RADIOS HOMO FORA FOBIA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PROTESTOS CONTRA O ARTIGO 6.13.1" DA LEI RUSSA CONTRA O LGBT


dia , 19 de Dezembro de 2012, ativistas russos LGBT em diferentes cidades foram às ruas em protesto contra uma nova alteração (artigo 6.13.1) para o Código de Infrações Administrativas da Federação Russa, que cria a responsabilidade administrativa para os chamados "propaganda do homossexualismo". Os protestos foram aconteceu apesar do fato de que a câmara dos deputados do Estado moveu a primeira leitura do projeto de lei no último momento a 22 de Janeiro de 2013.
Em Moscou 20 ativistas de rede LGBT russo e Igualdade de março se reuniram para uma série de one-man piquetes com banners "Somos contra o artigo 6.13.1", "Para a liberdade de opinião e acredita que, contra as leis totalitárias" e outros. Os piquetes ocorreu das 9:00 às 11:00 perto do edifício russo Duma. E, embora ao mesmo tempo, as estacas de chamadas ativistas ortodoxos ocorreu perto, não houve uma presa.
Às 12:00 ativistas LGBT se aproximou da Duma de realizar uma "Propaganda de amor" ato de protesto envolvendo casais se beijando em frente ao prédio da Duma (homossexual, bem como os heterossexuais). Em alguns minutos os ativistas ortodoxos começaram a jogar ovos no ativistas LGBT, alguns dos homens agressivos atacou os casais. A polícia prendeu 18 pessoas em torno de 12:30. Entre eles estavam 11 participantes, cinco ativistas ortodoxos e dois jornalistas. Todos presos foram entregues em um caminhão de prisão, onde foram mantidos por mais de duas horas sem ser informado sobre o motivo da sua prisão. Agora eles ainda estão na delegacia de polícia.
Em São Petersburgo, havia também um homem piquetes. 5 ativistas LGBT da "St.Petersburg LGBT-organização Coming Out" e das "Sequências para a Aliança igualdade LGBT" protestou na Malásia Sadovaya Street. A polícia observava os piquetes, mas não prendeu ninguém.
Em Tomsk-35C congelado russo LGBT ativista rede Natalia Mizina protestaram em frente ao prédio da administração regional para 30 minutos. Ela não foi presa também.
Houve uma manifestação de protesto aprovado em Samara. É interessante que o governo da cidade rejeitou a manifestação no local proposto, mas aprovou em avenida da Safonov, perto de uma escola. Seis pessoas ocorreu em um comício, havia aproximadamente o mesmo número de policiais e jornalistas. Algumas das pessoas que passavam ficou do lado dos ativistas. Ninguém foi preso em Samara, apesar do fato de que há uma lei que proíbe os chamados "propaganda da homossexualidade"
Em Arkhangelsk, havia 3 piquetes perto da Assembleia Regional Adjunto para a campanha da Rússia rede LGBT "Contra artigo 6.13.1".

fonte:ONG/ ILGA EUROPA

FILME LÉSBICO FEITO NO PAIS LIVRE DO PRECONCEITO NEPAL

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

AS LEIS LGBT CRESCE EM TODO O MUNDO DEVEMOS SABER SE EXPRESSAR COMBATER A HOMOFOBIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL


A equipe Toronto Blue Jays suspendeu o jogador Yunel Escobar das três partidas contra o New York Yankees que serão disputadas esta semana, pela Major League Baseball (MLB). A punição aplicada pelo time canadense foi uma resposta à mensagem homofóbica que o cubano exibiu durante uma partida contra o Boston na semana passada. Durante o jogo, Escobar usou uma proteção abaixo dos olhos com a frase “Tu ere maricon” (“você é um veado”, na tradução literal).

"Peço desculpas aos torcedores do Jays e a todos os fãs de beisebol. Não foi nada pessoal, é algo que costumo fazer com os adesivos em meus olhos. Lamento o que aconteceu e é algo que nunca vai acontecer de novo. É uma lição que aprendi e não vou cometer esse erro outra vez" disse Escobar durante uma coletiva nesta terça-feira.


egundo Escobar, a mensagem não era direcionada a alguém em particular e foi escrita apenas 10 minutos antes do início da partida. O atleta justificou sua atitude afirmando que se trata de uma brincadeira comum entre os jogadores, e garantiu que a palavra “maricon” não foi usada com o significado original da língua espanhola. O cubano também afirmou que não tem nada contra a comunidade LGBT.

"Tudo isso passou de uma brincadeira para um grande problema. Eu nunca pensei que ia se tornar algo ruim e as pessoas iriam reagir desta forma. Concordo com a suspensão e não tenho problema com isso. Tenho amigos que são gays. E eles não se sentiram ofendidos com a situação. Foi apenas um mal-entendido."

FONTE: BLOG GAY1 ENTRETENIMENTO

HOMOFOBIA NA INGRATERRA É CRIME E A LEI PEGA PESADO


O jovem atacante espanhol do Liverpool, Jesús Fernández Sáez "Suso", foi multado nesta terça-feira em 16.200 dólares por chamar de gay o seu companheiro e compatriota José Enrique na rede social Twitter.

Há um mês atrás, Suso colocou uma foto na internet em que se via José Enrique no dentista com o comentário (em inglês): "Que diabos está fazendo? Esse cara é gay... Faz tudo menos jogar futebol".
Suso teve que retirar a mensagem e pedir desculpas, mas a Federação Inglesa (FA) decidiu multar o jogador, de 19 anos, por seu comportamento e pediu que se contenha em seus futuros comentários.
A FA acredita que a conduta foi "inapropriada" por fazer referência à "orientação sexual de uma pessoa".


O lateral esquerdo José Enrique, do Liverpool, criticou a Associação de Futebol da Inglaterra por multar seu colega de equipe.

