho nessa situação.

 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

PESSOAS TRANSGÊNEROS E TRANSEXUAIS PROCURAM CARTÓRIOS PARA MUDAR NOME

MUDANÇA DE NOME E GÊNERO

Mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022. O dado é 70% maior que em 2021, quando ocorreram 1.863 alterações, segundo dados compilados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

A notícia de que mais de 3 mil pessoas transgêneros e transexuais procuraram os cartórios brasileiros para registrar mudanças de nome e gênero em 2022 é um sinal importante do aumento da visibilidade e do reconhecimento das pessoas trans no país. Essa é uma conquista significativa, pois permite que as pessoas trans possam ter seus nomes e gêneros de acordo com sua identidade de gênero, o que é fundamental para o seu bem-estar e segurança.

As alterações de nome e gênero são uma das formas mais comuns de reconhecimento da identidade de gênero das pessoas trans. Isso porque muitas pessoas trans sentem que seus nomes e gêneros atribuídos no nascimento não refletem quem elas realmente são, e fazer essa mudança pode ser um importante passo para a afirmação de sua identidade de gênero.

No Brasil, o processo de alteração do nome e gênero é relativamente simples, e pode ser feito através de uma petição judicial ou extrajudicial. A petição extrajudicial é a opção mais comum e mais rápida, e pode ser feita diretamente no cartório, sem a necessidade de um advogado. Apenas é necessário apresentar alguns documentos, como um laudo médico ou psicológico que comprove a identidade de gênero da pessoa.

Ainda que a mudança de nome e gênero seja relativamente simples no Brasil, muitas pessoas trans ainda enfrentam preconceito e discriminação no processo de reconhecimento de sua identidade de gênero. Isso pode incluir dificuldades em obter os documentos necessários para o processo, ou mesmo o preconceito de alguns cartórios e juízes que podem negar a petição.

Por isso, é importante que sejam tomadas medidas para garantir que as pessoas trans tenham seus direitos reconhecidos e protegidos. Isso inclui ações como a sensibilização dos profissionais envolvidos no processo de reconhecimento da identidade de gênero, a garantia de acesso aos serviços de saúde e psicológicos especializados, e a luta contra o preconceito e a discriminação.

AS LEIS E O DIREITO AO CASAMENTO GAY

O CASAMENTO GAY

No Brasil, o casamento gay foi legalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, através da Resolução nº 175, que determinou que não havia qualquer impedimento legal para a união estável ou casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução nº 175, que estabeleceu que todos os cartórios do país devem habilitar e celebrar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo.

Com relação aos direitos de união estável e pensão por morte do parceiro, as leis brasileiras garantem os mesmos direitos para casais do mesmo sexo e de sexos diferentes. Portanto, os casais homossexuais têm direito a pensão por morte do parceiro, e a união estável é reconhecida legalmente.

No mundo, a legalização do casamento gay varia de país para país. Em alguns países, como os Estados Unidos, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em todo o país, enquanto em outros, como a Rússia, é completamente proibido. Alguns países, como o Brasil, permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas ainda enfrentam resistência de alguns setores da sociedade.

Em termos de direitos de união estável e pensão por morte do parceiro, a situação também varia de país para país. Em alguns países, como o Brasil, esses direitos são garantidos legalmente para casais homossexuais e heterossexuais, enquanto em outros, como a Rússia, esses direitos são negados aos casais do mesmo sexo. Em geral, a tendência é que os países que legalizam o casamento gay também garantam os mesmos direitos e proteções legais para os casais homossexuais que são dados aos casais heterossexuais.

 

UMA GUERRA CONTRA LGBTQIAP+ NO EGITO DEIXA A COMUNIDADE INTERNACIONAL EM ALERTA.

PERSEGUIÇÃO TOTAL SEM DESCANÇO AO PÚBLICO LGBT NO EGITO

Ser homossexual ou ainda ser homem e praticar sexo com outro homem não é crime no Egito. Não há qualquer lei no ordenamento jurídico desse país do norte da África, de maioria muçulmana, que considere tais situações uma ilegalidade e, portanto, passível de condenação. 