"É inacreditável o fato da FA multar meu amigo Suso Fernández por uma piada. Aquilo era apenas uma brincadeira!", escreveu o ala esquerdo em sua conta na rede de microblogs.

FONTE: BLOG GAY1 ESPORTE

DANA ORGANIZADOR DO UFC DISSE QUE NÃO É HOMOFÓBICO E PARABENIZA A LUTADORA LIZ CARMOUCHE


A primeira luta feminina da história do UFC terá, também, a primeira atleta abertamente lésbica da história da companhia: a americana Liz Carmouche, ex-fuzileira naval, que será a primeira desafiante ao cinturão do peso-galo feminino, atualmente em posse de Ronda Rousey. O fato histórico agrada ao presidente do Ultimate, Dana White. Apesar de ser acusado de homofobia por ter usado termos depreciativos para lésbicas e gays num infame videoblog há alguns anos, em que insultava uma jornalista, o chefão garante ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

"Adoro o que ela fez. Sei que tenho uma grande persona 'homofóbica', que as pessoas acham que sou homofóbico. É a coisa mais distante do que sou. Acho que é ridículo que seja 2013 e o governo diz a duas pessoas que elas não podem se casar. Quem é o governo para dizer às pessoas que duas pessoas que se amam não podem se casar? É ridículo" afirmou White, num almoço promocional com a mídia americana na quarta-feira.

O presidente do UFC já afirmou, algumas vezes, que o uso do termo depreciativo no videoblog é seu maior arrependimento desde que assumiu a companhia, em 2001. Ele disse ainda que espera que outros lutadores "saiam do armário" após a revelação de Carmouche.

fonte: GAY 1 esporte

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A ONU PARABENIZA A ILGA EUROPA PELA CONFERÊNCIA MUNDIAL LGBT







NAÇÕES UNIDAS
O SECRETÁRIO-GERAL


MENSAGEM PARA CONFERÊNCIA MUNDIAL Internacional de Lésbicas, ASSOCIAÇÃO Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA)

Estocolmo, 14 dez 2012
Entregue pelo Sr. Charles Radcliffe, Chefe de Questões Globais, Escritório do Alto Comissariado dos Direitos Humanos
Esta semana, comemoramos o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que proclamou em seu primeiro artigo, a pena repetir: Todos os seres humanos - não alguns, não a maioria "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos". , mas tudo. Ninguém começa a decidir quem tem direito aos direitos humanos, e quem não é.
As últimas seis décadas, assistimos a grandes avanços para muitos grupos historicamente marginalizados e pessoas, incluindo as mulheres, as minorias raciais e pessoas com deficiência. Mas em todo o mundo, demasiadas pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais continuam a enfrentar discriminação, e muitos Estados têm feito muito pouco para resolver o problema.
Em quase 80 países, as pessoas LGBT ainda são criminalizados por quem eles são, como eles olham ou que elas amam. Em muitos outros são submetidos a polarização e ataques físicos. Ao invés de prejuízo desafiador, muitos governos ceder a ela.
Estou profundamente preocupado com a persistência da homofobia. Aqueles que são LGBT e intersexuais têm direito aos mesmos direitos que todos os outros. Eles também nasceram livres e iguais.
Apesar dos problemas graves, há motivos para esperança. Nos últimos anos temos visto muitos governos introduzirem medidas para combater crimes de ódio, sensibilizar os funcionários do Estado e fornecer recursos legais para as vítimas. Depois de décadas de negação, muitos Estados reconhecem que a discriminação contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero é um sério desafio aos direitos humanos.
Temos visto mudanças extraordinárias em atitudes sociais em muitas partes do mundo. A maré está começando a virar, graças em grande parte aos esforços de todos vocês e seus parceiros no terreno.Apenas três dias atrás, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, realizou uma reunião de liderança na luta contra a homofobia. Yvonne Chaka Chaka, a estrela cantando mundial da África do Sul, disse aos participantes: "Você não pode simplesmente aceitar a igualdade para alguns, mas, em seguida, retê-lo dos outros, porque você não concorda com eles ou você desaprova deles. Igualdade é igualdade para todos ou não é a igualdade a todos. "Concordo plenamente.
Seu papel como defensores dos direitos humanos é mais importante do que nunca. A Organização das Nações Unidas está com você, como você destaca abusos em curso, dissipar preconceitos e insistir em nada menos do que liberdade e igualdade para todos.
Desejo-lhe discussões produtivas em Estocolmo e todo o sucesso em seu trabalho crítico.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

DIREITOS HUMANOS E DIGNIDADE PARA TODOS


Uma série de países e regiões da Europa, lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais (LGBTI) estão sendo silenciados pelos chamados "homossexualidade anti-propaganda leis". Essas leis são uma clara violação do direito de liberdade de expressão. As discussões sobre essas leis foram realizadas na Rússia, Moldávia, Lituânia e Ucrânia. A Organização das Nações Unidas Comissão de Direitos Humanos tem em um caso recente contra a Rússia decidiu que uma lei de propaganda regional de violar os direitos à liberdade de expressão e de estar livre de discriminação. A Comissão Europeia declarou recentemente que tais leis podem se tornar um obstáculo para as políticas de vistos realizando liberalização entre a União Europeia e a Ucrânia.

Embora se congratule com estas respostas recentes da Organização das Nações Unidas e da União Europeia, a ILGA-Europa continua muito preocupado com as tentativas da Duma russa e Rada ucraniana a adotar tais leis em nível nacional. Banning "propaganda homossexual" prejudica o trabalho crucial dos direitos LGBTI defensores e combustíveis discriminação, estigmatização e violência. Várias manifestações públicas na Ucrânia e na Rússia foram proibidos pelas autoridades e defensores dos direitos humanos enfrentam cada vez mais circunstâncias perigosas e às vezes perigosa em que eles precisam para realizar seu trabalho.

É neste contexto que a ILGA-Europa se uniu à Dignidade para Todos: LGBTI Programa de Assistência . O projeto, que é lançado hoje, fornece suporte de emergência para defensores dos direitos humanos e organizações da sociedade civil que trabalham para promover os direitos das pessoas LGBTI que estão sob ameaça ou atacado por seu trabalho. O consórcio é liderado pela Freedom House, enquanto Akahata Equipo de Trabajo en Sexualidades y generosidade, a Fundação Árabe para Liberdades e da Igualdade, Aliança Heartland e da International Gay and Lesbian Comissão de Direitos Humanos também se juntou ao consórcio.

O programa oferece:

  • assistência financeira de emergência em situação de risco de defensores dos direitos humanos e organizações da sociedade civil para garantir a sua segurança e continuar seu trabalho
  • apoio às iniciativas de curto prazo de defesa para neutralizar ameaças iminentes, como a legislação proposta ou aprovada recentemente e repressões do governo súbitas
  • suporte proativo para aumentar a segurança dos ativistas LGBT e organizações através de treinamentos de segurança preventiva.

ILGA-Europa espera que este programa vai ajudar a responder às novas ameaças à segurança que os defensores de direitos humanos LGBT enfrentam em todo o mundo.

***

Leia mais ....

O que é o Dia dos Direitos Humanos sobre?

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 10 de dezembro de 1948. Todos os anos, desde então, a data, desde então, serviu para marcar Humanos mundial dos Direitos do dia. A Alta Comissária para os Direitos Humanos, como o principal oficial de direitos da ONU, e seu escritório desempenhar um papel importante na coordenação dos esforços para a observância anual do Dia dos Direitos Humanos. site Unidos Nação do dia oficial de Direitos Humanos


O que é a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A Declaração foi redigida em termos muito gerais e teve como objetivo dotar os países com um quadro de direitos humanos universais sem referências a determinados grupos. Instituições internacionais e europeias reconhecem que os princípios da Declaração se aplicam a todos os seres humanos -. Incluindo pessoas LGBTI encontrar o texto integral da Declaração Universal dos Direitos Humanos


O que é as "leis" sobre propaganda?

No início deste ano a ILGA-Europa dedicou uma edição da nossa revista impressa, Igualdade >> Destino, sobre as leis que proíbem a "propaganda homossexual" em vários países europeus. Leia aqui


O que é a dignidade novo projeto para tudo?

Dignidade para Todos é realizado por um consórcio de proeminentes organizações regionais e internacionais de direitos humanos, incluindo: Akahata Equipo de Trabajo en Sexualidades y generosidade, a Fundação Árabe para Liberdades e Igualdade (AFE); ILGA -Europa; Freedom House; Aliança Heartland e da International Gay and Lesbian Comissão de Direitos Humanos. O programa oferece: assistência financeira de emergência em situação de risco defensores dos direitos humanos e organizações da sociedade civil para garantir a sua segurança e continuar seu trabalho importante, o apoio a iniciativas de curto prazo de defesa para neutralizar ameaças iminentes, como a legislação proposta ou recentemente aprovada e governo súbita repressão,. eo apoio pró-ativa para melhorar a segurança dos ativistas LGBT e organizações através de treinamentos de segurança preventivas Leia mais sobre o projeto 

FONTE:SITE ILGA EUROPA

FORUM INTERNACIONAL PARA INTERSEXUAIS


O Fórum concordaram em afirmar os princípios do Fórum Internacional Intersex primeiro e estendeu as demandas com o objetivo de acabar com a discriminação contra as pessoas intersexuais e para garantir o direito de integridade corporal e auto-determinação:


  1. Para pôr fim a práticas de mutilação e "normalizar" como cirurgias genitais, psicológicos e outros tratamentos médicos, incluindo o infanticídio eo aborto seletivo (por motivos de intersexo).
  2. Para garantir que o consentimento pessoal, livre, prévio e informado plenamente do indivíduo intersexo é um requisito obrigatório em todas as práticas médicas e protocolos.
  3. Criando e facilitando ambientes de apoio, seguro e de celebração para as pessoas intersexuais, suas famílias e arredores.
  4. A fim de garantir a integridade física e saúde da criança intersexo, apoio psico-social e não-pathologising apoio dos pares ser fornecida aos pais e / ou prestadores de cuidados e familiares da criança `s imediato em vez de cirurgia ou outro tratamento médico, a menos que tais intervenções são de salvar vidas.
  5. A prestação de todos os direitos humanos e os direitos de cidadania para as pessoas intersexuais.
  6. O fornecimento de acesso a uma `s próprios registros médicos e toda a documentação, ea afirmação da pessoa intersexo` s direito à verdade.
  7. O reconhecimento e reparação do sofrimento e da injustiça causada no passado.
Em face do exposto o Fórum solicita:
  1. A Organização das Nações Unidas a tomar sobre os direitos intersexuais diretoria em seu trabalho de direitos humanos. Encontre a carta aberta à ONU para os Direitos Humanos aqui.
  2. Outras instituições regionais e nacionais de direitos humanos para tratar dos direitos humanos das pessoas intersexuais em seu trabalho e na chamada curva em seus respectivos governos / instituições para afirmar-los.
  3. Organizações de direitos humanos e LGBT organizações específicas para dar visibilidade e inclusão para pessoas intersexuais e suas preocupações de direitos humanos.
  4. Pessoas intersexuais de vincular-se ao movimento intersex e ajudá-lo a tornar-se mais visível.
O Fórum agradece o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos do Conselho da Europa para o seu envolvimento com o Fórum, e convida-lo para satisfazer suas intenções de abordar os direitos intersexuais em seu trabalho.
Finalmente, o Fórum solicita os membros da Associação Internacional de Lésbicas, Associação Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo atualmente reunidos em Estocolmo para a Conferência Mundial da ILGA 2012 para apoiar a criação de uma Secretaria Intersexo com a estrutura da ILGA.