No entanto, isso não é o suficiente para que gays egípcios simplesmente tenham a liberdade de se relacionar com quem quiserem, e, observem, nem estamos falando de apenas de se proteger contra o preconceito e a homofobia.

Mesmo sem ter um crime efetivamente praticado, os homossexuais na nação conhecida por sua ancestral civilização e pelas incríveis pirâmides deixadas por ela estão indo parar na cadeia e são alvo de uma verdadeira “caçada” por parte da polícia nos principais centros urbanos. E para realizar essa “busca” por gays e colocá-los atrás das grades, as autoridades locais empregam complexos expedientes. Juridicamente, eles usam o crime de “libertinagem” para enquadrá-los, um artigo do código penal voltado inicialmente a coibir a prostituição.

Essa reportagem aborda a situação dos direitos LGBTQ+ no Egito, onde apesar de não haver leis que criminalizem a homossexualidade, pessoas que se identificam como LGBTQ+ enfrentam uma série de desafios, incluindo a prisão e a violência policial.

Embora a homossexualidade não seja ilegal no Egito, as autoridades locais usam o crime de "libertinagem" para prender homossexuais, uma vez que este artigo do código penal é voltado inicialmente para coibir a prostituição. Assim, a polícia realiza operações de "caça aos gays" em centros urbanos, detendo e prendendo homens que são suspeitos de praticar sexo com outros homens, muitas vezes sem evidências suficientes.

Essa prática é extremamente preocupante e representa uma violação dos direitos humanos básicos. A criminalização da homossexualidade e a perseguição de pessoas LGBTQ+ são contrárias aos princípios de igualdade e não-discriminação consagrados na legislação internacional de direitos humanos.

É importante ressaltar que a situação no Egito não é única e que muitas pessoas LGBTQ+ em todo o mundo enfrentam discriminação, violência e perseguição devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero. É crucial que os governos e as sociedades em todo o mundo trabalhem para garantir que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, tenham os mesmos direitos e proteções.

 

ÍNDICE DE ASSASSINATO DO PUBLICO LGBTQIAP+ NO BRASIL E NO MUNDO

Como anda o índice de assassinato de lgbtqiap+ no Brasil e no mundo, o que dizem a justiça sobre o combate à discriminação?

Infelizmente, o índice de assassinato de pessoas LGBTIQAP+ ainda é alarmantemente alto no Brasil e em muitas partes do mundo. No Brasil, segundo dados do Grupo Gay da Bahia, em 2021 foram registrados 287 assassinatos de pessoas LGBTIQAP+, o que representa uma média de um assassinato a cada 29 horas.

A justiça brasileira tem atuado em alguns casos de crimes motivados por preconceito contra pessoas LGBTIQAP+, aplicando as leis específicas para combater a discriminação, como a Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989), que prevê punição para condutas discriminatórias motivadas pela orientação sexual ou identidade de gênero.

No entanto, ainda há muita resistência e impunidade em relação a crimes de ódio contra a população LGBTIQAP+. Além disso, o atual governo brasileiro tem adotado políticas que ameaçam os direitos e a segurança dessa população, como a não inclusão do termo "identidade de gênero" no Censo de 2022, o que dificulta o planejamento de políticas públicas para a comunidade LGBTIQAP+.

No âmbito internacional, há avanços em alguns países, como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a aprovação de leis que criminalizam a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. No entanto, muitos países ainda criminalizam a homossexualidade e outras identidades LGBTIQAP+, e a violência contra essa população é generalizada em muitos lugares.

A justiça internacional tem atuado em alguns casos, como o Tribunal Internacional de Justiça em Haia que condenou a violência contra pessoas LGBTIQAP+ na Chechênia em 2022. No entanto, ainda há muito a ser feito para proteger e garantir os direitos dessa população em todo o mundo.

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DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...