FONTE: SITE/ILGA EUROPA

ILGA EUROPA CONTRA A PROIBIÇÃO RUSSA, CHEGOU O DIA "D"


Na quarta-feira 19 de Dezembro a Câmara dos Deputados da Russia vai votar na primeira leitura sobre a proibição federal de "propaganda homossexual", o que violaria os direitos fundamentais à liberdade de reunião e de expressão da comunidade LGBTI russo. Banning "propaganda homossexual", que compromete o trabalho fundamental dos direitos LGBTI defensores e combustíveis discriminação, estigmatização e violência de pessoas LGBTI em geral.
ILGA-Europa, o russo LGBT rede e outras organizações russas LGBTI estão chamando você para obter suporte por organizar a solidariedade protesta em toda a Europa na frente de embaixadas, missões russas ou consulados .
O dia de ação é quarta-feira 19 de dezembro . ILGA-Europa um dia antes de fazer um protesto silencioso fora da Missão russo para a UE (ver folheto abaixo).

Declaração sobre a lei federal proposta de "propaganda homossexual" proibição Rússia
ILGA-Europa manifesta as suas preocupações graves sobre o artigo 6.13.1 proposta que proíbe a chamada "propaganda homossexual" que deverá ser discutida amanhã pelo russo
câmara dos deputados da Russia.
Em março de 2012, o Parlamento Regional de Novosibirsk apresentou um projeto de lei "Sobre Alterações
ao Código Administrativo da Federação Russa "relacionado com a punição administrativa para
"Propaganda homossexual" entre os menores para a Duma. E no próximo mês (22 de Janeiro de 2013), o
Parlamento russo deverá discutir esta lei em primeira leitura.
O artigo proposto 6.13.1 iria alterar as leis já existentes sobre a "propaganda homossexual" em 9
regiões da Rússia, que têm sido usadas para silenciar os ativistas LGBT nas respectivas regiões. Se
adotado, em seguida, o artigo que resultaria em uma situação que virtualmente toda a informação sobre a homossexualidade
e bissexualidade será banido em nível federal. Isto inclui actividades de sensibilização do ser humano
organizações de direitos, mas também artigos de informação sobre a homossexualidade nos meios de comunicação de massa. Tais atividades
seria criminoso e, portanto, punível com multas exorbitantes.
Björn van Roozendaal, a ILGA-Europa Diretor Programas, disse: "Não só este artigo é claro em
contradição com os princípios de não discriminação e do direito à liberdade de expressão e informação.
Raciocínio de tais leis, infelizmente, está baseada em mitos e não em fatos. Redatores de tais leis falsamente
supor que o trabalho dos defensores de direitos humanos está ameaçando as religiões e as crianças.
Além disso, a posição de que os defensores dos direitos humanos e meios de comunicação que "promover a homossexualidade" é
errado e não tem verdade. Ele só estigmatiza a comunidade e mina os padrões de direitos humanos. "
ILGA-Europa está preocupada com esta alteração proposta de lei que na prática seria institucionalizar
discriminação e reforçar a estigmatização da homossexualidade e bissexualidade. Não só tal lei
ser uma ameaça para a comunidade LGBTI. Fazendo uso do conceito juridicamente pouco clara de "propaganda" poderia
levar ao risco de acção penal. Este, por exemplo, pode significar que uma escrita jornalista
sobre a violência contra as pessoas LGBT seriam sancionados. Mas pode também significar que um vendedor de rua
venda de um jornal internacional cobrindo uma história sobre os direitos LGBTI iria ser multado ou preso. Em
Além disso, o projecto de lei compromete seriamente o direito à educação e pode ter efeitos nocivos para
jovens que são gays, lésbicas ou bissexuais como eles já não seria capaz de receber informatio n
e apoio.
Gabi Calleja, o co-presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europa, acrescenta: "Pedimos à Duma russa, a
defender os valores democráticos da liberdade de expressão e proteção dos direitos humanos por votar contra esta
projecto de lei. O artigo proposto claramente em violação internacionais da Rússia obrigações de direitos humanos e
contra a recomendação do Conselho da Europa sobre medidas para combater a discriminação em razão
de orientação sexual ou identidade de gênero que a Rússia também suportados. Pedimos ao Conselho de
Europa, a União Europeia e as Nações Unidas a condenar inequivocamente esta legislativo
iniciativa ".

FONTE:SITE/ ILGA EUROPA



DEPUTADO ESTADUAL PELO ESTADO DO PIAUI FABIO NOVO EMENDA A PEC 04/2011



A polêmica sobre a PEC 04/2011, de autoria do deputado estadual Fábio Novo (PT), que visa acrescentar a expressão "orientação sexual" no art. 3º, III da Constituição Estadual, ganhou repercussão em várias entidades defensoras dos direitos dos homossexuais Brasil afora. O texto modificado pretende que caiba ao Estado “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ORIENTAÇÃO SEXUAL e quaisquer outras formas de discriminação”.

Depois do Setorial Nacional LGBT do PT, se manifestou a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais) nesta segunda-feira (17), entidade que congrega 256 organizações LGBT de todo o Brasil. 

Nesta terça (18), foi a vez de Gustavo Bernardes, coordenador Nacional de Promoção dos Direitos de LGBT, da Secretaria de Direitos Humanos, enviar ofício ao parlamentar piauiense, parabenizando pela iniciativa, acrescentando que se "trata de importante marco legal que muito contribuirá para o enfrentamento da violência e para a luta dos direitos humanos".

Várias lideranças do movimento LGBT nacional têm se manifestado via redes sociais, em apoio à Proposta de Emenda à Constituição. Em seu perfil no facebook, Luiz Mott, decano do movimento LGBT, compartilhou uma postagem de Marinalva Santana, membro do Matizes, escrevendo "todo apoio ao deputado do Piauí".

FONTE: BLOG ATHOAGLS.COM.BR
FOTO: PORTAL O DIA 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PAULO PAIM DO PT (RS) É O NOVO RELATOR DA PLC 122


Depois de ser pressionado para indicar um novo relator para a PLC 122/06 na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da comissão, resolveu assumir para si a função de coordenar as negociações sobre o projeto.
FOTO: GOOGLE/IMAGEM
De acordo com o senador disse que vai buscar o consenso para levar o projeto à votação e aprovação na CDH. Polêmico, o texto do projeto tem enfrentado duras críticas de vários setores da sociedade, sobretudo de entidades e cristãos, segundo os quais a aprovação do projeto restringiria a liberdade de culto e de expressão, por coibir manifestações contrárias à homossexualidade.
Pain assume o projeto depois da saída senadora Marta Suplicy (PT-SP), que deixou a relatoria do PLC 122 quando assumiu o Ministério da Cultura em setembro.
Paim disse que desde então vem sendo pressionado por grupos favoráveis e contrários à criminalização da homofobia para indicar um relator. Ele lembrou também que não se trata de um projeto fácil de aprovar e que a matéria não foi votada antes a pedido da relatora, Marta Suplicy, que não via condições políticas de aprovação da matéria.
– Se o PL 122 fosse fácil de votar, nós já teríamos votado há muito tempo. Só a senadora Marta Suplicy, que foi vice-presidente do Senado, ficou com ele dois anos. Não é falta de boa vontade da comissão. O projeto não foi colocado em votação por outros presidentes, porque toda vez que foi colocado em votação, da forma que estava, o projeto seria derrotado – afirmou Paim.
Por Dan Martins para o Gospel+

Você não pode escolher a sua sexualidade, mas você pode escolher Jesus. Agora você pode escolher uma Bíblia, também.


Ativistas lançam Bíblia gay para desmistificar a homossexualidade



A rainha James Bíblia é uma tradução da Bíblia editada para evitar má interpretação homofóbica da Palavra de Deus.

Após centenas de debates entre a comunidade LGBT e os evangélicos sem uma solução definitiva, um grupo de ativistas decidiu publicar a primeira “Bíblia Gay”.
A homossexualidade continua a ser uma questão amplamente debatida e a Bíblia tradicionalmente é vista como um documento que condena a relação sexual de pessoas do mesmo sexo. Por isso, alguns editores anônimos afirmam que chegou a hora de reinterpretar as Escrituras para criar uma tradução favorável a gays e lésbicas.
Ela é chamada de “Bíblia Rainha James”, pois segundo o grupo responsável pela sua edição, o Rei James da Inglaterra, que autorizou a primeira tradução para o inglês mais de 400 anos atrás, seria gay.
“A Bíblia Rainha James resolve quaisquer interpretações homofóbicas da Bíblia, mesmo assim sabemos que a Bíblia ainda está cheia de contradições”, diz o website que promove a publicação. “Não há Bíblia perfeita. Esta também não é. Nós queríamos fazer um livro cheio da palavra de Deus, que ninguém poderia usar para condenar incorretamente os filhos de Deus que nasceram LGBT, e conseguimos. ”
Os editores fazem várias ponderações sobre as dificuldades de tradução de termos como “sodomita” e “abominação”. Afirmam ainda que a palavra “homossexual” não foi colocada no livro sagrado até 1946 e que esse termo não existe em nenhum verso dos manuscritos originais. Essa nova versão é supostamente “mais pura”.
Levando em conta os versículos mais citados em argumentações teológicas contra a homossexualidade e a atração pelo mesmo sexo, os editores dizem terem refeito o texto “de uma maneira que faz com que seja impossível haver interpretações homofóbicas.”
Para eles, essa Bíblia visa corrigir “algumas passagens que geram discriminação contra os membros da comunidade LGBT” e “ser uma referência para as pessoas da comunidade gay que são crentes, e agora têm uma Bíblia que se adapta à sua forma pensar e não discrimina segundo a orientação sexual”.queenjamesbible.com.
FONTE: AGENCIA LGBT
do Gospel Prime
por Jarbas Aragão

DIREITOS HUMANOS UMA RESPONSABILIDADE DE SEU GOVERNO, DISSE A PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF



A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (17/12/2012) que a defesa dos direitos humanos é um assunto importante não apenas para seu governo, mas uma preocupação pessoal, por ser parte de uma geração que teve a liberdade restrita pelo Estado.
“O assunto, além de ser importante nacionalmente, me comove porque a minha geração sentiu na carne o abuso de poder, a truculência do Estado, e sabe como é importante, fundamental, o respeito pelos direitos humanos e, mais do que isso, sabe que esse é o pilar fundamental de uma sociedade”, disse a presidenta em discurso durante a entrega do 18º Prêmio Direitos Humanos.
Repórter da Agência Brasil
Luana Lourenço

É preciso tratar a homofobia fora da esfera exclusivamente penal



O SISTEMA EDUCAÇÃO É A BASE IMPORTANTE PARA FAMILIARIZAR A CLASSE LGBT E COMBATE A HEMOFOBIA.
O Deputado Jean Wyllys tem insistido com colegas de parlamento e setores dos movimentos sociais LGBT que é preciso encarar o tema da homofobia fora da esfera exclusivamente penal. “Se não houver um enfrentamento do discurso de ódio nas escolas, com programa de educação continuada com os professores, implementação de programa de educação sexual, não haverá fim da homofobia”, exemplifica.
Wyllys também busca travar o debate sobre homofobia propondo mudança na Constituição para permitir o casamento homossexual. A proposta de emenda constitucional (PEC) está em fase de coleta de assinaturas e deve ser apresentada no próximo ano. “O que estende cidadania a todos nós é o direito ao casamento, que implica acesso a 120 outros direitos, como o reconhecimento e mudança nas relações sociais. Leva ao direito à adoção e, assim, ao reconhecimento da família LGBT”.
FONTE: AGENCIA LGBT

domingo, 16 de dezembro de 2012

ALEMANHA AINDA RESISTE EM APROVAR OS DIREITOS LGBT



Merkel contra igualdade nos direitos dos benefícios fiscais para casais gay e matrimónios heterossexuais




A chefe do Governo alemão, Angela Merkel, é contra a equiparação fiscal dos casais homossexuais aos heterossexuais casados. 
“Pessoalmente, sou defensora da manutenção dos privilégios fiscais para os casados, já que a nossa Constituição estabelece uma protecção especial para eles e para a sua relação com a família”, disse a chanceler numa entrevista publicada ontem pelo Bild am Sontag.


A equiparação fiscal será um dos temas centrais do congresso do partido de Merkel, a União Cristã Democrata (CDU), que começa hoje em Hannover e termina na quarta-feira. Uma ala dissidente vai apresnetar uma moção a favor da equiparação fiscal, mas parte da direcção do partido é contra. A lei alemã favorece as pessoas casadas que optam por fazer declarações de rendimentos conjuntas. Neste país, os casamentos homossexuais não são legais. Os casais gay podem registar-se no registo civil no regime de união de facto. Porém, este estatuto não lhes dá uma série de direitos de que os heterossexuais casados usufruem: os fiscais, os de hereditariedade e a possibilidade de adopção.
A maioria dos alemães é favorável à instituição da igualdade legal entre as uniões civis e os casamentos heterossexuais. E a maioria dos partidos no Parlamento também. Mas, além de Merkel, um outro partido é contra a equiparação dos benefícios fiscais, a União Social Cristã, parceiro de coligação da CDU no Governo alemão.


A chanceler disse esperar uma “discussão produtiva” sobre o assunto no congresso de Hannover.

sábado, 15 de dezembro de 2012

PRECONCEITO MILITAR CUSTA CARO AOS COFRES PÚBLICOS

A união federal indenizará homossexual isentado do serviço militar por incapacidade moral

A União terá que pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais a um homossexual por ter colocado em seu certificado de isenção do serviço militar que era moralmente incapaz para ingressar no Exército em razão de sua orientação sexual. A decisão da 4ª turma do TRF da 4ª região entendeu que o documento feriu direitos fundamentais do autor.

O homem, que mora em Tubarão/SC, conta que só tomou conhecimento do fato quando precisou confirmar o número do atestado de reservista, em 2003, para pleitear uma vaga de estágio. “Percebi que carregava há 22 anos um atestado de incapacidade moral”, disse o autor em seu depoimento à Justiça.

Conforme o relator do processo, juiz Federal João Pedro Gebran Neto, convocado para atuar na corte, a CF proíbe discriminação por motivo de sexo. “A administração efetivamente desrespeitou aos princípios constitucionais de promoção do bem de todos”, afirmou.

Segundo o magistrado, houve ofensa ao patrimônio moral do autor, trazendo-lhe sentimentos auto-depreciativos e angustiantes. “O documento representou desprestígio e descrédito à sua reputação, expondo-lhe à humilhação”, observou em seu voto.

Apesar de confirmar a condenação da União, Gebran diminuiu em R$ 20 mil o valor da indenização estipulado em primeira instância. Segundo ele, deve ser levado em conta o princípio da proporcionalidade para evitar o enriquecimento sem causa. O valor deve ser acrescido de juros e correção monetária.

FONTE: LGBT BRASIL

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

LEIS, HOMOFOBIA E CASAMENTO IGUALITÁRIO


PALAVRAS DO DEPUTADO FEDERAL JEAN WYLLYS.

Várias pessoas têm me perguntado se, na minha opinião, o “casamento civil igualitário”, como pauta política da comunidade LGBT, é mais ou menos importante que a “criminalização da homofobia”. Eu sempre respondo que não há resposta precisa: ambas são importantes e não se opõem ou contradizem. O PLC-122 (que altera a Lei do Racismo, criminalizando a homofobia) está — faz muito tempo — esperando ser votado no Senado Federal, enquanto a PEC que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, proposta por mim e pela deputada Érika Kokay (PT-DF) junto a parlamentares, está na Câmara dos Deputados, em fase de recolhimento de assinaturas. Ambas as iniciativas podem tramitar simultaneamente nas duas casas e, como deputado federal e ativista gay assumido e orgulhoso da luta da nossa comunidade pela liberdade e a igualdade e contra a discriminação e o preconceito, eu defendo a aprovação das duas.
No entanto, sempre respondo também que é legítimo debatermos, sim, qual desses projetos é mais urgente e deveria ser considerado prioritário estrategicamente. Qual deles é uma ferramenta melhor para combater, de fato, a homofobia? Qual deles ajudará mais e mais rápido a diminuir o preconceito? Qual deles será mais eficaz para reduzir a violência homofóbica? Qual deles terá um efeito mais rápido e poderoso para melhorar a qualidade de vida dos homossexuais, facilitar a saída daqueles e daquelas que ainda estão no armário, produzir uma mudança na percepção negativa e preconceituosa que milhões de pessoas ainda têm das minorias sexuais e garantir o acesso igualitário aos direitos civis que deveriam ser para todos e todas?
Em primeiro lugar, considero necessário esclarecer o que significa, para nós, gays e lésbicas, o direito ao casamento civil. Tem gente que pensa que se trata, apenas, de uma série de direitos materiais: inscrição do(a) parceiro(a) como dependente no plano de saúde, direitos migratórios, benefícios fiscais, acesso ao crédito como casal, adoção conjunta e reconhecimento da paternidade/maternidade, direitos trabalhistas, herança, pensão etc. Claro que tudo isso é importante — perguntem, se não, por exemplo, ao viúvo que foi expulso da casa onde morara durante décadas junto ao parceiro, quando os sogros que nunca o reconheceram como genro apareceram e reclamaram os bens que eram do casal mas, segundo a lei, eram apenas de quem morreu —, mas isso tudo poderia ser resolvido com leis específicas ou com um instituto separado, especial, como a “união civil” que existe em alguns países. No entanto, eu jamais votaria a favor da “união civil” ou de qualquer lei segregacionista, mesmo que, em troca de aceitar a segregação, a gente conquistasse aqueles direitos materiais e ficasse numa situação semelhante à dos casados. Reclamar os mesmos direitos com os mesmos nomes significa dizer, bem alto, que, numa democracia, não pode haver cidadãos de segunda, cujos direitos são regulados por leis também de segunda. O casamento civil igualitário, além de garantir direitos específicos, garante a igualdade perante a lei, a cidadania plena e o reconhecimento simbólico do Estado — e também vai ser, quando aprovado, um pedido de desculpas a gays e lésbicas, por tantos séculos de discriminação.
Que fique claro: o casamento civil igualitário não é apenas uma lei que reconhece direitos. É uma lei que diz que os casais homossexuais valem o mesmo que os casais heterossexuais, não são melhores nem piores e merecem o mesmo trato, a mesma proteção, o mesmo reconhecimento e a mesma celebração. Porque o casamento também é isso: uma celebração pública. E não há melhor forma de combater a homofobia que essa. A inclusão de gays e lésbicas numa instituição ordenadora na nossa cultura, o reconhecimento dos casados como casados e a celebração dos seus casamentos são também políticas educacionais. As crianças do amanhã nascerão num país em que essa barreira simbólica que nos deixava fora não existe mais e o Estado reconhece que somos cidadãos como qualquer um. Que, como cantava Cazuza, “eu sou mais um cara”.
fonte:site Carta Capital/sociedade
artigos de Jean Wyllys/Deputado Federal

A IGREJA FALA DO QUE NÃO ENTENDE O AMOR


O Papa Bento XVI revelou hoje a sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2013 numa conferência de imprensa no Vaticano. O Papa teceu críticas ao casamento homossexual, ao aborto e à eutanásia, e destacou a importância do direito ao trabalho, que considera ameaçado.
A igreja católica não tem moral pra falar das pessoas e seu direitos pois é um monte de estrumes que carrega um passado e suas leis meritosas que fala de cristo como um inimigo de sua própria criação, visto que de suas bocas só saem blasfêmias ao criador do universo e que na verdade o que julga é o mestre  celeste ele sabe de tudo e é quem domina o livro da vida e todos serão  sentenciados conforme seus delitos e que tudo que esta acontecendo foi sua vontade e a vida das pessoas lhe sera entregue para que julgue como Rei e homem nenhum terá esse direito.


PALAVRAS GROSSEIRAS DE JUIZ DEIXA COMUNIDADE GAY REVOLTADA COM PRECONCEITO


Reprodução do Facebook mostra comentário do juiz Platão E. Ribeiro sobre o casamento gay

O juiz Platão E. Ribeiro, que atua em Anápolis (50 km de Goiânia) usou o Facebook para se manifestar contra o casamento gay e provocou a reação da Comissão de Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Goiás (OAB-GO) e de entidades de defesa dos direitos dos homossexuais.
Ao comentar no Facebook a imagem de um bolo de festa com bonecos do sexo masculino, em comemoração ao casamento gay aprovado pela Câmara dos Deputados do Uruguai, o magistrado postou que "a chamada realidade não passa de uma aberração. Desses matrimônios nascerão cocôs, pois serão concebidos pela saída do esgoto".


Após a publicação do comentário na última quarta-feira (12), o Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) de Goiás decidiu por unanimidade divulgar uma nota oficial contra a postura do juiz.

Em nota, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO, Chyntia Barcellos, lamentou o comentário de baixo calão feito pelo magistrado. Segundo ela, tal atitude, além de ser incompatível com o Estado Democrático de Direito, é atentatória à dignidade e igualdade de milhares de cidadãos brasileiros, preceitos consagrados pela Constituição Federal de 1988.

Chyntia disse ainda que a Comissão irá tomar medidas contra a postura do juiz, entre elas o encaminhamento do fato à Corregedoria do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás). Ela reforça que o TJ-GO tem histórico de posicionar-se a favor das famílias homoafetivas mesmo antes da decisão do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, equiparando-a em direitos e obrigações à união estável entre o homem e a mulher em maio de 2012.



Para Chyntia, a atitude do juiz é incompatível com a nova dinâmica social e os direitos adquiridos ao longo dos anos pelos homossexuais. Na nota, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO informou que o primeiro casamento homossexual de Goiás será realizado nesta sexta-feira, 14, no 2º Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Notas, em Goiânia.  O casamento de Michele Generoso e Thaíse Prudente foi autorizado pelo juiz Sival Guerra Pires, da 3ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia, no final de setembro.

Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia/blog 
athosgls.com

Preconceito faz surgir ativistas por direitos gays no Texas


Noel Freeman, de 36 anos, nunca tinha pensado em entrar para a política, até a política entrar na sua vida, há pouco mais de uma década.


Cansado de "viver com medo" e "entre mentiras", como definiu, o jovem cadete da Aeronáutica americana resolveu então "sair do armário" para o seu comandante e assumir sua orientação sexual.

"A resposta dele foi se solidarizar, dizer que nem conseguia começar a imaginar a situação pela qual eu estava passando", disse Freeman à BBC Brasil, na sede de seu escritório em Houston, Texas.

"Mas pelo estatuto ele era obrigado a investigar, e a investigação dele foi simples: ele me perguntou, o que você me disse é verdade? Eu disse que era. Ele: OK, concluímos a nossa investigação", relatou.

"Três meses depois, meus papéis de dispensa estavam finalizados e fui liberado", acrescentou.

A partir desse dia, o ex-piloto se dedicou a fazer campanha para derrubar a legislação que interrompeu sua carreira militar, a chamada "Don't ask, don't tell" (Não Pergunte, Não Conte, em tradução literal). A lei foi finalmente extinta no ano passado pelo governo do presidente Barack Obama. 

MENSAGEM MUSICAL - Sami e Amy Williams, da banda Grrlz Will Be BoiZ, também viraram porta-vozes da sua própria causa política por acaso.

Tudo começou com a necessidade de "extravasar musicalmente", nas palavras de Sami, a discriminação diária – como o episódio em que uma mulher desconhecida cuspiu na cara da cantora gratuitamente.

"Não começamos com nenhuma intenção política", afirmou Sami, entre guitarras e violões espalhados pela sala de sua casa, em um bairro residencial de Austin.

"Minhas ideias sempre saem raivosas e prolixas. Ainda bem que Amy baixa o tom, pega essas ideias básicas e acrescenta sugestões musicais que tornam a mensagem mais acessível ao público", acrescentou.

O material chamou a atenção de ativistas de organizações como Equality Texas, que começaram a convidar a dupla para cantar em protestos, manifestações e eventos.

"Muita gente chega para nós e diz que nossa música as fez mudar de ideia. E eu penso, se você visse como começou, provavelmente ia fugir correndo", disse Sami.

NA PRÓPRIA PELE - São histórias comuns em um dos Estados americanos mais conservadores, onde cada ativista que luta pela igualdade de direitos para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros – a comunidade LGBT – é movido também por sua própria trajetória.

A legislação que estabelece tais direitos varia enormente de Estado para Estado – no Texas, poucos são reconhecidos.

Não existem, por exemplo, proteções contra discriminação no emprego, nas escolas, ao buscar residências – são recorrentes os casos de proprietários que se recusam a alugar suas casas para gays ou lésbicas –, e nem contra a prática de hospitais barrarem as visitas a pacientes por cônjuges do mesmo sexo.

Poucas pessoas foram indiciadas por discriminação em uma década desde que passou a vigorar uma legislação sobre essa categoria de crimes.

"Essas coisas são um lembrete constante de que ainda somos tratados de modo diferente. Elas me fazem sentir um cidadão de segunda categoria", lamentou Freeman.

Como presidente da organização Houston GLBT Caucus, a associação por direitos civis mais antigas do sul americano, ela apoia candidatos comprometidos com a causa da igualdade para a comunidade.

Já chegou a se candidatar a cargos públicos, mas tem sido mais bem sucedido na política dos bastidores.

AVANÇOS - Bem-sucedida tem sido também a luta de entidades LGBT em nível nacional.

Em três anos e meio de governo do presidente Barack Obama, essas organizações conseguiram cimentar conquistas em causas pelas quais vinham batalhando desde os anos 1990.

Os ativistas conseguiram não apenas derrubar a lei que proibia homossexuais nas Forças Armadas, mas que Obama passasse legislações para combater diversos tipos de discriminação, obrigar hospitais federais a aceitar visitas de cônjuges do mesmo sexo e, mais recentemente, que declarasse seu apoio ao casamento gay – o primeiro presidente no cargo a assumir tal risco político.

"Acho que nossa comunidade conseguiu manter uma relação de prestação de contas muito eficiente com o governo Obama – e acho que ele também foi bastante rápido em responder às nossas demandas, e pressionar para avançar nesse tema ainda mais", avalia o professor universitário Blake Ellis, de 30 anos.

Ellis também mistura a própria trajetória com a luta política: em 2009, fazendo campanha para a que viria a ser a primeira prefeita abertamente gay de Houston, a democrata Annise Parker , ele conheceu o contador Shaun Nelson, 34 – com quem se casou dois anos depois, quando a prefeita se candidatava à reeleição.

"Acho que foi inspirador", disse Nelson, sobre a escolha da prefeita. "Muitas famílias estão dizendo aos filhos que isso é errado. E com todo o bullying, e os suicídios, isso faz com que as pessoas sintam que é OK, que é normal, que você pode ser quem você é e ainda assim ser prefeito de uma cidade, até presidente dos Estados Unidos, quem sabe?", questionou.

CASAMENTO GAY - O casamento entre pessoas do mesmo sexo é a próxima batalha nacional coordenada pelos grupos LGBT.

Atualmente, só seis Estados e o Distrito de Colúmbia permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O número pode aumentar quando três outros levarem o tema a referendo no dia 6 de novembro.

Até a primavera, a Suprema Corte americana deve analisar a legislação nacional de 1996 que desobriga os Estados de reconhecerem as uniões gays contraídas nas unidades da federação que a permitem.

Ativistas creem que uma vez que caia a chamada Lei de Defesa do Casamento (Doma, em inglês), estará aberta a porta para processos em nível estadual que revertam as legislações.

"Este é um país que caminha para o progresso. Não tenho dúvida de que um dia nosso casamento será reconhecido legalmente em todo o país, e as pessoas que se opuseram a ele vão entrar para o lado errado da história", acredita Ellis.

"Felizmente, as atitudes mudaram e a maneira como os casais de mesmo sexo são retratados nos filmes, na TV melhorou muito. Mas não vamos aceitar um sistema que permite a qualquer pessoa heterossexual casar e se divorciar dez vezes, encontrar qualquer um na rua e se casar em Las Vegas e gozar de mais proteções do que nós", diz.

"Isto é fundamentalmente errado. Queremos que a América reflita isso."

fonte: BBC BRASIL

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

LGBTQIAPN+ A LUTA CONTINUA O   17 de maio   é o   Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Essa data tem como ob...